O conceito da Epistemologia de Viena.



 O conceito da Epistemologia de Viena.


É denominado por esse conceito um conjunto de pesquisadores filósofos e cientistas, que trabalhavam   na Universidade de Viena, com objetivo do desenvolvimento de uma metodologia empírica.

 Sob a orientação de Moritz Schlick, professor de Filosofia da Natureza na referida  universidade, entre 1922 e 1936.

O grande objetivo mudar o modelo de entender o método como analise. A defesa do campo meramente da experiência aplicada aos fenômenos concretos.  

Eles tinham como objetivo desenvolver um método sistemático, cuja natureza possibilitasse a formulação do fundamento científico a qualquer análise fenomenológica dos fatos.

No começo era tão somente apenas um grupo que  começou a reunir de modo sistemático por volta de 1924. Tinha como objetivo criar uma metodologia sistemática e consistente com a razão e fundamentada na linguagem.

 Entretanto, com o passar do tempo fortificou-se e começou ao desenvolvimento de método analítico e  crítico.

A metafísica a cada instante perdia espaço para nova forma de entender a formulação das ciências.    A empiria estava em voga.  Os fatos eram entendidos com auxilio da linguagem com aplicação da lógica positiva.  


A partir do ano 1929, o Círculo de Viena começa se a revelar de forma sintética, defendendo seus princípios em relação à Concepção científica do mundo.

 A Escola de Viena. O que passou a ser entendido como filosofia acadêmica da análise positiva. Procedimento que lhe deu estatus e difundiu sua ideologia metodológica para diversas partes do mundo.  

Ao que foi apresentado a respeito dos seus autores o que fecha esta tendência formula-se no âmbito mais global do empirismo.

 Mostrando naturalmente o seu espírito antimetafísico. A defesa a priori do método indutivista, modelado na defesa das experiências particulares.


A revista Erkemtnis foi a Instituição  pública que fez uso o referido grupo,  para difusão da metodologia,   a  partir  dos  anos  de  1930 até 1938, data em que a Áustria foi invadida pela Alemanha, tendo praticamente iniciado a  segunda  guerra mundial.

A metodologia do grupo, a racionalidade aplica se apenas aos fatos empíricos, obedece se a lógica formal dos princípios não contraditórios, razão  e  objeto, sujeito e indução.

Pertenciam ao grupo, entre outros, Rudolf Carnap, Friedrich Waismann, Karl Gödel e Philipp Franck. A linguagem sempre teve um conteúdo na perspectiva da defesa da formalidade do conteúdo empírico. A superação da formalidade lógica dedutiva anterior.

As defesas do Círculo de Viena apareceram notoriamente, sobretudo, nas décadas posteriores, refiro-me aos anos  de 30 e 40, mas ainda hoje são  consideráveis.

 Atingindo boa parte do continente europeu como também aos Estados Unidos, a chamada filosofia analítica. O conteúdo atingido como metodologia razoável da sistematicidade.

 Aplicação do racionalismo, naturalmente que não aceitava mais, aplicação de uma evidencia, meramente metafísica.

 O  mundo só poderia ser conhecido empiricamente, deveria funcionar com o mesmo modelo,  fazendo uso adequadamente da razão atendido a lógica do campo experimental.   

A filosofia nessa perspectiva deixa o campo abstrato, perde seu fundamento dedutivo, supera se a lógica meramente formal.

   Com este grupo, a ciência passa  ser concebida como uma mera análise lógica da linguagem, no sentido em que os únicos enunciados válidos são os analíticos, com uso proficiente da fala.  

 E os  raciocínios sintéticos a posteriori das ciências da natureza, procurando conciliar a exigência do empirismo com as da lógica,  uma vez levantadas as hipóteses e aceitas, o campo experimental desenvolve a lógica da confiabilidade,  pelo principio da verificação eficiente.

Edjar Dias de Vasconcelos.


Autor: Edjar Dias De Vasconcelos


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