CANTIGAS DE RODA NA EDUCAÇÃO INFANTIL



JUSTIFICATIVA

            A linguagem oral é um importante instrumento para que as crianças ampliem suas possibilidades de inserção e de participação nas diferentes praticas sociais. Por isso desenvolvemos este projeto, acreditando promover situações em que a criança possa interagir, ou seja, ouvir e expressar seu repertório de palavras.

 

OBJETIVOS

            GERAL

  • Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão a partir do gênero estudado (Cantigas de Roda), participando de diversas situações nas quais possa desenvolver sua sociabilidade.

 

            ESPECIFICOS

 

  • Conhecer diversas cantigas de roda;
  • Comentar as cantigas trabalhadas;
  • Interpretar as cantigas trabalhadas em sala;
  • Reconstruir oralmente algumas cantigas;
  • Representar ou dramatizar as cantigas;
  • Partilhar as cantigas em conversas e brincadeiras;
  • Valorizar a nossa cultura, resgatando as cantigas de roda;
  • Respeitar as idéias dos colegas;
  • Respeitar o momento de falar e de ouvir;
  • Cooperar com o desenvolvimento das apresentações das cantigas;
  • Reconhecer a linguagem oral como veículo de comunicação social;
  • Utilizar os conhecimentos adquiridos em diversas situações comunicativas;
  • Recorrer à linguagem para expressar necessidades e desejos.

REFERENCIAL TEÓRICO

            A cantiga de roda une o canto, a dança, a improvisação (muitas cantigas, trabalham com um verso improvisado), o lúdico, a formação de grupo, a espontaneidade, a criatividade e a brincadeira como partes inerentes da sua existência. Tudo isso permite a quem faz parte do grupo que se predispõe a colocar-se em roda e brincar, possa entrar em contato com seu “mundo” interno e expressar suas emoções.

Segundo Freud (1996), a brincadeira funciona para que a criança saia da condição de passiva e entra para a ativa, proporcionando-lhe, com isso, prazer, além de evidenciar, também, sua função catártica. Para Piaget apud Rappaport (1981), a brincadeira tem um papel fundamental, pois proporciona à criança os estímulos necessários para que ela interaja com um outro ser, com objetos e com seu próprio corpo e, assim, desenvolva o seu plano cognitivo e adapte-se melhor ao mundo.

            Nem sempre as crianças conhecem as cantigas de roda, principalmente as que vivem em cidades grandes, como São Paulo, e moram em apartamentos, cercados por tecnologias que não privilegiam a cultura popular. Nesses casos, as crianças têm um acesso mais restrito às cantigas e brincadeiras como as de roda. 

São essas as circunstâncias que tornam importante o trabalho realizado por educadores e pesquisadores como Câmara Cascudo ou Lydia Hortélio. Ambos buscam preservar a memória cultural brasileira, cada qual a seu modo: Cascudo com seus livros - em que traz recolhidos inúmeros exemplares da cultura oral, e Lydia com seu CD ABRA A RODA tin do lelê.

O indivíduo, ao estar brincando de roda, vivencia um momento de lazer, de fazer música, de estar em contato com o lúdico. Ao se formar uma roda, a criança pode estar buscando um caminho para a livre expressão e para uma atividade prazerosa. Ali, ela pode representar vários papéis, soltar a imaginação, interagir com outros de uma forma saudável e colocar-se em forma de brincadeira ou, simplesmente, ser parte de um grupo que funciona em harmonia.

  

METODOLOGIA

            O presente Projeto de Extensão será vivenciado durante o período de 22 de Julho a 22 de Agosto de 2013, nas turmas de Educação Infantil, mediado pelo Prof Alexandre Costa e pela Profª Expedita Matias, na Escola Capitão Alfredo Cavalcante de Miranda, Município de Bom Conselho – PE.

            O Projeto será trabalhado da seguinte forma:

  • Roda de conversa no propósito de coletar informações acerca do conhecimento prévio dos estudantes sobre o tema em foco;
  • Exposição de slides contendo vídeos com apresentação de cantigas de roda;
  • Construção de um mural contendo figuras e letras de algumas cantigas de roda;
  • Divisão de grupos para apresentação de trabalhos;
  • Identificação de cantigas de roda a partir de reconhecimento de personagens retirados de uma caixa mágica;
  • Dramatização;
  • Produção textual (lista temática, pseudoleitura, letra inicial, medial e final etc.);
  • Apresentação das produções à escola e comunidade;
  • Culminância com apresentações dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula.

No seu decorrer as crianças terão a oportunidade de participar de situações de pesquisas das cantigas a ser trabalhado, ouvir e discriminar eventos sonoros presentes no desenvolvimento das mesmas e compartilhar o material produzido com colegas e familiares. Sua culminância será a apresentação de todo material coletado e organizado pelas turmas envolvidas no Projeto.

                                            

 CRONOGRAMA

            O presente Projeto será vivenciado nas aulas de Linguagem Oral em três dias semanais (Segunda-Feira, Quarta-Feira e Sexta-Feira) antes do recreio nos momentos da Acolhida e do Curtindo a Leitura que corresponde à uma hora aula/dia:

DIAS/MÊSES

AÇÕES

22 e 24 de Julho

Roda de conversa no propósito de coletar informações acerca do conhecimento prévio dos estudantes sobre o tema em foco

26 de Julho

Exposição de slides contendo vídeos com apresentação de cantigas de roda

29 e 31 de Julho

Construção de um mural contendo figuras e letras de algumas cantigas de roda

02 de Agosto

Apresentação, em grupos, de cantigas que os próprios estudantes conheçam

05 e 07 de Agosto

Produção de lista temática (cantigas de roda, personagens, palavras com mesma terminação)

09 de Agosto

Dramatização de algumas cantigas (escolha fica a critério do aluno)

12 e 14 de Agosto

Ampliação do mural com as cantigas de roda

16 de Agosto

Apresentação dos trabalhos à escola e comunidade

19 e 21 de Agosto

Revisão e ensaio dos trabalhos desenvolvidos (apresentação dos grupos, dramatização etc)

22 de Agosto

Culminância do Projeto (apresentação e dramatização dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula)

 

 

 

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

CASCUDO, Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Editora Itatiaia. Belo Horizonte, MG, 1988.

FREUD, S. Além do Princípio do Prazer (1920). In: Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: edição Standard brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1996.

HORTÉLIO, Lydia (pesquisa e direção). ABRA A RODA tin do lelê. Manaus: Microservice Tecnologia Digital da Amazônia: [s/ data]. 1 disco compacto: digital. BRI 001-2. Sob encomenda e distribuição de Brincante Produções Artísticas.

RAPPAPORT, C. R., FIORI, W. da R., DAVIS, C. Teorias do Desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: Ed. EPU, 1981.

ANEXOS

LETRAS DAS MÚSICAS

 Marcha Soldado

Marcha Soldado

Cabeça de Papel

Se não marchar direito

Vai preso pro quartel

O quartel pegou fogo

A polícia deu sinal

Acorda, acorda, acorda

A bandeira nacional

Pirulito Que Bate Bate

 

Pirulito que bate bate

Pirulito que já bateu

Quem gosta de mim é ela

Quem gosta dela sou eu

Pirulito que bate bate

Pirulito que já bateu

A menina que eu gostava

Não gostava como eu.

Samba Lelê

 

Samba Lelê está doente

Está com a cabeça quebrada

Samba Lelê precisava

De umas dezoito lambadas

Samba , samba, Samba ô Lelê

Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)

Ó Morena bonita,

Como é que se namora ?

Põe o lencinho no bolso

Deixa a pontinha de fora

Ó Morena bonita

Como é que se casa

Põe o véu na cabeça

Depois dá o fora de casa

Ó Morena bonita

Como é que cozinha

Bota a panela no fogo

Vai conversar com a vizinha

Ó Morena bonita

Onde é que você mora

Moro na Praia Formosa

Digo adeus e vou embora.

O Cravo e a Rosa

 

O Cravo brigou com a rosa

Debaixo de uma sacada

O Cravo ficou ferido

E a Rosa despedaçada

O Cravo ficou doente

A Rosa foi visitar

O Cravo teve um desmaio

A Rosa pôs-se a chorar.

Capelinha de Melão

 

Capelinha de Melão é de São João

É de Cravo é de Rosa é de Manjericão

São João está dormindo

Não acorda não !

Acordai, acordai, acordai, João !

Ciranda Cirandinha

 

Ciranda Cirandinha

Vamos todos cirandar

Vamos dar a meia volta

Volta e meia vamos dar

O Anel que tu me destes

Era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas

Era pouco e se acabou

Por isso dona Rosa

Entre dentro desta roda

Diga um verso bem bonito

Diga adeus e vá se embora

Nesta Rua

 

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque

Que se chama, que se chama, Solidão

Dentro dele, dentro dele mora um anjo

Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração

É porque tu roubastes o meu também

Se eu roubei, se eu roubei teu coração

É porque eu te quero tanto bem

Se esta rua se esta rua fosse minha

Eu mandava, eu mandava ladrilhar

Com pedrinhas, com pedrinhas de

brilhante

Para o meu, para o meu amor passar.

Atirei o Pau no Gato

 

Atirei o pau no gato tô tô

Mas o gato tô tô

Não morreu reu reu

Dona Chica cá

Admirou-se se

Do berro, do berro que o gato deu

Miau !!!!!!

Fui no Tororó

 

Fui no Tororó beber água não achei

Achei linda Morena

Que no Tororó deixei

Aproveita minha gente

Que uma noite não é nada

Se não dormir agora

Dormirá de madrugada

Oh ! Dona Maria,

Oh ! Mariazinha, entra nesta roda

Ou ficarás sozinha !

Sozinha eu não fico

Nem hei de ficar !

Por que eu tenho o Pedro

Para ser o meu par !

Pezinho

Ai bota aqui

Ai bota aqui o seu pezinho

Seu pezinho bem juntinho com o meu (BIS)

E depois não vá dizer

Que você se arrependeu ! (BIS)


Cai Cai Balão

 

Cai cai balão, cai cai balão

Na rua do sabão

Não Cai não, não cai não, não cai não

Cai aqui na minha mão !

Cai cai balão, cai cai balão

Aqui na minha mão

Não vou lá, não vou lá, não vou lá

Tenho medo de apanhar !

Boi da Cara Preta

 

Boi, boi, boi

Boi da cara preta

Pega esta criança que tem medo de careta

Não , não , não

Não pega ele não

Ele é bonitinho, ele chora coitadinho

Terezinha de Jesus

 

Terezinha de Jesus deu uma queda

Foi ao chão

Acudiram três cavalheiros

Todos de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai

O segundo seu irmão

O terceiro foi aquele

Que a Tereza deu a mão

Terezinha levantou-se

Levantou-se lá do chão

E sorrindo disse ao noivo

Eu te dou meu coração

Dá laranja quero um gomo

Do limão quero um pedaço

Da morena mais bonita

Quero um beijo e um abraço.

Peixe Vivo

 

Como pode o peixo vivo

Viver fora da água fria

Como pode o peixe vivo

Viver fora da água fria

Como poderei viver

Como poderei viver

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia

Ja me fazem zombaria

Os pastores desta aldeia

Ja me fazem zombaria

Por me verem assim chorando

Por me verem assim chorando

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

O Meu Boi Morreu

 

O meu boi morreu

O que será de mim

Mande buscar outro ,oh Morena

Lá no Piauí

O meu boi morreu

O que será da vaca

Pinga com limão, oh Morena

Cura urucubaca .

 

 

 

A Rosa Amarela

 

Olha a Rosa amarela, Rosa

Tão Formosa, tão bela, Rosa

Olha a Rosa amarela, Rosa

Tão Formosa, tão bela, Rosa

Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá

Para me enxugar, ô Iá-iá

Esta despedida, ô Iá-iá

Já me fez chorar, ô Iá-iá (repete)

Balaio

 

Eu queria se balaio, balaio eu queria ser

Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”

Balaio meu bem, balaio sinhá

Balaio do coração

Moça que não tem balaio, sinhá

Bota a costura no chão

Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão

Balaio saiu pequeno, não quero balaio não

Balaio meu bem, balaio sinhá

Balaio do coração

Moça que não tem balaio, sinhá

Bota a costura no chão.

Boi Barroso

 

Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré

Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré

Refrão Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga

O teu lugar, ai, é lá na cana

Adeus menina, eu vou me embora

Não sou daqui,ai, sou lá de fora

Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdido

Deixando rastro na areia logo foi reconhecido

-Refrão

 

 

 

Tutu Marambá

 

Tutu Marambá não venhas mais cá

Que o pai do menino te manda matar (repete)

Durma neném, que a Cuca logo vem

Papai está na roça e Mamãezinha em Belém

Tutu Marambá não venhas mais cá

Que o pai do menino te manda matar (repete)

Sapo Jururu

 

Sapo Jururu na beira do rio

Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio

A mulher do sapo, é quem está la dentro

Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento

 

Ai, Eu Entrei na Roda

 

Refrão - Ai, eu entrei na roda

Ai, eu não sei como se dança

Ai, eu entrei na “rodadança”

Ai, eu não sei dançar

Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um

Tenho sete namorados só posso casar com um

Namorei um garotinho do colégio militar

O diabo do garoto, só queria me beijar

Todo mundo se admira da macaca fazer renda

Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda

Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira

Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira

Essa noite tive um sonho que chupava picolé

Acordei de madrugada, chupando dedo do pé

Cachorrinho

 

Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal

Cala a boca, Cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar

Refrão - Ó Crioula lá ! Ó Crioula lá, lá !

Ó Crioula lá ! Não sou eu quem caio lá !

Atirei um cravo n’água de pesado fou ao fundo

Os peixinhos responderam, viva D. Pedro Segundo.

Refrão

O Meu Galinho

 

Há três noites que eu não durmo, ola lá !

Pois perdi o meu galinho, ola lá !

Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá !

Eu perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, ola lá !

Tem a crista vermelhinha, ola lá !

Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !

Ele faz qui-ri-qui-qui.

Já rodei em Mato Grosso, ola lá !

Amazonas e Pará, ola lá !

Encontrei, ola lá ! Meu galinho, ola lá !

No sertão do Ceará !

Que é de Valentim

 

Que é de Valentim ? Valentim Trás Trás

Que é de Valentim ? É um bom rapaz

Que é de Valentim ? Valentim sou eu !

Deixa a moreninha, que esse par é meu !

São João Da Ra Rão

 

São João Da Ra Rão

Tem uma gaita-ra-rai-ta

Que quando toca-ra-roca

Bate nela

Todos os anja-ra-ran-jos

Tocam gaita-ra-rai-ta

Tocam gaita-ra-rai-ta

Aqui na terra

Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale

Que vai chover

E depois de madrugada, toda molhada

Tu vais morrer

Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”

Eu vou te “dares” os parabéns

Vou te “dartes” uma prenda

Saia de renda e dois vinténs


Na Bahia Tem

 

Na Bahia tem, tem tem tem

Coco de vintém , ô Ia-iá

Na Bahia tem ! (repete)


Vamos Maninha

Vamos Maninha vamos,

Lá na praia passear

Vamos ver a barca nova que do céu caiu do mar (bis)

Nossa Senhora esta dentro,

Os anjinhos a remar

Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

O barquinho já vai longe ...

E os anjinhos a remar

Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

Roda Pião

 

O Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)

Refrão Roda pião, bambeia pião ! (bis)

Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)

Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)

Faça uma cortesia, ó pião ! (bis)

Atira a tua fieira, ó pião ! (bis)

Entrega o chapéu ao outro, ó pião ! (bis)

 

 

 

 

 

Meu Limão, Meu Limoeiro

 

Meu limão, meu limoeiro

Meu pé de jacarandá

Uma vez, tindolelê

Outra vez, tindolalá

Escravos de Jó

 

Escravos de Jó jogavam caxangá

Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue za (bis)

A Barata diz que tem

 

A Barata diz que tem sete saias de filó

É mentira da barata, ela tem é uma só

Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata diz que tem um sapato de veludo

É mentira da barata, o pé dela é peludo

Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata diz que tem uma cama de marfim

É mentira da barata, ela tem é de capim

Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

A Barata diz que tem um anel de formatura

É mentira da barata, ela tem é casca dura

Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura

A Barata diz que tem o cabelo cacheado

É mentira da barata, ela tem coco raspado

Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado.

Pai Francisco

 

Pai Francisco entrou na roda

Tocando o seu violão

Bi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão !

Vem de lá Seu Delegado

E Pai Francisco foi pra prisão.

Como ele vem todo requebrado

Parece um boneco desengonçado


Autor: Alexandre Costa Da Silva


Artigos Relacionados


Ja Ta Na Hora

15 De Outubro

O Tempo Passa

Minha InfÂncia

Mulher Ii

A Destinação Da Sabedoria

Poesia