A ARTE DE DRAMATIZAR



A ARTE DE DRAMATIZAR

A IMPORTÂNCIA DA ARTE DE DRAMATIZAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL COM CRIANÇAS DE TRÊS A QUATRO ANOS

 

Adriana Perez

Graduada pela Faculdade Unipar – Universidade Paranaense – Umuarama/Pr

 

 

Resumo: O artigo apresenta a arte de dramatizar na Educação Infantil com crianças na faixa etária de 3 a 4 anos de idade como método de aprendizagem. Aborda o contexto histórico da arte de dramatizar que teve início na Grécia, sendo considerada uma das artes mais prazerosas no desenvolvimento cognitivo da criança. Esta arte vem sendo desenvolvida desde as sociedades primitivas, as quais acreditavam no uso de danças imitativas como propiciadoras de elevação espiritual e agradáveis ao indivíduo. O ato de representar conduz as pessoas à imaginação e a vivenciar novas emoções, por isso está presente em muitos e diferentes lugares: hospitais, ruas, espaços teatrais, nas escolas de educação infantil e creches como forma de aprendizagem lúdica e concreta, onde a criança de tenra idade desenvolve através da arte sua imaginação, conhecimento, criatividade, capacidade de socialização, discernimento, livre expressão, linguagem, senso crítico e estético e pode se sentir capaz de revelar seus anseios, contribuindo, assim, na sua consciência cidadã. Esse artigo foi elaborado com base nas teorias de vários autores como Olga Reverbel, Viola Spolin, Fernando Lomardo, Peter Slade e outros que publicaram suas obras na área da dramatização, defendendo a ideia de que é meio importante de aprendizagem para crianças de todas as faixas etárias, principalmente na Educação Infantil.

Palavras-chave: Educação; Dramatização; Criança; Educação Infantil.

            SUMÁRIO: INTRODUÇÃO; 2.CONCEITUANDO AS PALAVRAS-CHAVE; 3.ORIGEM E TRAJETÓRIA DO TEATRO NO MUNDO: 3.1.O Teatro No Brasil; 4.O TEATRO NO MEIO ESCOLAR: 4.1.Breve Relato Da História Do Teatro Infantil; 5.O TEATRO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO; 6.A APLICABILIDADE DO TEATRO NA EDUCAÇÃO INFANTIL; 7.CONSIDERAÇÕES FINAIS; 8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

  1. INTRODUÇÃO

            As transformações na área educacional nos tempos modernos englobam uma totalidade histórica coerente e significativa que vem caminhando rumo a novas propostas educativas e, quando se trata de educação infantil, percebe-se que o acesso à produção de conhecimento está acontecendo gradativamente em longo prazo, pois nem todas as crianças têm o privilégio de desfrutar de uma educação infantil de qualidade, muitas vezes devido a falta de vagas ou até mesmo o despreparo do profissional que atua na área.

            Sabe-se que ser profissional da educação infantil é encarar um grande desafio e uma importante missão, que não é só educar, mas sim educar para a cidadania, levando a criança dessa fase a um conhecimento integral, visando a formação de um indivíduo completo e indivisível que desenvolve em todos os aspectos físico, emocional, cognitivo e social, para que, no exercício do seu papel de cidadão, atue criticamente, criativamente e consciente, contribuindo, assim, na construção de uma sociedade justa e solidária.

            A partir dessa concepção faz-se necessário construir um novo olhar em relação à ação pedagógica visando, assim, um aprendizado que venha possibilitar à criança uma maior participação nas atividades desenvolvidas, integração com as demais crianças e com o meio. Nesse sentindo, o teatro pode ser interligado como uma metodologia que propicie uma relação mais consciente do seu humano no mundo e para o mundo, pois como se sabe, o teatro é uma arte que apresenta inúmeras contribuições nesse processo lúdico que deve estar presente nas escolas de educação infantil e nas creches.

            Sendo assim, este trabalho em seu primeiro capítulo aborda o conceito das palavras-chave segundo a visão de alguns autores e dicionários, visando uma melhor compreensão do contexto no qual se insere o teatro e sua importância na aprendizagem.

            O segundo capítulo enfatiza a origem e trajetória do teatro no mundo, buscando mostrar a sua real função na sociedade primitiva e também os altos e baixou que enfrentou no decorrer dos séculos.

            No terceiro capítulo há o enfoque do teatro no meio escolar de forma geral, onde alguns autores como Dewey, Olga Reverbel passaram a ver o quão importante era essa arte para a aprendizagem. Assim, lentamente ela foi incorporada nas escolas, mas não como um novo método de aprendizagem e sim como forma de entretenimento e enriquecimento dos conteúdos. Ressaltando que seu avanço educacional veio por volta do século XX, sobretudo na educação infantil.

            Por estarmos vivendo em um mundo contemporâneo, o quarto capítulo apresenta a função do teatro nos dias atuais, explicitando também sua importância no meio pedagógico como forma de melhor preparar o ser humano para viver bem em uma sociedade que passa por variedade de conquistas tecnológicas.

            Para comprovarmos a teoria da importância do teatro no âmbito educacional, o quinto capítulo relata a aplicabilidade da pesquisa na educação infantil e as mudanças que o mesmo proporcionou ao processo educativo, levando os alunos a avançarem, progressivamente, em todas as áreas do conhecimento.

  1. CONCEITUANDO AS PALAVRAS CHAVE

            Visando uma forma de intercalar uma noma metodologia de ensino na Educação Infantil como meio de aprendizagem integradora, criativa e propiciadora de liberdade e segurança, onde a criança possa transitar livremente por todas as emergências internas, integrando imaginação, percepção, emoção, intuição, memória e raciocínio é que se faz necessário o aprofundamento da pesquisa do teatro para valorizar as potencialidades e capacidades naturais da criança na faixa etária de 3 a 4 anos.

            Sabendo-se que o teatro acompanha desde a Antiguidade, precisa-se entender a origem da palavra teatro que, segundo Almeida (1998, p.03)

significa duas coisas: o imóvel, lugar onde se realizam espetáculos e, num sentido de arte específica, vem de origem grega da palavra Theatron (verbo ver, substantivo vista) está muito presente a ideia de visão – é nele indispensável que o público veja algo, no caso, o ator.

            Conforme o Dicionário Brasileiro Globo (1996), teatro significa edifício onde se representam obras dramáticas ou líricas; conjunto das obras dramáticas de uma nação, de uma época ou de um ator; arte de representar; lugar onde ocorre algum acontecimento memorável.

            O teatro tem como fundamento a experiência de vida: ideias, conhecimentos e sentimentos. A sua ação é a ordenação desses conte;udos individuais e grupais. Falar em teatro é falar em criatividade, emoção e sentimento.

            Entende-se por sentimento o ato de sentir, aptidão para receber impressões; sensibilidade; manifestação do que se sente; compreensão e percepção.

            Para entender a palavra criatividade, leciona Spolin (1997, p.256/267)

a criatividade é frequentemente considerada como uma maneira menos formal de apresentar ou usar o mesmo material, talvez de modo mais engenhoso ou inventivo, num arranjo diferente dos mesmos blocos. Criatividade não é apenas construir ou fazer algo, não é apenas variação de forma, é uma atitude, um modo de encarar algo, de inquirir, talvez um modo de vida, ela pode ser encontrada em trilhas jamais percorridas, é curiosidade, alegria e comunhão.

            Considerando a criatividade como elemento indispensável na arte dramática, deve-se lembrar que a imaginação, a sensibilidade e o pensamento se enquadram nesse conjunto de competência lúdica e educativa.

            Assim, imaginação, como define o Dicionário Brasileiro Globo (1996, p.344), “é faculdade de representar o objeto pelo pensamento; faculdade de inventar ou criar em literatura; concepção; fantasia; crença fantástica”. Já o pensamento, segundo o Dicionário Aurélio (2001), “é o ato ou efeito de pensar; faculdade de pensar logicamente, poder de formular conceitos, produto do pensamento; ideia; recordação; lembrança; modo de pensar; opinião”. É este pensamento que desenvolve a sensibilidade que é, de acordo com o Dicionário Aurélio (2001, p.630), “faculdade ou capacidade de sentir; delicadeza de sentimentos”. Essa sensibilidade está presente em todos que participam ativamente de qualquer atividade lúdica.

            No meio escolar, o lúdico é entendido como atividade que provoca na criança prazer e diversão enquanto desenvolve a aprendizagem. As atividades lúdicas são indispensáveis à criança para a compreensão dos conhecimentos artísticos e estéticos. De acordo com Ferraz e Fusari (1993, p.89) “A experimentação, a criação, a atividade lúdica e imaginativa que sempre estão presentes nas brincadeiras, no brinquedo e no jogo são também elementos básicos das aulas de artes para crianças”. Vale acrescentar que o lúdico não é básico só para aulas de artes, mas para todas as atividades desenvolvidas no ambiente escolar, principalmente naquelas em que se desenvolvem a expressão corporal, a linguagem, a socialização e a produção.

            Elenca-se que a linguagem é elemento primordial nas atividades lúdicas, pois dela aflora as demais formas de expressionismo. A linguagem é mais que inventar as coisas, é um instrumento de ordenação da vida humana num contexto espaço-temporal. Através dela homem organiza suas percepções, classificando e relacionando ideias e pensamentos seus com o mundo que o rodeia, fazendo um ela de comunicação com seu semelhante e desenvolvendo a socialização e a expressão.

            A palavra expressão pode ser entendida de várias formas. Em se tratando daquela ligada ao movimento, ou seja, a expressão corporal, lecionam Stokoe e Harf (1987, p.15)

a expressão corporal é uma conduta espontânea preexistente, tanto no sentido antogenético como filogenético; é uma linguagem através da qual o ser humano expressa sensações, emoções, sentimentos e pensamentos com seu corpo, integrando-o, assim, às suas outras linguagens expressivas como a fala, o desenho e a escrita.

            A expressão corporal é considerada estilo próprio de cada criança e se manifesta através de seus movimentos e atitudes, de forma espontânea nos jogos e brincadeiras livres.

            O jogo é entendido de várias formas. No teatro, os jogos mais desenvolvidos são os dramáticos, os simbólicos, os teatrais, o jogo pessoal e o projetado. Para Slade (1978, p.17)

o jogo dramático infantil é uma forma de arte por direito próprio; não é uma atividade inventada por alguém, mas sim o comportamento real dos seres humanos [...] é uma parte vital da vida jovem. Não é uma atividade de ócio, mas antes a maneira da criança pensar, comprovar, relaxar, trabalhar, lembrar, ousar, experimentar, criar e absorver. O jogo é na verdade a vida.

            Segundo Courtney (2001, p.286), “o jogo dramático capacita a criança a adquirir papéis e a desenvolver esta habilidade na medida em que o faz; quanto maior sua habilidade, melhor sua adequação social”.

            O jogo simbólico é descrito como um segundo tipo de estrutura lúdica, característica do estágio intuitivo. No jogo simbólico ou nas brincadeiras de faz de conta as crianças constroem uma ponte entre a fantasia e a realidade. Desde pequena a criança assimila um fato externo a um esquema de cognição que seja de interesse momentâneo e constrói símbolos, inventa, transforma o que é real naquilo que é desejado.

            O jogo teatral segundo Koudela (1984, p.49/50), “se fundamenta no jogo regrado, sendo que as regras estabelecidas tem por único objetivo libertar a espontaneidade”. É utilizado como recurso para estabelecer repertório comum ao grupo e a liberação de ludicidade nas atividades desenvolvidas tanto no meio escolar quanto no âmbito familiar.

            O jogo pessoal é aquele em que há tendência ao barulho e ao esforço físico por parte da pessoa envolvida. Ele se manifesta na criança por volta dos cinco anos e torna-se mais frequente a medida que o controle do próprio corpo é adquirido. Pode-se esperar o desenvolvimento de atividades como natação, jogos de bola, atletismo, dança, arte de representar e outros.

            Já no jogo projetado a propensão é para a quietude mental e física, onde os objetos com os quais se brinca criam vida e exercem a atuação, embora possa haver rigoroso uso da voz, por isso ele se torna o principal responsável pela crescente qualidade na absorção de conhecimento. Este tipo de jogo se evidencia nos estágios mais precoces da criança pequena, pois ainda não está preparada para usar o seu corpo inteiro.

            Dessa forma, entende-se que os jogos então envolvidos na arte de representar e são de fundamental importância no desenvolvimento da criança, visando a formação completa do sujeito. Através da arte de representar a criança desenvolve capacidades essenciais que proporcionam meios para que ela construa sua própria autonomia. Torna-se, assim, um processo educativo de grande relevância e que deve estar presente no âmbito educacional como instrumento básico de aprendizagem agradável.

            É necessário trazer a definição de educação que, segundo Enciclopédia Abril (1987, p.13)

significa, de acordo com a etimologia, o cultivo do ser humano, o desenvolvimento de suas potencialidades em todos os aspectos, qual sejam físicos, emocionais, sociais, intelectuais ou motores; procurando-as, integrando-as à cultura a qual pertence, preparando e educando a uma atuação consciente e crítica diante do mundo que o rodeia.

            Também pode ser abordada como educação familiar que é aquela que a criança recebe desde o seu nascimento e que dará subsídio na formação de sua personalidade e dos valores éticos, morais e sociais.

            A educação se constitui em atividade profundamente criadora em si própria, pois através dela constrói-se um conjunto de conhecimentos e experiencias diárias que leva o sujeito a atuar consciente no mundo que vive. Consiste, então, em oferecer condições para que a criança possa situar-se no mundo, explorando e exercitando sua linguagem, construindo seu conhecimento acerca das relações com adultos, com outras crianças, com espaço físico, com o tempo e com os calores morais da sociedade.

            Dentro do processo educacional, a educação infantil é uma das etapas primordiais no desenvolvimento do seu humano. Segundo a LDB (art. 29), “a educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da comunidade. Oferece à criança condições para que ocorra aprendizagem nas brincadeiras e nas situações pedagógicas intencionais ou orientadas pelos adultos.

            Ao considerar a criança como centro do processo educativo é preciso compreender que criança é o ser humano de pouca idade, menino ou menina, pessoa ingênua. Possui natureza singular que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio e assim, constróem seu conhecimento a partir das interações que estabelecem com outras pessoas e com o meio.

            Nesse sentido, a arte de dramatizar vem desenvolver na criança habilidades diversas, contribuindo com o processo de formação da mesma.

  1. A ORIGEM E TRAJETÓRIA DO TEATRO NO MUNDO

            O teatro, expressão das mais antigas do espírito lúdico da humanidade, é uma arte cênica peculiar, pois embora tome quase sempre como ponto de partida um texto literário, exigem uma segunda operação artística: a transformação da literatura em espetáculo cênico e a transformação direta com a plateia.

            A origem do teatro pode ter vindo desde as sociedades primitivas que acreditavam no uso de danças imitativas como promovedoras de poderes sobrenaturais que controlavam todos os fatos necessários à sobrevivência. Portanto, o teatro em sua origem possuía caráter ritualístico.

            As primeiras formas dramáticas na Grécia, como assevera PEIXOTO (1980), surgiram, inicialmente, com as cancões dionisíacas (chamadas Ditirambo) e, logo em seguida, a representação da primeira tragédia com Téspis, considerado por muitos o primeiro ator.

            No século II, a sociedade grega já estava bastante abalada por contradições internas. Nessa época cresceram a revolta de escravos e os grandes senhores pediam ajuda aos romanos que há algum tempo já intervinham nos assuntos helênicos. Durante algum tempo, inclusive para ludibriarem a falta de liberdade de expressão, os comediógrafos apelavam para um recurso tático que discutia a realidade que os cercava. Com o passar do tempo, grandes inovações foram sendo adicionadas ao teatro grego, como a profissionalização e aperfeiçoamento da estrutura dos espaços cênicos.

            Nesse mesmo período, os romanos já possuíam seu teatro grandemente influenciado pelo teatro grego, mas, apesar de ter sido totalmente baseado nos moldes gregos, criou suas próprias inovações como a pantomima, a utilização de máscaras, acompanhamento de músicos e coro.

            Com a chegada do Cristianismo, o teatro em Roma não encontrou apoio de patrocinadores, sendo considerado pagão e, dessa forma, as representações foram totalmente extintas.

            Na Espanha, os profissionais trabalhavam por conta própria, as companhias realizavam festivais religiosos e as representações eram influenciadas pelas encenações italianas.

            Foi na Itália que, mais notadamente, o teatro renascentista rompeu com as tradições do teatro medieval. Os atores italianos passaram por um intenso processo de profissionalização com o surgimento da chamada “Commédia Dell'Arte” em que alguns tipo representados provinham da tradição do antigo teatro romano.

            Na Inglaterra, antes de iniciar o século XVII, o teatro presenciou um grande crescimento após a decadência dos dramas religiosos e o surgimento de novos dramaturgos e peças. Apesar disso, os atores ainda eram discriminados e perseguidos pelas autoridades. O teatro inglês vivenciou um período muito crítico no ano de 1642, pois o Parlamento decidiu fechá-lo e isso permaneceu por 18 anos, com algumas companhias trabalhando às escondidas.

            Foi a partir do século XVIII que as mulheres passaram a fazer parte das atuações teatrais na Inglaterra e na França, como leciona PEIXOTO (1980). Na Inglaterra os papéis femininos eram antes representados por jovens atores. Na França, uma das atrizes que havia sido integrante do grupo de Molière passou a fazer parte de peças de Racine.

            Na Alemanha o teatro não promoveu o movimento dramático e as guerras contribuíram para que isso acontecesse, pois a população alemã, em geral, preocupava-se com o bem estar matéria e incluía em sua cultura teatral modelos clássicos e ingleses, não produzindo arte própria. As primeiras peças na Alemanha eram apresentadas através de máquinas e palhaços.

            O Japão e a Coréia criaram suas representações próprias com início em épocas diferentes. Na Coréia antes da era cristã e no Japao desde a Idade Média.

            Em Portugal o teatro teve início com os autos que eram peças de cunho religioso. Foi uma nação que se destacou e suas peças foram encenadas em muitos teatros pelo mundo. Um dos principais autores da época foi Gil Vicente, reconhecido por seu talento, elaborou autos e farsas. Como exemplo de obra: Auto da Barca do Inferno e Farsa de Inês Pereira.

            No século XVIII, nos Estados Unidos, o teatro ganhou dimensão maior com o nascimento de uma dramaturgia nacional, influenciada pelas ideias de Stanslavski, formando atores e dramaturgos que renovaram a cena norte-americana.

            Na América Latina o teatro foi se estruturando e se modificando de acordo com o contexto histórico, geralmente entre golpes de Estado e parciais vitórias das forças democráticas e populares.

3.1. O TEATRO NO BRASIL

            Segundo alguns escritores, o teatro chegou no Brasil trazido pelos jesuítas, principalmente, o padra José de Anchieta (1533-1597). Esse teatro foi herdado da cultura portuguesa. Os autos foram as primeiras peças exibidas e eram produzidos com o firme propósito de educação do povo nativo, os índios, sendo adaptadas de acordo com os aspectos da cultura indígena, levando em conta as crenças e costumes sem deixar de engajar os ensinamentos da religião católica. Após o cumprimento da finalidade, os autos deixaram de ser encenados.

            O teatro no Brasil passou por um longo vazio e só foi ressurgir na metade do século XVIII com a construção de algumas casas de espetáculo na cidade de Vila Rica, hoje Ouro Preto-MG. Essa casa de teatro existe até hoje e é considerada a mais antiga da América do Sul.

            O século XX representou um período crítico devido a exploração de um vocabulário precioso que ia contra a linguagem teatral. Nesse contexto o teatro passa a visar lucro e as companhias não se importavam tanto com as peças, mas com os atores que se tornavam grande atração. No ano de 1927 surge, no Rio de Janeiro, o Teatro de Brinquedo, propondo um teatro de elite e contrário ao teatro comercial.

            Com o crescimento do teatro declamado, ou de comédia, a revista também se reestruturou. A revista passou a basear seus argumentos na vida política e no repentino amor à terra que tomou conta do público. Porém, em 1937, a censura restringiu grandemente a temática política, obrigando os revisteiros a apelarem ainda mais para as anedotas obscenas e o gênero entrou em declínio, voltando nos 50 com espetáculos luxuosos de Carlos Machados e Walter Pinto.

            Com o passar do tempo foram surgindo atores e atrizes talentosos, dentre eles Oscarito, Grande Otelo, Dercy Gonçalves, além de cantoras como Aracy Cortes e Carmem Miranda.

            No Rio de Janeiro, em 1964, o grupo Opinião centralizou o teatro nas questões políticas, musicais com encenação de três espetáculos em 1968: “Cemitério de automóveis”; “Arrabal”; e “Balcão”. Na década de 70, a dramaturgia brasileira vivenciou um período de censuras e prosseguiu seus trabalhos dramáticos através de metáforas. Na década de 80, a arte teatral influenciada pelo movimento pós-modernista, absorveu e introduziu uma estética tradicional unida a moderna e assumiu características originais e próprias, destacando a figura do ator com seus recursos naturais como o corpo, a voz, os pensamentos.

            A dramaturgia brasileira nunca esteve alicerçada fortemente. Sempre dominaram oscilações constantes de autores e peças.

            As últimas décadas do século XIX e início do século XX compreenderam um período em que o teatro nacional apresentou uma qualidade bem inferior se comparada a do teatro internacional que aqui se apresentavam. Predominava a mistura de gêneros e as atividades teatrais estavam concentradas nas cidades do litoral, como Rio de Janeiro; São Paulo era considerada apenas uma cidade provinciana, sem atividade cultural importante. Com o passar do tempo, São Paulo passou a ser o berço do moderno teatro brasileiro. A experiencia de dramaturgia de Oswald de Andrade (1890-1945) e de encenação de Flávio de Carvalho (1899-1973) marcaram a tentativa de levar aos palcos a revolução que os intelectuais fizeram chegar às outras artes através da Semana de Arte Moderna de 1922.

            Essa revolução só se concretizou no Rio de Janeiro, mas foi em São Paulo que pela primeira vez uma companhia profissional, o TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), se estabeleceu em uma sala com uma programação exclusivamente voltada para as novas imitações estéticas, segundo Fernando Peixoto (1980).

            Durante a década de 60, dois grupos polarizavam a produção teatral de São Paulo: o teatro Arena, fundado por Alfredo Mesquita, que em 58 estreiou a obra prima de Gianfrancesco Guarnieri “Eles não usam black tie), tendo como protagonistas operários brasileiros; e o grupo Oficina, fundado no final dos ano 50 por um grupo de estudantes de direito do Largo São Francisco.

            Percebe-se que o domínio e conhecimento do homem em relação aos fenômenos naturais vai modificando suas características ritualísticas dando lugar as características mais educacionais.

  1. O TEATRO NO MEIO ESCOLAR

            Foi a partir do final do século XIX e início do século XX que o teatro começou a ter uma participação importante na educação. Historicamente, o teatro ressurgiu na educação quando crianças da Rainha Vitória e do Príncipe Albert representaram Athalie e outras peças em suas línguas originais. A partir disso, tornou-se mais comum em escolas secundárias.

            Do século XX em diante o tema era “Aprender fazendo” e “Aprender atuando”, então a educação passou a ter novos métodos e ideias. Como consequência, muitas escolas passaram a experimentar tais métodos: o próprio Laboratory School de Dewey e outros onde Marie Hervey trabalhou com grupos em projetos experimentais e usou algo de dramatizaçao livre. A formulação da ideia básica de que a atividade teatral era um método efetivo na aprendizagem deveu-se principalmente a Caldwell Cook. Ao mesmo tempo, William Wirt desenvolveu o Gary-Indiana-Plan, que destacava o uso de uma escola-auditório para o conceito de educação Trabalho-Estudo-Jogo e a comunicação oral desenvolveu-se através de atividades teatrais.

            Em 1954, Peter Slade publicou seu Child Drama, baseado no trabalho experimental que vinha desenvolvendo há vinte anos. Sua tese era de que havia uma forma de arte, o “Jogo dramático infantil”, no mesmo sentido que existe uma “arte infantil” em seu direito próprio e que poderia ter seu lugar no currículo juntamente com a música, a arte, a literatura e outros. Neste período, Slade reivindicava não que a atividade dramática fosse usada como método para o ensino de outras matérias, mas como uma disciplina independente, com seu próprio lugar no horário escolar.

            As abordagens do teatro na educação, tanto instrumentais como estéticas, foram em grande parte determinadas pelas políticas educacionais das nações e fundamentadas, rigorosamente, em teorias psicológicas do desenvolvimento infantil, especialmente nas leis da etimologia genética clássicas, formuladas por Jean Piaget, em Genebra-Suíça.

           

4.1. BREVE RELATO DA HISTÓRIA DO TEATRO NA EDUCAÇAO INFANTIL

            O teatro educacional foi considerado, por muitas décadas, como elemento enriquecedor nas atividades comemorativas e nos diálogos para se conhecer uma nova língua ou mesmo um conteúdo novo, pois não era considerado como arte propiciadora de prazer no âmbito educacional escolar, passando a ser visto como atividade artística produtiva só na década de 70.

            Até o século XX poucas foram as manifestações teatrais dirigidas à criança. Do mesmo século em diante, a função pedagógica do teatro passa a ser vista com olhos mais cuidadosos em função, principalmente, das propostas educacionais formuladas por Maria Montessori e John Dewey. Essas propostas incluíam a noção do conhecimento como produto da ação e o reconhecimento da criança como um ser essencialmente ativo. Até quase metade do século XX, as iniciativas em teatro para criança estavam voltadas, basicamente, para o teatro de bonecos, tendo como exemplo os teatros Bay na Polonia, fundado em 1928 e Puk no Japão, fundado em 1929 por Toki Kawajiri.

            No ano de 1918 é inaugurada a primeira companhia moderna profissional de teatro para crianças, com ator e atrizes adultos representando sem intermediação de bonecos sobre a direção de Natalia Satz, sob supervisão de um comitê formado por artistas, educadores e burocratas.

            Em 1962, o SNT (Serviço Nacional de Teatro) inaugura um curso de teatro infantil no Conservatório Nacional de Teatro, no Rio de Janeiro. O currículo incluía materiais como “raízes literárias” (fábulas, lendas, etc.), heróis modernos, dramaturgia infantil, psicologia infantil, entre outras.

            Em Porto Alegre, a teatro-educadora Olga Reverbel dá início ao TIPE (Teatro Infantil Permanente do Instituto de Educação). O grupo tinha uma proposta de trabalho semelhante a do Tablado, no sentido de ser um grupo escola em que os espetáculos eram resultantes do aprendizado do grupo.

            Outro grupo-escola, o TESP (Teatro Escola de São Paulo), permaneceu com suas atividades iniciadas em 1949, adaptando espetáculos para criança como Peter Pan, O casamento de Emília, ambos de Julio Gouveia.

            Foi publicada em 1984, a primeira tese sobre teatro-educação defendida no Brasil, tendo como base os trabalhos de Ingrid Koudela e Viola Spolin. Outra publicação importante foi “A linguagem no teatro infantil”, de Marcos Camarote (1984). O autor e seu gripo desenvolveram um trabalho de montagem de espetáculos com crianças de 06 a 14 anos, em bairros de periferia do Recife-PE. Partindo de textos de Maria Clara Machado, o grupo chegou à montagem de um texto escrito pelas próprias crianças, concluindo que a criança não é capaz apenas de realizar seu próprio teatro, como também inserir uma linguagem própria a este teatro.

            O teatro infantil nos anos 90 mantém duas críticas: de um lado há os que lastimam seu abandono e desprezo com que era tratado e reivindicam maior apoio e atenção para suas realizações; de outro lado os que acusam de conformismo, má qualidade e falta de atenção. Apesar dos altos e baixos, percebe-se que, lentamente, o teatro educacional evoluiu e também influenciou positivamente a educação deixando, assim, de ser considerado algo à parte, desligado do contexto educacional e passando a ser instrumento essencial no âmbito escolar.

  1. O TEATRO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

            No contexto contemporâneo, em que uma variedade de conquistas tecnológicas é acionada a todo momento na realização de pesquisas voltadas à ciência do mundo informatizado, seria possível dizer que a educação faz parte desse circuito evolutivo e, por isso, precisa estar consciente da necessidade de se atualizar para melhor exercer sua função, levando os cidadãos que nela estão inseridos a um maior conhecimento da realidade do mundo.

            Sabendo-se que a educação é a base da sociedade, precisa ser inovada e constantemente adotar novos métodos que venham contribuir nesse processo evolutivo de informação. Buscando formas para melhor acompanhar essa disparada na evolução tecnológica do século XXI, as escolas vem se preocupando muito em atualizar suas metodologias, tornando-as mais facilitadores do saber e ao mesmo tempo agradáveis aos educandos, principalmente aos que estão na fase da Educaçãp Infantil, primeira etapa da vida escolar da criança. Por essa razão é que hoje o teatro está presente nas escolas ou em todo o ambiente educacional e é considerado importante método de aprendizagem, pois a partir dele o educador é capaz de levar os educando a uma educação segura e prazerosa que proporciona espaço para o aluno desenvolver seus próprios pensamentos e ideias, exercitando seu senso crítico e estético e a sua capacidade de refletir sobre suas atitudes para melhor viver sua cidadania.

            Nos dias atuais, o teatro nas escolas não está sendo visto só como forma de apresentar de maneira diferente algumas histórias clássicas, datas comemorativas ou um conteúdo novo, pois, como se sabe, o teatro por muito tempo foi considerado supérfluo, caracterizado como lazer, recreação ou luxo, apenas permitido às crianças e aos adolescentes das classes economicamente mais favorecidas. Hoje é considerado como método básico que proporciona ao aluno uma maior compreensão de sua realidade e desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, tornando-os cidadãos ativos, criativos, críticos e conscientes. A representação teatral proporciona ao educando um desenvolvimento construtivo e integral em todos os aspectos, cognitivo, afetivo, social, motor e, por isso, o teatro no meio escolar é de fundamental importância no processo de ensino e aprendizagem. Permite ao indivíduo expressar suas experiencias, suas descobertas e suas angústias, sentimentos e anseios através da ação, ou seja, do verbo agir que, segundo Richter (1999, p.187)

Agir em termos de possibilidades é agir com a imaginação e criatividade, formulando hipóteses a partir da evocação do que se sabe e da previsão do que pode ser. Condições que ocorrem sempre que a criança, curiosa, não se conforma em só reproduzir aquilo que conhece e passa a inventar outros modos singulares de fazer, transformando, tanto a realidade conhecida pela novidade que conquistou quanto a si mesma pela ação que realizou.

  1. A APLICABILIDADE DO TEATRO NA EDUCAÇAO INFANTIL

            O século XXI chegou trazendo consigo um grande avanço tecnológico, característico da era da informatização. Com isso, provocou um grande desafio ao homem contemporâneo que hoje se vê pressionado pelo desenvolvimento científico e pelas mudanças sofridas pela sociedade. Para se viver bem em uma sociedade de mudanças é preciso seguir o fluxo e promover aprimoramento e atualização. Em relação à educação não é diferente, pois é necessário que a estrutura base esteja atualizada, bem como seus métodos de aprendizagem, possibilitando uma educação de qualidade sem defasagens.

            Ao se pensar em metodologias educacionais atualizadas que contribuam de forma positiva nesse processo inovador e revolucionário é que muitos educadores vem se destacando ao incluir o teatro em suas práticas educativas, pois o teatro no âmbito educacional é muito importante para a educação reflexiva que favorece a formação de seres humanos capazes de opinar e de legitimar os seus direitos de cidadãos autênticos. De acordo com PCN (1997, p.84) “o teatro, no processo de formação da criança, cumpre não só função integradora, mas dá a oportunidade para que ela se aproprie crítica e construtivamente dos conteúdos sociais e culturais de sua comunidade.

            Quando se realizam atividades teatrais, o objetivo é desenvolver a auto-expressão do aluno, isto é, oferecer-lhe oportunidade de atuar efetivamente no mundo. Essa expressão pode se dar através de palavras, gestos imitativos ou próprios. Percebe-se na criança que realiza teatro uma satisfação de seus desejos, desenvolvendo atividades com fantoches, falas livres, improvisos, entre outros.

            Conforme Slade (1978, p.35), “todas as crianças são artistas criativos. Não pense, só porque elas copiam algumas coisas da vida real, que isto testemunha contra aquela afirmativa; usa coisas da vida para enriquecimento, experimentação e prova”.

            As atividades simbólicas são como formas de arte por direito próprio que deveriam ser reconhecidas, respeitadas, alimentadas e desenvolvidas em todo o ambiente escolar, principalmente na educação infantil. Segundo PCN (1997, p.83)

O ato de dramatizar está potencialmente contido em casa um, como uma necessidade de compreender e representar uma realidade. Ao observar uma criança em suas primeiras manifestações dramatizadas, o jogo simbólico percebe-se a procura na organização de seu conhecimento do mundo de forma integradora. A dramatização acompanha o desenvolvimento da criança como uma manifestação espontânea, assumindo feições e funções diversas, sem perder jamais o caráter de interação e de promoção de equilíbrio entre ela e o meio ambiente.

            Nesse sentido, os educadores principalmente da educação infantil precisam estar atentos para que ao orientar as crianças em suas brincadeiras livres, onde os jogos projetados ou pessoais estão presentes, incentive-as à sinceridade de suas atitudes dramáticas de forma que as crianças possam tirar delas suas próprias conclusões, desenvolvendo assim um conjunto de capacidades naturais e indispensáveis às suas vidas.

            Portanto, compreende-se que a criança na faixa etária de 03 a 04 anos, quando experimenta sentimentos, manipula objeto simbólico, é capaz de perceber a diferença entre a realidade e a imaginação. No início o processo é intuitivo, mas gradativamente torna-se consciente, à medida que a criança expressa, constrói, observa e reflete sobre o que faz, o que vê e, progressivamente, compara com o que outras crianças e adultos fazem. Por isso a Arte de Dramatizar é u método muito relevante para o desenvolvimento global da criança que oportuniza um aprendizado agradável e significativo, tanto na primeira infância como no aprendizado posterior do cidadão.

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

            Ao considerar a educação como base de toda a estrutura social e também importante mediadora no processo de mudança, ela se encontra em uma fase de grande busca para melhor atender e acompanhar a evolução que acontece em todas as esferas.

            Com a expectativa de mudar, as escolar procuram atualizar seus métodos de aprendizagem para que haja uma sintonia entre a criança e as informações desse mundo globalizado, possibilitando, assim, uma interação do indivíduo com uma educação baseada na realidade de uma sociedade mobilizadora de conhecimento atualizado.

            Na tentativa de integrar um método favorável ao conhecimento centrado na realidade cultural e social da criança é que esse artigo abordou a arte de dramatizar na educação infantil, com o objetivo de mostrar como a participação da criança e o envolvimento dos educadores se faz cada vez mais necessários para a concretização de uma ideia lançada há algum tempo e que vem sendo corroborada por experiências de positivo resultado em vários projetos já desenvolvidos.

            Nesse perspectiva de aprendizagem envolvendo o teatro como método criativo e provocador de ações diferenciadas no ambiente escolar, conclui-se que, através dessa metodologia de ensino, a criança constrói seus próprios pensamentos, desenvolve sua imaginação, criatividade, socialização e reflexão, ou seja, desenvolve-se em todos os aspectos, tornando-as pessoas sensíveis e completas.

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

l  BETTELHEIN, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro, 1978.

l  BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998.

l  BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília, 1997.

l  COURTNEY, Richard. Jogo, Teatro e Pensamento. São Paulo: Perspectiva, 1981.

l  DICIONÁRIO BRASILEIRO GLOBO. 43. ed. São Paulo: Globo, 1996.

l  ENCICLOPÉDIA ABRIL. São Paulo: Abril, 1976.

l  FAURE, Gérard; LASCAR, Serge. O jogo dramático na Escola Primária. Lisboa: Estampa, 1982.

l  FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio século XXI escolar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001

l  FUSARI, Maria F. De Rezende; FERRAZ, Maria Heloisa. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.

l  KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984.

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l  PEIXOTO, Fernando. O que é Teatro. São Paulo: Brasiliense, 1980.

l  PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. No reino da desigualdade: teatro infantil em São Paulo nos anos setenta. São Paulo: Perspectiva, 1991.

l  REVERBEL, Olga. O texto no palco. Porto Alegre: Kuarup, 1997.

l  REVERBEL, Olga. Teatro na escola. São Paulo: Scipione, 1997.

l  RICHTER, Sandra. A educação do olhar no ensino das artes: Infância e imaginação. Porto Alegre: Mediação, 1999.

l  SJ, Almeida Plutarco. O teatro na vida e a vida no teatro. 3. ed. São Paulo, 1995.

l  SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.

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l  STOKOE, Patrícia; HARF, Ruth. Expressão corporal na pré-escola. São Paulo: Summus, 1987.

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