PROPOSTA DISCURSIVA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA



PROPOSTA DISCURSIVA PARA O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA

 Conclusão do Curso da Língua Portuguesa de Letras com ênfaseem Língua Espanholada Universidade de Cuiabá UNIC aqui apresentado, foi embasado na análise de dados coletados durante todo o período acadêmico, durante o Estágio na Escola Professora Dione Augusta e particularmente tivemos contato com a realidade profissional na educação.

                  Através do Estágio Supervisionado tem-se a oportunidade de conhecer antecipadamente situações que são desafiadoras enquanto educador e que podem ser decisivos no sucesso profissional.

                  Vários fatores influenciaram na qualidade do educador; motivação, preparo, técnico, psicológico, mas o principal fator observado foi a capacidade criativa e a sensibilidade que permite ao educador entender que o planejamento não é uma “recita” acabada, mas que, principalmente através da avaliação a mudança de direção na condução das aulas é um processo natural e benéfico.

                  Durante o Estágio Supervisionado trabalhou–se com Tipologia Textual, Gênero Textual, Produção de Texto e Análise Lingüística, incentivando e valorizando sempre a participação do educando.

                  Portanto, a Língua Portuguesa propõe que o ensino se organize em torno do uso da língua, da leitura, da produção de textos e da gramática.

ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO DA LINGUA PORTUGUESA

                  Nos dias 13 e 14 de junho de 2007 estagiamos na Escola Francisca F. Arruda Martins. A escola é organizada, limpa e cumpre os horários. Os professores foram educados e prestativos com a presença dos estagiários. Os alunos são atenciosos; quanto aos coordenadores não auxiliaram perfeitamente, bem como os alunos estavam todos uniformizados, porém alguns alunos andavam de sala em sala para chamar atenção.

                  A primeira aula teve início às 7,15 horas da manhã do dia 13 de junho, fazendo um cronograma a ser cumprido,  foi na 8ª série do Ensino Fundamental; a professora tenta prender a atenção dos alunos, retomando ao assunto que será sobre um filme que assistiram anteriormente.

                  A professora tenta ser prestativa, tem pouco domínio de sala, pelo menos 60%; faz chamadas e enfatiza o poder da Língua Portuguesa.

                  Já no segundo horário fomos à 6ª série, tendo início da aula às 8 horas. O professor retorna a matéria que era sobre fábulas, tenta prender a atenção dos alunos para poder fazer uma descrição do que foi dito nas aulas anteriores. Porém o professor consegue manter o domínio da sala, vai passando de carteira em carteira para orientar como seria feita a descrição, pois também será apresentada a feira cultural na escola.

                  O professor estará trabalhando a escrita, através da leitura. Poucos alunos se mostram interessados, parece que estão mais preocupados com o que aconteceu no final de semana.

                  Os alunos têm pouca aproximação com o professor, pois se interessam mais com colegas que sentam em grupos de 2 ou 3, e não conseguem ter um bom aproveitamento da aula.

                  No dia 14 de junho regressando a escola, observamos a aula da 8ª série.

                  Com a mesma professora Gláucia, começa a aula que seria ortografia; explica também sobre a norma padrão e sua importância, assim retoma a matéria anterior que seria sobre palavras homônimas e parônima, continuando com exercício com frases soltas, para trabalhar a gramática.

                  Finaliza a aula sem concluir a matéria e apenas tenta orientar sobre os problemas que irão enfrentar.

                  No segundo horário, pode-se observar o mesmo desvio dos alunos. A professora apresenta para os alunos um trabalho de grupo de 4 ou 5 alunos, com o objetivo de trabalhar a escrita.

                  A professora trouxe à sala de aula cartolinas, pincéis e textos retirados da internet para fazerem um resumo, reescrevendo o título.

                  Os alunos não dão importância à professora, mas fazem o grupo. Montado, o grupo fica conversando. Depois de alguns minutos consegue se acalmar, os alunos começam a trabalhar a escrita. Logo em seguida faz a chamada, poucos respondem.

                  O horário passa e os alunos não conseguem terminar o trabalho ficando para a próxima aula. A produção é ineficiente, devido ao desrespeito à professora que por sua vez, não se faz por respeitar.

                  A professora disse-me na frente dos alunos é isso mesmo que você está vendo, parecia que ela estava cansada da profissão ou não gosta do que faz.

                  Agradeci à professora e os alunos pelos momentos proporcionados e a professora pediu desculpas para mim, e assim me retirei da sala.

CONCLUSÃO

                  O que pude concluir de todas as observações assim feitas nos dias 13 e 14 de junho através do Estágio Supervisionado na escola Francisca F. Arruda Martins é que a educação depende da colaboração de todos: alunos, coordenadores, pais e professores.

                  O professor, com sua experiência e conhecimento deve ter algum jogo de cintura para chamar a atenção do aluno e fazer com que este aluno tenha interesse, porque a leitura é o caminho mais curto para obter conhecimentos, a aprendizagem é mais difícil, mas não impossível quando se tem interesse podemos mudar o ensino, os pais têm um papel tão importante, a professora que assiste às aulas que os pais não participavam das reuniões e não importa com os seus filhos, concluindo sobrecarrega ao o professor, tendo que se desdobrar para conseguir seus êxitos.

                  Assim como as rebeldias dos adolescentes, a coordenação em geral deve contribuir para ter a permanência dos alunos em sala, as secretarias dispondo materiais, por exemplo, básico, aparelho sonoro, televisão com aparelhos de DVD, retroprojetor, entre outros materiais que devem ser disponibilizados para proporcionar a aprendizagem na escola.

                  Enfim, posso dizer que aprovei ao assistir as aulas, pensei: será que vou dar conta do recado? Depois de muito analisar, posso dizer que sim, que depende muito do meu interesse e perseverança, quero o melhor para mim, sei que através da leitura vou conseguir meu objetivo “aprender e doar”.

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DAS MINI -AULAS

                  O 6º semestre se iniciou com as mini-aulas, onde em sala dividimos os alunos em duplas e cada grupo ficaria responsável por um dos seguintes itens apresentados pela educadora: Atividade de Escuta, Leitura, Produção Escrita, Produção Oral e Análise Lingüística.

                  Escolhido o tema, cada dupla teria que buscar embasamento teórico e apresentar seu trabalho, o mesmo teria que ser apresentado com criatividade e com clareza. Essas aulas eram da 5ª à 8ª séries.

                  Observou-se que as aulas foram desenvolvidas com muita dinâmica e criatividade, procurando acima de tudo despertar nos educandos o interesse pelas habilidades propostas.

                  Mas também teve muitas dificuldades no conteúdo, no modo como explicar a mini–aula exposta.

                  No entanto, tudo terminou bem com a ajuda da professora orientadora do curso de letras.                 

ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA

                  A escola Professora Dione Augusta, onde foi concluído o Estágio Supervisionado através dos alunos universitários do VI semestre do curso de Letras da UNIC, foi realizado no período de 05 a09 de novembro de 2007.

                  As aulas de Português começavam às 7 horas e terminavam às 9,30 horas da manhã.

                  A realização dos conteúdos programados foram elaborados em dupla, onde foram divididas todas as atividades.

                  Começamos a trabalhar tipologia textual, destacando principalmente sobre dissertação. Trabalhamos o conteúdo acerca dos textos propostos, para focalizarem as diferenças entre narrativa, dissertativa, descritiva e injunção.

                  A aula foi expositiva, utilizando quadro negro, com conceitos e para tirar dúvidas fizemos uma dinâmica criativa, onde pretendeu-se criar uma desconcentração e aproximação com os alunos.

                  Procuramos explicar de maneira clara e fácil para melhor entendimento e absorção do conteúdo. Trabalhamos sobre dissertação sempre enfatizando sua importância, mostrando aos alunos como identificar suas formas e como elaborar uma boa dissertação.

                  Foi escolhido um tema, através de vários exemplos e trabalhando seu ponto de vista com seus argumentos.

                  Tiramos todas as dúvidas antes de começarem a fazer uma avaliação proposta, para podemos incentivar foi comunicado aos alunos que seria acrescentado em nota bimestral.

                  Fizemos uma analise lingüística sobre melhor a dissertação, para os alunos acompanharem, pegamos um texto e explicamos e assim fazendo a correção, quanto ao conteúdo e a forma, utilizamos a coerência e coesão com fator primordial.

                  O que posso deduzir do nosso estágio é que não faltou interesse dos alunos, apenas conhecimentos, fomos bem tratados e assistidos por todos os alunos, tiveram um pouco de dificuldades, mas deixamos o método tradicional um pouco de lado, com dinâmica e interação direta com os alunos, procuramos sanar algumas dúvidas, procuramos através da explicação aprimorar seus conhecimentos de mundo.

                  Ao término das aulas agradecemos a eles pelo apoio, paciência e colaboração.

                  Algum dia teremos a experiência do dia a dia e com certeza nossa satisfação e perseverança, conquistaremos nosso conhecimento pleno.

PROPOSTA DISCURSIVA PARA O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA

                  Num mundo em movimentação e em transformação, os estudos de linguagem ou de linguagens tomam-se cada vez mais importantes.

                  Segundo Cereja (2004) é por meio da linguagem que o homem tem se expressado, no transcorrer da história, registrando o resultado de suas idéias, emoções e inquietações em livros, arte, música, literatura, enfim, nas obras que constituem o rico acervo científico-cultural que temos hoje à nossa disposição.

                  Para Magalhães (2005) é possível por meio de atividades sistematizadas e de roteiros de leitura e interpretação de textos não verbais, como o cinema e a pintura, oferecer condições para que os educandos produzam com adequação e segurança textos verbais, orais e escritos de diferentes gêneros, como um seminário, um poema, um anúncio publicitário, um editorial, além de compreender o funcionamento e a fazer o melhor uso possível da língua portuguesa, em suas múltiplas variedades regionais e sociais, nas diferentes situações sociais de interação verbal.

                  A nossa proposta, enquanto professora da língua portuguesa, nesse momento, utiliza a leitura como ponto de contextualização do educando com o mundo.

                  Citando Orlandi (1983), a leitura é entendida como um processo de interlocução entre leitor/texto/autor, onde o educando não é passivo, mas o agente que busca significações. Tem-se assim, o professor nessa visão como interlocutor presente, que responde-pergunta sobre questões levantadas pelo processo que se executa.

                  A metodologia para o desenvolvimento das aulas tem base que o ensino da língua portuguesa deve estar voltado para a formação de um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade do momento em que vivemos.

                  Para Jurado (2003), a leitura pode participar ativamente do processo de construção do educando. Assim, levando o aluno a ler nas mais diferentes de situações de trabalho, seja na abordagem de textos literários, seja na construção de conhecimentos lingüísticos, seja na produção de textos que buscam alcançar os objetivos.

                  Referindo-se aos objetivos, a leitura participa ativamente do desenvolvimento de outras habilidades. Principalmente relacionados a produção de textos,  orais e escritos. Assim, espera-se que o educando seja capaz de fazer uma exposição oral de expor e defender um ponto de vista pessoal sobre o assunto polêmico, de negociar uma posição intermediária, de contra-argumentar, de compensar ou relacionar, fazer transferência de levantar hipóteses a partir de alguns dados, de buscar relações de causa e efeito, de sintetizar, de generalizar e de interpretar.

                  Kleiman (1995) nos diz ainda que a leitura pode contribuir decisivamente para a construção de valores essenciais para a vida cidadã, como ética, solidariedade, autonomia, aceitação do diferente, afabilidade, respeito e participação social.

                  Os conteúdos trabalhados devem ser selecionados levando–se em consideração a classificação em textos “curtos”, contos, crônicas reportagens, lendas, notícias de jornais, editoriais e de narrativas longas, romances e novelas.

                  Para Brandão (2000), à prática da leitura de narrativas longas, sugere-se um período de aula por semana. Quanto à leitura de textos curtos, é melhor que seja desenvolvida em grupo, por professores e alunos. Esta leitura tem um maior nível de profundidade e corresponderá ao que comumente têm sido chamado de interpretação de textos orais ou escritos.

                  Como procedimentos referentes a leitura pode-se ainda acrescentar: a prática constante de ler livros; a seleção de obras inicialmente sem nenhum preconceito, mas a cada ano aumentando o número de obras de maior qualidade literária.

                  O aprofundamento da análise da literatura de textos curtos, feita coletivamente em sala de aula.

                  O estudo coletivo com análises, discursivos, júris simulados, etc, das obras mais procuradas pelos educandos.

                  Na questão avaliativa resulta-se a observação feita por Geraldi (1981) de que ele precisa ser menos rígido e que na atividade específica da leitura, considerando-se a palavra do aluno que diz ter lido livro, procurando-se pouco em saber se ler dois ou três livros vale mais ou menos ponto na nota final.

                  Tradicionalmente, a língua escrita tem sido vista e pensada como representação gráfica, ou uma transposição da oralidade. (Gnerre, 1978) diz que influi necessariamente nas formas escolhidas e nos conteúdos referenciais.

                  A escrita é o resultado histórico indireto de oposição entre grupos sociais que eram e são usuários de uma certa variedade, assim, como educador é fundamental considerar a oralidade no processo de construção da escrita do educando, pela competência lingüística basicamente oral, não formal e descolorizada.

                   Para (Brandão, 2000), a produção de textos tem por objetivo formar alunos–escritores, capazes de produzir textos eficientes, o que não é fácil para ninguém; além desse fato, há outras dificuldades para se chegar a esse objetivo. Uma delas se deve a que, muitas vezes, a escola e a família não proporcionam ao aluno um contato sistematizado com bons materiais de leitura e com adultos leitores, ou com situações que exijam práticas de leituras e de escrita.

                  Outra, ao fato de algumas escolas oferecem, ainda hoje, um ensino de produção de texto centrado no professor, tentando atender a solicitação que lhe é feita: produzir textos a partir de temas, que tenham clareza, coesão, coerência, concisão, estilo, etc, e acima de tudo, rigor gramatical. Depois de certo esforço, o resultado são manifestações de desânimo “não sei escrever”, “detesto redação”.

                  Nesse quadro, segundo (Paulino, 2001), o primeiro passo a ser dado pelo professor é buscar respostas para perguntas como: como eliminar a insegurança e a angustia do aluno em relação ao ato de escrever? Como formar um aluno-escritor competente, capaz de perceber se seu texto está confuso, incompleto, sem sentido, se está de acordo com o gênero escolhido? E capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo adequado a seus objetivos?

                  Citando (Paulino 2001), existe ainda a necessidade de que o professor demonstre ao aluno, que todo o ato de escrever pressupõe alguns elementos essenciais para quem escrevemos, o que queremos dizer, qual é o gênero mais adequado a essa finalidade e como se produz esse gênero.

                  Com vistas a cativar o aluno para o ato de escrever e implementar uma prática continuada de produção de texto na escol, sugerimos ao professor (Dionísio, 2002): descartar o lugar-comum de que os alunos não gostam de ler e não lêem nada, em razão da sedução que a imagem televisão, vídeos, jogos eletrônicos, computador, exercem sobre eles. Falar de uma guerra entre o visual e a escrita é totalmente ultrapassada; propor que  os alunos tenham um caderno especial para a produção de textos e incentivar o uso de ilustração; escolher um dia especial para a produção de texto; favorecer a desinibição, encorajar a expressão espontânea, estimular a influência de idéias, criar o respeito mútuo, valendo-se de situações que levemos alunos a expressarem-se oralmente; estimular a vontade de escrever por meio de leituras orais, feitas pelo professor, por um aluno ou por grupos de alunos; propor aos alunos que recriem textos já usados que eles convivem, ou textos conhecidos da literatura, que a personagem de um conto escreve uma história escrita depois individual; propor, eventualmente, situações de produção de textos em pequenos grupos, nos quais os alunos discutam um determinado assunto e,  em seguida,  produzam um texto coletivo.

                  Além da adoção de procedimentos como esses, são de enorme importância, dinamizar, estimular e dar um sentido especial ao trabalho de produção de texto a existência na escola de um espaço de criação e o trabalho com projetos.

PLANO DE AULA DISCIPLINA LINGUA PORTUGUESA

Série

Conteúdo

Objetivo geral

Objetivo Específico

Procedimento

Estratégia

Recursos

Gênero textual

Proporcionar elementos conceituais e construir formas para analisar um texto onde o aluno reconheça as características para identificar os elementos relacionados com as classes gramaticais

- Identificar e diferenciar a linguagem conotativa e linguagem denotativa;

- Identificar e reconhecer frases, orações;

- executar, resolver e interpretar a coesão, coerência textual;

- recriar texto e partir a tema

- Proporcionar aulas divertidas e proveitosas;

- demonstrar aos alunos que a leitura pode ser estimulante usando dinâmicas e aulas expositivas para que o aprendizado tenha uma motivação maior

Proporcionar cartazes onde mostrem os vários tipos de textos: narrativos, descritivos e dissertativos

Livros, cartazes, diversos tipos de textos

Tipologia textual

Proporcionar elementos conceituais e construir formas para analisar um texto onde o aluno reconheça as características para identificar os elementos relacionados com as classes gramaticais

- Identificar e diferenciar a linguagem conotativa e linguagem denotativa;

- Identificar e reconhecer frases, orações;

- executar, resolver e interpretar a coesão, coerência textual;

- recriar texto e partir a tema

- Criar uma aula com intenção de construir uma dinâmica com influência de música que mostra as diversidades das habilidades que possam construir idéias concretas que auxiliam no aprendizado dos alunos

Proporcionar cartazes onde mostrem os vários tipos de textos: narrativos, descritivos e dissertativos

Livros, cartazes, diversos tipos de textos

Semântica

Conceituar o texto a partir do seu sentido

- Analisar e compreender os eus emitidos;

- Reconhecer suas características;

- Identificar a forma do texto

Utilizar transparência e cartazes para estimular o aprendizado

Proporcionar cartazes onde mostrem os vários tipos de textos: narrativos, descritivos e dissertativos.

Livros, cartazes, diversos tipos de textos

Série

Conteúdo

Objetivo geral

Objetivo Específico

Procedimento

Estratégia

Recursos

- Tipologia textual;

- Gêneros textuais;

- Texto verbal e não-verbal;

- Leituras diversificadas;

- Atividades de escuta;

- Uso de leitura nos textos;

- Contextualizações

- Criar situações nas quais, o aluno amplie o domínio ativo da crítica nas diversas situações comunicativas, possibilitando sua interação no mundo da escrita.

formar leitores críticos que, diante de diferentes tipos de textos, sejam capazes de construírem sentidos;

- desenvolver a partir do uso do contexto social, as competências comunicativas e dissertativas dos alunos;

- estabelecer a relação da língua como atividade interacional, cognitiva e social.

- Aulas expositivas;

- Leituras dirigidas e diversificadas;

- discussão e trabalhos em grupos

- produção textual;

refacção textual

- cópias dos textos propostos;

- CDs;

Jornais

Série

Conteúdo

Objetivo geral

Objetivo Específico

Procedimento

Estratégia

Recursos

- Tipologias textuais;

- Gêneros textuais;

- Estrutura textual;

- Variações lingüísticas

Reconhecer e produzir textos, aplicando os conhecimentos adquiridos, aplicando os recursos de estilos, respeitando e considerando as variações lingüísticas existentes

- Estabelecer relações entre os textos apresentados e as variações lingüísticas presentes os textos apresentados

- Leitura dos textos apresentados;

- Interpretação do texto proposto;

- Discussão em sala.

- Distinguir a tipologia e os gêneros textuais nos textos propostos;

- construção de textos diversificados.

- Cópias de textos propostos;

- CDs

CONSIDERAÇÕES FINAIS

                  O período de Estágio Supervisionado foi de extrema importância por colocar em confronto a realidade acadêmica e profissional.

                  É possível observar o grande número de obstáculos para que a educação cumpra o seu verdadeiro papel que é a formação integral do educando, como indivíduo crítico e conhecer pleno dos seus direitos, deveres como possibilidade fomentadora real de uma melhor perspectiva de vida.

                  Como principal entrave para a realização de um trabalho com as características supracitadas encontra-se um sistema educacional burocrático e engessado, onde o procedimento metodológico tem por base não o educando, mas encontra seu fim nele mesmo.

                  A forma de amenizar esse quadro, sintetizar-se na capacidade criativa do educador, que precisa entender principalmente que não existem regras definitivas para o processo de ensino-aprendizagem e que mudanças são benéficas na otimização dos resultados, principalmente quando se fala na “famigerada” avaliação.

                  Para contornar essa dificuldade, não tem faltado propostas pedagógicas que quando não apelam para soluções fáceis, perdem-se em generalidades e conselhos vagos que não fornecem nenhum subsídio para a prática diária do professor e nenhum indicador dos passos que o aluno deve seguir.

BIBLIOGRAFIA

BRANDÃO, Helena Nagamine (org.). Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez, 2000.

DIONISIO, Ângela Paiva. Gêneros textuais e ensino da língua portuguesa. Ande, n.4, 1989.

GNERRE, M. Linguagem e poder. In: Subsídios à proposta curricular de língua português para o segundo grau. São Paulo: Globo, 1982.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor. 4ed. Campinas: Pontes, 1995.

LAJOLO, M. O que é literatura. São Paulo: Brasilense, 1982.

LAJOLO, M. O texto não é pretexto. In.Zilberman, R (org.).

LAJOLO, M. Usos e literatura na escola. São Paulo: Globo, 1982.

ORLANDI, E.A. Produção da leitura e suas condições. Leitura:Teoria e Prática, ano 2,  n.1, abril, 1983.

PAULINO, Graça. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato, 2001.

PLATÃO, E.; FIORIN, A. Para entender o texto leitura e redação. 16ed. São Paulo: Ática, 2001.

SOARES, M.B. Aprendizagem da língua materna: problemas e perspectivas. Revista Aberto, ano 2, n. 12, 1983.

ANEXOS

PROJETO PARA O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA

“PRAZER NA LEITURA”

“Ler para a vida, para soltar a imaginação e ampliar a visão de mundo”.

“Ler é ter o mundo em suas mãos”.

APRESENTAÇÃO

                  Para apropriarmos da realidade através, do conhecimento, segundo Max, pode ser feito de maneira criteriosa, o processo de evolução do objeto pesquisador.

                  No método indireto da realidade, ou seja, a exposição, o investigador (pesquisador expõe os conceitos obtidos que ele pode ser pela fala e/ou escrita).

                  O conhecimento é uma forma de elucidação da realidade, que procura compreender como funciona o mundo, agindo e não apenas retendo informações de livros para depois repeti-los em provas escolares e concursos.

                  Ensinar a criança a ler é uma das tarefas mais importantes da escola primária.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

                  A proposta de Língua Português não deve ser lida como uma solução, ou um rolo de conteúdos a ser seguidos. Ela pretende antes de tudo, ser um estímulo a reflexão, visando mudanças de ponto de vista do professor de língua portuguesa para que seja capaz de adequar suas ações a esse papel.

                  Assim, ficará mais fácil propor questões que levem o aluno a refletir sobre outros sentidos possíveis do texto e relaciona-los com suas experiências de vida, facilitando a organização de debates entre os alunos, propiciando ainda, a expressão de posições individuais e a troca de idéias.

METODOLOGIA

                  As metodologias utilizadas no decorrer do ano letivo, nas aulas de Língua Portuguesa estarão embasadas numa abordagem sócio-interacionista, transversal e contextualizadas dos conhecimentos dos conhecimentos, capaz de permitir uma intervenção real no universo escolar, buscando um desenvolvimento qualidade de vida.

                  Pode-se oferecer prazer na leitura por meio de:

  • criar uma sala para leitura;
  • Registro de informações básicas na lousa, pelo professor;
  • Dinâmica em grupos;
  • Músicas reflexivas;
  • Informações aos jornais e revistas;
  • Discussão sobre conteúdo que levem a reflexão e a conscientização de seu emprego;
  • Resolução de atividades.

AVALIAÇÃO

                  Tendo–se em vista que o educador é agente do processo, a avaliação não deve se restringir em conceitos bimestrais, mas ser o resultado dos avanços do educando diante do processo de aprendizagem por meio de sua participação no decorrer da aula (nas atividades orais e escritas e as atividades de debates).

                  Também será observada, na questão de produção de texto, a coesão, coerência das idéias, o nível de argumentação e a criatividade. Com base neste enfoque, observar o domínio das estruturas básicas da língua (metalinguagem).

                  Partindo desse contexto de interação, o educando também estará avaliando e reavaliando sua postura.

CONTEÚDOS INDICADOS PARA 7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

Primeiro semestre

Lições de mundo. Alguns lugares do mundo

-Tempo de metamorfoses

-Construção e sistematização da linguagem;

-As palavras e seus diversos significados

-Verbos regulares e irregulares

Predicação verbal

-complemento verbal e nominal,

Agentes da passiva e predicativa. A arte de escrever;

-A literatura brasileira nas telenovelas

SEGUNDO SEMESTRE

Lições de mundo. A tecnologia de hoje e de sempre

Construção e sistematização da linguagem:

Acessórios da oração

Concordância nominal

Concordância verbal

espaço políffínico, onde o educando precisa ser estimulado a comunicar-se também por escrito, percebendo-se como sujeito que tem algo a dizer.

                  Com isso, além de ser dada a oportunidade de atuar epilingüísticamente, isto é, refletir sobre o uso de determinadas estruturas lingüísticas (onde se colocarão as regras de gramática normativa), em situações concretas de uso da linguagem e também irá possibilitar ao professor a oportunidade de estabelecer problemas de pontuação, ortografia, concordância.

Competências

Habilidades

- Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens, como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.

- Analisar a função predominante (informativa, persuasiva) dos textos, em situações específicas de interlocução, e as funções secundárias, por meio da identificação de suas marcas textuais.

- Relacionar textos ao seu contexto de produção/recepção histórico, social, político, cultural e estético.

- Reconhecer a importância do patrimônio lingüístico para a preservação da memória e da identidade nacional.

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas

- Reconhecer, em testos de diferentes gêneros, recursos verbais e não-verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos;

- Relacionar em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos, recursos lingüísticos, identificando o diálogo entre as idéias e o embate dos interesses existentes na sociedade.

Compreender e usar a Língua Portuguesa, como língua materna, geradora da organização do mundo e da própria identidade.

- Identificar, em textos de diferentes gêneros as variedades lingüísticas sociais, regionais e de registro, e reconhecer as categorias explicativas básicas da área, demonstrando domínio do léxico da língua;

- Identificar a realização entre preconceitos sociais e uso da língua, construindo a partir da análise lingüística, uma visão crítica sobre a variação social e regional.

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Autor: Clarice Guedes Do Nascimento


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