EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO CONTEXTO BRASILEIRO: Uma Revisão Bibliográfica da Literatura.



EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO CONTEXTO BRASILEIRO: Uma Revisão Bibliográfica da Literatura.

Diomark Pereira de Araujo 1

RESUMO

 A Educação a Distância no Contexto Brasileiro: Uma Revisão Bibliográfica da Literatura surgiu com o objetivo de demonstrar os principais desafios e avanços no meio acadêmico a partir da implantação dessa modalidade de ensino. Sendo assim, utilizou-se de uma metodologia bibliografia a partir de pressupostos teóricos, os quais foram relevantes para se chegar a resultados significativos. Além disso, elaborou-se fichamentos para a coleta das principais ideias dos autores arrolados na pesquisa. Justifica-se a construção deste artigo por entender que é necessário relatar os avanços e desencontros da inserção da EAD na instituição de ensino superior. A problemática da pesquisa corrobora que essa forma de conhecimento precisa passar por melhorias, assim como rever a forma como a tecnologia está sendo utilizada, pois em muitos casos os alunos acabam sendo prejudicados pela deficiência diante dos programas e acesso da própria internet. Nessa concepção, questiona-se, será que a EAD é uma modalidade de ensino que corresponde às expectativas dos alunos? Sob essa ótica, a pesquisa propõe fazer uma analogia entre os principais teóricos para ver até que ponto a educação a distância está sendo realizada como prometido pela legislação vigente.

 Palavras-Chave: Educação a Distância. Aluno. Ensino Superior. Informática.

 Introdução    

            A EAD é uma modalidade de ensino que nas últimas décadas vem tomando forças nas instituições de ensino superior do país. É uma forma de proporcionar tanto aos que não têm condições financeira, como aos que moram em comunidades distantes e que não tiveram a oportunidade de estudar em uma universidade.

            Diante disso, este artigo denominado:  Educação a Distância no contexto Brasileiro: Uma revisão bibliográfica da literatura tem como objetivo evidenciar o quanto esta modalidade de ensino tem crescido nos últimos anos, bem como os desafios para a implantação dessa forma de conhecimento meio as dificuldades de locomoção e problemas técnicos provenientes da internet.

 

[1] Pedagogo pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA; Cursando o 8º período de Letras com Habilitação em Literatura e Português – FAI. Especialista em Pedagogia Escolar, com habilitação em Orientação, Supervisão e Direção – UNINTER e Mestrando em Ciência da Educação - UNIVERSIDADE DE LOS PUEBLOS DE EUROPA MÁLAGA-ESPANÃ.

 

            Para a elaboração deste artigo, utilizou-se uma metodologia qualitativa e bibliográfica a partir de análise de artigos originários da internet, após a pesquisa, realizou-se fichamento das obras consultadas a partir da técnica de leitura, onde foram analisadas e transcritas para que os resultados fossem expressivos.

            Sendo assim, justifica-se este artigo por entender que ele é de grande relevância para àqueles que buscam informações sobre essa prática de ensino, inserindo-se em uma universidade, conhecendo suas qualidades e problemas decorrentes da falta de uma estrutura adequada para que possa ser trabalhada como determina a legislação vigorante. Nessa visão:

 

A educação a Distância (EAD) no ensino superior vem sendo popularizada, envolvendo um uso intensivo das Tecnologias da Informação (TIC) nesse nível de ensino implicando um número cada vez maior de estudantes, professores e instituições, tanto públicas como privadas, em um novo conjunto de desafios. (...) (PRETO, PICANÇO, p.31).

 

 

            Diante da visão dos autores, o que se vê é que a Educação a Distância vem sendo difundida, submergindo veementemente na utilização das tecnologias, isso porque esta prática necessita dessa ferramenta para que as atividades sejam realizadas de forma dinâmica, coerente e eficaz. Com essa praticabilidade, percebe-se certo crescimento de acadêmicos interessados em estudar com essa forma de educação. O interessante, é que essa forma de conceber o conhecimento não é uma prática apenas das instituições públicas, mas das instituições particulares, o que possibilita aos que tiverem interesse nessa forma de aprendizagem, uma oportunidade para cursar um ensino superior. 

 

O equacionamento do ensino obrigatório, no Brasil, não poderia ocorrer sem considerar o elemento docente. Havia um exército de professores sem formação adequada, especialmente os que atuavam em lugares tradicionalmente esquecidos pelas políticas públicas e pelo desenvolvimento econômico. (GIOLO, 2010, p.1274).

 

            Para o autor supracitado, destaca que resolver a situação da educação no Brasil não pode ser feita de forma isolada, é necessário que reveja a situação do educador, que este participe do processo de mudanças da educação, das condições tecnológicas e das inovações ocorrentes nas últimas décadas. Portanto, essa visão de mundo e de educação, democratiza o ensino a distância.  

            O que se via neste país era um “batalhão” de professores sem uma qualificação adequada para atender os discentes, os quais saiam com problemas de aprendizagem por terem professores despreparados para atender as demandas, um prejuízo para o desenvolvimento educacional da nação brasileira. Essas problemáticas ocorriam e ainda existem por serem esquecidas pelas políticas públicas, uma dificuldade que o país vem enfrentado em relação aos países desenvolvidos.

 

A Educação a Distância (EAD) vem se tornando, ao longo dos últimos cinco anos, uma educação fundamental para quem está refletindo sobre os rumos da educação numa sociedade cada vez mais interconectadas por redes de tecnologia digital. (...). (NOVA, ALVES, 2002, p. 1).

 

            De acordo com esses dois autores, a Educação a Distância vem tomando grandes proporções, isso porque o país passa por transformações onde a tecnologia está sendo foco de interesses pelas universidades. Além dessas concepções de trabalho, cidadãos que não tiveram acesso a um ensino superior, a partir da implantação da  EAD, terão a oportunidade de cursar uma graduação. É lógico, que essa prática se dar de duas maneiras, de um lado pelo custo que é bem menor e acessível aos que não têm condições de pagar um curso caro, e com a tecnologia, alunos de todos os cantos do país terão a oportunidade de estudar uma graduação, pós-graduação, mestrado e até doutorado.

 

Um dos maiores desafios da Educação a Distância (EAD) é a necessidade de estabelecer vínculos entre todos os participantes do processo educacional, especialmente professores-temáticos, professores-tutores, coordenadores de curso, alunos e monitores localizados nos polos de apoio presencial. A comunicação deve ser dinamizada para evitar o sentimento de abandono por parte de educandos. A constante interação é que dá coerência ao trabalho das equipes docentes, colaborando também com quem presta serviços de suporte didático-pedagógico ou técnico. (AZEVEDO, SATHLER, 2008, p. 10).

 

            O grande desafio para que a Educação a distância seja estabelecida no âmbito escolar com as possibilidades de uma educação de qualidade, está entre os autores do processo de ensino e aprendizagem, de um lado o professor, aquele que deveria ter uma relação estreita com os alunos, de outro lado, os próprios alunos que por se tratar de uma aula informatizada acabam tendo dificuldades para a efetivação dessa forma de instrução.

            A discussão em torno da Educação a Distância no cenário brasileiro cresceu de forma significativa nos últimos anos, seja por conta dos avanços tecnológicos, previstos nos artigos 52, 62, 80 e 87 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 9394/96. (NOVA, ALVES, 2002, p. 1).  Nesse sentido, o que se vê é que a cada dia, a questão da educação a distância vem tomando força no cenário brasileiro, o que está previsto na própria LDB, reforçando esta possibilidade de estudo àqueles que não tiveram a oportunidade de estudar em uma turma regular de ensino.

A educação a distância entra no cenário educacional cada vez mais como alternativa viável capaz de fazer rupturas nos seus paradigmas mais tradicionais. Se em 1728, a Gazeta de Boston, em sua edição de 20 de março, oferecia, em um anúncio, “material para ensino e tutoria por correspondência”, o que se percebe hoje é uma alteração profunda em um modelo que, para além do ineditismo, recebe novos enfoques tecnológicos que movimenta o planeta. (RIBAS, HERMENEGILDO, 2008, p. 2).

 

            Para Ribas e Hermenegildo, com o surgimento da educação a distância houve modificação no cenário local, isso porque com essa oferta de ensino quebrou-se os paradigmas existes acerca da educação aqui implantada. No ano de mil setecentos e vinte oito a Gazeta de Boston, na edição de 20 de março, já disponha de material de ensino para aulas por correspondência. E na atualidade, essa concepção foi apenas confirmada, porém de forma diferente, com uma tecnologia avançada.

 

Em meados da década de 70, a Universidade de Brasília – UnB – se faz pioneira, no Brasil, como instituição acadêmica de nível superior a desenvolver experiências, com o objetivo de se tornar a Universidade Aberta Brasileira, objetivo atingido em 1992, com a Lei 403/92. Ao final desta mesma década, a Rede Globo leva ao ar o Tele Curso Segundo Grau, iniciativa da Fundação Roberto Marinho. Hoje esse mesmo curso aparece na Versão Tele Curso 2000. Em fins dos anos 70, o Ministério da Educação apontava a existência de 31 estabelecimentos de ensino utilizando-se de EAD, distribuídos em grande parte no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro. No fim da década 80 e início da década de 90, nota-se um grande avanço da EAD em decorrência dos projetos de informatização, bem como da difusão das línguas estrangeiras. (RIBAS, HERMENEGILDO, 2008, p. 2).

 

            Na década de setenta, a Universidade de Brasília foi a pioneira, no país, como uma instituição de ensino superior, cujo objetivo era transformar-se em uma Universidade Aberta Brasileira, o que veio a se tornar realidade no ano de mil novecentos e noventa e dois, com a Lei 403/92. Nesse mesmo período, a Rede Globo, cria o Tele Curso Segundo Grau, um empreendimento de Roberto Marinho. Hoje esse mesmo curso, vem com outra roupagem, na versão, Tele Curso dois mil. E no final da década de setenta, já havia a existência de trinta e um estabelecimentos de ensino com a utilização da EAD. Já no final  da década de oitenta e início de noventa, observou-se uma propagação em massa sobre este estudo.

 

Mesmo antes de 1900 existiam anúncios em jornais de circulação no Rio de Janeiro que ofereciam cursos profissionalizantes por correspondência. Trata-se de iniciativas isoladas, pois eram cursos de datilografia ministrados por professores particulares. Em 1904, com a instalação das Escolas Internacionais, tem-se um marco de referência oficial. Trata-se de unidades de ensino estruturadas que eram filiais de uma organização norte-americana. (VECHIA, 2011 Et. AL, p.5369).

 

 

            De acordo com Vechia, bem antes do ano de 1900 já ocorriam avisos em jornais e cursos no Rio de Janeiro que proporcionavam direções profissionalizantes por relação. Diante disso, Abordavam – se ações encarceradas, por isso constituíam cursos de datilografia fornecidos por docentes particulares. De acordo com o autor, em 1904, com o alojamento dos colégios internacionais, abrange - se um padrão de código oficial. Tratava – se de integrações de uma educação estruturadas que consistia em partilhas de uma coordenação norte – americana.

A educação a distância foi introduzida no sistema de ensino brasileiro em 1996, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases. É uma modalidade de educação não presencial, em que os alunos recebem aulas por meio de TV, telefone e internet, sem obrigatoriedade de ir até a escola. Essa modalidade de ensino surgiu com a necessidade do preparo profissional e cultural de estudante que, pelos mais variados motivos, abandonaram a escola regular. (MACHADO, SOUZA, JUNIOR, 2004, p1).

 

            Sendo assim, a educação a distância de certa forma veio para contribuir com o processo de ensino e aprendizagem das pessoas que não tiveram acesso a uma educação universitária presencial. Essa é uma forma de educação que acontece via internet, onde o aluno estuda por televisão. Tal modalidade apareceu com a necessidade de preparo de profissionais para atuarem nas mais diversas áreas do conhecimento.

A educação a distância (EAD) no ensino superior vem sendo popularizada, envolvendo um uso intensivo das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nesse nível de ensino, implicando cada vez maior de estudantes, professores e instituições, tanto públicas como privadas, em um novo conjunto de desafios. A apresentação das TIC fomenta e cria condições potenciais para a integração e o desenvolvimento de projetos comuns em grupos heterogêneos, mas ela não se limita a “uma presença técnica” a serviço de uma educação única. Diferente disso trata-se de um processo de sociotécnico, inserido numa dinâmica política (...) (ARAUJO, FREITAS, 2005, p. 31).

 

            A educação a distância, no ensino superior passou a ser difundida, tendo como meio o uso de tecnologias, as TICs, oportunizando aos novos estudantes desafios acerca dessa modalidade de ensino.  Essa nova forma de arquitetar o conhecimento de certa maneira cria condições para aprimorar o conhecimento daqueles que visam melhores condições de vida. Tal prática de ensino trata-se de uma metodologia sociotécnico, implantado numa dinâmica política.

A educação a distância vem crescendo rapidamente em todo o mundo. Incentivados pelas possibilidades decorrentes das novas Tecnologias da Informação e das Comunicações – TICs e por sua inserção em todos os processos produtivos, cada vez mais cidadãos e instituições veem nessa forma de educação um meio de democratizar o acesso ao conhecimento e de expandir oportunidade de trabalho e aprendizagem ao longo da vida.  (NEVES, 2003, p.3).

 

            Para Neves, a educação a distância vem ascendendo-se velozmente na esfera mundial. Estimulados pela própria tecnologia da Informação e da Comunicação – As TICs.  Apoiados por esta concepção, várias pessoas notam nessa forma de concepção de educação, uma forma de ter acesso a uma educação, considerando-o como um meio de democratização do ensino.  Essa inovação de certa maneira, acaba contribuindo para o desenvolvimento intelectual do indivíduo que busca adquirir conhecimento, mesmo que seja via on-line.

A Educação a Distância assume um papel fundamental neste novo século na disseminação do conhecimento, propiciando a acessibilidade aos que estão excluídos do processo de educação formal.  A acessibilidade aqui precisa ser compreendida como uma dimensão que permite ao aluno as condições mínimas de equidade no que diz respeito à educação, ou seja, todos têm acesso aos mesmo nível de aprendizado com oportunidades iguais na obtenção do conhecimento. (CARVALHO. 2006, p.4).

            De acordo com Carvalho, percebe-se que a Educação a Distância, EAD adquiriu um papel de grande importância no cenário brasileiro. É importante esclarecer que essa acessibilidade precisa ser compreendida como condições mínimas de igualdade, assim como de qualidade. Mas, é necessário esclarecer que todos têm sim, acesso ao aprendizado, porém é interessante frisar que essa prática deixa a desejar, visto que, uma escola que funciona com a EAD não oferece os mesmos mecanismos de uma escola com uma estrutura adequada para atender os desafios impostos para os alunos universitários.

 “A gestão de cursos de Educação a Distância teve como momento basilar, como se viu na LDB, o documento oficial que permitiu que tal modalidade de ensino fosse cada vez mais difundida no Brasil, o que já ocorria no exterior” (CAETANO, 2009, et.al, 112).  Diante dessa concepção, observar-se que a Educação a Distância, a que veio com a certeza de proporcionar aos que não tiveram acesso na idade própria à oportunidade de estudar e ter a certeza dos seus direitos garantidos perante a lei.

 

Deve-se levar em conta que, no entanto, que cada instituição para a qual a EAD será aplicada tem especificidades que devem ser respeitadas. Há possibilidade, segundo o parâmetro legal, de aplicação da modalidade à distância (semipresencial ou inteiramente a distância) em graduação, pós-graduação e extensão. E, de maneira semipresencial, já que se aplicam recursos e tecnologias da EAD até mesmo no Ensino Médio. Com isso, há, por si só, especificidades a serem respeitadas. (CAETANO, 2009, et.al, 112112).

 

            Na visão de Caetano, as instituições de ensino devem ser respeitadas na sua dinâmica de ensino. Além disso, destaca que segundo os parâmetros legais, há possibilidade de modalidade à distância, tanto presencial, como absolutamente à distância. Diante disso, o que se vê é que essa forma de ensino acaba beneficiando grande parte da população que necessitam de conhecimento.

 

Foi aprovada em dezembro de  2005, a regulamentação da Educação a Distância (BRASIL, 2005 a), nove anos após a Lei de Diretrizes e Bases e depois de três anos e meio de negociação da proposta de regulamentação divulgada em agosto de 2002. Esta regulamentação será o principal objeto desta parte do trabalho sem esquecer, entretanto que: Nem todos os atos legais anteriores à regulamentação de 2005 foram tornados sem efeito, com a nova regulamentação, como por exemplo, a oferta de 20% de disciplinas na modalidade semipresenciais nos cursos existentes (...). (SEGENREICH, 2006, p.169).

 

            De acordo com essa visão, no ano de dois mil e cinco foi legalizada a Educação a Distância no país. Após a sansão da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, 9.394/96 e três anos e meio de transação, enfim, foi consumada no ano de dois mil e dois essa forma de ensino. Mas, apesar dessa realização, o que se observou foi que apenas 20% das disciplinas ocorriam nos cursos à distância.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            O curso de EAD é uma modalidade de ensino que veio contribuir com a formação das pessoas que de alguma forma não tiveram acesso na idade própria, assim como para aqueles que desistiram de estudar na modalidade regular. Esta configuração de ensino veio colaborar com a formação de cidadãos que buscam qualificar-se e aprimorar seu conhecimento.

            Essa pesquisa torna-se relevante por demonstrar aos que tiverem acesso à leitura sistematizada desde artigo, uma visão holística de como ocorreu, de como está e quais as possibilidades para o indivíduo aflorar os seus conhecimentos através de uma modalidade de ensino, em especial a EAD.  

            É verdade, que há muito que ser feito em forma de estruturação dessa forma de educação. Pois, é sabido que a instituição tem computador, as ferramentas necessárias para elaborar e sanar os trabalhos proferidos pelos educadores. Porém, quando o aluno sai do âmbito escolar, se vê com um grande desafio, haja vista que em sua casa, geralmente não encontrará os mesmos instrumentos, isso porque investe todos os meses no curso de EAD.

            Porém, essa modalidade de ensino veio contribuir significativamente para a formação dos cidadãos que procuram qualificar-se, independente da instituição, seja particular ou pública. Além dessa visão, é importante deixar claro que a EAD, apesar de ter sido promulgada na LDB, ainda é marginalizada por pessoas desconhecedoras da sua real importância para a formação dos que anseiam estudar.

            Portanto, a EAD, apesar de ser criticada, desvalorizada por quem não a conhece a fundo, no entanto, pode-se dizer que é uma forma de conhecimento igual a outras, o diferencial está apenas na dinâmica de aprendizagem, e essa concepção ainda não está sendo absorvida pelos alunos, professores e coordenadores, pois de um lado, a instituição que não está preparada para utilizar-se desse empreendimento, de outro, o professor que não sabe utilizar adequadamente as ferramentas necessárias para a realização do seu conhecimento e por fim, os próprios acadêmicos que em muitos casos não levam a sério esta forma de ensino.

 

REFERÊNCIAS

 

ARAUJO, Bohumila; FREITAS, Katia Siqueira de. Educação a Distância no Contexto Brasileiro: Algumas experiências na UFBA – Salvador: ISP/ UFBA, 2005.  Disponível: <http://www.proged.ufba.br/ead/EADnaUFBA.pdf> Acessado em: 05/03/12.

 

AZEVEDO, Adriana Barroso; SATHLER, Luciano. Orientação Didático – pedagógica em cursos a distância . Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo: Ed. Metodista, 2008. Disponível em: Acessado em: 09/07/12.

 

CAETANO, Marcelo Morais; STAIB, Luisa Fontes; DIOLINO, Tatyana Porto; AGUIAR, Valéria Cristina Gomes Lyrio.  EAD para todos: Gestão de Cursos a Distância. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/soletras/17sup/10.pdf> Acessado em: 05/02/12.

 

CARVALHO, Ana Beatriz. A Educação a Distância e a Democratização do Conhecimento. 22 ed. Campina Grande: UEPB, 2006.

 

GIOLO, Jaime. Educação a Distância: Tensões entre o público e o privado. Educ.Soc.Campinas. 2010. Disponível em: Acessado em: 11/02/2012.

 

MACHADO, Mateus; SOUZA, Bruno; JUNIOR, Leonardo. Educação a Distância Cresce no Brasil. Primeira Impressão. Brasil, 2004. Disponível em:   Acessado em: 08/02/12.

 

NEVES, Carmem Moreira de Castro. Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância, 2003. Disponível em: Acessado em: 05/02/12.

 

NOVA, Cristiane, Lynn ALVES. Tempo, Espaço e Sujeitos da Educação à Distância. Disponível <http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-edu-comtec/publicacoes/tempo%20espaco%20e%20sujeitos%20da%20educacao%20a%20distancia. Pdf> Acessado em: 11/02/12.

 

PRETTO, Nelson de Luca; PICANÇO, Alessandra de Assis. Reflexões sobre EAD: Concepções de Educação.  Disponível em: Acessado em: 07/07/12.

 

 

RIBAS, Júlio César da Costa Ribas, HERMENEGILDO, Jorge Luiz Silva.   A implantação da Educação a Distância, pelo sistema universidade Aberta do Brasil, no CEFET – SC: Caminhos e Percursos. 2008. Disponível em: Acessado em: 10/07/12 às 17h36min minutos.

 

SEGENREICH, Stella Duarte. Desafios da educação à distância ao sistema de educação superior: novas reflexões sobre o papel da avaliação. Educar, Curitiba, n 28, 2006. Editora UFPR.  Disponível em: Acessado em: 09/07/12.

 

VECHIA, Ariclê. FARIAS, MACHADO e LOPES. O Processo Histórico da Educação a Distância e a Formação de Professores no Brasil. Disponível em: Acessado em: 11/02/2012.


Autor: Diomark Pereira De Araujo


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