Dores constantes e medos delicados



Talvez seja o momento de parar e reaprender a lição. Aquela dor não foi depurada completamente, ficaram resquícios de tristezas profundas, marcas indeléveis que devem ser tocadas, mas de uma forma mais sensível. As dores da perda sedimentaram os pés e paralisaram a vida. Tem que haver confiança para andar, para viver, para seguir, para vencer a barreira dolorosa da ausência. DEUS te ofertou asas para o momento da aproximação. Chegar a essa dor sem essas asas não faz bem. Não se aproxime do fato doloroso – da morte – sem levar suas asas, porque você vai precisar delas. Sem misericórdia você não se aproxima da dor dos outros. As realidades que nos cercam são duras e difíceis. Tem que se aproximar com as asas para poder suportar. Por isso, empreste, conceda, faça ir além, use... Sem medo, sem receio, sem ser arredia, pois são as asas oferecidas por ELE que permitem a você olhar para as pessoas que se foram com os olhos de ressurreição. Talvez seja a forma mais sensível de suportar, entender e superar as dores constantes e os medos mais delicados que você tem sentido na vida.


Autor: Johney Laudelino Da Silva


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