A Grande Revolução Inglesa.
A Grande Revolução Inglesa.
No século XVII, a Inglaterra passou um período de revolução a respeito de grandes transformações. Um verdadeiro choque entre classes sociais.
Sendo que uma parte da sociedade defendia a antiga ordem social. Por outro lado, aqueles que lutavam pela a expansão do capitalismo, desejavam mudanças para o desenvolvimento da sociedade econômica.
Os vários fatores desse acontecimento foram denominados historicamente de Revolução Inglesa. Foi no século XVI, que uma das dinastias que era chamada de Tudor governou a Inglaterra usando a forma de poder absoluto.
A dinastia Tudor tinha apoio da burguesia, o que parece contraditório, mas é explicável do ponto de vista de uma análise científica. Esse apoio vinha também da nobreza rural que tinha de certa forma comportamento conservador.
O que é estranho num comportamento revolucionário do ponto de vista das grandes mudanças, a monarquia absolutista, a burguesia e a gentry tinham praticamente os mesmos interesses políticos, não diria essencialmente econômicos, mas essa perspectiva ajudou no processo revolucionário.
A monarquia inglesa tomou várias medidas, que demonstraram esses interesses entre essas medidas podemos citar as principais: Primeiro a centralização do poder, como forma de garantir a ordem social e política para o desenvolvimento econômico base para revolução industrial.
Outra questão fundamental que não pode ser desconsiderada refere-se à unidade das moedas do sistema de peso como também as medidas das tarifas para facilitar o desenvolvimento do comercio, sem essas medidas não seriam possível uma revolução comercial que antecedeu a revolução industrial.
Outra medida de fundamental importância foi o incentivo dado pela coroa da expansão marítima do comercio, sendo a mesma fonte de riqueza para uma posterior burguesia opositora do antigo regime.
No século XVII a dinastia dos Stuart exerceu o poder absoluto contra o pleno direito, segundo a ideologia política da época, apesar de certa reação por parte da sociedade burguesa.
Foi exatamente nesse momento histórico que aconteceu uma grande reação política, por um lado, por parte da burguesia.
Por outro, a Gentry estava consciente de que o absolutismo seria uma trava para o desenvolvimento político e econômico, essa forma de governo naquele momento inviabilizava em definitivo o desenvolvimento capitalista.
A burguesia não queria mais o amplo poder do rei, a respeito dos assuntos políticos e econômicos, era o momento fundamental para a grande mudança.
Foi quando a dinastia Stuart entraram em choque com o parlamento da Inglaterra, que na época era praticamente composto por pessoas ligadas a Gentry e também pela burguesia.
O rei lutava com veemência visando à defesa do poder absoluto, essa prática desagradava e muito os dois grupos em oposição. A maioria do parlamento defendia a limitação jurídica do poder do rei, o que não era aceitável pela nobreza palaciana.
Essa luta pelo poder entre o parlamento e a monarquia teve reflexos muito fortes no campo religioso. O rei tenta fazer uma manobra para conseguir apoio por parte da nobreza católica, uma vez que era atacado pelos protestantes.
Foi quando o rei determinou que a Igreja anglicana valorizasse a forma litúrgica católica, o que foi determinado com muito rigor.
A burguesia que era por natureza calvinista ficou muito furiosa, surgiram posteriormente novas seitas, entre elas podemos citar uma das mais importantes, os presbiterianos, que eram chamados de puritanos.
Eles defendiam a seguinte tese, desejavam uma Igreja que fosse separada do Estado, na qual as autoridades eclesiásticas não fossem nomeadas pelo rei.
Cada igreja teria seu sistema próprio, tendo um pastor indicado por um conselho, os membros mais velhos, que seriam os presbíteros.
Por outro lado, aconteceu uma revolução forte pelo congresso, determinando leis entre elas, a Petição de Direito, o parlamento decidiu que o rei não poderia determinar mais impostos.
Sem autorização do parlamento, não podia convocar o exército e até mesmo prender pessoas, sem que antes fossem autorizadas pelo congresso.
A confusão começou porque o rei Carlos I reagiu violentamente a essa Petição mandando prender os deputados que faziam oposição e posteriormente mandou fechar o parlamento.
A revolução inglesa pode ser dividida entre quatro grandes momentos, os quais serão descritos aqui, a guerra civil 1642-1648. República de Cromwell 1649-1658. Restauração monárquica 1660-1688. Revolução Gloriosa 1688-1689.
Chateado com o posicionamento do parlamento, Carlo I, orientou a sua força militar invadir o parlamento e prender vários deputados. O parlamento imediatamente organizou uma força militar para enfrentar o rei e imediatamente teve inicio a guerra cível.
As tropas do parlamento foram lideradas pelo líder Oliver Cromwell a guerra chegou ao seu final com vitória do parlamento.
Carlos I foi preso e condenado à morte, o líder da revolução inaugurou o regime de governo republicano, comandando o Governo até 1658, porém em 1653 assumiu o titulo Lorde protetor da comunidade Britânica.
Com sua morte seu filho Ricardo assumiu o governo, sendo que o mesmo não tinha muita habilidade para governar, diante de muitas contradições e insatisfações o seu governo foi deposto.
A luta militar em sintonia com o parlamento. Entretanto, agitação tomou conta do país, para evitar o pior, o parlamento resolveu restaurar a monarquia, chamando a família Stuart na pessoa de Carlos II, o rei deveria governar sobre o domínio político do parlamento.
O período de restauração estendeu se por dois governos, Carlo II e Jaime II. Sendo que o ultimo tentou restaurar o poder absoluto ampliando as influencias do catolicismo, a burguesia de novo, entrou em conflito com a coroa.
Revolução gloriosa.
Temendo a volta do absolutismo, Jaime II, foi deposto, a burguesia entra em acordo com Guilherme de Orange, casado com a filha de Jaime II, o acordo estabelecia que Guilherme obedecesse aos poderes do parlamento.
Num primeiro momento o que aconteceu iniciou uma luta entre Guilherme e Jaime II, sendo que o primeiro consegue vencer as forças do seu adversário, assinando a Declaração dos Direitos na qual o parlamento limitava em definitivo os poderes do rei.
Estabelecia dessa forma definitivamente a superioridade da lei sobre a vontade do rei: Era o fim do absolutismo, instaurou definitivamente a monarquia parlamentar na Inglaterra, o que significa dizer o rei reina, mas não governa.
Edjar Dias de Vasconcelos.
Autor: Edjar Dias De Vasconcelos
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