Conjecturas.



Conjecturas.  

 Lágrimas nos olhos.

Também no coração.

A inexpugnável imaginação.

Uma história descoberta.

Que fascinou a minha intuição.

Silenciou a minha alma.

Paralisou a minha razão.

Uma descoberta gloriosa.

Totalmente irracional.

Exatamente por esse preceito.

Cheio de lógica.

O velho Einstein perguntou.

Estava ou não previsto.

Para o universo existir.

Exatamente do nada.

É uma preposição absurda.

O nada infinitamente antecedeu o nada.

De maneira absoluta sem substancia ou forma.

Consecutivamente, sem retroceder, apenas como sinal.

E qual seria esse sinal a não ser a verdadeira anti-matéria.

Um milagre metafísico, inexaurível a predeterminação.

Nada mais, menos do que a ausência de qualquer tipo de átomo.

Exatamente dessa maneira surgiu o universo.

Einstein? Einstein? Porque perguntastes.

A mais irracional das respostas.

Sendo que apenas uma intuição sábia.

Pudesse entender o signo do desejo por derivação de uma metafísica empírica.

A resposta surgiu por puro pensamento, não epistemológico.

A mas sábia explicação destinada a uma não razão.

Naturalmente que o cosmo estava previsto para  surgir.

Sem que Deus tivesse que existir.

Exatamente por esse motivo ele é completamente desnecessário.

Idiossincrático a sua natureza não descritível ao próprio fundamento.

O mundo existiria de qualquer forma.

Não foi preciso Deus para sua existência.

Seria exatamente da forma em que está sendo.

O mundo não é um mistério.

Muito menos a existência do homem.

O que está sendo, sempre fora.

Eternamente será, mesmo quando acabar.

Porque a origem da matéria tem uma lógica de retorno.

Bilhões e bilhões de vezes, isso aqui vai repetindo.

Como se fosse tudo exatamente normal.

Sem tempo histórico, porque o tempo não existe.

Nem mesmo a formulação da linguagem.

A fala existe como definição dos mundos ideológicos.

Quase tudo é ideologia, o mundo é magnífico.

Mas não tem sentido, não existe finalidade.

A imbecilidade reina na cabeça dos comuns.

Igual ao sol que escurece por trás das montanhas.

A única coisa que me encanta.

Com  certo delírio peremptório.

Devo dizer a ciclicidade  do nada.

A exaustão indelével das partículas.

Adoro a exuberância da genialidade.

O grandevo de cada molécula.

Isso aqui existe por existir.

 Por que o sol brilha, mas não será eterno.

A impostoria imprecativa a cada destino.

Implexo a solidão imanente.

Imiscível ingênito à precariedade natural.

Edjar Dias de Vasconcelos.


Autor: Edjar Dias De Vasconcelos


Artigos Relacionados


Exuberante Entendimento.

A Ilusão Da Inexistência.

O Homem Antes Da Humanidade.

Nietzsche

Eterno Retorno Da Matéria.

Deus é Alfa E ômega

Onde Está Deus.