Desenvolvimento de Novos Produtos no Brasil: Smart Fortow



O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS NO BRASIL:

Smart fortwo¹

 

Vinícius Pereira Menezes²

João Maurício Carvalho³

 

 

RESUMO

O desenvolvimento de novos produtos no Brasil: smart fortwo, análisa a importância do produto na organização, o produto possui várias etapas até chegar no mercado, a partir de uma análise bem organizada e detalhada, o produto poderá ou não ter aceitação no mercado e atender os desejos do cliente. Conceitua que o produto possui um ciclo de vida e os administradores precisam de suas habilidades para administrar o produto em cada etapa. Define as etapas do desenvolvimento do novo produto, conceituando cada uma delas. Procurar mostrar de forma clara o novo produto que no caso do paper é o smart fortow, bem como sua história e suas características.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de compreender como é desenvolvido um produto em uma organização, bem como a importância de um bom gestor para o desenvolvimento do produto, visto que existem riscos. A partir das análises que serão feitas sobre o mercado e a coleta de informações sobre as novas tendências dos clientes, empresas se atentam em desenvolver novos produtos para assim, vencer a concorrência ou tornar seus produtos obsoletos para impedir o surgimento de concorrentes, além de atender as necessidades dos clientes, desenvolvendo um produto de qualidade.

____________

1. Paper apresentado a disciplina de gestão de produtos

2. Aluno do 7° Período de Administração, da UNDB

3. Professor Mestre, orientador

O trabalho foi divido em quatro tópicos em que o primeiro nos atenta as classificações e definições do produto, o seguinte é abordado a teoria do clico do produto, logo em seguida é abordado um assunto mais aprofundado sobre a criação de um novo produto e seu desenvolvimento. O último tópico é a abordado sobre o produto que fora usado para ilustrar o paper, o automóvel smart fortwo.

 

2. PRODUTO E DESENVOLVIMENTO DE NOVO PRODUTO

 

2.1 Definições de produto e classificações

As empresas que comercializam produtos e/ou serviços necessitam ter uma boa oferta para serem bem-sucedidas. Para que isso se realize é necessário que os gestores tenham a atenção e o cuidado com uma série de medidas que vão desde a elaboração do produto até os aspectos complementares, como marca, embalagem, garantias, assistência técnica, e entre outras.

O conjunto de decisões acerca do produto conta muito para o sucesso das organizações, bem como uma análise estratégica da situação em que o mercado se encontra.

Conforme afirma Las Casas(2006, p. 255) “O produto é o objetivo principal de comercialização. Ele é desenvolvido para satisfazer o desejo ou necessidade de determinado grupo de consumidores”

Por isso é tão importante a tomada de decisão e o cuidado na elaboração de um produto, visto que ele é desenvolvido para satisfação do cliente e sua aceitação no mercado é que pode definir o futuro da empresa.

Las Casas (2006) ressalta que o produto é dividido em dois tipos: de consumo e industrial. O produto de consumo é todo aquele dirigido ao consumidor final, enquanto os produtos industriais são aqueles dirigidos às organizações.

Como o cliente organizacional é formado pelos profissionais, falar em características dá maior sofisticação à venda dos produtos industriais. É necessário que os vendedores organizacionais tenham melhor preparo técnico.

Os produtos podem ser classificados em dois grandes grupos: consumo e industriais Las Casas (2006).

Os de consumo são aqueles dirigidos somente ao consumidor final e o os industriais são vendidos para a indústria e outros setores como órgãos do governo.  Las Casas (2006, p. 259-260) dividiu estes produtos da seguinte de forma:

ü Produtos de consumo: são aqueles dirigidos ao cliente pessoa física para seu consumo próprio.

ü Produtos de conveniência: os compradores não estão dispostos a fazer muito esforço para comprar. Geralmente, são produtos de compras rotineiras que têm preços mais baixos.

ü Produtos de escolha: os consumidores antes de decidirem sua compra, prospectam no mercado marcas, modelos, preços e outros atributos. Neste caso, crêem que podem encontrar diferenças significativas nos preços, compensando o esforço

ü Produto de especialidade: são aqueles em que os consumidores não aceitam substitutos e, por isso, irão fazer qualquer esforço para adquiri-los

ü Produtos não procurados: são produtos que não são procurados pelos clientes porque estes desconhecem os benefícios proporcionados ou porque estes desconhecem os benefícios proporcionados ou porque não estão convencidos de sua utilidade.

ü Produtos industriais: são aqueles em que comerciantes ou fabricantes vendem para outros comerciantes ou fabricantes.

Completando a classificação de bens de consumo e industrial, os produtos podem ser divididos  como bens duráveis e não duráveis.

  • Duráveis: são aqueles que duram um tempo maior, como automóvel e refrigeradores.
  • Não duráveis: são todos aqueles usados em prazo curto e muitos deles exigem substituição constante.

2.2 Ciclo de Vida do produto

A estratégia de posicionamento e de diferenciação da empresa deve mudar, uma vez que o produto, o mercado e os concorrentes mudam ao longo do clico de vida.  Kotler e Philip (2006, p. 316) afiram que:

Os produtos têm vida limitada; as vendas dos produtos atravessam estágios diferentes, cada qual com desafios, oportunidades e problemas distintos para o vendedor; os lucros sobem e descem nos diferentes estágios do clido de vida do produto; os produtos exigem estratégias diferentes de marketing, finanças, produção, compras e recursos humanos para cada estágio de seu clico de vida.

Os produtos, assim como os seres vivos, nascem, crescem, amadurecem e envelhecem, até o desaparecimento, que é a morte. Nos produtos essas fazes são caracterizadas como: introdução ou pioneira, desenvolvimento ou expansão, maturidade ou estabilização e declínio.

Cobra (1997, p. 157-159) identificou cada da fase da seguinte forma:

ü A fase pioneira- a fase de desenvolvimento de um novo produto. Essa fase é caracterizada pela presença de poucas empresas concorrentes no mercado.

ü A fase de expansão- a fase de expansão inicia-se quando a demanda para o novo produto começa a crescer rapidamente. Os consumidores inovadores que adotam o produto em sua fase ainda pioneira, ao repetirem suas compras, estimulam outros consumidores a comprarem.

ü A fase de estabilização- o número de consumidores e o volume de compras estabilizam-se. E isso desestimula a concorrência, sobretudo a predatória, que se estabeleceu para tirar vantagens de um mercado em expansão.

ü A fase de declínio – as preferências do consumidor alternam-se, surgem novas tecnologias de produto no mercado; é a fase do declínio.

Para cada tipo de estágio no clico de vida, existe um tipo de estratégia de marketing diferente, isso corre devido a variedade no perfil do cliente parada etapa do cliclo.

Para Las Casas (2006, p. 267) afirma que “muitas empresas procuram estender o cliclo de vida de seus produtos fazendo um relançamento ou alterando algumas características dos produtos”.

O objetivo disso é reativação das vendas, isso ocorre principalmente quando o já está no período de declínio.

 

 

 

2.3 Definição do novo produto e  seu desenvolvimento

Devido a concorrência cada vez mais acirrada no mercado competitivo, as empresas recorrem principalmente do avançando da tecnologia para tornar seus produtos obsoletos e impedir a entrada de concorrentes, elas buscam também através de novos hábitos e novas necessidades para atingir um número crescente de consumidores.

A inovação é importante, mas Cobra (1997, p. 185) lembra que “a inovação é importante, mas produz riscos, o que se observa é que muitas empresas, pelo fato de não pretenderem correr riscos, não inovam”

Isso nos mostra que existe um grande risco em termos de lançamento de novos produtos, o que nos reforça mais ainda a gestão de bons administradores no planejamento de novos produtos.

Cobra (1997) ainda define a seqüência de desenvolvimento de produtos novos:

  1. Identificação de oportunidades (idéias).
  2. Investigação das idéias.
  3. Análise de viabilidade.
  4. Teste de conceito.
  5. Teste de mercado.
  6. Introdução do produto no mercado.
  7. Comercialização do produto.

Com uma seqüência de desenvolvimento bem organizada e definida, o índice de sucesso do produto no mercado é bem maior, visto que os riscos diminuem bastante após um bom desenvolvimento do produto. Para  um melhor aprofundamento identificaremos etapa

 

2.3.1 Identificação de oportunidades

Um produto só é viável se suas características atenderem às necessidades de consumo e visualizar uma oportunidade latente no mercado. Ela divida em: consumidores - é importante identificar todos os possíveis consumidores do produto e suas expectativas em torno do mesmo; problemas legais - é importante examinar todos os obstáculos legais; concorrência - identificar a concorrência atual e a fatura é imprescindível, e constitui  realmente  um dos passos iniciais do projeto de um produto novo;  análise do sistema de marketing - é imperativo que o novo produto seja compatível com a capacidade administrativa atual da empresa e esteja em consonância com as estratégias de marketing vigentes e por  último, fontes de idéias para configuração do produto novo -  existem várias fontes que podem opinar acerca do produto novo, até se chegar à sua configuração preliminar do produto.

2.3.2 Investigação da idéias

Uma das técnicas pelo qual se investiga produto é a técnica de investigação. (COBRA, 1997).

Com custos de desenvolvimento de novos produtos são altos, a busca de idéias tem que ser realizada cuidadosamente, a fim de minimizar a probabilidade de insucesso.

 

2.3.3 Análise de viabilidade

 Um produto só será viável se houver uma demanda de mercado  contínua e seus custos de produção forem compatíveis com os lucros produzidos. Ela é definida, segundo Cobra (1997, p. 193-195) em quatro tipos:

  • Análise de demanda: a demanda é estimada com base nas expectativas de vendas futuras.
  • Análise de custos e de lucros: realização de uma estimativa correta de custos em face de matérias primas, mão-de-obra, escala de produção inicial, capacidade de produção instalada, custos de distribuição e de marketing, é a base de cálculo dos possíveis lucros a serem obtidos em cada um dos estágios do desenvolvimento do produto
  • Análise de retorno de investimento: a taxa de retorno do investimento deve ser calculada para o primeiro ano e para os anos seguintes do clico de vida esperado do produto.
  • Desenho industrial: Fase de construção em laboratório de protótipo para testes de desempenho tecnológico e mercadológico.

 

2.3.4 Desenvolvimento do Produto e Teste de Conceito

O produto desenvolvido em laboratório submete-se ao teste de conceito, seus métodos utilizados para testar um conceito vão até o uso de pesquisa motivacional, consultam-se os entrevistados sobre os produtos existentes no mercado e sobre o novo produto.

2.3.5 Teste de Mercado

Depois da fase de geração de idéias e concepção do produto, entra o estágio de desenvolvimento em série do produto. Nessa fase, desenvolvem-se o processo de fabricação do produto e as especificações dos componentes. E paralelamente são realizado testes de mercados que visam a avaliar a aceitação do produto pelo público-alvo, a embalagem, o preço, os canais de distribuição e a campanha de propaganda.

2.3.6 Introdução do Produto no Mercado

Quando o produto é aprovado e vai ao mercado, é preciso desenvolver estratégias de marketing para fazer a comercialização normal, na fase de introdução precisa se ter idéia de onde o produto vai ser comercializado (regional ou nacionalmente).

2.4  SMART FORTWO NO BRASIL

 

3.4.1 Histórico

Popular na Europa, o smart é pequeno em estatura, mas grande na economia. No Brasil, o preço não é dos menores - no lançamento, a versão mais barata do carro, o smart fortwo coupé, custava R$ 57.900, o mesmo que sedãs médios como o Ford Focus e Fiat Linea. O smart fortwo (não é erro de grafia - a fábrica o batizou usando iniciais minúsculas) justifica ao menos parcialmente seu preço por oferecer uma série de controles eletrônicos e itens de segurança como quatro airbags.

 

                        O smart foi criado por Nicolas Hayek, o mesmo homem que inventou os relógios de pulso Swatch. Ele queria fazer um carro pequeno que fosse econômico, responsável ambientalmente e fácil de estacionar em espaços pequenos. A Swatch Company colaborou com a Daimler-Benz (depois de um empreendimento fracassado com a Volkswagen) para criar o primeiro City Coupe (cupê urbano) com o nome da empresa Micro Compact Car (MCC). O desenvolvimento começou em 1994, e o primeiro carro foi apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt de 1997. O MCC foi vendido no ano seguinte, mas Hayek ficou desapontado com o uso de um motorconvencional (ele queria um carro híbrido ou um motor elétrico puro) e com o preço do carro, que ficou mais alto do que o esperado. Quando as vendas iniciais se mostraram lentas, a Swatch se retirou da sociedade, deixando a Daimler-Benz como proprietária exclusiva da divisão smart. Hoje, a smart faz parte do grupo Mercedes, e a DaimlerChrysler agora é Daimler AG, após a venda do Grupo Chrysler para a Cerberus americana.

 

2.4.2 Características do Smart fortwo

Com estilo próprio, o smart fortwo traz a tradição de conforto, tecnologia, qualidade e segurança Mercedes-Benz para quem busca um carro exclusivo. Projetado para o uso urbano para condutor e acompanhante, produzido em Hambach, na França, o pequeno não passou despercebido pelas ruas de Porto Alegre. O formato, o tamanho e as cores chamam a atenção.

Nas sinaleiras, provoca olhares e perguntas como “é elétrico?” Nos estacionamentos, atrai as crianças, que pedem para tirar fotos. Na estrada, ultrapassa veículos maiores e mostra que, apesar de concebido para enfrentar os congestionamentos das metrópoles, roda tranquilo sem provocar cansaço em longos percursos. O smart fortwo cupê custa R$ 61,20 mil.

  • Pequeno mais Confortável :

O Smart ForTwo é um mini carro com razoável padrão de qualidade, produzido em Hambach na França. Mede de 2,69 m de comprimento; 1,55 m de largura e 1.54 m de altura, e entre-eixos de 1.867 mm. Seu compartimento de bagagem tem espaço para 220 litros. O carrinho oferece baixo consumo de combustível, aproximadamente 20 km/l e baixo índice de emissão de poluentes.

O interior do Smart ForTwo tem um amplo e ergonômico espaço para duas pessoas, além de um teto panorâmico resistente de policarbonato. A versão cabrio vem com uma exclusiva capota elétrica que é totalmente automática. A capota pode ser ajustada em qualquer posição e ser aberta ou fechada com o carro em movimento. Quando o Smart cabrio estiver em modo conversível, as barras laterais do teto podem ser removidas e guardadas em um compartimento da tampa traseira

  • Carroceria de Plástico:

 A carroceria é feita de plástico que reveste uma espécie de gaiola de aço. A montadora a apresenta como uma “célula de segurança tridion que protege seus ocupantes como uma carcaça dura em volta de uma noz”. “Ela é reforçada em pontos estrategicamente importantes com aço de alta resistência, cobrindo mais de 50% da célula”.

  • Equipamentos:

Se um assento infantil estiver no banco do passageiro, o airbag do mesmo pode ser desativado. O Smart ForTwo atende às exigências dos regulamentos europeus EuroNCAP e de impacto dos EUA.

  • Conjunto Propulsor


                   Montado frente ao eixo traseiro e inclinado para trás, três cilindros, 1.0 de 12 válvulas, turbo a gasolina, o motor libera 84 cavalos. O câmbio automatizado de cinco marchas garante potência ao compacto, que aporesenta comportamento semelhante ao de um propulsor 1.4. Com tração traseira, a relação entre peso e potência ajuda, mas o condutor precisa se acostumar com o câmbio automatizado. Como carro urbano, as arrancadas são rápidas, e as retomadas, fortes.

Na estrada, não faz feio e anda junto com modelos mais potentes. Deixa a impressão de que a quinta poderia ser mais longa para melhor aproveitamento da força. Na troca de manual de marchas pela própria alavanca ou por aletas no volante, o pequeno fica mais arisco.

  • Prático e Avançado:

Com interior requintado, os instrumentos têm fácil visualização, mesmo com o volante de três raios. Tudo parece feito para deixar os comandos à mão do condutor. O contagiros e o relógio analógico redondos ficam acima do painel.

As duas saídas projetadas do sistema de ventilação dão um toque especial. No centro superior do console, ficam os controles do ar-condicionado. A chave de ignição fica no console, entre as alavancas do câmbio e do freio de estacionamento.

  • Conforto e Espaço:

Sobra espaço para o condutor e o acompanhante. O revestimento interno, em dois tipos de tecidos e duas cores, traz detalhes em alumínio. Os bancos anatômicos com regulagem de altura são perfeitos para o uso urbano e acomodam bem na estrada. Mesmo em percursos mais longos, não provocam cansaço.

  • Tecnologia:

A segurança é um dos pontos altos do smart, que segue o tradicional padrão Mercedes-Benz para recursos eletrônicos. A construção tipo sanduíche da célula de segurança tridion deixa o motorista e o passageiro acima da zona direta de perigo no caso de um impacto lateral. O acabamento também foi desenvolvido para evitar ferimentos aos ocupantes. São quatro airbags: cabeça, tórax e laterais. Para colocar assento infantil, com a chave de ignição, pode ser desativado o airbag do passageiro.

 

 

 

2.4.3 Responsabilidades Ambientais

Com a escolha das matérias primas e dos  métodos de produção, o smart comprova a sua grande visão. Por um lado, as tecnologias inovadoras são utilizadas para manter o consumo de água e a poluição ao nível mais baixo possível e, por outro, empregam-se materiais 100% recicláveis. Como ela faz isso?

Pintura: Devido ao crescente utilização de tintas à base de água nas unidades nas unidades de pintura para revestimento  do material sintético dos veículos, foi possível baixar continuamente a liberação de produtos solventes.Existem determinadas tintas com mais de 66% de água.

Células de segurança tridion: A pintura por pulverização da célula de segurança tridion é uma inovação da indústria automóvel. Para o efeito, reduz-se consideravelmente o consumo de água e a sua poluição sem libertação de solventes. A pulverização excedente, o desginado “ overspray” , é até 90%-95 % reutilizável.

Bodypanels: Alguns componentes do novo smart fortwo já foram utilizados várias vezes na produção, assim como os bodypanels em material plástico, por sem 100% recicláveis.

É já a partir da produção do smart fortwo que a empresa estabelece padrões de saneamento, a começar com a fábrica da smart em Hambach, que é constituída em grande parte por materiais de construção compatíveis  ambientalmente.

4 CONCLUSÃO

Com a realização da pesquisa resultou no conhecimento sobre a importância do produto como parte principal de uma organização, com a pesquisa realiza entendemos os processos que existem na realização de um novo produto com finalidade de vencer concorrentes e atrair clientes.

As etapas da criação de um novo produto vão desde a pesquisa de mercado até teste em laboratórios, visto que a qualidade e sua aceitação no mercado são pontos vitais para a sobrevivência do produto. Para cada etapa foi entendido que existe um clico de vida do produto, assim como os seres vivos, e para cada etapa em que o produto passa existe estratégias de marketing voltadas ao cliente,  já que o cliente tem um perfil diferente para cada etapa.

O smart fortow é um bom exemplo de um novo produto que está no mercado brasileiro, suas características o diferenciam da maioria dos outros automóveis, visto que ele está adequado ao mundo de hoje, como um carro compacto e confortável e claramente preocupado com o meio ambiente.

O que concluímos é que as organizações precisam que todos os setores trabalhem para agregar valor ao produto oferecido, com a união de todos o produto possivelmente será com muita qualidade e terá destaque no mercado.

Referências

COBRA, Marcos. Marketing Básico: uma perspectiva brasileira. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1997

LAS CASAS, Alexandre. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006

LEAL, Gilberto. Smart fortow: feito para cidade. Pense Carros. São Paulo. v. 26. n. 14. 2010. Disponível em: http://revista.pensecarros.com.br. Acesso em: 10 de outubro de 2011

KOTLER e KELLER, Philip e Kevin. Administração de marketing: A bíblia do marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS NO BRASIL:

Smart fortwo¹

 

Vinícius Pereira Menezes²

João Maurício Carvalho³

 

 

RESUMO

O desenvolvimento de novos produtos no Brasil: smart fortwo, análisa a importância do produto na organização, o produto possui várias etapas até chegar no mercado, a partir de uma análise bem organizada e detalhada, o produto poderá ou não ter aceitação no mercado e atender os desejos do cliente. Conceitua que o produto possui um ciclo de vida e os administradores precisam de suas habilidades para administrar o produto em cada etapa. Define as etapas do desenvolvimento do novo produto, conceituando cada uma delas. Procurar mostrar de forma clara o novo produto que no caso do paper é o smart fortow, bem como sua história e suas características.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de compreender como é desenvolvido um produto em uma organização, bem como a importância de um bom gestor para o desenvolvimento do produto, visto que existem riscos. A partir das análises que serão feitas sobre o mercado e a coleta de informações sobre as novas tendências dos clientes, empresas se atentam em desenvolver novos produtos para assim, vencer a concorrência ou tornar seus produtos obsoletos para impedir o surgimento de concorrentes, além de atender as necessidades dos clientes, desenvolvendo um produto de qualidade.

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1. Paper apresentado a disciplina de gestão de produtos

2. Aluno do 7° Período de Administração, da UNDB

3. Professor Mestre, orientador

O trabalho foi divido em quatro tópicos em que o primeiro nos atenta as classificações e definições do produto, o seguinte é abordado a teoria do clico do produto, logo em seguida é abordado um assunto mais aprofundado sobre a criação de um novo produto e seu desenvolvimento. O último tópico é a abordado sobre o produto que fora usado para ilustrar o paper, o automóvel smart fortwo.

 

2. PRODUTO E DESENVOLVIMENTO DE NOVO PRODUTO

 

2.1 Definições de produto e classificações

As empresas que comercializam produtos e/ou serviços necessitam ter uma boa oferta para serem bem-sucedidas. Para que isso se realize é necessário que os gestores tenham a atenção e o cuidado com uma série de medidas que vão desde a elaboração do produto até os aspectos complementares, como marca, embalagem, garantias, assistência técnica, e entre outras.

O conjunto de decisões acerca do produto conta muito para o sucesso das organizações, bem como uma análise estratégica da situação em que o mercado se encontra.

Conforme afirma Las Casas(2006, p. 255) “O produto é o objetivo principal de comercialização. Ele é desenvolvido para satisfazer o desejo ou necessidade de determinado grupo de consumidores”

Por isso é tão importante a tomada de decisão e o cuidado na elaboração de um produto, visto que ele é desenvolvido para satisfação do cliente e sua aceitação no mercado é que pode definir o futuro da empresa.

Las Casas (2006) ressalta que o produto é dividido em dois tipos: de consumo e industrial. O produto de consumo é todo aquele dirigido ao consumidor final, enquanto os produtos industriais são aqueles dirigidos às organizações.

Como o cliente organizacional é formado pelos profissionais, falar em características dá maior sofisticação à venda dos produtos industriais. É necessário que os vendedores organizacionais tenham melhor preparo técnico.

Os produtos podem ser classificados em dois grandes grupos: consumo e industriais Las Casas (2006).

Os de consumo são aqueles dirigidos somente ao consumidor final e o os industriais são vendidos para a indústria e outros setores como órgãos do governo.  Las Casas (2006, p. 259-260) dividiu estes produtos da seguinte de forma:

ü Produtos de consumo: são aqueles dirigidos ao cliente pessoa física para seu consumo próprio.

ü Produtos de conveniência: os compradores não estão dispostos a fazer muito esforço para comprar. Geralmente, são produtos de compras rotineiras que têm preços mais baixos.

ü Produtos de escolha: os consumidores antes de decidirem sua compra, prospectam no mercado marcas, modelos, preços e outros atributos. Neste caso, crêem que podem encontrar diferenças significativas nos preços, compensando o esforço

ü Produto de especialidade: são aqueles em que os consumidores não aceitam substitutos e, por isso, irão fazer qualquer esforço para adquiri-los

ü Produtos não procurados: são produtos que não são procurados pelos clientes porque estes desconhecem os benefícios proporcionados ou porque estes desconhecem os benefícios proporcionados ou porque não estão convencidos de sua utilidade.

ü Produtos industriais: são aqueles em que comerciantes ou fabricantes vendem para outros comerciantes ou fabricantes.

Completando a classificação de bens de consumo e industrial, os produtos podem ser divididos  como bens duráveis e não duráveis.

  • Duráveis: são aqueles que duram um tempo maior, como automóvel e refrigeradores.
  • Não duráveis: são todos aqueles usados em prazo curto e muitos deles exigem substituição constante.

2.2 Ciclo de Vida do produto

A estratégia de posicionamento e de diferenciação da empresa deve mudar, uma vez que o produto, o mercado e os concorrentes mudam ao longo do clico de vida.  Kotler e Philip (2006, p. 316) afiram que:

Os produtos têm vida limitada; as vendas dos produtos atravessam estágios diferentes, cada qual com desafios, oportunidades e problemas distintos para o vendedor; os lucros sobem e descem nos diferentes estágios do clido de vida do produto; os produtos exigem estratégias diferentes de marketing, finanças, produção, compras e recursos humanos para cada estágio de seu clico de vida.

Os produtos, assim como os seres vivos, nascem, crescem, amadurecem e envelhecem, até o desaparecimento, que é a morte. Nos produtos essas fazes são caracterizadas como: introdução ou pioneira, desenvolvimento ou expansão, maturidade ou estabilização e declínio.

Cobra (1997, p. 157-159) identificou cada da fase da seguinte forma:

ü A fase pioneira- a fase de desenvolvimento de um novo produto. Essa fase é caracterizada pela presença de poucas empresas concorrentes no mercado.

ü A fase de expansão- a fase de expansão inicia-se quando a demanda para o novo produto começa a crescer rapidamente. Os consumidores inovadores que adotam o produto em sua fase ainda pioneira, ao repetirem suas compras, estimulam outros consumidores a comprarem.

ü A fase de estabilização- o número de consumidores e o volume de compras estabilizam-se. E isso desestimula a concorrência, sobretudo a predatória, que se estabeleceu para tirar vantagens de um mercado em expansão.

ü A fase de declínio – as preferências do consumidor alternam-se, surgem novas tecnologias de produto no mercado; é a fase do declínio.

Para cada tipo de estágio no clico de vida, existe um tipo de estratégia de marketing diferente, isso corre devido a variedade no perfil do cliente parada etapa do cliclo.

Para Las Casas (2006, p. 267) afirma que “muitas empresas procuram estender o cliclo de vida de seus produtos fazendo um relançamento ou alterando algumas características dos produtos”.

O objetivo disso é reativação das vendas, isso ocorre principalmente quando o já está no período de declínio.

 

 

 

2.3 Definição do novo produto e  seu desenvolvimento

Devido a concorrência cada vez mais acirrada no mercado competitivo, as empresas recorrem principalmente do avançando da tecnologia para tornar seus produtos obsoletos e impedir a entrada de concorrentes, elas buscam também através de novos hábitos e novas necessidades para atingir um número crescente de consumidores.

A inovação é importante, mas Cobra (1997, p. 185) lembra que “a inovação é importante, mas produz riscos, o que se observa é que muitas empresas, pelo fato de não pretenderem correr riscos, não inovam”

Isso nos mostra que existe um grande risco em termos de lançamento de novos produtos, o que nos reforça mais ainda a gestão de bons administradores no planejamento de novos produtos.

Cobra (1997) ainda define a seqüência de desenvolvimento de produtos novos:

  1. Identificação de oportunidades (idéias).
  2. Investigação das idéias.
  3. Análise de viabilidade.
  4. Teste de conceito.
  5. Teste de mercado.
  6. Introdução do produto no mercado.
  7. Comercialização do produto.

Com uma seqüência de desenvolvimento bem organizada e definida, o índice de sucesso do produto no mercado é bem maior, visto que os riscos diminuem bastante após um bom desenvolvimento do produto. Para  um melhor aprofundamento identificaremos etapa

 

2.3.1 Identificação de oportunidades

Um produto só é viável se suas características atenderem às necessidades de consumo e visualizar uma oportunidade latente no mercado. Ela divida em: consumidores - é importante identificar todos os possíveis consumidores do produto e suas expectativas em torno do mesmo; problemas legais - é importante examinar todos os obstáculos legais; concorrência - identificar a concorrência atual e a fatura é imprescindível, e constitui  realmente  um dos passos iniciais do projeto de um produto novo;  análise do sistema de marketing - é imperativo que o novo produto seja compatível com a capacidade administrativa atual da empresa e esteja em consonância com as estratégias de marketing vigentes e por  último, fontes de idéias para configuração do produto novo -  existem várias fontes que podem opinar acerca do produto novo, até se chegar à sua configuração preliminar do produto.

2.3.2 Investigação da idéias

Uma das técnicas pelo qual se investiga produto é a técnica de investigação. (COBRA, 1997).

Com custos de desenvolvimento de novos produtos são altos, a busca de idéias tem que ser realizada cuidadosamente, a fim de minimizar a probabilidade de insucesso.

 

2.3.3 Análise de viabilidade

 Um produto só será viável se houver uma demanda de mercado  contínua e seus custos de produção forem compatíveis com os lucros produzidos. Ela é definida, segundo Cobra (1997, p. 193-195) em quatro tipos:

  • Análise de demanda: a demanda é estimada com base nas expectativas de vendas futuras.
  • Análise de custos e de lucros: realização de uma estimativa correta de custos em face de matérias primas, mão-de-obra, escala de produção inicial, capacidade de produção instalada, custos de distribuição e de marketing, é a base de cálculo dos possíveis lucros a serem obtidos em cada um dos estágios do desenvolvimento do produto
  • Análise de retorno de investimento: a taxa de retorno do investimento deve ser calculada para o primeiro ano e para os anos seguintes do clico de vida esperado do produto.
  • Desenho industrial: Fase de construção em laboratório de protótipo para testes de desempenho tecnológico e mercadológico.

 

2.3.4 Desenvolvimento do Produto e Teste de Conceito

O produto desenvolvido em laboratório submete-se ao teste de conceito, seus métodos utilizados para testar um conceito vão até o uso de pesquisa motivacional, consultam-se os entrevistados sobre os produtos existentes no mercado e sobre o novo produto.

2.3.5 Teste de Mercado

Depois da fase de geração de idéias e concepção do produto, entra o estágio de desenvolvimento em série do produto. Nessa fase, desenvolvem-se o processo de fabricação do produto e as especificações dos componentes. E paralelamente são realizado testes de mercados que visam a avaliar a aceitação do produto pelo público-alvo, a embalagem, o preço, os canais de distribuição e a campanha de propaganda.

2.3.6 Introdução do Produto no Mercado

Quando o produto é aprovado e vai ao mercado, é preciso desenvolver estratégias de marketing para fazer a comercialização normal, na fase de introdução precisa se ter idéia de onde o produto vai ser comercializado (regional ou nacionalmente).

2.4  SMART FORTWO NO BRASIL

 

3.4.1 Histórico

Popular na Europa, o smart é pequeno em estatura, mas grande na economia. No Brasil, o preço não é dos menores - no lançamento, a versão mais barata do carro, o smart fortwo coupé, custava R$ 57.900, o mesmo que sedãs médios como o Ford Focus e Fiat Linea. O smart fortwo (não é erro de grafia - a fábrica o batizou usando iniciais minúsculas) justifica ao menos parcialmente seu preço por oferecer uma série de controles eletrônicos e itens de segurança como quatro airbags.

 

                        O smart foi criado por Nicolas Hayek, o mesmo homem que inventou os relógios de pulso Swatch. Ele queria fazer um carro pequeno que fosse econômico, responsável ambientalmente e fácil de estacionar em espaços pequenos. A Swatch Company colaborou com a Daimler-Benz (depois de um empreendimento fracassado com a Volkswagen) para criar o primeiro City Coupe (cupê urbano) com o nome da empresa Micro Compact Car (MCC). O desenvolvimento começou em 1994, e o primeiro carro foi apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt de 1997. O MCC foi vendido no ano seguinte, mas Hayek ficou desapontado com o uso de um motorconvencional (ele queria um carro híbrido ou um motor elétrico puro) e com o preço do carro, que ficou mais alto do que o esperado. Quando as vendas iniciais se mostraram lentas, a Swatch se retirou da sociedade, deixando a Daimler-Benz como proprietária exclusiva da divisão smart. Hoje, a smart faz parte do grupo Mercedes, e a DaimlerChrysler agora é Daimler AG, após a venda do Grupo Chrysler para a Cerberus americana.

 

2.4.2 Características do Smart fortwo

Com estilo próprio, o smart fortwo traz a tradição de conforto, tecnologia, qualidade e segurança Mercedes-Benz para quem busca um carro exclusivo. Projetado para o uso urbano para condutor e acompanhante, produzido em Hambach, na França, o pequeno não passou despercebido pelas ruas de Porto Alegre. O formato, o tamanho e as cores chamam a atenção.

Nas sinaleiras, provoca olhares e perguntas como “é elétrico?” Nos estacionamentos, atrai as crianças, que pedem para tirar fotos. Na estrada, ultrapassa veículos maiores e mostra que, apesar de concebido para enfrentar os congestionamentos das metrópoles, roda tranquilo sem provocar cansaço em longos percursos. O smart fortwo cupê custa R$ 61,20 mil.

  • Pequeno mais Confortável :

O Smart ForTwo é um mini carro com razoável padrão de qualidade, produzido em Hambach na França. Mede de 2,69 m de comprimento; 1,55 m de largura e 1.54 m de altura, e entre-eixos de 1.867 mm. Seu compartimento de bagagem tem espaço para 220 litros. O carrinho oferece baixo consumo de combustível, aproximadamente 20 km/l e baixo índice de emissão de poluentes.

O interior do Smart ForTwo tem um amplo e ergonômico espaço para duas pessoas, além de um teto panorâmico resistente de policarbonato. A versão cabrio vem com uma exclusiva capota elétrica que é totalmente automática. A capota pode ser ajustada em qualquer posição e ser aberta ou fechada com o carro em movimento. Quando o Smart cabrio estiver em modo conversível, as barras laterais do teto podem ser removidas e guardadas em um compartimento da tampa traseira

  • Carroceria de Plástico:

 A carroceria é feita de plástico que reveste uma espécie de gaiola de aço. A montadora a apresenta como uma “célula de segurança tridion que protege seus ocupantes como uma carcaça dura em volta de uma noz”. “Ela é reforçada em pontos estrategicamente importantes com aço de alta resistência, cobrindo mais de 50% da célula”.

  • Equipamentos:

Se um assento infantil estiver no banco do passageiro, o airbag do mesmo pode ser desativado. O Smart ForTwo atende às exigências dos regulamentos europeus EuroNCAP e de impacto dos EUA.

  • Conjunto Propulsor


                   Montado frente ao eixo traseiro e inclinado para trás, três cilindros, 1.0 de 12 válvulas, turbo a gasolina, o motor libera 84 cavalos. O câmbio automatizado de cinco marchas garante potência ao compacto, que aporesenta comportamento semelhante ao de um propulsor 1.4. Com tração traseira, a relação entre peso e potência ajuda, mas o condutor precisa se acostumar com o câmbio automatizado. Como carro urbano, as arrancadas são rápidas, e as retomadas, fortes.

Na estrada, não faz feio e anda junto com modelos mais potentes. Deixa a impressão de que a quinta poderia ser mais longa para melhor aproveitamento da força. Na troca de manual de marchas pela própria alavanca ou por aletas no volante, o pequeno fica mais arisco.

  • Prático e Avançado:

Com interior requintado, os instrumentos têm fácil visualização, mesmo com o volante de três raios. Tudo parece feito para deixar os comandos à mão do condutor. O contagiros e o relógio analógico redondos ficam acima do painel.

As duas saídas projetadas do sistema de ventilação dão um toque especial. No centro superior do console, ficam os controles do ar-condicionado. A chave de ignição fica no console, entre as alavancas do câmbio e do freio de estacionamento.

  • Conforto e Espaço:

Sobra espaço para o condutor e o acompanhante. O revestimento interno, em dois tipos de tecidos e duas cores, traz detalhes em alumínio. Os bancos anatômicos com regulagem de altura são perfeitos para o uso urbano e acomodam bem na estrada. Mesmo em percursos mais longos, não provocam cansaço.

  • Tecnologia:

A segurança é um dos pontos altos do smart, que segue o tradicional padrão Mercedes-Benz para recursos eletrônicos. A construção tipo sanduíche da célula de segurança tridion deixa o motorista e o passageiro acima da zona direta de perigo no caso de um impacto lateral. O acabamento também foi desenvolvido para evitar ferimentos aos ocupantes. São quatro airbags: cabeça, tórax e laterais. Para colocar assento infantil, com a chave de ignição, pode ser desativado o airbag do passageiro.

 

 

 

2.4.3 Responsabilidades Ambientais

Com a escolha das matérias primas e dos  métodos de produção, o smart comprova a sua grande visão. Por um lado, as tecnologias inovadoras são utilizadas para manter o consumo de água e a poluição ao nível mais baixo possível e, por outro, empregam-se materiais 100% recicláveis. Como ela faz isso?

Pintura: Devido ao crescente utilização de tintas à base de água nas unidades nas unidades de pintura para revestimento  do material sintético dos veículos, foi possível baixar continuamente a liberação de produtos solventes.Existem determinadas tintas com mais de 66% de água.

Células de segurança tridion: A pintura por pulverização da célula de segurança tridion é uma inovação da indústria automóvel. Para o efeito, reduz-se consideravelmente o consumo de água e a sua poluição sem libertação de solventes. A pulverização excedente, o desginado “ overspray” , é até 90%-95 % reutilizável.

Bodypanels: Alguns componentes do novo smart fortwo já foram utilizados várias vezes na produção, assim como os bodypanels em material plástico, por sem 100% recicláveis.

É já a partir da produção do smart fortwo que a empresa estabelece padrões de saneamento, a começar com a fábrica da smart em Hambach, que é constituída em grande parte por materiais de construção compatíveis  ambientalmente.

4 CONCLUSÃO

Com a realização da pesquisa resultou no conhecimento sobre a importância do produto como parte principal de uma organização, com a pesquisa realiza entendemos os processos que existem na realização de um novo produto com finalidade de vencer concorrentes e atrair clientes.

As etapas da criação de um novo produto vão desde a pesquisa de mercado até teste em laboratórios, visto que a qualidade e sua aceitação no mercado são pontos vitais para a sobrevivência do produto. Para cada etapa foi entendido que existe um clico de vida do produto, assim como os seres vivos, e para cada etapa em que o produto passa existe estratégias de marketing voltadas ao cliente,  já que o cliente tem um perfil diferente para cada etapa.

O smart fortow é um bom exemplo de um novo produto que está no mercado brasileiro, suas características o diferenciam da maioria dos outros automóveis, visto que ele está adequado ao mundo de hoje, como um carro compacto e confortável e claramente preocupado com o meio ambiente.

O que concluímos é que as organizações precisam que todos os setores trabalhem para agregar valor ao produto oferecido, com a união de todos o produto possivelmente será com muita qualidade e terá destaque no mercado.

Referências

COBRA, Marcos. Marketing Básico: uma perspectiva brasileira. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1997

LAS CASAS, Alexandre. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006

LEAL, Gilberto. Smart fortow: feito para cidade. Pense Carros. São Paulo. v. 26. n. 14. 2010. Disponível em: http://revista.pensecarros.com.br. Acesso em: 10 de outubro de 2011

KOTLER e KELLER, Philip e Kevin. Administração de marketing: A bíblia do marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS NO BRASIL:

Smart fortwo¹

 

Vinícius Pereira Menezes²

João Maurício Carvalho³

 

 

RESUMO

O desenvolvimento de novos produtos no Brasil: smart fortwo, análisa a importância do produto na organização, o produto possui várias etapas até chegar no mercado, a partir de uma análise bem organizada e detalhada, o produto poderá ou não ter aceitação no mercado e atender os desejos do cliente. Conceitua que o produto possui um ciclo de vida e os administradores precisam de suas habilidades para administrar o produto em cada etapa. Define as etapas do desenvolvimento do novo produto, conceituando cada uma delas. Procurar mostrar de forma clara o novo produto que no caso do paper é o smart fortow, bem como sua história e suas características.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de compreender como é desenvolvido um produto em uma organização, bem como a importância de um bom gestor para o desenvolvimento do produto, visto que existem riscos. A partir das análises que serão feitas sobre o mercado e a coleta de informações sobre as novas tendências dos clientes, empresas se atentam em desenvolver novos produtos para assim, vencer a concorrência ou tornar seus produtos obsoletos para impedir o surgimento de concorrentes, além de atender as necessidades dos clientes, desenvolvendo um produto de qualidade.

____________

1. Paper apresentado a disciplina de gestão de produtos

2. Aluno do 7° Período de Administração, da UNDB

3. Professor Mestre, orientador

O trabalho foi divido em quatro tópicos em que o primeiro nos atenta as classificações e definições do produto, o seguinte é abordado a teoria do clico do produto, logo em seguida é abordado um assunto mais aprofundado sobre a criação de um novo produto e seu desenvolvimento. O último tópico é a abordado sobre o produto que fora usado para ilustrar o paper, o automóvel smart fortwo.

 

2. PRODUTO E DESENVOLVIMENTO DE NOVO PRODUTO

 

2.1 Definições de produto e classificações

As empresas que comercializam produtos e/ou serviços necessitam ter uma boa oferta para serem bem-sucedidas. Para que isso se realize é necessário que os gestores tenham a atenção e o cuidado com uma série de medidas que vão desde a elaboração do produto até os aspectos complementares, como marca, embalagem, garantias, assistência técnica, e entre outras.

O conjunto de decisões acerca do produto conta muito para o sucesso das organizações, bem como uma análise estratégica da situação em que o mercado se encontra.

Conforme afirma Las Casas(2006, p. 255) “O produto é o objetivo principal de comercialização. Ele é desenvolvido para satisfazer o desejo ou necessidade de determinado grupo de consumidores”

Por isso é tão importante a tomada de decisão e o cuidado na elaboração de um produto, visto que ele é desenvolvido para satisfação do cliente e sua aceitação no mercado é que pode definir o futuro da empresa.

Las Casas (2006) ressalta que o produto é dividido em dois tipos: de consumo e industrial. O produto de consumo é todo aquele dirigido ao consumidor final, enquanto os produtos industriais são aqueles dirigidos às organizações.

Como o cliente organizacional é formado pelos profissionais, falar em características dá maior sofisticação à venda dos produtos industriais. É necessário que os vendedores organizacionais tenham melhor preparo técnico.

Os produtos podem ser classificados em dois grandes grupos: consumo e industriais Las Casas (2006).

Os de consumo são aqueles dirigidos somente ao consumidor final e o os industriais são vendidos para a indústria e outros setores como órgãos do governo.  Las Casas (2006, p. 259-260) dividiu estes produtos da seguinte de forma:

ü Produtos de consumo: são aqueles dirigidos ao cliente pessoa física para seu consumo próprio.

ü Produtos de conveniência: os compradores não estão dispostos a fazer muito esforço para comprar. Geralmente, são produtos de compras rotineiras que têm preços mais baixos.

ü Produtos de escolha: os consumidores antes de decidirem sua compra, prospectam no mercado marcas, modelos, preços e outros atributos. Neste caso, crêem que podem encontrar diferenças significativas nos preços, compensando o esforço

ü Produto de especialidade: são aqueles em que os consumidores não aceitam substitutos e, por isso, irão fazer qualquer esforço para adquiri-los

ü Produtos não procurados: são produtos que não são procurados pelos clientes porque estes desconhecem os benefícios proporcionados ou porque estes desconhecem os benefícios proporcionados ou porque não estão convencidos de sua utilidade.

ü Produtos industriais: são aqueles em que comerciantes ou fabricantes vendem para outros comerciantes ou fabricantes.

Completando a classificação de bens de consumo e industrial, os produtos podem ser divididos  como bens duráveis e não duráveis.

  • Duráveis: são aqueles que duram um tempo maior, como automóvel e refrigeradores.
  • Não duráveis: são todos aqueles usados em prazo curto e muitos deles exigem substituição constante.

2.2 Ciclo de Vida do produto

A estratégia de posicionamento e de diferenciação da empresa deve mudar, uma vez que o produto, o mercado e os concorrentes mudam ao longo do clico de vida.  Kotler e Philip (2006, p. 316) afiram que:

Os produtos têm vida limitada; as vendas dos produtos atravessam estágios diferentes, cada qual com desafios, oportunidades e problemas distintos para o vendedor; os lucros sobem e descem nos diferentes estágios do clido de vida do produto; os produtos exigem estratégias diferentes de marketing, finanças, produção, compras e recursos humanos para cada estágio de seu clico de vida.

Os produtos, assim como os seres vivos, nascem, crescem, amadurecem e envelhecem, até o desaparecimento, que é a morte. Nos produtos essas fazes são caracterizadas como: introdução ou pioneira, desenvolvimento ou expansão, maturidade ou estabilização e declínio.

Cobra (1997, p. 157-159) identificou cada da fase da seguinte forma:

ü A fase pioneira- a fase de desenvolvimento de um novo produto. Essa fase é caracterizada pela presença de poucas empresas concorrentes no mercado.

ü A fase de expansão- a fase de expansão inicia-se quando a demanda para o novo produto começa a crescer rapidamente. Os consumidores inovadores que adotam o produto em sua fase ainda pioneira, ao repetirem suas compras, estimulam outros consumidores a comprarem.

ü A fase de estabilização- o número de consumidores e o volume de compras estabilizam-se. E isso desestimula a concorrência, sobretudo a predatória, que se estabeleceu para tirar vantagens de um mercado em expansão.

ü A fase de declínio – as preferências do consumidor alternam-se, surgem novas tecnologias de produto no mercado; é a fase do declínio.

Para cada tipo de estágio no clico de vida, existe um tipo de estratégia de marketing diferente, isso corre devido a variedade no perfil do cliente parada etapa do cliclo.

Para Las Casas (2006, p. 267) afirma que “muitas empresas procuram estender o cliclo de vida de seus produtos fazendo um relançamento ou alterando algumas características dos produtos”.

O objetivo disso é reativação das vendas, isso ocorre principalmente quando o já está no período de declínio.

 

 

 

2.3 Definição do novo produto e  seu desenvolvimento

Devido a concorrência cada vez mais acirrada no mercado competitivo, as empresas recorrem principalmente do avançando da tecnologia para tornar seus produtos obsoletos e impedir a entrada de concorrentes, elas buscam também através de novos hábitos e novas necessidades para atingir um número crescente de consumidores.

A inovação é importante, mas Cobra (1997, p. 185) lembra que “a inovação é importante, mas produz riscos, o que se observa é que muitas empresas, pelo fato de não pretenderem correr riscos, não inovam”

Isso nos mostra que existe um grande risco em termos de lançamento de novos produtos, o que nos reforça mais ainda a gestão de bons administradores no planejamento de novos produtos.

Cobra (1997) ainda define a seqüência de desenvolvimento de produtos novos:

  1. Identificação de oportunidades (idéias).
  2. Investigação das idéias.
  3. Análise de viabilidade.
  4. Teste de conceito.
  5. Teste de mercado.
  6. Introdução do produto no mercado.
  7. Comercialização do produto.

Com uma seqüência de desenvolvimento bem organizada e definida, o índice de sucesso do produto no mercado é bem maior, visto que os riscos diminuem bastante após um bom desenvolvimento do produto. Para  um melhor aprofundamento identificaremos etapa

 

2.3.1 Identificação de oportunidades

Um produto só é viável se suas características atenderem às necessidades de consumo e visualizar uma oportunidade latente no mercado. Ela divida em: consumidores - é importante identificar todos os possíveis consumidores do produto e suas expectativas em torno do mesmo; problemas legais - é importante examinar todos os obstáculos legais; concorrência - identificar a concorrência atual e a fatura é imprescindível, e constitui  realmente  um dos passos iniciais do projeto de um produto novo;  análise do sistema de marketing - é imperativo que o novo produto seja compatível com a capacidade administrativa atual da empresa e esteja em consonância com as estratégias de marketing vigentes e por  último, fontes de idéias para configuração do produto novo -  existem várias fontes que podem opinar acerca do produto novo, até se chegar à sua configuração preliminar do produto.

2.3.2 Investigação da idéias

Uma das técnicas pelo qual se investiga produto é a técnica de investigação. (COBRA, 1997).

Com custos de desenvolvimento de novos produtos são altos, a busca de idéias tem que ser realizada cuidadosamente, a fim de minimizar a probabilidade de insucesso.

 

2.3.3 Análise de viabilidade

 Um produto só será viável se houver uma demanda de mercado  contínua e seus custos de produção forem compatíveis com os lucros produzidos. Ela é definida, segundo Cobra (1997, p. 193-195) em quatro tipos:

  • Análise de demanda: a demanda é estimada com base nas expectativas de vendas futuras.
  • Análise de custos e de lucros: realização de uma estimativa correta de custos em face de matérias primas, mão-de-obra, escala de produção inicial, capacidade de produção instalada, custos de distribuição e de marketing, é a base de cálculo dos possíveis lucros a serem obtidos em cada um dos estágios do desenvolvimento do produto
  • Análise de retorno de investimento: a taxa de retorno do investimento deve ser calculada para o primeiro ano e para os anos seguintes do clico de vida esperado do produto.
  • Desenho industrial: Fase de construção em laboratório de protótipo para testes de desempenho tecnológico e mercadológico.

 

2.3.4 Desenvolvimento do Produto e Teste de Conceito

O produto desenvolvido em laboratório submete-se ao teste de conceito, seus métodos utilizados para testar um conceito vão até o uso de pesquisa motivacional, consultam-se os entrevistados sobre os produtos existentes no mercado e sobre o novo produto.

2.3.5 Teste de Mercado

Depois da fase de geração de idéias e concepção do produto, entra o estágio de desenvolvimento em série do produto. Nessa fase, desenvolvem-se o processo de fabricação do produto e as especificações dos componentes. E paralelamente são realizado testes de mercados que visam a avaliar a aceitação do produto pelo público-alvo, a embalagem, o preço, os canais de distribuição e a campanha de propaganda.

2.3.6 Introdução do Produto no Mercado

Quando o produto é aprovado e vai ao mercado, é preciso desenvolver estratégias de marketing para fazer a comercialização normal, na fase de introdução precisa se ter idéia de onde o produto vai ser comercializado (regional ou nacionalmente).

2.4  SMART FORTWO NO BRASIL

 

3.4.1 Histórico

Popular na Europa, o smart é pequeno em estatura, mas grande na economia. No Brasil, o preço não é dos menores - no lançamento, a versão mais barata do carro, o smart fortwo coupé, custava R$ 57.900, o mesmo que sedãs médios como o Ford Focus e Fiat Linea. O smart fortwo (não é erro de grafia - a fábrica o batizou usando iniciais minúsculas) justifica ao menos parcialmente seu preço por oferecer uma série de controles eletrônicos e itens de segurança como quatro airbags.

 

                        O smart foi criado por Nicolas Hayek, o mesmo homem que inventou os relógios de pulso Swatch. Ele queria fazer um carro pequeno que fosse econômico, responsável ambientalmente e fácil de estacionar em espaços pequenos. A Swatch Company colaborou com a Daimler-Benz (depois de um empreendimento fracassado com a Volkswagen) para criar o primeiro City Coupe (cupê urbano) com o nome da empresa Micro Compact Car (MCC). O desenvolvimento começou em 1994, e o primeiro carro foi apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt de 1997. O MCC foi vendido no ano seguinte, mas Hayek ficou desapontado com o uso de um motorconvencional (ele queria um carro híbrido ou um motor elétrico puro) e com o preço do carro, que ficou mais alto do que o esperado. Quando as vendas iniciais se mostraram lentas, a Swatch se retirou da sociedade, deixando a Daimler-Benz como proprietária exclusiva da divisão smart. Hoje, a smart faz parte do grupo Mercedes, e a DaimlerChrysler agora é Daimler AG, após a venda do Grupo Chrysler para a Cerberus americana.

 

2.4.2 Características do Smart fortwo

Com estilo próprio, o smart fortwo traz a tradição de conforto, tecnologia, qualidade e segurança Mercedes-Benz para quem busca um carro exclusivo. Projetado para o uso urbano para condutor e acompanhante, produzido em Hambach, na França, o pequeno não passou despercebido pelas ruas de Porto Alegre. O formato, o tamanho e as cores chamam a atenção.

Nas sinaleiras, provoca olhares e perguntas como “é elétrico?” Nos estacionamentos, atrai as crianças, que pedem para tirar fotos. Na estrada, ultrapassa veículos maiores e mostra que, apesar de concebido para enfrentar os congestionamentos das metrópoles, roda tranquilo sem provocar cansaço em longos percursos. O smart fortwo cupê custa R$ 61,20 mil.

  • Pequeno mais Confortável :

O Smart ForTwo é um mini carro com razoável padrão de qualidade, produzido em Hambach na França. Mede de 2,69 m de comprimento; 1,55 m de largura e 1.54 m de altura, e entre-eixos de 1.867 mm. Seu compartimento de bagagem tem espaço para 220 litros. O carrinho oferece baixo consumo de combustível, aproximadamente 20 km/l e baixo índice de emissão de poluentes.

O interior do Smart ForTwo tem um amplo e ergonômico espaço para duas pessoas, além de um teto panorâmico resistente de policarbonato. A versão cabrio vem com uma exclusiva capota elétrica que é totalmente automática. A capota pode ser ajustada em qualquer posição e ser aberta ou fechada com o carro em movimento. Quando o Smart cabrio estiver em modo conversível, as barras laterais do teto podem ser removidas e guardadas em um compartimento da tampa traseira

  • Carroceria de Plástico:

 A carroceria é feita de plástico que reveste uma espécie de gaiola de aço. A montadora a apresenta como uma “célula de segurança tridion que protege seus ocupantes como uma carcaça dura em volta de uma noz”. “Ela é reforçada em pontos estrategicamente importantes com aço de alta resistência, cobrindo mais de 50% da célula”.

  • Equipamentos:

Se um assento infantil estiver no banco do passageiro, o airbag do mesmo pode ser desativado. O Smart ForTwo atende às exigências dos regulamentos europeus EuroNCAP e de impacto dos EUA.

  • Conjunto Propulsor


                   Montado frente ao eixo traseiro e inclinado para trás, três cilindros, 1.0 de 12 válvulas, turbo a gasolina, o motor libera 84 cavalos. O câmbio automatizado de cinco marchas garante potência ao compacto, que aporesenta comportamento semelhante ao de um propulsor 1.4. Com tração traseira, a relação entre peso e potência ajuda, mas o condutor precisa se acostumar com o câmbio automatizado. Como carro urbano, as arrancadas são rápidas, e as retomadas, fortes.

Na estrada, não faz feio e anda junto com modelos mais potentes. Deixa a impressão de que a quinta poderia ser mais longa para melhor aproveitamento da força. Na troca de manual de marchas pela própria alavanca ou por aletas no volante, o pequeno fica mais arisco.

  • Prático e Avançado:

Com interior requintado, os instrumentos têm fácil visualização, mesmo com o volante de três raios. Tudo parece feito para deixar os comandos à mão do condutor. O contagiros e o relógio analógico redondos ficam acima do painel.

As duas saídas projetadas do sistema de ventilação dão um toque especial. No centro superior do console, ficam os controles do ar-condicionado. A chave de ignição fica no console, entre as alavancas do câmbio e do freio de estacionamento.

  • Conforto e Espaço:

Sobra espaço para o condutor e o acompanhante. O revestimento interno, em dois tipos de tecidos e duas cores, traz detalhes em alumínio. Os bancos anatômicos com regulagem de altura são perfeitos para o uso urbano e acomodam bem na estrada. Mesmo em percursos mais longos, não provocam cansaço.

  • Tecnologia:

A segurança é um dos pontos altos do smart, que segue o tradicional padrão Mercedes-Benz para recursos eletrônicos. A construção tipo sanduíche da célula de segurança tridion deixa o motorista e o passageiro acima da zona direta de perigo no caso de um impacto lateral. O acabamento também foi desenvolvido para evitar ferimentos aos ocupantes. São quatro airbags: cabeça, tórax e laterais. Para colocar assento infantil, com a chave de ignição, pode ser desativado o airbag do passageiro.

 

 

 

2.4.3 Responsabilidades Ambientais

Com a escolha das matérias primas e dos  métodos de produção, o smart comprova a sua grande visão. Por um lado, as tecnologias inovadoras são utilizadas para manter o consumo de água e a poluição ao nível mais baixo possível e, por outro, empregam-se materiais 100% recicláveis. Como ela faz isso?

Pintura: Devido ao crescente utilização de tintas à base de água nas unidades nas unidades de pintura para revestimento  do material sintético dos veículos, foi possível baixar continuamente a liberação de produtos solventes.Existem determinadas tintas com mais de 66% de água.

Células de segurança tridion: A pintura por pulverização da célula de segurança tridion é uma inovação da indústria automóvel. Para o efeito, reduz-se consideravelmente o consumo de água e a sua poluição sem libertação de solventes. A pulverização excedente, o desginado “ overspray” , é até 90%-95 % reutilizável.

Bodypanels: Alguns componentes do novo smart fortwo já foram utilizados várias vezes na produção, assim como os bodypanels em material plástico, por sem 100% recicláveis.

É já a partir da produção do smart fortwo que a empresa estabelece padrões de saneamento, a começar com a fábrica da smart em Hambach, que é constituída em grande parte por materiais de construção compatíveis  ambientalmente.

4 CONCLUSÃO

Com a realização da pesquisa resultou no conhecimento sobre a importância do produto como parte principal de uma organização, com a pesquisa realiza entendemos os processos que existem na realização de um novo produto com finalidade de vencer concorrentes e atrair clientes.

As etapas da criação de um novo produto vão desde a pesquisa de mercado até teste em laboratórios, visto que a qualidade e sua aceitação no mercado são pontos vitais para a sobrevivência do produto. Para cada etapa foi entendido que existe um clico de vida do produto, assim como os seres vivos, e para cada etapa em que o produto passa existe estratégias de marketing voltadas ao cliente,  já que o cliente tem um perfil diferente para cada etapa.

O smart fortow é um bom exemplo de um novo produto que está no mercado brasileiro, suas características o diferenciam da maioria dos outros automóveis, visto que ele está adequado ao mundo de hoje, como um carro compacto e confortável e claramente preocupado com o meio ambiente.

O que concluímos é que as organizações precisam que todos os setores trabalhem para agregar valor ao produto oferecido, com a união de todos o produto possivelmente será com muita qualidade e terá destaque no mercado.

Referências

COBRA, Marcos. Marketing Básico: uma perspectiva brasileira. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1997

LAS CASAS, Alexandre. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006

LEAL, Gilberto. Smart fortow: feito para cidade. Pense Carros. São Paulo. v. 26. n. 14. 2010. Disponível em: http://revista.pensecarros.com.br. Acesso em: 10 de outubro de 2011

KOTLER e KELLER, Philip e Kevin. Administração de marketing: A bíblia do marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.


Autor: Vinícius Pereira Menezes


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