REGRAS PARA ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE ALIMENTAÇÃO



REGRAS PARA ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE ALIMENTAÇÃO

Nos últimos 25 anos houve uma revolução na gastronomia mundial e brasileira. Segundo o crítico de gastronomia da Folha de São Paulo Josemar Melo a gastronomia floresce no mundo todo como paixão, ela retrata hoje “o florescer da busca por qualidade vida, da luta pelo direito dos consumidores, da defesa do ambiente e da busca da qualidade do que comemos e bebemos” [1].

Não foi só o crítico que notou, mas hoje sabemos que o mundo mudou e prospera a busca por qualidade de vida, o respeito pelo direito dos consumidores, a consciência da defesa do meio ambiente, a procura de um conhecimento mais profundo de como é preparado os nossos pratos fora do lar, o interesse pelas Escolas de Gastronomia, o conhecimento e o saber através de pesquisas profissionais o que nos proporciona a segurança alimentar.

A Cozinha onde eram preparados os alimentos sempre foi definida como castigo para as pessoas que não possuíam uma profissão. Para os antigos clandestinos viajantes em navios ela era acatada como um cárcere onde o preparador de alimentos era tão humilhado, que alguns condenados a este serviço optariam por terem sidos jogados ao mar ao ter que passar pela desonra de trabalhar na cozinha. Considerada como a categoria mais baixa das profissões, gerou até frases como a que ficou conhecida pejorativamente ao sentenciar um castigo que obrigava os infratores a descascar batatas.

Atualmente a profissão de chef passou a ser reconhecida com glamour, com respeito e admiração pela sociedade, o chef prepara pratos com técnicas perfeitas usando equipamentos de última geração e tecnologia, computadorizados que combinam ar quente e humidade criando um produto final reconhecido como uma concepção de gênio que tem cor, consistência, estrutura e sabor sem perder as propriedades nutricionais. É o respeito reconhecido ao profissional que passa noites devorando livros e estudando teorias para utilizá-las na prática de sua carreira.

Ser empresário dono de um estabelecimento comercial de alimentação é o sonho de milhares de pessoas, no entanto, se este empresário não se dedicar totalmente ao seu comércio e deixar de realizar alguns dos muitos cuidados que se deve ter neste setor, o sonho se transforma no maior pesadelo de sua vida, como acontece com muitas pessoas que iniciam seus negócios almejando apenas os resultados alheios apresentados em festas e eventos ou nas revistas de celebridades e esquecem os deveres obrigatórios que todo empresário bem sucedido pratica no seu dia a dia.

Estabelecimento comercial de alimentação é um assunto que requer muitos cuidados, comprovadamente mais da metade dos estabelecimentos de alimentação fecham até o segundo ano de funcionamento, para ser mais preciso 29 % encerram seu funcionamento no 1º ano de atividade e 79 % não sobrevivem ao 2º ano de atividade[2]. O segredo para que isso não aconteça não está escrito em fórmulas, no entanto podemos tomar cuidados que afastarão o fantasma do fracasso proporcionalmente à nossa dedicação.


[1] Folha de São Paulo, Ilustrada. “Como paixão, gastronomia floresce no mundo todo” Josemar Melo. 11 de maio de 2011.

[2] Folha de São Paulo, Ilustrada. “Como paixão, gastronomia floresce no mundo todo” Josemar Melo. 11 de maio de 2011.

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Autor: Nivaldo Aparecido Pedro Monteiro


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