''O Significado Público da Obra de Arte: A Natureza do Gênio''



É claro, contudo, que nem sempre uma obra de arte será criada com um propósito claro e exclusivo de ser apreciada ou, por convenção, seja apenas uma expressão estética passível de ser experimentada esteticamente.

Pois, quando nos defrontamos com a presença de um objeto natural a decisão de experimentá-la ou não é uma decisão exclusivamente pessoal.

Contudo, se nos reportarmos as principais teses veremos que o sujeito  é o elemento capaz de dominar a arte no sentido de decidir sobre o que ela deva ser para a sua percepção.

Obviamente, este fato marca um empreendimento analítico uma defesa do que Kant atribui como crítica do gosto, portanto, o sujeito faz uma apreciação da obra e a julga de acordo com o que sente e reflete sobre ela.

Para Kant, a estética é um estado de vida de direito próprio, uma capacidade de fruição intimamente relacionada a outras capacidades cognitivas do ser humano.

Sem, no entanto, depender, necessariamente, de conhecimento, ou seja: para contemplar o belo, o sujeito não se vale das determinações das capacidades cognitivas das faculdades do conhecimento.

Portanto, alcançar a radicalidade máxima não, constitui-se, em quaisquer hipóteses, pensar o produto acabado, mas submeter o valor ontológico a uma análise arqueológica racional.

Não é de admirar que se deter  ao propósito da  ação o sujeito reagirá aos estímulos públicos cujos quais se constituem em uma atitude rigorosa uma trama que o levará até as últimas consequências. 

Uma atitude onde nossas primeiras ideias as sensações no vem a mente através dos sentidos ( experiencia sensorial) sendo moldadas pelas qualidades próprias dos objetos externos.

E essa experiência recreativa resolve-se no instante em que o “criar” seja concebido como um agir integrado a um viver humano e, este ato de criação e vivencia se interligam a partir do que ele traz gravado em si de mais irreversível.


Autor: Giselli Elona Murari Da Cunha


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