Ensino da Lingua Padrão e as Novas Concepções no Processo do Ensino-Aprendizagem
POS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
PROGRAMA EM EDUCAÇÃO EM EDUCAÇÃO CIENTIFICA
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
PROFESSOR: VIVIANE OLIVEIRA DE MOURA
ALUNA
TEREZINHA DE JESUS DA SILVA AGUIAR
Ensino da Lingua Padrão e as Novas Concepçoes no Processo do Ensino-Aprendizagem.
Segundo Geraldi: a diferença no ensino do protugues não s fundamenta nas tecnicas e métodos a serem utilizados. Essa concepção de linguagem diferente que nao so um nova metodologia, mas fundamentalmente, um novo conteúdo de ensino ( geraldi, 1997, p. 40).
O presente trabalho tem por objetivo expor e discutir idéias, como o do que a lingua padrão deve ou nao ser ensinada na escola, divergir sobre o surgimento de variações na lingua e de que modo isso interfere no processo de ensino da escola.
Discute-se nesse artigo os conceitos da pratica de ensino da escola, dentro dos estudos realizados. Podemos observar que um professor de língua portuguesa esta sempre sobre carregado quanto a sua função. Tendo como principal responsabilidade a leitura, interpretação, escrita de seus alunos e despertar-nos mesmos o entendimento de linguagem gramatical.
A escola como instituição social sofre interferências diretas e indiretas da sociedade em que esta inserida. Dessa forma, defender o ensino da gramatica normativa de uma língua padrão visto que seria uma violência injustificável perante os variados grupos sociais, suas culturas e seus valores.
Sabendo que o aluno chega à escola com sua cultura e dialetos formados, de maneira que a escola não pode interferir nessa pratica. A mesma deve transmitir para o aluno a linguagem padrão deixando-o entender que as variações linguísticas utilizadas por ele quando a validade está correta.
Segundo Bagno (2000, p. 105) “Muita gente acredita e defende que é a norma culta que deve constituir o objeto de ensino/aprendizagem em sala de aula. Mas o que é e onde está essa norma culta?”.
O uso da língua culta formal deve se passado para o aluno de maneira que venha fazer entende que a mesma deve ser exercida de acordo com as suas necessidades e competências. Deve salientar que o acesso à língua padrão aos alunos só é oferecido nas instituições de ensino. Dessa forma faz se necessário que o docente tenha o conhecimento de que as variantes linguísticas são reflexos das variantes sociais e de fatores externos, lembrando que os dialetos usados pelos alunos, não interferem na norma culta só acrescenta.
Segundo Luft (1993, p. 66) “A língua é nossa. Assim deveria chamar a consciência dos alunos e falante em geral [...] não é propriedade de gramáticos e linguistas professores, doutores e escritores. Cada falante tem direito de proclamar: A LINGUA É MINHA!
Sendo assim devemos dar mais liberdade aos nossos alunos de usar seus dialetos, porem sem deixar de lado os conceitos de linguagem padrão.
Referências:
Bagno, Marcos. Gramatica da língua portuguesa ( São Paulo Loyla 2000).
Geraldi, João Vanderlei. O texto na sala de aula. S.P Atica.
Luft Celso Pedro. Língua e liberdade. Rio Grande do Sul, ed. Àtica s/a.
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