CHICO XAVIER SALVOU MOISÉS DAS ÁGUAS DO RIO NILO



CHICO XAVIER SALVOU MOISÉS DAS ÁGUAS DO RIO NILO

 

                “Nascimento e educação de Moisés:

Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma descendente de Levi. E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses. Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche, e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio. Sua irmã ficou de longe, para observar o que lhe haveria de suceder. Desceu a filha do Faraó para se banhar no rio, e as suas donzelas passavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, enviou a sua criada, e o tomou. Abrindo-o viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele, e disse: esse é menino dos hebreus. Então disse sua irmã à filha do Faraó: queres que eu vá chamar uma das hebréias que sirva de ama e te crie a criança? Respondeu-lhe a Filha do Faraó: vai. Saiu, pois a moça e chamou a mãe do menino. Então lhe disse a filha do Faraó: leva este menino, e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino e o criou. Sendo o menino já grande, ela ao trouxe à filha do Faraó, da qual passou  ele a ser filho. Esta lhe chamou Moisés, e disse: porque das águas o tirei."

                Linda esta história da Bíblia. Pois bem, a filha do Faraó que salvou Moisés, foi a jovem Hatshepsut, que mais tarde se tornou rainha do Egito e depois se transformou em Faraó. Teve que se fazer de homem, porque não se aceitava Faraó mulher.

                A rainha Hatshepsut, que governou o Egito por mais de vinte anos no século XV a.C., mandou construir um esplêndido templo funerário para abrigar seus restos mortais mumificados e os de sua família. Erguido no Vale dos Reis, onde hoje fica a cidade de Luxor, o templo foi descoberto em 1903, mas, para a frustração dos arqueólogos, a múmia da rainha não repousava na tumba reservada a ela. Durante mais de um século, permaneceu o mistério: onde estará a múmia de Hatshepsut? Um grupo de cientistas liderados pelo arqueólogo egípcio Zahi Hawass anunciou ter desvendado a charada. Uma das seis múmias que vinham sendo estudadas pela equipe foi identificada como a da rainha. Ao realizarem uma tomografia computadorizada de uma caixa que se encontrava no templo, na qual estava escrito o nome da monarca, os cientistas descobriram em seu interior um fígado mumificado e um dente. Aberta a caixa, descobriu-se que o dente se ajustava perfeitamente à arcada dentária de uma das múmias de quem não se conhecia a identidade. Exames primários de DNA sugerem um parentesco entre a mulher mumificada e Ahmose Nefertari, matriarca da 18ª dinastia egípcia e avó de Hatshepsut. Descobriu-se também que a rainha era obesa, diabética e morreu de câncer nos ossos.

                Hatshepsut foi a única soberana egípcia a se proclamar faraó, um título outorgado na época apenas aos reis. Seu reinado foi uma época de pujança. A riqueza acumulada foi convertida em campanhas militares que ampliaram o domínio do Egito até onde fica hoje o Sudão. Não é surpresa que seus restos mortais tenham sido achados numa tumba modesta do templo, e não naquela enfeitada especialmente para recebê-la. No Egito antigo, as múmias reais freqüentemente eram retiradas das tumbas e escondidas para evitar a ação de saqueadores. No percurso, as identificações de muitas delas se perdiam. Além disso, assim que assumiu o trono, o sucessor de Hatshepsut, seu enteado Tutmose III, tratou de destruir as marcas deixadas pela madrasta em seu reinado. Estátuas e monumentos dedicados a ela foram destruídos e seu nome foi riscado de muitos registros históricos. É possível que a múmia da rainha tenha sido ocultada para abrigá-la da ira do novo rei. A explicação mais provável para a atitude de Tutmose III é que ele tenha tentado apagar da história egípcia o hiato feminino que representou o reinado de Hatshepsut na linhagem masculina dos Tutmose. Para alguns historiadores, o novo rei teria sido movido também por vingança. Na ordem da sucessão real, Tutmose III deveria ter assumido como faraó, e não Hatshepsut, mas ele era muito criança à época.

                Hatschepsut era filha de Tutmose I e mais tarde casou-se com Tutmose II.

                O quadro geral de Hatshepsut leva-nos a identificá-la como a ousada filha do Faraó que resgatou Moisés. Somente ela, dentre todas as demais mulheres da sua época, seria capaz de ir contra uma ordem do Faraó, bem diante dele. Embora a data do seu nascimento seja desconhecida, sabia-se que hatshepsut era bem mais velha do que seu marido, Tutmose II, que morreu bem próximo dos seus 30 anos, em 1 504 a C. Ele devia estar na adolescência em 1526 a C, data do nascimento de Moises, que ocorreu sob o governo do pai de Hatshepsut, Tutmose I, portanto, ela estava em condições de agir em favor de Moisés.

                O corpo mumificado de Hatschepsut foi encontrado em 1903 numa sepultura comum no vale dos Reis, no Egito, porém só no final de junho, foi identificado. Os egiptólogos, coordenados pelo secretário geral do Conselho Supremo das Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, concluíram por um dente e pistas de DNA que o corpo mumificado de uma mulher falecida com cerca de 50 anos é realmente da antiga rainha.

                Hatshepsut foi uma das rainhas mais famosas do Egito do tempo dos faraós e centralizou mais poderes que Cleópatra e Nefertiti. Foi ela que governou o país por mais tempo, compreendendo o período de 1502 a 1482 a C. Uma vez que as evidências históricas aponta para ela como sendo a princesa que adotou Moisés como seu filho, conforme registrado no livro Êxodo, a confirmação desta descoberta é mais um fato que corrobora a veracidade da narrativa Bíblica.

                Os cientistas destacam a provável  tensão no palácio entre Tutmose III e Moisés, protegido por Hatshepsut. Tutmose III era de menor idade quando assumiu o poder em 1505 a C e mais novo do que Moisés. Como Moisés era filho de criação de Hatsehepsut, haveria uma probabilidade de ele ter sido uma forte ameaça ao jovem Tutmose III.

                Hatshepsut não tinha filhos homens naturais. Isso significa que Moisés era um candidato a Faraó, tendo apenas como obstáculo a sua origem semítica. Parece-nos que a houve uma real  animosidade entre Moisés e o Faraó. Isso fica claro em virtude de Moisés ter sido forçado a fugir para salvar a vida após ter matado um egípcio. O fato de o próprio faraó ter considerado a questão, que noutra situação seria pouco relevante, sugere que esse faraó especificamente tinha interesses pessoais em se livrar de Moisés, argumenta o historiador. Realmente, nada mais lógico para explicar a estranha atenção que o faraó deu a esse caso, que noutras situações seria considerado banal e a sua atitude registrada em Êxodo 2:15: “Ouvindo, pois, o Faraó este caso, procurou matar Moisés; mas ele fugiu diante da face do Faraó e habitou na terra da Mídia”.

                De acordo com o livro “Chico, Diálogos e Recordações…”, escrito por Carlos Alberto Braga Costa a partir das memórias de Arnaldo Rocha, podemos anotar algumas das reencarnações do amigo Chico Xavier entre as quais a da Rainha-Faraó: Hatshepsut.

            Era o nosso amigo Chico Xavier que já praticava a caridade no Egito Antigo há 1500 anos antes de Cristo.

Para maiores informações aquele que quiser investigar mais a fundo a questão, sugerimos que leiam o artigo: “Múmia da Rainha Egipcia Madrasta de Moisés é Identificada no Egito”, “Chico, Diálogos e Recordações” de Carlos Alberto Braga Costa, entre outros artigos, dos quais compilamos este texto.


Autor: Henrique Araújo


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