ESPERIENCIAS COM 'DEUS'



EXPERIÊNCIAS COM “DEUS”

                         Toda pessoa traz em sua experiência de vida uma ou mais história que ponteiam e marcam sua passagem por esta vida. Para alguns, o início dessa marca começa desde muito cedo e o seu entorno, seu grupo social não entende ou não aceita essa passagem.  Inicia-se então outro descarrilar de indagações e ações adversas às ocorrências que se apresentam.

                         A vida nos proporciona apenas o que podemos suportar, nem mais, nem menos, e a cada ocorrência, a cada descoberta vamos ganhando sabedoria e consciência. Vamos crescendo intelectualmente e espiritualmente. Esse crescer de sabedoria pode ser confundido e ou não entendido, porém ele vem gradativamente, mas o crescer espiritual é sempre cercado de enigmas e mistérios que são vislumbrados por quem os conhece ou quem os sente. A espiritualidade em muitos casos chega a ser entendido como doença, como loucura; alguns a veem como preparação para os ritos cabalísticos e ou para as tradições das crenças conhecidas como afros.

                        Nós com certeza viemos ao mundo não para vegetar, mas por um motivo lógico e superior, onde a certeza está firmada em nossa grande vontade de sobreviver, e viver bem. Não aceitamos em hipótese alguma o mal estar, buscamos em nossos atos e nossas crenças o bem estar, físico, mental, profissional, enfim o bem estar geral.

                        Quando visualizamos o objetivo, não vemos as dificuldades, não analisamos os prós e contras em relação ao objetivo, seja qual for, queremos o resultado positivo. Segundo lemos e ou ouvimos, nas escrituras sagradas, “Deus” nos criou à sua imagem e semelhança, e desde o jardim do Éden, nos fez homem para que pudéssemos ser cabeça e não cauda, ou seja, para que dominássemos sobre toda criatura existente. Sabemos que, desde que há luz, há trevas. Existe o bem e o mal, ora se fomos criados a imagem do Criador e este nos presenteou com o livre arbítrio, deixando que escolhêssemos nosso caminho, e em sua magnificência enviou seu filho “Jesus Cristo” para que fosse nosso elo com o “Criador”, e este deixou sua mensagem rica e gloriosa, como um manual de vida e vida em abundância.

                        Em sua ordenança, “Jesus” disse que andássemos aos pares e pregasse sua palavra, sua obra, e em seu nome realizássemos curas e expulsássemos o demônio, portanto nos deu dons ricos e divinos. Através desses dons podemos ver a prova da maravilhosa criação e promessa de salvação.

                        Os dons são ocorrências inexplicáveis pela ciência, pois são psíquicas e oriundas de forças superiores vinda de um plano inexplicável. Em minhas lembranças que são como relâmpagos ou lampejos luminosos que faz com que em minha mente eu visualize o quadro. A passagem dos lampejos pelo descortinar da mente e do coração, traz a real certeza da pujança e fulgor do desejo de viver.

                        Muitas são as desculpas ou as culpas de cada um, para poder explicar, ou melhor, justificar os fenômenos que esses dons nos trazem. Tais fenômenos são entendidos pelos povos do mundo secular como besteiras ou mentiras, falsas palavras, visões, ações e curas realizadas com uma oração e a estendida de mãos sobre a pessoa ora sofredora.

                        Os dons, eu creio devam ser alimentados da mesma forma, e com os mesmos alimentos espirituais assim como o são, não é por sermos vazo, objeto do elo com a magnífica presença do “Senhor”, que vamos apenas ser vazo, ou um tanto quanto melhor que as outras pessoas. Na verdade somos carne e como tal, passiveis de engodos, perversidade e pecados de todo tipo, a grande realidade em se dizer que a cada momento e a cada dom somos escolhidos pelo “Criador” a sermos separados e devemos aceitar o dom e nos separar da vida secular. Não que nos alienemos das diretrizes, regras, metas e caminhos desse mundo.

                        Devemos nos direcionar a uma vida diferenciada e buscar a purificação a cada instante. Isto não significa que em momento algum estamos livres; a sociedade e cada grupo social em seu patamar de espiritualidade, conhecimento e sabedoria, ira consecutivamente nos fiscalizar, vigiar e cobrar essa nossa separação, expiação e santificação, pois a qualquer momento podemos ser procurados para darmos ao menos uma palavra, algum conselho, e esse conselho deve estar sempre ungido na graça de “Deus”, e tal unção é a própria cobrança.

                        Por outro lado como devemos estar sempre debaixo da unção do “Senhor”, pois corremos os riscos da perseguição e retaliações do mal diariamente. Daí, devemos observar as palavras dos evangelhos, nelas “Jesus” ensina que devemos ser sempre vigilantes, orar constantemente. Ser vigilante certamente é saber como nos defender das provocações vindas, e se não forem provocações, devemos saber discernirmos a origem e pode ter certeza que é obra do maligno em nossa vida. Mas conhecendo esses parâmetros e sendo ungidos, vivemos debaixo da palavra e assim não andamos nas hostes do mal.

                        Buscamos sempre a luz e a razão, mesmo quando nosso coração está corroído, quebrado, rasgado, enfim sofrendo. Somos carne e como tal padecemos dessa grande chance e dessa magnífica riqueza que é o dom de amar e sofrer por amar.

                        A altura de esse amar é infinita e diversificada, por exemplo, se observarmos a própria escola do amor, que é a própria natureza e é de nossa natureza amar, dá o inicio nesse aprendizado ainda no ventre de nossa genitora, enquanto vamos aos desenvolvendo para sermos seres humanos vivente extra útero, prontos para enfrentar esse mundo, nos movimentamos constantemente no interior da barriga de nossa mãe, esta ao sentir os movimentos nota certos volumes e os toca por ação involuntária e afetuosa por sobre a barriga, nesse instante se inicia um diálogo, são pronunciadas palavras de afeto, carinho e amor, imediatamente a criança dentro da barriga recebe o toque e o som emitido pela mão e se acalma.

                        Ao nascer essa criança consegue reconhecer o som, o toque e até mesmo o cheiro da mãe recebido após parto e se inicia um sentimento nascido lá no ventre, a isso chamamos de amor. Outra forma é, a do mundo secular, com todas as fazes da vida,  quando vemos um animal doente ou já morto, por mais que não queiramos sentimos algo; como que um arrepio e muitas vezes viramos o rosto para não continuar vendo, mas a primeira imagem já mandou a mensagem, e lá em nosso subconsciente registramos o abandono, a dor do animal, mesmo que já esteja morto, isso é amor. Se por outro lado temos como evitar ou tratar desse animal, buscamos um meio de assim fazer, mesmo que seja um apelo por socorro, sendo nós mesmos a voz do animal. Isso também é amor.

Muitas vezes o sentimento de superioridade não permite essa visualização, essa descoberta e precisamos romper a barreira do EU, para sermos apenas humano. Nosso valor está verdadeiramente no que somos e não no que possuímos ou fazemos, pois o que somos ou fazemos muda constantemente, de ação, de forma de agir, mas o que somos é permanente.

Em meu caso desde muito cedo sofri as provocações e perseguições físicas e espirituais, fiz viagens (vamos assim chamar) inimagináveis, fui a lugares distantes onde nunca estivera, mas os conhecia, alcei voos, sobrevoei batalhas, guerras e abismos. Fui ao passado, resgatei feridos, salvei crianças, apaguei incêndios, enfim tudo sem sair do leito de minha cama, pois estava dormindo e sonhando, era ainda menino, criança e agia como criança. Era uma época de dificuldades de tamanho gigantesco, ao passo de muitas vezes faltava o que comer, não tinha como comprar revistas em quadrinhos onde os heróis eram imbatíveis. Tudo era sonho, fantasia para mim, bastava dormir para novamente sonhar. Aos poucos os sonhos se misturaram com os pesadelos. Era a adolescência chegando, o entendimento da vida aflorando, as responsabilidades, as necessidades, enfim os pacotes familiar se juntando à minha infância até ali vivida.

Novos motivos, novas realidades se apresentando, que fazer, as perguntas geram respostas e para obtê-las inicio um novo caminhar, agora estava com os olhos abertos, acreditava, já não apenas sonhava os sonhos de criança, tinha vergonha dos sentimentos, do choro, do riso, do amor, aquele que recebemos inicialmente lá no ventre de nossa mãe, puro, rico e sincero. Passamos a notar as ruas, as esquinas e as vielas, o perigo, o interesse e nos sentimos desprotegido, só na multidão.

Inicia um descarrilar de momentos onde o medo bate forte, tão forte que chega a doer; nesses momentos não temos outra solução a não ser correr ou enfrentar. Se corrermos, nós damos inicio a uma infindável estrada de fugas e essas fugas serão o grande objeto de nossos fracassos seja em que esfera for. Caso fiquemos, não basta apenas parar e esperar acontecer para poder enfrentar. Precisamos que com consciência do perigo que urge analisar para criar regras e viabilizar meios para lutar. Ainda assim não basta, toda luta tem dois resultados, ou você ganha ou você perde, porém o mais importante é ter consciência de que não se esta fugindo e contra o que se está lutando, pois sem essa consciência não há vitória.


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