QUANDO COMPARADA A ASPIRAÇÃO MANUAL A VÁCUO, A CURETAGEM UTERINA É UM MÉTODO SEGURO NO TRATAMENTO ABORTIVO?



QUANDO COMPARADA A ASPIRAÇÃO MANUAL A VÁCUO, A CURETAGEM UTERINA É UM MÉTODO SEGURO NO TRATAMENTO ABORTIVO?

               Daniela Silva Oliveira

Acadêmica da Faculdade AGES

 

 Com os avanços das técnicas cirúrgicas e drogas anestésicas, na década de 60, do século XX, surge à cirurgia ambulatorial. Feito esse que possibilitou uma recuperação rápida do paciente e com mínimas complicações. Seu objetivo visa o baixo custo, segurança e paciente por um curto período no hospital deixando leitos desocupados para os pacientes mais graves.

O serviço de cirurgia ambulatorial pode ou não estar ligado a uma instituição hospitalar, e se apresentar como serviços: integrados (localizado dentro do hospital); separados (apesar de situar-se nos limites do hospital, é auto-suficiente); de curta permanência (custeados independentemente e operados sem filiação ao hospital); e, prestados no consultório (WATSON & SANGERMANO, 1997).

Dentre vários procedimentos de uma cirurgia no ambulatório destaca-se a curetagem uterina. Muitas mulheres procuram esse atendimento de emergência devido às complicações de um aborto incompleto onde o útero ainda contém tecido residual.

Segundo o Ministério da Saúde, quando a gestação tem menos de doze semanas, é indicado à aspiração manual intrauterina (AMIU). Quando o serviço de saúde não dispuser deste procedimento, pode-se realizar a curetagem uterina, tendo o cuidado para não provocar acidentes, principalmente perfuração uterina. Acima de doze semanas, com concepto na cavidade uterina, recomenda-se a infusão de ocitocina para promover sua expulsão ou a colocação do misoprostol no fundo do saco vaginal, na dose de 200mcg a cada seis horas. Somente após a expulsão, deve-se realizar a curetagem.

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Autor: Daniela Silva Oliveira


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