AÇÕES IMPORTANTES NA FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO



AÇÕES IMPORTANTES NA FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO

Segundo (Freire 1999) em sua obra Educação Prática da Liberdade a história brasileira não é uma história na qual o povo desempenha papel decisivo nos rumos de seu próprio destino. Ao contrário é uma história onde o povo este sempre fora dos processos decisórios.

Diversas correntes na educação popular buscam parâmetros em trabalhos nos quais enfatiza a importância da verbalização, da discussão, do expressionismo, da pesquisa e da reflexão. Mas, porém é decepcionante constatar que estas teses só ficam no plano do discurso enquanto que na ação pedagógica, os educadores tomam a palavra e pedem aos alunos que façam silêncio, que copiem o que está no quadro, e não valorizam aquilo que o aluno sabe ou pode muitas vezes produzir diante de bons incentivos.

Em qualquer trabalho de educação sem distinção de classe social, princípio fundamental é priorizar a manifestação de idéias, discussões, pesquisas e debates com os alunos. Eis o primeiro passo para uma educação libertadora que abre portas para o agir e o interagir de maneira espontâneo com o meio que o cerca.

A liberdade, o estudo a pesquisa, o debate envolvido em um ambiente seguro e afetivo dá oportunidade ao aluno de produzir mais que o esperado.

A velha frase de que a criança de hoje é o homem de amanhã, não deveria jamais ser esquecida. Para que se forme este “homem” é necessário que o educador permita ao educando a experiência de ver manipular, experimentar, pesquisar, verbalizar sobre as coisas do mundo em sua volta para ampliar a sua vivência e suas possibilidades mentais. Isso o coloca num mundo extremamente complexo de relações que o obriga a organizá-las.

Na prática, a dimensão educativa considera o aluno como sujeito que vive em um mundo paralelo de sonhos e brincadeiras com pouco conhecimento.

Assim no processo de ensino-aprendizagem, devemos abrir a sala de aula para o novo o desconhecido algo que desafie o jovem que crie dúvidas e que ofereça respostas.

Segundo Bizzo(2010) atividades diferentes induzem os alunos a desenvolver habilidades diferentes.Portanto, o conjunto de informações disponíveis é necessariamente diferente.

Estamos diante de uma típica implementação de inovações pedagógicas que resultam em ganhos intelectuais pois ao contrario de avaliar o individuo no fim de tudo podemos coletar dados suficientes para identificar os resultados da aprendizagem e quando necessário dar os devidos apoios pedagógicos.

Pois sabemos que o primeiro passo para as grandes realizações é o desenvolvimento da criatividade em condições favoráveis a uma aventura intelectual em volta em prazer capaz de provocar uma alteração no relacionamento eu - mundo através do conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MORAES, R. Educar pela pesquisa: exercício de aprender a aprender. In: MORAES, R. LIMA,V.M.R. (Orgs.). Pesquisa em sala de aula: tendências para a educação em novos tempos. PortoAlegre: EDIPUCRS, 2002.

Estudos e formas pedagógicas. Proposta curricular para o Ensino Médio de Biologia 2º grau. 3 ed. São Paulo, SE/CENP, 1992.

HERNÁNDEZ, F. Transgressão e Mudança na educação: os projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.

KOCHE, José Carlos. Fundamento de metodologia científica: teoria da ciência prática da pesquisa. Petrópolis, Vozes, 1997.

FREIRE Paulo. Educação como Pratica da Liberdade 23º ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1999

DEMO Pedro. Pesquisa: Principio Cientifico e Educativo 13º ed. São Paulo. Cortez, 2006. 

DEMO Pedro. Desafios Moderno da Educação. 8º ed.. Vozes.Petrópolis, Rio de Janeiro 1999. 

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 JANTSCH P Ari. Bianchetti Lucídio.Interdisciplinaridade:para além da filosofia do sujeito.Vozes.Petropolis. Rio de Janeiro.1995

SEVERINO,A, Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico. 23 ed.rev e atual.São Paulo. Cortez 2007

 

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Autor: Gilziane Urzedo Dos Santos


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