Jornalismo x ambição, a ética enfraquecida?



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Jornalismo x ambição, a ética enfraquecida?

O jornalista tem o dever de manter o receptor bem informado com veracidade, isso é a idealização que os centros acadêmicos pregam durante toda a preparação do profissional, porém nem todo profissional seguem as regras: podem ser por necessidade ou ambição “ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homensem sociedade. Ouseja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano” (texo II p.3). Em jornalismo é uma questão que vem sendo discutida por vário profissionais da área, desde que o mundo começou, têm ocorrido mudanças que afetaram profundamente a condição humana. No dias atuais a área de maior desenvolvimento comercial e industrial é o campo da comunicação, portanto o profissional dessa área tem o dever de ser extremamente ético, pelo fato dos meios de comunicação de massa ser de grande importância para manter toda uma sociedade bem informada. Mas sabemos que com a ambição de ser sempre o melhor, obter mais prestígio na vida profissional, muitos jornalistas passam por cima da moral (alguns nem sabem o significado dessa palavra), pois a ambição desenfreada corrompe todos os valores morais de um indivíduo.

E a má conduta de um ser humano pode afetar uma só pessoa, como também toda uma sociedade. Vivemos em uma sociedade em que temos deveres e direito a serem cumpridos e a ética revela uma relação entre o comportamento moral, as necessidades e os interesses sociais.

O filme “o preço de uma verdade” retrata de forma nítida, a que ponto um jornalista chega para conseguir o sucesso profissional, sem se importa com as conseqüências. O personagem principal é Stephen Glass, um redator sem importância em Washinton que literalmente atropela a ética, inventado e copiando histórias como se fossem verídicas, mesmo sabendo que a maneira que está agindo não é eticamente correta, se dá bem conseguindo o furo de reportagem, e ai o reconhecimento profissional o caminho rápido e fácil, porém inadequado leva-o rapidamente a ser um readator free-lance de uma consagrada revista “the new republic” então perde totalmente o escrúpulo e cada vez vai enrolando em sua mentira. Até quando sua farsa é descoberta. “O sujeito, neste caso, fica moralmente escusado, porque a resistência física e espiritual tem um limite, além do qual o sujeito perde o domínio e o controle sobre si mesmo” (texto III: P.97).

O profissional em comunicação t tem um grande poder de persuasão, mas isso não dá o direito do jornalista usar como um instrumento para enganar as pessoas, fala muito em “liberdade de expressão”, não é porque exista essa tal liberdade que pode ir dizendo o que bem entende para tudo há limites. “A liberdade implica, portanto, numa ruptura da continuidade causal universal. Ser livre é ser incausado’’(texoIII P.106).  Stphen usava desse poder de liberdade para ludibria seus colegas de trabalho, seu chefe e pior seu fiel público, com ambição de manter o sucesso. Nessa nobre profissão onde a verdade tem que permanecer a qualquer custo, apuração dos fatos tem que ser rigorosas e de moralmente correta.

“No ato moral, o sujeito não decide arbitrariamente; no seu comportamento, o seu caráter se revela como um fato importante”. (textoIII p.107.).  Muitos profissionais com Stphen agem de forma ilícita esquecendo seus princípios de caráter. O nome do filme já diz tudo “O preço de uma verdade”.

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