O HACKER QUE ANSIAVA ENFURECER OS OUTROS, COM CONFLITO MENTAL, TERMINA EM UMA MORTE TRÁGICA



RESUMO

 O presente trabalho tem o objetivo fazer um paralelo entre o filme: “CHAT SALA NEGRA”, com a aula ministrada no dia 13-10-2012 l abordava o modulo dos Fundamentos de análise Comportamental e Fundamentos da Psicanálise.

 

Entretanto problema de comportamento exibe varias significados, classificação e também análise distintas a qual o julgamento é possível verificar a existência de diversos estudiosos e quanto à abrangência do termo problema de comportamento.

 

No início do filme aparece um moço cujo nome Willan que aparenta ter um comportamento conflituoso e confusão mental, logo faz uma sala e escreve na porta (CHELSEA -TEENS!) após colocar o nome na porta de sua sala sente-se realizado seu comportamento dando um belo sorriso, e dizendo “ação”; vai começar e se juntando com mais duas moças de nome Emillene, Elma e logo aparece um outro menino de nome de Dino também com conflito mental por ser abandonado pelo seu pai.

 

O filme mostra que Willan além de ter conflito mental é também um raker  nos computadores onde começa fazer os conflitos nas outras pessoas. No final logo não aguentá a pressão e termina sua vida ao suicídio.

 

Palavras – chaves: Problemas de comportamento, Relacionamento pai filho, abandono do pai para com o filho, Análise do Comportamento

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1Wanda Maria Pessoa de Lima Gaspari. Rua Guadalajara 121, Edifício American Tower, Jardim das Américas, CEP78060-624, Cuiabá, Mato Grosso, (65)8416-1391, [email protected], Docente da Escola Estadual Souza Bandeira;

 

Graduada em Pedagogia nas series iniciais Faculdades Integradas Cândido Rondon UNIRONDON (Cuiabá – MT)

 

Especialista na Educação Infantil pela UFMT (Cuiabá – MT)

Especialista na Educação Supervisão e Gestão Escolar Faculdades ICEE (Cuiabá – MT)

 

Graduada em Curso Superior de Tecnologia Design de Interiores pela Universidade de Cuiabá UNIC (Cuiabá – MT)

 

Mestrando em Educação – Unifaterffir - Cuiabá

INTRODUÇÃO

Neste artigo, trás uma das concepções marcante que buscou se submergir o elemento da depressão, trazendo acoplado o comportamento na esperança da psicologia psicanalítica, que não termina sua procura. Algumas pesquisas de diagnósticos da depressão na patologia o filme com seus personagens ficam claro seu comportamento conturbado.

O filme mostra intenso o conflito mental de Willan e de Dino quadro de depressão, o pai de Dino abandona - o no zoológico, sua mãe busca ajuda para seu filho, mas não deu assistência necessária.

Dino convive com suas angustias e uma forte depressão encontra se com  Willan e ele tenta fazer com Dino tenta o suicídio, mas não conseguiu.

Porém os pais de Willan não entendem seu conflito às vezes Willan é amoroso com Emillene, o qual não se sente bem perante a família, e no final um triste suicídio.  

No final do século XVIII Philipe Pinel empreendeu a primeira tentativa de uma categorização psiquiátrica acerca da melancolia, seu estudo baseava-se principalmente na observação clínica e na busca de agrupar seus sintomas. Esquirol, seu discípulo, empenhou-se em desenvolver descrições clínicas mais detalhadas, destacando as monomanias que apresentavam, por um lado, uma vertente de mania sem delírio e uma parte de melancolia e, por outro lado, a lipemania. A melancolia foi por ele definida, em 1819, como um quadro comportamental de tristeza, abatimento, desgosto de viver, que se faz acompanhar de um delírio ou idéia fixa. Emil Kraeplin, autor do primeiro Co mpêndio de psiquiatria, ofereceu à psiquiatria em 1883 uma definição de melancolia baseada principalmente no quadro clínico da psicose maníaco-depressiva, onde suas características foram descritas como uma alternância de acessos maníacos e acessos depressivos, denotando assim um paulatino desaparecimento do termo melancolia (Peres, 2003).

Ao longo do século XX foram surgindo às dicotomias: depressão hereditária e psicogênica, depressão neurótica e psicótica, depressão primária e secundária, depressão endógena e reativa, etc. Estas nomenclaturas tinham em vista realizar ainda uma distinção básica entre a depressão chamada de melancólica, correspondente à psicose maníaco-depressiva e as outras formas de depressão; ditas reativas, psicogênicas ou neuróticas. Tais dicotomias proporcionaram uma discussão ampla no decorrer deste século, visto que, existia uma tentativa de diferenciar a depressão neurótica da depressão psicótica, levando em conta, não somente a severidade do quadro c línico apresentado, mas a sua etiologia. Essa discussão, porém, foi cedendo espaço para o consenso oferecido pelos Manuais de Psiquiatria, as dicotomias foram apagadas do seu texto, predominando a idéia de gradação e continuidade das manifestações clínicas apresentadas nos distúrbios de humor (Rodrigues, 2000).

Karl Jaspers (1978), em 1913, no seu livro Psicopatologia geral descreve a psicopatologia como uma disciplina voltada, tanto para a explicação causal dos fenômenos como para a compreensão e interpretação das vivências subjetivas. Ao se referir à questão da depressão relata que não conhece nenhum conceito que conceba plenamente o homem psiquicamente enfermo, “Por isso a atitude fundamental é estar aberto para todas as possibilidades de investigação empírica. É resistir a toda tentativa de reduzir o homem [...] a um denominador comum” (p.17). Apesar de situar o fenômeno psiquicamente determinado como um objeto das ciências positivistas, repr oduzindo o postulado médico que imperava nos séculos XVIII e XIX, Jaspers conferiu sua maior contribuição ao introduzi-lo também no âmbito das ciências do espírito.

À época, o advento da ciência moderna impôs às diversas disciplinas existentes o mesmo rigor que se exigia dos objetos de estudo das ciências exatas. Nessa medida, para que a psicopatologia se constituísse como científica autônoma em relação aos outros saberes da ciência, fez-se necessário que suas categorias operacionais fossem elaboradas de um modo positivo e passível de controle experimental.

Assim, as múltiplas referências -biológicas, filosóficas, psicanalíticas e antropológicas- que influenciaram a Psicopatologia, ao mesmo tempo em que, assinalaram a impossibilidade atual de qualquer teoria ou método resumir o conjunto de conhecimentos que a envolve, também induzem cotidianamente a se pensar que a unificação entre essas diversas influências é necessária. De preferência, afirma Beauchesne (1989), sob a égide da classificação psiquiátrica que nesse contexto começou a firmar-se como a resposta hegemônica que aglutinaria em torno de uma mesma linguagem, as diferentes abordagens que tratavam do sofrimento psíquico. O propósito seria - e c ontinua sendo - a concordância entre clínicos e pesquisadores quanto ao diagnóstico, através de critérios estabelecidos com tamanha objetividade e precisão, que viabilizariam o acordo pleno entre tais profissionais, mesmo que oriundos das mais variadas escolas, quando colocados diante de um mesmo caso.

A Psicologia, no entanto, manteve a diversidade das influências teóricas que estão em sua origem, conservando também a valorização da experiência subjetiva e dos aspectos históricos dessas vivências. Ou seja, de acordo com Figueiredo (1991), a diversidade em que a Psicologia como um projeto de ciência independente foi gestada, permanece e persiste como um traço marcante do pensamento psicológico hodierno. Já as influências de correntes tão díspares e contraditórias na Psicopatologia, guardam como conseqüência para esta disciplina, seu quase completo desaparecimento, principalmente em função das concepções organicistas, onde a Psiquiatria Biológic a é um importante expoente.

Na vertente biologicista, a depressão é definida como uma doença orgânica, cuja etiologia está associada principalmente a fatores hereditários e, conseqüentemente, o tratamento mais indicado estaria ligado à terapia farmacológica. A psicopatologia objetiva tornou-se, então, uma disciplina que estuda a depressão com a rigidez dos métodos descritivos, com vistas à investigação científica, promovendo uma psiquiatria organicista, geralmente, baseada na descrição da sintomatologia e na eliminação dos sintomas. Os manuais psiquiátricos os descrevem com detalhes e classificam de Transtornos do Humor (Manual diagnóstico e Estatístico De Transtornos Mentais/ DSM-IV, 1995) ou Transtornos Afetivos (Classificação Dos Transtornos Mentais e De Comportamento/CID-10, 1993) o que se costuma chamar de depressão.

Os transtornos são diagnosticados através da presença de sintomas, cuja distinção entre a classificação de uma depressão maior ou uma reação de adaptação depressiva costuma ser realizada através do preenchimento ou não dos critérios diagnósticos arrolados. No DSM-IV existem 29 subdivisões para os transtornos do humor. As outras classificações restringem-se à mera observação do comportamento e dos fenômenos sem remeter-se a nenhuma etiologia. No CID-10 existem 36 subdivisões e a referência à manifestação do humor depressivo não está restrita somente aos transtornos de humor, mas em outros transtornos psiquiátricos, como, por exemplo: os fóbi co-ansiosos, ansiedade generalizada, compulsivo e os transtornos depressivos de conduta

A crítica de Beauchesne (1989) repousa, principalmente, sobre os avanços nas pesquisas em Biologia e Farmacologia que induziram a Psicopatologia objetiva a lançar mão de conhecimentos que não são necessariamente psicológicos, acrescentando que a prática clínica assim está subvertida em nome de outra dimensão que não ela mesma, e nessa perspectiva farmacológica, a Psicopatologia se afasta do que é psíquico, se afasta do que é inerente à natureza interna do ser humano. Nas palavras de Costa Pereira (2002), permite o desaparecimento da dimensão humana, nas suas condições psicológicas, históricas e sociais, “em uma especialidade que se distingue por pretender ser, literalmente, uma medicina da alma em sofrimento” (p.40).

Desta forma, faz-se necessário considerar a perspectiva da Psicanálise. Pois, uma abordagem puramente descritiva, embora conserve sua importância, não prescinde de uma compreensão do fenômeno depressivo em relação à experiência subjetiva do recursos a sua disposição para se proteger desse contato tão frustrante e ameaçador é a depressão (p.75-80).

Deloya (2002) acrescenta que a depressão caracteriza um modo de existir através de um estado em que o homem se pensa incapacitado para encontrar outra maneira de lidar com as novas exigências da sociedade contemporânea. Nessa perspectiva, a depressão pode ser considerada uma reguladora da vida psíquica, atrelada tanto a uma condição de origem do espaço psíquico, como ao próprio estado de desamparo inerente à condição humana. É uma forma de reação da civilização aos seus mal-estares, é o recurso que surge ante as ameaças da vida psíquicas já anunciadas por Freud (1929/1974b) no artigo O mal-estar na civilização.

Freud, no texto anteriormente citado, considera a felicidade um estado somente vivenciado como um fenômeno passageiro, ou seja, existe uma limitação humana na capacidade de senti-la, “Somos feitos de modo a só podermos derivar prazer intenso de um contraste” (p.95). As possibilidades de felicidade são restringidas pela própria constituição do que é ser humano; a infelicidade, ao contrário, já pode ser vivenciada com mais facilidade, pois existem possibilidades de desprazer que ameaçam ao homem a partir de três lugares que são constantemente observados como fonte de sofrimento: o primeiro tem origem no próprio corpo, que envia sinais de fragilidade pel a dor e angústia vivenciadas no processo de envelhecimento; o segundo provém do mundo externo, que também é ameaçador, com suas guerras, na luta pela sobrevivência e na supremacia da natureza, por exemplo; e, o terceiro, considerado pelo autor a maior de todas as ameaças, tem origem nas decepções decorrentes das relações com outros seres humanos. Assim, a procura pela felicidade passou a ser evitar o sofrimento e, em segundo plano, a vivência de experiências prazerosas.

Peres (2003) apresenta hipóteses para o aumento do diagnóstico da depressão na última década: o mal estar que a civilização atual promove e a crescente medicalização da vida, enfatizando que a excessiva propaganda em torno dos psicofármacos atuaria como elemento disseminador. Fédida (2002) já acrescenta que, o uso excessivo de psicofármacos para cura da depressão pode sugerir uma negação de todos os símbolos que têm relação com a morte ou com a falta, é o resultado de uma gradativa negação da complexidade da experiência humana, que, neste sentido, inclui também o desamparo e o trágico.

Para Sauri (2001) as mudanças de comportamento e mesmo as alterações psíquicas patológicas são situacionais, guardariam relação estreita com as pessoas de personalidade mais rígida, frágil ou até pouco estruturada. Ou seja, mesmo diante de uma alteração importante de comportamento, dentro da proposta da psicanálise sempre se vai procurar obter a história do paciente, levando em consideração a transitoriedade diagnóstica, “uma vez que o diagnóstico do paciente não apenas fica cada vez mais claro à medida que a análise prossegue como também se altera” (Winnicott, 1983, p.121).

Nesse sentido, a teoria freudiana constitui-se em influência importante sobre o entendimento da classificação psiquiátrica, pois se apresenta como uma perspectiva que vai além da explicação positivista, já que considera a dimensão biográfica como imprescindível para a atividade diagnóstica. A psicanálise é a teoria que institui a entrevista diagnóstica como um momento de incessante reconstrução de um saber, levando em consideração que os sintomas psiquiátricos não são estáveis e nem apresentam a continuidade típica das doenças somáticas. Winnicott (1983) enfatiza que a contribuição mais importante de Freud à psiquiatria e, conseqüentemente, para a compreensão da doença mental, foi a superação de antigos conceitos acerca da Classificação, em detrimento dos três seguintes principais aspectos: o primeiro foi o comportamento, ou melhor, a relação que o sujeito empreende com a realidade; o segundo foi a formação de sintomas, apreendida como sendo um modo de comunicação, incluindo nesta o conceito de inconsciente; e o terceiro refere-se à etiologia, que preza a escuta da história do paciente e a importância do material emergente no curso da psicoterapia.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A partir do que foi pesquisado das teorias, pode-se perceber que o julgamento do nome de depressão remete a diversos sinônimos, cada um deles pode se confirmar uma linguagem que retrata, sobretudo a obrigação de terminadas abordagens contribuindo para: a paulatina diluição do termo melancolia em função dos transtornos de humor; o desaparecimento da dimensão psíquica em detrimento da Psiquiatria Biológica e da utilização dos Sistemas de Classificação.

 

Então, o objetivo de uma análise é desvendar as relações existentes entre o exterior e o próprio individuo.  Durante a interpretação dos dados, É preciso voltar atentamente aos termos teóricos, relacionados à busca, pois eles dão o fundamento e as esperanças significativas para o estudo.

           

A inclusão entre os elementos obtidos e a fundamentação teórica É que dará significado a comentário. Finalmente, a depressão É mensageira de múltiplas definições nesse significado, podem ocorrer em desempenho de construções diversas, proporções como uma angústia necessária, como uma angústia necessária, como uma perda irreparável que incide sobre o próprio ego; o ego melancólico.

 

ABSTRACT

 

This paper aims to draw a parallel between the film: "BLACK CHAT ROOM" with the class taught by the 13/10/2012 the analysis module of the Fundamentals and Behavioral Foundations of Psychoanalysis. However problem behavior exhibits several meanings, classification and analysis also distinct which the trial is to verify existence of many scholars and on the scope of the term behavior problem. Early in the film a young man whose name appears Willan that appears to have a conflicted behavior and mental confusion, and soon makes a living writing on the door (CHELSEA-TEENS!) After putting the name on the door of his room feels accomplished their behavior giving a beautiful smile, and saying "action", and will start joining with two other girls named Emillene, Elma and soon appears another boy named Dino also with mental conflict by being abandoned by his father. The film shows that Willan besides having mental conflict is also a raker on computers starts where do the conflicts in others. In the end just can not handle the pressure and end his life by suicide.


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