DIVERSIDADE E INCLUSÃO



DIVERSIDADE E INCLUSÃO

                                                  

Aqui no Brasil surgiu recente a questão da diversidade e inclusão, mas podemos perceber que ainda falta muito para que a inclusão ocorra de fato principalmente nas escolas. A inclusão escolar trouxe para alguns professores uma enorme preocupação,pois muitos se sentem despreparados para lidar com algumas situações que acontecem no decorrer das aulas como:

Uma criança com algum tipo de deficiência, alguns professores sentem-se angustiados com medo de não saber lidar com esta criança, de não fazer com que aprenda o que esta sendo ensinado, passando assim a existir uma insegurança muito grande por parte desse professor podendo gerar preconceito por parte dos alunos e até mesmo de professores com isto provocando até mesmo o bullyng. O bullyng, muitas pessoas não sabe que esta praticando e que pode causar danos tanto físicos quanto psicológico, geralmente o perfil de pessoas que praticam este tipo de violência, simplesmente tem um conceito depravado de diversão, onde as diferenças dos outros acabam sendo motivo de gozação e violência. Apenas falar sobre a inclusão e a diversidade é fácil, mas na pratica as dificuldades se superam á todo instante. A reflexão e o estudo sobre a inclusão e diversidade é também refletir sobre a educação básica como ferramentas de transformação.

Criança com deficiências físicas que é matriculada em uma escola publica vai enfrentar preconceitos por ser diferentes dos outros. A professora em meio a tantos alunos vai precisar dar um ensino diferenciado, com isso a própria criança se sentira descriminada pelos colegas gerando assim uma polemica. Será que os professores estão preparados  

Para lidar com eventuais circunstancias? Como pedagogos reflexivos buscamos nos atualizar sempre e nos preparar para ser mais que um pedagogo. Às vezes os professores atem tem espírito critico porem, não a usa; sabemos que o sistema impõe muito. O professor  tem que seguir um guia curricular, currículo este que tem por normas ser obedecido. Sem contar que os livros didáticos os deixam acomodados daí a necessidade de estar capacitados e atualizados, pois há diversidade a todo o momento, vivenciamos diversidade na rua, escola, enfim em toda sociedade. Como fazer as crianças e ate mesmo os adultos entenderem que somos diferentes que há grupos sociais com culturas bem variadas e pessoas com vários tipos de deficiência que também podem se relacionar em grupos, um meio do professor fazer com que se comuniquem é elaborando atividades e trabalhos em grupo podendo se conhecer melhor e aprender mais sobre a diversidade.  A educação básica em seu papel deve ser a propulsora para o enfrentamento do desafio que é trabalhar a inclusão e a diversidade.

Projetos de ações afirmativas deve ser um caminho para a construção da tão almejada igualdade. Eu, você, nos temos que aprender a respeitar as diferenças, tem que aceitar que as pessoas não são iguais, na maioria das vezes sonos incapaz de conviver com a diferença e o outro se torna um perigo a existência e nós os excluímos. O valor esta na diferença concebida, respeitada e entendida como produto de historia humana e não na igualdade produzida. Neste caso, percebe-se que, não tem que preparar só o professores, mas os, mas também os alunos para que estes possam receber bem seus colegas diferentes mostrar que apesar das diferenças, todos são seres com direitos e deveres iguais. Enfocar uma educação que privilegie a compreensão ter como objetivo oferecer formas diversas de fazer a criança criar analogias e metáfora é o mais importante isso representa diferentes formas de pensar sobre um determinado tema. Outra preocupação dos professores é as ausências dos pais na escola não podemos generalizar, mas é sempre assim os pais que visitam a escola são sempre os mesmos, geralmente seus filhos tem uma boa educação, ’aquele de berço’ tem boas notas. Há pais que se conhecem os professores no final do ano quando o filho é reprovado. 

Porem, a diversidade cultural é muito mais complexa, significa muito mais apologia ao aspecto pluriétnico e pluricultural da nossa sociedade. Por isso refletir sobre a diversidade cultural exige de nos um posicionamento critico e político e um olhar mais ampliado que consiga abarcar o seus múltiplos recortes. Diante de uma realidade cultural e racialmente miscigenada, como é o caso da sociedade brasileira, essa tarefa torna-se ainda mais desafiadora.

O reconhecimento dos diversos recortes dentro da ampla temática da diversidade cultural (negros, índios, mulheres, portadores de necessidades especiais, homossexuais, entre outros) coloca-nos frente a frente com a luta desses e outros grupos em prol do respeito á diferença.   Coloca-nos também, diante do desafio de programar políticas públicas em que a historia e a diferença de cada social e cultural sejam respeitadas dentro das suas especificidades sem perder o rumo do dialogo, da troca de experiências e da garantia dos direitos sociais. Acreditamos que as universidades devem preparar currículos que trabalhem esse assunto podendo servir de suporte para os professores quando se depararem com novas situações, com isso eles se  sintam-se  confiantes e saibam lidar com estas.

Também cabe aos professores não parar no tempo, ir sempre à busca de novos conhecimentos cada vez mais se aperfeiçoando. Os professores devem refletir sobre suas atitudes diante da diversidade e da inclusão, pois é necessário que eles promovam a inclusão das diferenças, principalmente entre os professores não permitindo que preconceitos continuem a ser transmitidos, pois a inclusão garante a formação de cidadãos plenos de direitos e deveres. 

A proposta de uma educação voltada para a diversidade é o grande desafio para os professores, pois deverão estar atentos às diferenças econômicas, sociais e raciais para buscar o domínio de um saber crítico que permita interpretá-las.

 Pensar numa escola pública de qualidade é pensar na educação inclusiva. È questionar o cotidiano da escola.

Os médicos, as pessoas que se formaram, passaram por professores um dia, pra chegar aonde chegaram hoje, às vezes falamos que estamos fazendo faculdade de pedagogia, e a pessoa comenta: Hum pedagogia é? Parece ser uma profissão tão insignificante. Ainda bem que nós, como futuros pedagogos estamos aprendendo a ser reflexivos, a cada dia, a cada novo aprendizados...

 Não se fazem necessários estudos aprofundados ou pesquisas científicas para comprovar que as diferenças humanas existem. O próprio senso comum as percebe como sendo uma singularidade e, ao mesmo tempo, um problema que deve ser considerado

Com seriedade, uma vez que são elas, as diferenças, que marcam a nossa existência, nos diferencia física, mental, e emocionalmente um dos outros.

Olhando uma sala de aula hoje, com suas tantas diferenças entre os
alunos, cada um com suas dificuldades, menino de 7 anos que ainda chora quando
a mãe vai embora , mãe que chega chorando porque o filho não quer ir a escola
por que não faz amigos , criança obesa que sofre discriminação, enfim, crianças
sem deficiência que passam por dificuldades , a deficiência em si não é o
determinante delas, são todas crianças, com histórias , personalidades e
diferenças singulares , e o professor que está preparado para enfrentar
diferenças, deficiências , será melhor professor , então falar de deficiência na
escola , é falar do todo na escola, então escrever de caneta , escrever em
braile , usar libras , isso ou aquilo , tem que estar tudo junto , não podemos
separar em outro ambiente recursos específicos , temos sim que fazer o professor
compreender que aquele aluno é seu e que ele tem um mundo de coisas para
aprender e ensinar.

Se falamos em inclusão escolar precisamos falar do professor capaz de entender as necessidades de todos os alunos e isso implica conhecer a maneira como esse aluno se comunica, lê e escreve.


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