Viver é perigoso



 Antônio Padilha de Carvalho

Nossa vida é definida por oportunidades. Nós temos que crescer sozinhos. A vida não é simples, é complicada. Nós todos fomos jogados aqui num mundo de caos e confusão. Um mundo cheio de perguntas sem respostas, com a morte sempre à espreita na esquina, mesmo assim, fazemos, ou tentamos fazer o melhor possível. Só podemos fazer o melhor possível.

Uma mão lava a outra e as duas enrolam o baseado ou lavam a bunda de quem as tem sujas.

Chá pode ajudar em muitas coisas, mas não pode trazer os mortos de volta.

As escolas estão para o tráfico, como as galinhas estão para a raposa. As coisas parecem aleatórias,mas existe um plano, infelizmente ele pode não concretizar a tempo de entendermos os porquês. Estamos em constantes testes. Estamos a todo momento demonstrando quem somos nós.

Algumas pessoas gostam mais de cheiro de orquídeas do que de sexo. AIDS tem odor?

Somos geniais em avaliar caráter alheio. A morte é uma viagem e nós não queremos entrar num caixão enfeitados como uns idiotas.

Todo mundo acha que está seguro até o momento em que acontece uma coisa indesejável e inesperada, aí o mundo desaba. Atitude é tudo!

Poucas pessoas correm atrás dos seus sonhos, acham melhor ficar sentadas esperando as coisas acontecerem.

Você pode polir uma pedra, mas ela continuará sendo uma pedra. O pós-doutor em Geomorfologia/UFMT, Deocleciano Bittencourt Rosa, diz: “Geógrafo não deve falar pedra, mas sim rocha”. A evolução humana segue seu curso. A evolução individual passou a ser coletiva, evolução associada, necessária. Somos rochas a serem desbastadas.

O tempo é simultâneo, as realidades paralelas. A raça humana vem tentando se matar desde o começo dos tempos. Com as ogivas nucleares todos nós viramos pó.

 O estado tenta proteger a sociedade dela mesmo. Acontece porém, que os “administradores” do estado são da pior qualidade possível, fazendo com que os sonhos do passado vire os pesadelos do futuro.Isso tudo é uma piada de mau gosto.

Achamos que sabemos o que é o mundo. A natureza humana é selvagem, não importa o quanto queiramos encobrir ou disfarçar. A verdadeira face da sociedade está aí exposta.

Um homem vai ao médico e diz que está deprimido. O médico então receita que vá a um circo que está na cidade, onde encontra-se apresentando o maior palhaço do mundo. O homem começa a chorar e dizer que a vida é cruel, ameaçadora, sente-se triste, só... O médico pergunta o que está acontecendo, e ele responde: eu sou o palhaço.

Deus criou o mundo em sete dias e em menos de sete segundos nós destruímos o nosso.

 Antônio Padilha de Carvalho, é Geógrafo, especialista em Filosofia e Presidente do CLUBE GEO – Instituto de Defesa do Meio Ambiente.


Autor: Antonio Padilha De Carvalho


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