E o vento levou para sua casa o destino.



E o vento levou para sua casa o destino.

Repete-se a distância ao encantamento.

Grande a alma que o céu fecundou.

O abismo ao silencio o vento levou.

 O que fostes então o condão de fada.

Esparsas naturais alheias aos sonhos a elfos.

Murmura ao tempo abstrato a substancia.

A mais linda flor do imaginário indeterminado.

Lexiogênica é a vossa sabedoria.

Destina ti ao mundo lépido ao entendimento.

Perde você a grande estátua alvoroçada.

Êxtase mágico perdido ao fim do tempo.

O essencial divide a luz cativa à imensidão.

Escuta o silencio cercado pela brisa do mar.

Evoca se o ar da tristeza ao som da inundação.

Pensando em tudo a tarde trovoou a chuva.

A alma perdeu-se como destina sensualidade.

O que penso quando fecho os olhos estremece.

Não sou ninguém além de um rebanho perdido.

Nesse aspecto entendo a simplicidade maculada.

O mistério está além do próprio mundo escaldado.

Seródio  ao silencio a onda liame ao inexorável.

O efeito meditado a estúpida contemplação singela.

Quem sou eu a quantidade de gente aos montes.

Aos caminhos perdidos buscando pastagens.

Encostas ao céu embaixo a barrancos iguais.

Relampagueia ao ar, sinais de luz ao infinito.

O sentimento preferencial embuste a madrugada.

Nem sei se devo olhar a distancia a imensidão.

Do colorido azul a lucidez loquela a fantasia.

Metábole entenda o significado orçado ao tempo.

Sem palurdice entendo miraculosamente o significado do vento.

Perola-se o sentido profundo da insignificância metafísica.

A pervicácia construída predestina o lado obscuro da solidão.

O que se deve dizer esconde a profanidade mimética.  

Nunca foi ele, muito menos o nome, sei o seu destino.

O mundo preferencial compreendido a serenidade.

Vi coisas,  primaveras inteiras e suas preferenciais.

Oposto a isso foi o único que natureza quis revelar.

Nunca pude conhecer o desejo que levou a sequidão.

Outro dia deu sono, outro momento luz, hoje retalhamento.

Alguém do lado de lá percebeu o que céu fugiu antes da madrugada.

Toda gente achou muita graça nisso que te conto agora.

Súbito mesmo Deus ficou medonho a redescoberta.

Consciência muda ao peito e ele não pode ser.

Por que teria que ser tão somente ao infinito.

 Rodando ao vácuo defendendo o frio silencioso.

Crisântemo ao leque o que deseja ao vosso saber.

Tranquilamente em quem posso acreditar a não ser.

As derradeiras preferências das nuvens escuras ao sol.

Tudo está essencialmente certo menos você por não querer.

Bufando sei que você admira a sonolência da imaginação.  

Diz por favor, suas ideias não tenhais mais esses sinais.

Edjar Dias de Vasconcelos.


Autor: Edjar Dias De Vasconcelos


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