O QUE É AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?
A preocupação com a avaliação escolar é antiga, e buscar as suas origens é voltar no tempo e resgatar as mudanças ocorridas na história da avaliação. Portanto, ao se trabalhar o aspecto histórico da avaliação e a sua conceituação teórica, indiretamente, estará tocando na história da própria educação. A avaliação sempre esteve presente na humanidade. Embora não possa determinar uma época precisa de seu aparecimento, sua presença, caracterizada de modo informal, se faz sentir desde que Deus criou o mundo.
Através dos tempos, a avaliação foi se configurando e é possível detectar algumas atividades avaliativas há alguns milênios, sobre o emprego de exames pelos professores, na Grécia e Roma antiga.
De acordo com DEPRESBÍTERIS (1989, p. 6),
os estudos da avaliação se referiam à construção, ao uso e a correção de testes objetivos e dissertativos, e à busca de diferenças entre esses dois tipos de testes, com a função de medir, avaliar, predizer e classificar.
Desse modo, pode-se definir a avaliação como um processo contínuo que acontece diariamente, enfocando o melhor desempenho dos alunos e mostrando em que o professor deve melhorar continuar com a mesma metodologia de trabalho ou precisa repensar suas formas de educar, refletindo sobre o ensino vigente e analisando as possíveis alterações.
MENEGOLLA (1994) enfatiza que é também de suma importância que os alunos saibam suas responsabilidades mediante a avaliação e se conscientizem de que a avaliação não é apenas a atribuição de uma nota com o fim último de aprovação para uma série seguinte. O autor menciona ainda que toda avaliação para o estudante é um processo de busca de si mesmo, para depois se manifestar diante dos outros. Para ele, a avaliação quando bem entendida para os alunos e professores torna-se um momento educativo de profunda e real aprendizagem pessoal. O autor ainda relata que avaliar significa educar, libertar de uma forma dinâmica, despertando o senso crítico das pessoas diante da sua realidade existencial.
Nesse sentido, consideramos que a educação e a avaliação são momentos integradores e unificadores que se identificam no seu modo de agir. Por isso a avaliação não deve ser apresentada para o aluno como imposição, cobrança, prestação de contas ao até mesmo repulsa de uma pessoa para outra, mas sim como parte de um processo de construção do conhecimento. Que de acordo com MORETTO (1980, p. 15), “o papel fundamental da escola emerge em ajudar a preparar gerentes da informação e não meros acumuladores de dados. E a sociedade então espera que a escola ensine a aprender a aprender”.
