A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA.



A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA.

A ÁRDUA CAMINHADA DO PROFESOR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Como afirma Paulo Freire (1996): “ninguém ignora tudo e ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Por isso aprendemos menos sempre”. Não podemos pensar isoladamente a formação do professor de educação especial. Pois, diante a essas necessidades atuais requer uma adaptação avançada uma vez que, os mesmos devem estar preparados e seguros para trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais. Assim, como já citava Piaget (1984, p. 62) Portanto, o educando necessita de tempo para refletir e para adequar as suas práticas pedagógicas aos novos desafios sem comprometer a qualidade de seu trabalho. Aranha (2001) afirma que: “Adota o objetivo de curto prazo, a intervenção junto às diferentes instâncias que contextualizam a vida desse sujeito na comunidade, no sentido de nelas promover ajustes (físicos, materiais, humanos, sociais, legais, etc.) que se mostrem necessários, para que a pessoa com deficiência possa imediatamente adquirir condições de acesso ao espaço comum da vida na sociedade”. Com isso, integrar o aluno com necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino tem sido, uma das questões mais discutidas em todos os tempos, uma vez que a questão esta amparada e fomentada pela legislação vigente em nível federal, estadual e municipal assim visto anteriormente. Uma vez que a educação especial tem o amparo da referida lei, ressaltamos mais uma vez que, a LDB nº. 9.394, 20 de dezembro de 1996 em seu capítulo V, Da Educação Especial, art. 58: Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.(LEI DE DIRETRIZES E BASES N°9394/96, Capítulo V, Art.58, 1996). Entende-se, portanto, que o aluno precisa receber um ensino especializado dentro do contexto regular do ensino. O processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais causa extremas mudanças e, por vezes, desconforto na sala de aula. Não apenas os professores precisam estar capacitados para enfrentar esse novo desafio, mas principalmente, alunos, pais e comunidade precisam compreender como a convivência com alunos incluídos poderá enriquecer a formação humana de seus membros. Pois, diante da realidade que ainda vemos em nossas escolas á ainda um despreparo absurdo dos professores do ensino regular para receberem em suas salas de aula, sempre repletas de alunos com problemas de disciplina e aprendizagem, os alunos com necessidades especiais. (BUENO, 1999) afirma que: “Se considerarmos que o ensino regular tem excluído, sistematicamente, larga parcela da população escolar por apresentar problemas pessoais das mais diversas origens, então será possível ter uma boa idéia de como a inclusão é desafiador”.


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