CONSTRUINDO A ESCOLA DEMOCRÁTICA



FACULDADE DE TECNOLOGIA

DARCY RIBEIRO-FTDR

PLUS CONSULTORIA EDUCACIONAL

 

 

 

 

SOLANGE OLIVEIRA FERREIRA

 

 

 

 

 

 

 

CONSTRUINDO A ESCOLA DEMOCRÁTICA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FORTALEZA

2011


SOLANGE OLIVEIRA FERREIRA

 

 

 

 

 

CONSTRUINDO A ESCOLA DEMOCRÁTICA

 

 

 

 

 

 

 

 

Portfólio apresentado ao Curso de Pós-Graduação lato sensu, para obtenção do título de especialista em Gestão e Coordenação Escolar pela Faculdade de Tecnologia Darcy Ribeiro, sob orientação da Professora Ms. Djanira Luiza Martins de Sousa.

 

 

 

 

FORTALEZA

2011


FACULDADE DE TECNOLOGIA DARCY RIBEIRO-FTDR

COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO-CPGE

PLUS CONSULTORIA EDUCACIONAL

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM: GESTÃO E COORDENAÇÃO ESCOLAR

 

TERMO DE APROVAÇÃO

 

CONSTRUINDO A ESCOLA DEMOCRÁTICA

 

SOLANGE OLIVEIRA FERREIRA

 

Portfólio apresentado como requisito para obtenção do título de Especialista em Gestão e Coordenação Escolar, tendo sido aprovada pela Banca Examinadora composta pelos professores:

 

 

Banca Examinadora:

 

________________________________________

Profª. Ms. Djanira Luiza Martins de Sousa.

Orientadora

 

 

________________________________________

Profº. Ms. Cleison Luis Rabelo

Coordenador do Curso

 

 

FORTALEZA

2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DEDICATÓRIA

 

Dedico este Portfólio a todos aqueles que direta ou indiretamente me ajudaram na sua elaboração e execução. Em especial os meus pais que sempre me apóiam em todos os desafios, irmãs que me orientam na parte técnica (informática) e minha equipe de trabalho que esteve comigo durante todo o percurso.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AGRADECIMENTOS

 

Agradeço em primeiro lugar a Deus que me tem dado determinação e “sabedoria” para cumprir os meus objetivos. Agradeço a toda minha família, pais e irmãs, pelas muitas horas de atenção e carinho que não pude lhes dedicar para poder iniciar e concluir este trabalho, a minha equipe e companheiros de trabalho Adelson, Ceci, Josleni, Roberta Alyne e Tarcilene e também a minha orientadora Professora Ms. Djanira de Sousa por ter me ajudado na realização deste trabalho, que só foi possível graças à renúncia e compreensão de vocês.

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes
brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se
a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."

Paulo Freire

SUMÁRIO

 

Introdução....................................................................................................................... 7

História de Vida.............................................................................................................. 9

Capítulo I. Teorias Cognitivas da Aprendizagem......................................................... 13

Capítulo II. Didática do Ensino Superior .................................................................... 17

Capítulo III. Pluralismo Cultural nos Processos Educacionais .................................... 21

Capítulo IV. Teorias e Tendências Pedagógicas.......................................................... 25

Capítulo V. Metodologia da Pesquisa em Educação.................................................... 30

Capítulo VI. Políticas Públicas e Gestão Democrática ................................................ 34

Considerações Finais .................................................................................................... 39

Referências Bibliográficas............................................................................................ 40

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

O Portfólio é o melhor instrumento de avaliação, é o instrumento em que realmente se vê o nosso trabalho desenvolvido como estudante e permite ver aquilo que somos como estudantes e o que queremos ser como profissionais.

Nas páginas que seguem deste Portfólio está à reflexão sobre um percurso pessoal, acadêmico e profissional de alguns meses, num curso de pós-graduação em Gestão e Coordenação Escolar, pela Faculdade de Tecnologia Darcy Ribeiro.

A parte do portfólio que mais gostei de fazer foi a “história de vida” em que dei uma volta ao passado, descobrir e redescobrir gostos pessoais, o que me trouxe até aqui, entre outras coisas.

Na escolha das disciplinas levei em consideração aquelas que tinham maior número de material coletado, os trabalhos que mais tive dificuldade de realizar, por ser algo novo, que ainda não tinha feito, como um paper e uma ementa.

            Foi difícil para mim, porque tive de arquivar alguns trabalhos no meu portfólio e fazer algumas reflexões sobre esses trabalhos, este portfólio fez-me sentir uma maior responsabilidade pelos trabalhos a realizar, mas em geral pelos estudos, sem dúvida o portfólio ajudou-me a ser mais organizada.

Este Portfólio foi construído e reconstruído inúmeras vezes dentro da minha cabeça e escrito por vários cadernos, folhas, documentos de Word, até conseguir dar-lhe a forma desejada.

Este percurso foi para mim uma viagem, pois me oportunizou voltar no tempo e refletir o que realmente aprendi e o que mudou em minha vida a partir desse novo aprendizado. Desafio, reflexão e prazer foram às três palavras que escolhi quando no primeiro encontro para orientação nos foi dado o desafio final do curso: fazer nosso portfólio.

 Para esta viagem, saí com a determinação de chegar ao destino, independentemente das dificuldades que surgissem ao longo do percurso. Com a construção do portfólio, percebi que essa viagem não terá fim com o último ponto final, pois a vontade de viajar permanece.

Dividi meu portfólio em seis capítulos, que representam as primeiras disciplinas do curso em ordem cronológica:

Capítulo I- Teorias Cognitivas da Aprendizagem

Capítulo II- Didática do ensino Superior

Capítulo III- Pluralismo Cultural nos Processos Educacionais

Capítulo IV- Teorias e Tendências Pedagógicas

Capítulo V- Metodologia da Pesquisa em Educação

Capítulo VI- Políticas Públicas e Gestão Democrática

Cada capítulo inicia-se com a ementa e segui com trabalhos e reflexões acerca das atividades apresentadas, bem como fotos que ilustram essa trajetória.


HISTÓRIA DE VIDA

 

Parte I

“A Origem do Meu Nome”

Logo que casou, minha mãe, que ainda era muito jovem, 16 anos, engravidou. Com isso, começam as especulações sobre o sexo do primogênito. Confiante de que seria um menino, minha mãe imaginava qual seria o nome de seu filho. Contudo meu pai preferia uma menina, então firmaram um acordo: se fosse menino minha mãe escolhia o nome, se fosse menina meu pai o faria.

Fim da questão, meu pai “venceu” e escolheria meu nome. Muitas foram às desavenças, meus pais não chegavam a um acordo, e o grande dia chegou no dia 08 de junho de 1979 eu nasci e em uma comemoração com meu avô materno (também fui a primeira neta) que lhe contou que Solange era o nome que sua mãe, minha bisavó, queria que fosse o nome da minha mãe, mas minha avó queria Sandra, assim meu pai resolveu dar-me o nome de Solange, que significa “majestosa”. 

Parte II

“Vida Escolar”

Modéstia a parte, sempre fui uma aluna muito aplicada, estudiosa. Não lembro muito bem da primeira escola que estudei por isso vou me deter à escola que considero ser minha primeira experiência.

Instituto Pedagógico Robert Kalley era o nome da escola, que seguia uma linha tradicional de ensino, lá me alfabetizei e permaneci até a 8ª série. As aulas eram expositivas e as avaliações eram provas objetivas que aconteciam no final de cada unidade, uma por cada disciplina, tudo era muito fragmentado. Porém apesar de saber hoje, que aquele não era o modelo ideal de educação, devo reconhecer que tudo que aprendi lá foi de extremo valor para minha formação pessoal, os valores que me fora passado pela minha família eram reforçados na escola, isso contribuiu para formação do meu caráter, de forma muito positiva.

No 1º ano fui estudar em outra escola, Rui Barbosa, que ficava mais longe de casa, iniciava-se um novo ciclo na minha vida estudantil. Lá concluir o ensino médio, antigo 2º grau, e como toda “boa” escola tinha como objetivo principal preparar para o vestibular.

Foram três maravilhosos anos, experiências novas, e decisões importantes a tomar: “o que iria ser quando crescer?”.

“Vida Acadêmica”

Depois de muito relutar e não passar no primeiro vestibular cheguei a conclusão que queria mesmo ser professora.

UECE foi o meu novo destino e ao chegar à tão esperada e sonhada Universidade me deparei com um mundo novo que aos poucos foi se desmistificando, teorias e práticas, sonhos e realidade, são tantos dilemas.

Quatro longos e maravilhosos anos passaram e minha futura vida profissional ia sendo apresentada, ora de forma encantadora, ora assustadora, mas sempre com a certeza que estava no lugar certo.

Pedagogia 2002.1

Hoje, quase nove anos após minha graduação, finalizo mais uma etapa acadêmica, a Pós- Graduação, ainda sonhando com um futuro Mestrado.

Parte III

“Família”

Como é difícil falar sobre família. Sou de uma família simples, meus pais, apesar das dificuldades muitas vezes enfrentadas souberam nos educar e sempre nos deram o melhor que puderam.

Tenho uma família grande, e como na maioria enfrentamos conflitos, discordamos em alguns pontos, concordamos em outros, mas sempre estamos juntos.

Família

 

Sem essas pessoas minha vida seria muito mais difícil.

 

Parte IV

“Trabalho”

Depois que ingressei na Universidade, meu sonho profissional era prestar serviço à comunidade, sempre ouvia professores dizerem que estávamos sendo preparados para atender a comunidade e isso tonou-se um objetivo profissional.

Na verdade nunca trabalhei em escola particular propriamente dita, meu primeiro emprego, onde passei cinco anos, foi em uma escola filantrópica, atendíamos crianças carentes que eram apadrinhadas. Lá aprendi não somente ser uma professora, mas, valores que levo por toda a vida.

No ano de 2007 passei na seleção para professor substituto do município de Fortaleza, foram mais dois anos de muita aprendizagem.

Enfim, em 2009 passei no concurso para professor efetivo do município de Fortaleza e meu sonho de ser funcionária pública se realizou.

EMEIF Hilberto Silva

Atualmente trabalho na SER V, apesar de morar na SER I, e leciono em um 2º e um 3º ano do fundamental, na EMEIF Reitor Antônio Martins Filho.

 

 


CAPÍTULO I. TEORIAS COGNITIVAS DA APRENDIZAGEM

DOCENTE: Ms. Maria Vandia Guedes Lima

EMENTA:

Fundamentos Psicológicos concernentes ao processo de constituição do conhecimento através dos enfoques teóricos de Jean Piaget e Lev S. Vygotsky.

Apresentação dos temas centrais de desenvolvimento e da aprendizagem da criança.

OBJETIVOS:

  • Conhecer a evolutiva da criança nas áreas cognitiva, emocional e social;
  • Compreender os conceitos centrais da Epistemologia Genética e da abordagem sócio-histórico;
  • Identificar divergências e semelhanças entre as teorias estudadas;
  • Relacionar o conteúdo da disciplina com prática psicopedagógica.

DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO:

  • Os fundamentos da teoria de Jean Piaget (Epistemologia Genética );
  • Os fundamentos da teoria de Lev S. Vygotsky (Abordagem Sócio-Histórico);
  • Piaget e Vygotsky: semelhanças e diferenças;
  • Desenvolvimento, aprendizagem e educação;
  • Estudos de casos.

METODOLOGIA:

  • Aulas interativas com exposição, discussão, reflexão e contextualização;
  • Trabalhos grupais;
  • Trabalhos individuais;
  • Seminários.

RECURSOS MATERIAIS:

  • Data show;
  • Quadro branco e pincéis;
  • Aparelhos de TV e DVD

AVALIAÇÃO:

  • A avaliação será processual, considerando aspectos como: participação, assiduidade, motivação e interesse.
  • Teremos uma avaliação individual e uma em grupo (seminário).
  • Para fins de aprovação serão levados em consideração os critérios legais da instituição.
  • O seminário acontecerá na última aula e as equipes serão formadas livremente pelos alunos, mas deverão observar alguns critérios:

ü    Os temas serão definidos;

ü    Todos os componentes da equipe deverão discorrer sobre o tema;

ü    Critérios da avaliação: conteúdo, criatividade, trabalho em equipe e organização.

Por ser a primeira disciplina do tão esperado curso de pós-graduação, tive grande expectativa, até porque, quando iniciei, a disciplina já havia começado.

Cada aula da professora mestranda Maria Vandia Guedes Lima era um verdadeiro show, músicas, slides, dinâmicas, a professora soube integrar bem os alunos, que ainda não se conheciam, promovendo grandes discussões acerca das teorias da aprendizagem.

Acredito que a psicologia da aprendizagem se vale de teorias que procuram explicar, através de diferentes enfoques, como os indivíduos aprendem, como se expressa o desenvolvimento mental de uma pessoa e como se estruturam os modelos institucionais.

É importante compreender o modo como as pessoas aprendem e as condições necessárias para a aprendizagem, bem como identificar o papel de um professor nesse processo. Essas teorias são importantes porque possibilitam a este professor adquirir conhecimentos, atitudes e habilidades que lhes permitirão alcançar os objetivos de ensino.

Para que o desenvolvimento escolar ocorra com sucesso, devem existir três elementos centrais: o aluno, o professor e a situação de aprendizagem.

As teorias da aprendizagem buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos atos de ensinar e aprender, partindo do reconhecimento da evolução cognitiva do homem, e tentam explicar a relação entre o conhecimento pré-existente e o novo conhecimento. A aprendizagem não seria apenas inteligência, mas, identificação pessoal e relação através da interação entre as pessoas.

Entre os principais teóricos da aprendizagem, há algumas divergências, tais como:

Piaget, biólogo e construtivista, estudou o nascimento e o desenvolvimento da inteligência, acreditava que a interação social influenciava, mas o que determinava era a biologia, a criança já trazia suas estruturas mentais. Ele defendia as teorias das equilibrações constantes. A criança desenvolve, depois surge à inteligência.

Para Vygostky, sócio-interacionista, a aprendizagem e o desenvolvimento estão interligados desde o nascimento, primeiro acontece à inteligência, depois o desenvolvimento.

Pra Wallon o ato mental desenvolve-se a partir do ato motor. Para ele, a afetividade é um dos principais elementos do desenvolvimento humano. Com sua teoria desenvolvimentalista, afirmava que a afetividade é um dos principais elementos do desenvolvimento humano.

Como o principal enfoque da disciplina era como está descrito na ementa, semelhanças e diferenças entre Piaget e Vygotsky, darei enfoque maior a esses dois teóricos.

 

DIVERGÊNCIAS

PIAGET

VYGOTSKY

Seu principal interesse era estudar o desenvolvimento, estruturas lógicas;

Pretendia entender a relação do pensamento e linguagem e suas implicações no desenvolvimento intelectual;

O conhecimento se dá a partir da ação do sujeito sobre a realidade;

O sujeito age e interage com a realidade, construindo seus conhecimentos a partir das relações intrapessoais e interpessoais;

A aprendizagem depende do estágio de desenvolvimento atingido pelo sujeito.

A linguagem tem um papel definitivo na organização do raciocínio, agindo sobre ele, reestruturando a memória, atenção/percepção.

CONVERGÊNCIAS

1-O papel da criança é ativo na construção do conhecimento;

2-Enfatizam a necessidade de compreensão da gênese dos processos cognitivos;

3-Valorizam a interação do indivíduo com o ambiente, e o vêem como sujeito que atua no processo de seu próprio desenvolvimento;

4-Não consideram os processos psicológicos como resultados estáticos, que se expressam em medidas quantitativas.

Como forma de avaliação a professora propôs um seminário com alguns teóricos (Piaget, Vygotsky, Ausubel, Gardner e outros) minha equipe ficou com a responsabilidade de apresentar Piaget. No início foi um pouco difícil, pois éramos uma equipe de dez pessoas onde a maioria não se conhecia, por outro lado, foi uma ótima oportunidade de fazermos amizade.

Por fim, conseguimos concluir o trabalho escrito e a apresentação que promoveu grandes debates.

Ao final dessa disciplina percebi que tudo o que já tinha estudado era pouco, e que precisava me dedicar ainda mais, e que para ser uma boa gestora, preciso antes de tudo ser uma boa professora.

Essa não foi a primeira vez que estudei sobre essas teorias, porém, agora estudá-las e poder aplicá-las imediatamente em meu trabalho me deu mais segurança e oportunidade de buscar subsídios que me orientem sobre o processo de ensino-aprendizagem, melhorando, assim, a minha prática docente.

 

“Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando intervenho, intervindo educo e me educo.” (FREIRE, 1998, p32).


CAPITULO II. DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR

 

DOCENTE: Ms. Djanira Luiza Martins de Sousa

EMENTA:

Procedimentos de ensino-aprendizagem. Planejamento de ensino: objetivos educacionais. Seleção e organização de conteúdo. Métodos e técnicas de ensino. Avaliação do ensino-aprendizagem: tipos e instrumentos. Relação professor-aluno. Construção de um curso; as diferentes abordagens sobre a implementação de um trabalho docente. Reflexão sobre os diferentes modos de preparação de uma aula; a utilização de recursos audiovisuais, internet, biblioteca, etc. Possibilidades de construção de ementas, legislação básica para a sala de aula (as questões sobre frequência, pauta, etc.).    

OBJETIVOS:

  • Propiciar uma visão crítica do papel da didática na produção/construção do conhecimento no âmbito do ensino superior em suas múltiplas dimensões.
  • Analisar, discutir sobre o fenômeno educativo e suas relações no contexto das organizações e da sociedade em geral.
  • Ampliar, revisar conceitos, rever atitudes, desenvolver habilidades inerentes ao fazer educativo e seu planejamento.

CONTEUDO PROGRAMATICO:

  • Educação: conceitos, desafios e novos paradigmas;
  • Relação escola-sociedade-educação e suas implicações na produção do conhecimento;
  • A aula universitária como princípio de inovação e pesquisa. O planejamento, elaboração de planos, estratégias metodológicas, técnicas e dinâmicas disponíveis. A relação professor-aluno.
  • Aprendizagem e avaliação como processo: conceitos e princípios.

METODOLOGIA:

Os procedimentos terão sempre uma abordagem crítico-reflexiva sobre o fenômeno educativo numa abordagem teórico - prática, buscando resgatar as experiências pedagógicas e as vivências educacionais de cada aluno (a) associados à reflexão e analise de textos (individual/grupal); seminários, debates, elaboração de esquemas, síntese e trabalhos escritos, acompanhados de exposição oral ou não.

 

AVALIAÇÃO:

  • Pontualidade;
  • Participação nas discussões e nos trabalhos grupais;
  • Trabalhos individuais e/ou coletivos;
  • Apresentação de seminários;
  • Avaliação individual de conhecimentos.

Em sua primeira aula a professora MS. Djanira Luiza Martins de Sousa apresentou-nos sua ementa de trabalho e foi logo propondo como seria nossa avaliação. Isso me tirou um pouco de minha zona de conforto, acredito que isso aconteceu com quase todos da sala. Enfim, nossa primeira nota seria a elaboração de uma ementa e um plano de aula para o ensino superior. Mas o que seria essa ementa? Como fazê-la? E o plano de aula para o ensino superior? Fiquei muito confusa, realmente não sabia como conseguiria.

Como segunda nota sugeriu um seminário sobre as técnicas de ensino, logo pensei: “Será como muitas aulas da graduação onde os professores não dão uma aula ficando tudo a cargo dos alunos com seus seminários!” e expôs as técnicas que deveriam ser estudadas.

Para amenizar um pouco nosso conflito interno, provocado pela avalanche de informações, a professora disponibilizou seu e-mail e telefone caso precisássemos de alguma informação.

Ao transcorrer das aulas percebi que tudo não passou de um susto, acho que estava desacostumada a ser desafiada. E isso a professora fez durante todas as suas aulas, nos desafiou a pensar criticamente, rever nossos conceitos, quebrar paradigmas, e quem sabe alçar novos vôos. Aqueles pensamentos do primeiro dia de aula logo foram destruídos e em seu lugar ficou uma enorme admiração e respeito pela professora e seu trabalho.

A professora nos ensinou, na prática, a função social da educação: “Humanizar o homem e resgatar sua genuína essência”. É preciso respeito por nossos alunos e compromisso com o conhecimento. Pois é na sala de aula, o espaço que o professor dispõe para ajudar a diminuir as desigualdades sociais.  Como afirma FREIRE, (1998):

   “Meu papel de professor progressista não é apenas o de ensinar matemática ou biologia, mas sim, tratando a temática que é de um lado objeto do meu ensino, de outro, da aprendizagem do aluno, ajudá-lo a reconhecer-se como arquiteto de sua própria prática cognoscitiva.”

Foi dessa forma, que me descobrir arquiteta de meu conhecimento, e consegui, enfim com a orientação da professora Djanira e com muita pesquisa, elaborar minha ementa e plano de aula para o ensino superior. Pois como escreveu Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia: “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”.

Por ter sido o trabalho mais interessante e difícil de executar dessa disciplina, resolvi reescrevê-lo.

Disciplina

Professora

Ensino por Projetos

Solange Oliveira Ferreira

                       

Ementa:

Interdisciplinaridade e transdisciplinariedade. A transição do estudo por disciplinas para o estudo por projetos. Um exemplo de ensino por projetos.

           

Objetivos:

  • Fornecer subsídios para elaboração de projetos;
  • Discutir a sua importância para a educação;
  • Apresentar sugestões sobre formas de criar, planejar e implementar projetos.

Conteúdo Programático:

1-A interdisciplinaridade e transdisciplinariedade.

  1.1-Definindo a interdisciplinaridade

   1.2-Da multiplicidade à transdisciplinariedade

2- A transição do estudo por disciplinas para o estudo por projetos.

   2.1-A pedagogia dos projetos

   2.2-A importância da equipe interdisciplinar

   2.3-O planejamento do projeto interdisciplinar

3- Um exemplo de ensino por projetos.

   3.1-Elaboração de projeto interdisciplinar.

   3.2- Aplicação do projeto.

      3.2.1- Como surgem os projetos?

      3.2.2- Como aplicar?

      3.2.3-Quando aplicar?

      3.2.4-Como avaliá-los?

Metodologia:

  • Aulas interativas com exposição, discussão, reflexão e contextualização;
  • Trabalhos individuais e grupais;
  • Elaboração de projetos pedagógicos.

Avaliação:

  • Pontualidade e assiduidade;
  • Motivação e interesse;
  • Participação nas discussões;
  • Apresentação dos trabalhos individuais e grupais.

Todo esse trabalho solidificou o que estávamos estudando e pude comprovar na prática que o aluno precisa ser desafiado a superar o aprender, hoje resumido em processo de memorização, e ir à direção do apreender, ou seja, assimilar mentalmente, entender e compreender. Para isso o professor precisa definir as ações presentes na meta que estabelece ao ensinar.

Para VASCONCELOS (1994), é fundamental a mediação docente, que prepara e dirige as atividades e as ações necessárias e buscadas nas estratégias selecionadas, levando os alunos ao desenvolvimento de processos de mobilização, construção e elaboração da síntese do conhecimento.

Termino esse capítulo com o mesmo pensamento contido na primeira página de nossa apostila, que me levou muito a refletir:

“Fracassei em tudo o que tentei na vida.

Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.

Tentei salvar os índios, não consegui.

Tentei fazer uma universidade seria e fracassei.

Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.

Mas os fracassos são minhas vitórias.

Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu. ”(Darcy Ribeiro)

CAPITULO III. PLURALISMO CULTURAL NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS

DOCENTE: Ms. Cleison Luis Rabelo

EMENTA:

Conceito de pluralismo e sua relevância na educação. Origens, sentidos e abordagens do pluralismo cultural. O impacto do pluralismo cultural nas políticas e práticas educacionais e avaliativas. Desafios e potencialidades da pluralidade cultural. Experiências pedagógicasem educação. Formaçãode professores (as) na perspectiva pluricultural.

OBJETIVOS:

  • Introduzir aspectos relativos ao processo de formação da sociedade contemporânea, o papel da cultura, da diversidade cultural e do multiculturalismo, assim como a relação das políticas de inclusão à luz da formação da política educacional.
  • Analisar criticamente sobre o multiculturalismo e as implicações práticas de uma abordagem cultural no contexto educacional.
  • Refletir sobre o convívio dos diferentes grupos sociais: (raça e gênero) na escola.

CONTEÚDO:

  • Os quatro pilares da educação;
  • Pluralidade cultural;
  • Educação em valores;
  • Conceituação de cultura;
  • O que é civilização?
  • O que é erudição?
  • Nacionalidade e cultura;
  • Como estudar a cultura brasileira?
  • A cultura Brasileira como problema político;
  • Cultura e subdesenvolvimento;
  • Cultura e democracia;
  • Política cultural
  • Diversidade cultural.

 

METODOLOGIA:

Serão ministradas aulas expositivo-participativas, levando o aluno a descobrir-se capaz de analisar e compreender as temáticas abordadas. Oficinas práticas, aula de campo, vídeo-documentário, estudo de textos e debates, produção de paper, artigo científico.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

A avaliação dos alunos será feita pela participação em aula e apresentação de trabalhos individuais e em grupo.

Um dos Temas Transversais, contido nos Parâmetros Curriculares Nacionais, diz respeito ao Pluralismo Cultural, por isso o professor MS. Cleison Luis Rabelo, também coordenador do curso, propôs estudos e debates sobre alguns aspectos necessários para a formação de profissionais ligados a área da educação.

Por ser o Brasil um país com grande diversidade étnica e, consequentemente, multi/pluricultural, faz-se necessário a quebra de conceitos, preconceitos e paradigmas existente em nossa sociedade. Uma das formas para que isso aconteça é a educação em valores.

Como uma das formas de avaliação proposta pelo professor foi à produção de um paper, artigo científico sobre educação em valores transcrevo o texto já produzido durante a disciplina, o qual vale ressaltar me deu bastante trabalho, por ser um aprendizado novo.

O homem como centro, dentro do processo em que envolve a vida humana, individualmente ou em grupo, é responsável pelo próprio destino. A educação deve ajudar o indivíduo a revelar-se como pessoa, ajudá-lo a manifestar, de forma atuante, as suas potencialidades para que possa dizer para que veio ao mundo, sendo assim, é necessário fazer algumas considerações antes de decidir sobre o modo de contribuir na formação para uma mudança a partir dos valores. Não se pode viver sem valores nem tão pouco educar sem valores. A educação deve orientar a criança a descobrir-se como pessoa, desenvolver suas potencialidades para que, no futuro, esta possa aplicar, na realidade do meio exterior, de modo que a pessoa se perceba como agente transformador, que transforma e é transformado por esse meio. O homem como agente desse processo, deve ser bem orientado para que possa intervir de forma correta e, para isso, precisa ter bons exemplos. Os princípios básicos da educação devem levar o indivíduo a se desenvolver de forma responsável formando assim um homem moral, que reflete, admira e constrói com respeito e amor a si e aos outros, pois, para ser bom, não deve ser apenas inteligente e especialista em seu trabalho, mas, na sua conduta. Nesse sentido não se pode negar o papel do professor que deve está consciente do que está fazendo em sua prática educativa com relação aos valores, pois querendo ou não, educa-se sempre sob um determinado conceito de ser humano e de um modelo social. Tudo depende do tipo de ser humano que se quer formar. É preciso, portanto, reconhecer o projeto histórico ao qual se está servindo. Uma escola orientada para a formação de cidadãos, para uma sociedade justa e solidária tem que está consciente dos meios que utiliza. No entanto, a família e a sociedade não podem omitir-se, deixando a responsabilidade para a escola, pois essa é uma tarefa de responsabilidades partilhadas exigindo compreensão e colaboração. Acredita-se que o ambiente familiar é o mais propício para se consegui uma educação integral, tendo por base a formação moral e religiosa que se projetará em um desenvolvimento harmonioso da personalidade e uma integração perfeita na vida social. Finalmente, educação em valores deve ser constante, progressiva e gradual até adquirir uma responsabilidade na auto-realização, autodeterminação e liberdade tanto pessoal como social e precisa ensinar o ser humano a conduzir a própria vida dentro da sua realidade global, para isso, pais e professores devem juntos buscar um programa ou métodos que possam ajudar a reforçar, inserir ou mesmo, pensar em uma valorização maior na aplicação dos princípios morais, formando com isso, um país e um mundo melhor.

Para que isso aconteça é importante rompermos com as barreiras e preconceitos existentes dentro de nós mesmos, que nos impedem vê além das circunstâncias.

Também como forma de avaliação nos foi proposto à criação de um vídeo com exemplos de superação nas mais diversas áreas que sofrem preconceito e discriminação: deficiência auditiva, visual, física, mulher, índio, idosos, homossexuais entre outros. Minha equipe ficou com deficiências.

Professor Rabelo com sua mãe em uma das apresentações.

Apesar do imenso trabalho, pois tivemos que aprender a editar um vídeo, foi muito prazeroso, e porque não dizer que aprendi muito mais que em muitas aulas em universidades que assisti sobre educação especial e inclusão.

Hoje em dia fala-se muito em acessibilidade e inclusão social, mas esse problema é mais grave que imaginávamos, pois a sociedade como um todo não está preparada para receber essas pessoas que acabam excluídas e marginalizadas. É até incoerente essa afirmação já que no Brasil existe inclusive lei que assegura a essas pessoas o direito de frequêntar a escola, andar em transporte público, ou seja, ter uma vida social ativa.


CAPÍTULO IV. TEORIAS E TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

PROFESSOR: Ms. Ronnisson Barbosa

 

EMENTA: Fundamentos sobre as teorias e tendências pedagógicas. O processo ensino-aprendizagem, concepções sobre aprendizagem e abordagens do processo pedagógico.

 

OBJETIVO: Fornecer noções básicas sobre o processo ensino-aprendizagem mediante o estudo das teorias e tendências pedagógicas.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  •  Refletir e aprofundar seus conhecimentos sobre as contribuições dos teóricos para a Educação.
  •  Contextualizar as teorias e tendências pedagógicas, em sua trajetória histórica no Brasil, identificando as principais contribuições para o processo ensino-aprendizagem, em sala de aula.
  •  Estimular ao aluno uma postura crítica frente às diversas teorias do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem humana.
  •  Proporcionar abertura a novas contribuições à complexidade da realidade educacional.

 

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

  • UNIDADE I

  Importância da aprendizagem nos aspectos cognitivos, afetivos e sociais.

  Conceitos e características da aprendizagem.

  • UNIDADE II

  Concepções sobre aprendizagem.

  Abordagens do processo ensino-aprendizagem.

  • UNIDADE III

  Tendências pedagógicas: liberais (não críticas) e progressistas (críticas)

  • UNIDADE IV

  Teorias: Behaviorista, Humanista, Cognitivista, Sócio-Cultural e das

  Inteligências Múltiplas.

METODOLOGIA: O conteúdo será ministrado através de exposição dialogada, dinâmicas de grupo, relatos de experiências e estudos domiciliares desenvolvendo as unidades temáticas.

 

AVALIAÇÃO: A avaliação incidirá sobre a frequência e participação de trabalhos realizados em sala de aula. Será solicitado, a cada participante, redigir uma análise crítica comparativa entre as tendências pedagógicas, no Brasil, e as abordagens do processo ensino-aprendizagem.

Essa disciplina abordou muito as tendências pedagógicas, ação didática, tudo muito contextualizado.

Essa disciplina teve um diferencial das outras, tivemos dois professores, começamos com o professor MS. Ronnisson Barbosa, professor titular, e terminamos com a professora Neurismar Araújo também muito compromissada.

Em suas primeiras aulas o professor MS. Ronnisson Barbosa fez uma verdadeira viagem na trajetória histórica das teorias e tendências pedagógicas no Brasil contextualizando com a complexidade da atual realidade educacional.

 O estudo da didática e o saber fazer do professor esteve muito presentes nessa disciplina. De fato, a Didática tem como objeto de estudo o fazer docente. Entretanto, uma nova concepção da Didática nos chama atenção para a necessária relação entre teoria e prática; entre os fundamentos, as condições e os modos de realização do ensino.

Esta é a posição, por exemplo, de Libâneo (1994:25), quando atribui a Didática o papel de converter objetivos sociais, políticos e pedagógicos em objetivos, conteúdos e procedimentos de ensino, de operar como ponte entre o para quê, o quê e o como fazer.

Sendo assim, cabe a nós professores e alunos iniciarmos o exercício da análise e contextualização da ação docente; da problematização, da construção de novas práticas; da explicitação dos nossos propósitos e fundamentos; da tomada de consciência do processo de constituição da nossa identidade profissional.

Dentre outras coisas, a busca da identidade profissional, é que me motivou a continuar estudando. Aprofundar-me nas teorias e tendências pedagógicas me levou a refletir sobre minha ação docente.

Muitos estudiosos, teóricos, foram estudados, tais como: Libâneo, Philippe Perrenoud, Dermeval Saviane e Paulo Freire.

A professora Neurismar Araújo continuou com excelência as abordagens propostas para essa disciplina, e como a palavra de ordem aqui foi contextualizar, ela nos propôs alguns filmes educativos, dos quais alguns eu já conhecia, que listo a seguir:

  • O clube do Imperador
  • O triunfo
  • Escritores da liberdade
  • Serafina uma lição de vida
  • Desafiando os gigantes
  • AI Inteligência Artificial
  • Vem dançar

Para encerrar esse capítulo deixo um trabalho proposto como uma das notas, e como não poderia deixar de ser, em equipe deveríamos criar cinco situações- problemas contextualizando com alguns dos pilares da educação contidos no livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire.

ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO

 

Ensinar exige curiosidade

 

 Em sua aula de ciências, o professor Jorge explica sobre a reprodução das plantas, quando surge a seguinte pergunta: “-Professor como uma planta pode gerar outra planta?“ O professor prontamente responde com outra pergunta: “Como vocês acham que isso acontece?” Primeiro ouviu-se um silêncio na sala, depois um polêmico conflito de ideias, todos achavam que acontecia de uma forma diferente. Para solucionar a questão, o professor propôs ao grupo de alunos que, em casa, plantassem alguns grãos de feijão e que a cada dia registrassem suas curiosidades mais marcantes. Ao final de alguns dias o professor promoveu um debate em sala de aula onde juntos chegaram às próprias conclusões, depois explicou que existe outras formas de reprodução e incentivou-os a pesquisar sobre o assunto.  

Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores

 

Inconformados com as atuais políticas e desvalorização do magistério, professores de um determinado município resolveram entrar em greve para reivindicar seus direitos. Porém, nem todos os professores aderiram à greve e permaneceram em suas salas de aula. Passados os dias de greve, quando todos voltaram para suas salas, houve um grande questionamento em um das salas da escola, por parte dos alunos, que inconformados com a greve bombardearam o professor com críticas e perguntas. Este, por sua vez, ouviu atentamente, depois explicou o motivo da greve e que todos temos o direito de lutarmos por nossos interesses, e que os professores que não aderiram a greve deviam ter seus motivos, e que eles não deviam se preocupar, pois todas as aulas seriam repostas.      

Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível

 

Os alunos de uma escola X reclamavam constantemente do mau cheiro que vinha do rio que ficava próximo à suas casas, O professor ouvindo tais reclamações propôs uma aula sobre poluição ambiental, primeiramente promoveu um debate sobre as possíveis causas da poluição, depois pediu que os alunos entrevistassem as pessoas mais antigas do bairro e anotassem todas as informações (como era o rio quando eram crianças, e como chegou nessa situação), pediu também que observassem os moradores durante uma semana. Ao final da pesquisa concluíram que os maiores responsáveis por essa situação eram os próprios moradores e que a limpeza do lugar devia partir deles, com isso, promoveram movimentos e palestras, junto com a escola, para conscientizar os moradores do bairro e mudar a realidade onde vivem. 

NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA

 

Ensinar exige pesquisa

 

  Certo dia de aula, determinada aluna, de aspecto físico magro, perguntou o que significava a expressão “seca do quinze”, pois relatou que seus familiares a tratavam assim. A professora, por sua vez, propôs que os alunos pesquisassem sobre a escritora Rachel de Queiroz e suas principais obras. A partir dos resultados obtidos continuou estimulando à pesquisa sobre a obra “O Quinze” especificamente, indagando sobre o que se tratava. Em seguida, organizou um debate com os alunos para que todos compartilhassem suas descobertas e chegassem à conclusão da origem do termo citado pela aluna. 

ENSINAR É UMA ESPECIFICIDADE HUMANA 

 

Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo

 

Em uma escola de Ensino Fundamental I, aconteceu de um aluno ficar doente de meningite, este fato foi comunicado aos outros pais. Porém, em outras salas algumas crianças também ficaram doentes, daí partiu o questionamento de Ana para a professora: ”Por que o Joaquim também ficou doente se ele estuda em outra sala?” A professora respondeu que Joaquim e Pedro vêm no mesmo transporte escolar, por esse motivo ele também pegou meningite. “Agora entendi, respondeu Ana, meningite é uma doença contagiosa que pode ser passada pelo ar, como eles vêm juntos, sem saber, Pedro passou para Joaquim. É por isso, que na palestra sobre meningite, foi dito que devemos ter cuidado com a higiene, principalmente das mãos e que o doente tem que ficarem casa.” Aprofessora parabenizou Ana por ter entendido tudo o que foi explicado na palestra.     


CAPÍTULO V. METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO

 

DOCENTE: Ms. Djanira Luiza Martins de Sousa

 

EMENTA:

Conceito de conhecimento, ciência e pesquisa; a pesquisa e seu papel político; pesquisa em educação; abordagem quantitativa e qualitativa; modalidades de pesquisa; obtenção e organização de dados; análise e construção de registros; elaboração de trabalho científico, inclusive na forma de portfólio.

 

OBJETIVO GERAL:

Contribuir com a fundamentação teórica e metodológica da formação de pesquisador, tornando-o proprietário de saberes sistêmicos necessária à produção do conhecimento.

 

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

  • Compreender a construção dos conceitos de Conhecimento, Ciência e Pesquisa e refletir acerca do seu papel na sociedade, enfocando principalmente seu desafio transformador da realidade social.
  • Conhecer o percurso histórico da Pesquisa em Educação.
  • Conhecer as abordagens utilizadas na pesquisa.
  • Estudar as modalidades de Pesquisa, como obter e organizar os dados.
  • Orientar a análise dos dados, construção de registro e a elaboração de trabalho científico, inclusive na forma de portfólio.

 

METODOLOGIA:

Todos os momentos serão baseados na participação, no trabalho individual, de grupo e plenário. Em todas as etapas do trabalho, o ponto de partida será a realidade do grupo, suas ações, reflexões e sistematizações do conhecimento coletivo.

 

 

 

AVALIAÇÃO:

Avaliar significa um ato de investigação e diagnóstico através do qual analisaremos todos os movimentos vividos, a qualidade das ações desenvolvidas e o sentir das pessoas envolvidas, isto acontecerá durante a execução da disciplina e no final por escrito. Para efeito de nota, será realizada uma pesquisa da prática educativa (coletar todo material do curso) e escrever sobre o significado dessa atividade para sua formação.

Pesquisa é desenvolver o pensamento em termos de conhecimento científico, ou seja, sair do senso comum e isso exige dedicação e muito estudo. Ao longo dessa disciplina estudamos alguns métodos e técnicas de pesquisa, tipos de trabalhos científicos e como elaborar um projeto de pesquisa. Detivemo-nos, porém, na elaboração de um portfólio, que é nosso objetivo final do curso.

A professora Ms. Djanira Luiza Martins de Sousa mais uma vez mexeu com nossa zona de conforto ao propor iniciarmos a elaboração de nosso Portfólio, mas o que seria um portfólio?

Para Gardner (1994, p.84), o portfólio reflete a crença de que os estudantes aprendem melhor, e de forma mais integral, a partir de um compromisso com as atividades que acontecem durante um período de tempo significativo e que se constroem sobre conexões naturais com os conhecimentos escolares.

Para clarear um pouco mais e como exemplo a professora pediu que fizéssemos um diário de bordo da disciplina, pois isso facilitaria todo o processo de elaboração do tão temível portfólio.

 

A professora em uma das explicações sobre o portfólio.

Acredito ser importante transcrevê-lo, pois foi a partir dele que dei início ao meu portfólio.

Dia: 07/03/10

No primeiro dia de aula, foi muito bom reencontrar a professora Djanira, que com sua célebre frase “Eu vim pra confundir”, chegou assustando com suas propostas de trabalho: um projeto de pesquisa e um mini portfólio.

Passado o primeiro momento, homenageou a todas as mulheres com a apresentação de um belo vídeo, pois era dia internacional da mulher, em seguida, apresentou um novo vídeo com a finalidade de exemplificar os conceitos de conhecimento, ciência e pesquisa, promovendo com isso um debate.

Por último, apresentou um slide com o mesmo objetivo: conceituar conhecimento, ciência e pesquisa.

Toda essa aula me fez recordar meus primeiros semestres da faculdade, que terminei há alguns anos, quando estudamos a disciplina metodologia do trabalho científico, não lembro o nome da professora, mas, nos instigou a elaborar nosso primeiro projeto de pesquisa, assim como a professora Djanira.

Essa disciplina me trouxe muitas recordações como: dúvidas, anseios, angústias, desejo de sair do senso comum, e uma vontade imensa de desenvolver meu primeiro projeto de pesquisa. Parece que estou fazendo uma viagem ao passado e reconstruindo meu conhecimento, que é “um processo dinâmico e inacabado.”

Dia: 15/03/10

Como percebeu que confundiu demais nossa cabeça e que o tempo era curto para construirmos um mini portfólio, a professora mudou sua proposta inicial para um diário de bordo, mais fácil e não menos importante.

Em seguida, iniciou uma apresentação de slides sobre projeto de pesquisa: métodos, técnicas, tipos de trabalhos na graduação e pós-graduação e um roteiro para desenvolvê-lo, assim como regras da ABNT entre outras coisas.

Novamente, tudo isso me trouxe várias recordações. Lembrei com detalhes todo o processo que passei para escrever minha monografia de graduação e a alegria que senti ao apresentá-la.

Dia: 22/03/10

O primeiro momento da aula foi à elaboração de um pequeno projeto de pesquisa,em dupla. Aprofessora Djanira interagiu o tempo todo com os alunos, reformulando nossos temas e nos fazendo sair do senso comum.

Tantos temas, objetivos, problemas, hipóteses, mas, o melhor foi vê todos na sala, buscando o conhecimento cientifico que, em mim, estava adormecido, e essa disciplina tem me trazido, novamente, sentimentos de ansiedade, medo e vontade de realizar.

Por fim, eu e Josleni fizemos nosso pequeno projeto e entregamos, espero que esteja certo.

O segundo momento da aula houve novamente uma apresentação de slides sobre criação de um portfólio, a minha atual realidade. Enfim, consegui diferenciar monografia de portfólio, mas não diminui minha ansiedade e dúvidas acerca desse novo empreendimento.  

Apesar das dúvidas que persistiam em continuar, acredito que a professora alcançou o objetivo da disciplina, pelo menos comigo, me instigou a pesquisar e começar a escrever.

Termino esse capitulo com uma parte do livro Pedagogia da Autonomia que faz parte da minha vida acadêmica e profissional.

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (Freire, 1998, p.32)

 


CAPITULO VI. POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DEMOCRÁTICA

 

DOCENTE: Ms. Francisco Evandro Francelino de Sousa.

 

EMENTA: As Políticas Públicas da Educação Nacional. Contexto histórico e contemporâneo. As Leis da Educação Nacional (LDB, PNE, FUNDEF, FUNDEB, PDE NACIONAL). LDB nº 9.394/96. Gestão Democrática da Educação e controle social. Mecanismos de autonomia da gestão pública. Gestão e organização do trabalho escolar.

 

OBJETIVOS:

  • Fornecer noções básicas sobre o desenvolvimento das políticas públicas nacionais no setor educacional;
  • Refletir sobre a importância da educação como fator de transformação pessoal e social;
  • Estimular ao aluno uma postura crítica frente às práticas de gestão;
  • Proporcionar abertura a novas contribuições à complexidade da realidade educacional;
  • Incentivar a participação do aluno nos processos decisórios da gestão escolar;
  • Compreender o processo de descentralização administrativo, financeiro e pedagógico por que passa a escola pública.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I: Introdução à disciplina, o que é Política Educacional? Retrospectiva histórica da educação, suas relações e pressupostos. Política Educacional e Relações de Poder.

UNIDADE II: Gestão Democrática da Escola, objetivos, fundamentação teórica e legal. A gestão democrática da escola e seu papel emancipatório na nova sociedade do conhecimento. Função social da escola e a formação de colegiados.

UNIDADE III: Educação Básica: articulando o passado e o presente. Breve histórico das leis da educação nacional. Gestão e organização do trabalho escolar: novos tempos espaços de aprendizagem.

 

METODOLOGIA: Tendo como base o método teórico-vivencial, utilizaremos recursos diversos para o processo de construção-assimilação dos temas. O conteúdo será ministrado através de exposição dialogada e participativa, relatos de experiências e estudos domiciliares.

 

AVALIAÇÃO: A avaliação será concebida como diagnóstica, dinâmica, diversificada e dialógica. Iniciará sobre a frequência e participação de trabalhos realizados em sala de aula. Será realizado trabalho escrito na avaliação final.

Logo em seus primeiros instantes de aula o professor MS. Francisco Evandro Francelino de Sousa apresentou-se, falou de suas experiências e formação profissional e depois pediu para que todos os alunos (as) se apresentassem e falassem sobre suas perspectivas. Em seguida apresentou a ementa da disciplina já descrita.

Por ser uma temática sempre atual e de interesse mútuo, e principalmente pela brilhante articulação do professor, a disciplina alcançou seu ápice de discussão logo na primeira aula.

Estudar políticas públicas e gestão democrática me fez pensar e repensar o modelo de educação que estamos vivenciando e as relações de poder estabelecidas entre Estado-sociedade-população.

A educação no Brasil sempre foi marcada por avanços e retrocessos, dependendo dos interesses da classe dominante. Em 1808, para atender as necessidades da Família Real, D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina.

Em 1822 D. Pedro I proclama a Independência do Brasil e em 1824 é outorgada a primeira Constituição brasileira, que entre outras coisas propunha a abertura de escolas para meninas.

Em1934, anova Constituição (a segunda da República) dispõe, pela primeira vez, que a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos.

Refletindo tendências fascistas, é outorgada uma nova Constituição em 1937. Surgia então uma nova orientação político-educacional para o mundo capitalista. Com isso a nova Constituição enfatiza o ensino pré-vocacional e profissional que atendessem as novas atividades abertas pelo mercado. Por outro lado tirava do Estado o dever da educação.

Durante a República Nova (1946-1963) com o fim do Estado Novo foi criada uma nova Constituição de cunho liberal e democrático. Esta, na área da educação, determina a obrigatoriedade de se cumprir o ensino primário e dá competência à União para legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional, além de voltar com o preceito de que a educação é direito de todos.

Em 1964, um golpe militar acaba com todas as iniciativas de se revolucionar a educação brasileira, sob o pretexto de que as propostas eram “subversivas”. Durante o Regime Militar professores foram presos e demitidos, universidades foram invadidas, estudantes presos e feridos nos confrontos com a polícia, e alguns foram mortos.

Nesse período foi criado o vestibular classificatório, e em1971 aLei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional com o objetivo de dar à formação educacional um cunho profissionalizante.

A Constituição de 1988, promulgada após movimento pela redemocratização do País, destacou a universalização do ensino fundamental e erradicação do analfabetismo.

Achei necessário fazer essa retrospectiva da educação no Brasil, pois acredito que, apesar de tantas mudanças e avanços ainda temos um longo caminho a percorrer até chegar numa educação de qualidade.

Com toda essa desestabilização da educação no Brasil, recai sobre nós professores (as) não só a responsabilidade de ensinar aos alunos os conteúdos programáticos, mas também a responsabilidade do resgate dos valores para a reconstrução da sociedade, para que esta renasça formulando uma nova idéia sobre os ideais de liberdade e democracia. Sendo essa uma tarefa árdua, devido à grande agressividade, indisciplina e desinteresse dos alunos que em geral tem grande noção sobre seus direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, dando-lhe a liberdade no ambiente escolar. Cabe, então, à escola como difusora do conhecimento, estabelecer um conceito de liberdade, pois democracia torna o homem livre para exercer seu direito, mas também ter a consciência de que junto com o direito vem o dever da obrigação e do respeito humano.  Porém nem os pais e muito menos os alunos entendem essa dinâmica social, tornando cada vez mais difícil atingir os Princípios e Fins da Educação Nacional:  ”A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação par o trabalho.” (LDB Art. 2º).

Todos esses estudos e debates foram de grande importância, pois me levaram a pensar na educação que temos e na educação que queremos, e principalmente no que estamos fazendo para mudar essa situação. Pois nossa tarefa, como educadores não se restringe à sala de aula e ao saber sistemático, como já foi dito anteriormente, mas em assumir o processo de

Professor interagindo com as equipes.

forma global, só assim perceberemos a dimensão política e pedagógica de nosso trabalho. E apesar de todos esses aspectos negativos que envolvem nossa classe docente, não se podem imaginar um futuro para a humanidade sem educadores e, educadores, com uma visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas capazes de transformar sua realidade. Sei que essa pode até ser uma frase utópica, mas deixar de acreditar e principalmente lutar por essa transformação, é abrir mão de tudo que sempre sonhamos. Como afirma (CURY, 2008):

 “Como um professor sem sonhos pode formar cidadãos que sonham em ser livres e solidários?”

Gostaria de encerrar este tão prazeroso capitulo com um cordel apresentado por minha equipe de trabalho no ultimo dia de aula, mas antes uma reflexão:

Equipe em estudo.

                                                                                                                                            

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente. (Freire, 1996).

Cordel da Escola Democrática

Estão na LDB

E na nossa Constituição

Que o trabalho de gestão

Deve ser desenvolvido

Com democratização.

A base de democracia

É a idéia de igualdade

Entre todas as pessoas

De qualquer sexo ou idade

E está junto à educação

Em qualquer sociedade.

Fica a escola responsável

Por esse nivelamento

Ensinando a pensar e agir

Repassando conhecimento

Acabando a “ignorância”

Levando esclarecimento.

Essa é a forma de ver

Da escola tradicional:

Transformar o senso comum

Em evolução cultural

Através de sistemas e métodos

Formar o “homem ideal”.

Contrários a essa visão

Uma nova veio mostrar

Que só a inserção do indivíduo

Vai ajudá-lo a se ajustar,

Superar suas dificuldades,

Aprender a aceitar.

Prega o Escolanovismo

Que a escola tem autonomia

Para atuar e conscientizar

E discutir com harmonia

Tendo a participação de todos

A comunidade se beneficia.

Vem da Pedagogia Nova

Fazer projetos e avaliações

Pensar na qualificação docente

Tomar juntos as decisões

Não impor medo e autoridade

Pra não automatizar as ações.

Um problema nesse processo

E que barra os gestores

É que as normas vêm de fora

Criadas por outros autores

Longe da realidade escolar

E da equipe de professores.

São leis que em nada ajudam

Ao meio educacional

Não se adéquam à realidade

Mantêm o ensino formal

Deixam a cargo do professor

A mudança social.

Junta-se a esse fato

A falta de planejamento

Do quais gestores e docentes

Têm pouco conhecimento

O que gera entre muitos

O não comprometimento.

Enfim é uma luta atual

Que exige participação

Envolver pais e alunos

Unindo-os na construção

De uma proposta pedagógica

Comprometida com a educação

E a formação do cidadão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Chegar até aqui foi um longo caminho, mas sei que ele é tão pequeno em relação ao caminho que ainda trilharei.

Está nesses últimos meses estudando acerca da Gestão e Coordenação Escolar me trouxe um novo olhar e uma transformação na minha forma de pensar, não só acerca das questões da aprendizagem, mas muito além dos conceitos e teorias.

Realmente essa foi uma experiência enriquecedora, que me despertou curiosidade, inquietações e desejos. Por isso, a minha jornada não terminou, espero que tudo isso me incentive a continuar estudando e me especializando cada vez mais.

Tive momentos de verdadeira reflexão ao realizar esse portfólio, pois durante a elaboração de cada capítulo tive que colecionar informações de todos os tipos e somá-las em um único contexto. Realmente a elaboração de um portfólio demanda bastante tempo, e descobri que não é uma atividade tão angustiante.

 Foi realmente uma tarefa árdua de trabalho contínuo durante todo o curso, e foi gratificante saber que tudo o que estivemos realizando durante todo esse tempo foi sintetizado nesse Portfólio, pelo menos uma parte dele.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CURY, Augusto. O Vendedor de Sonhos. São Paulo: Academia da Inteligência, 2009.

FERNANDES, Maria Estrela Araújo. Avaliação Institucional da Escola: base teórica e construção do projeto. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2007.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. D.O. U. De 23 de dezembro de 1996.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Edições Loyola, 1987.

______. Didática. São Paulo: Cortês, 1994.


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