ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DOR DA ONCOLOGIA



UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

CURSO DE ENFERMAGEM

WALKIRIA PEREIRA VENTURA

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DOR DA ONCOLOGIA.

NITERÓI.

2012

WALKIRIA PEREIRA VENTURA

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DOR DA ONCOLOGIA

Projeto apresentado á Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO como parte dos requisitos para conclusão do curso.

Orientador: Nelson de Andrade. Carvalho 

Niterói

2012

WALKIRIA PEREIRA VENTURA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO para obtenção do título de Bacharelado em Enfermagem.

Orientador: Prof. Nelson Carvalho Andrade

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DOR DA ONCOLOGIA

Orientador: Prof. Nelson Carvalho Andrade

Examinador (a) _________________________________________ 

Examinador (a) _________________________________________

 

Niterói,____de______________de2012.

IDENTIFICAÇÃO:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA (UNIVERSO)

ENDEREÇO: Rua Marechal Deodoro. 263 – Centro- Niterói/ RJ.

TELEFONE: (21) 2138 – 4964

E-MAIL: [email protected]

PESQUISADOR: Walkiria Pereira Ventura

ENDEREÇO: Rua costa Braga n°33 casa 04 Gradim – São Gonçalo/RJ.

E-MAIL: [email protected]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FICHA CATALOGRÁFICA

 

 

Ventura, Walkiria Pereira.

Atuação do Enfermeiro na Dor da Oncologia.

57 Laudas.

Orientador: Prof. Nelson de Carvalho Andrade

Monografia- UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

  1.   Dor 2. Oncologia    3. Enfermeiro

DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia em especial para meus grandes amores: Minha Avó, aos Meus Pais, ao Meu Marido e a Minha Tia (in memória). Pelo amor, Carinho, Paciência, ensinamentos e pelos incentivos durante essa caminhada de muitas batalhas a qual juntos vencemos.

OBRIGADA POR TUDO.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela força espiritual e por dar-me a oportunidade de viver a realização deste trabalho. Minha eterna gratidão a todos que, de alguma forma contribuíram, direta ou indiretamente, na construção desse trabalho. Aos meus pais Rosemar e Pedro Carlos, que não mediram esforços para que eu desfrutasse desse momento, sendo eles os principais responsáveis deste acontecimento tão importante na minha vida. Ao meu marido Márcio que com toda a paciência do mundo esteve ao meu lado me dando apoio, atenção e compreensão. As minhas amigas Carla Freitas, Ellen Vale, Helenice, Josiane de Souza e Rejane Almeida que conheci no inicio da minha caminhada e que me ajudaram em todos os momentos dessa conquista. A minha Avó Nair que graças a Deus esta viva para viver o sonho de ter uma neta com nível superior. Não poderia deixar de agradecer minha tia Ivete (in memória) pela força, ajuda conselho, atenção, amor e orgulho para comigo durante sua vida. Também quero estender os meus agradecimentos a todas as pessoas que contribuíram e me incentivaram nesse caminho, às vezes fácil e em outras vezes extremamente difícil. Termino o meu agradecimento com o meu orientador, Profº. Nelson Andrade, pela dedicação durante o processo de orientação deste trabalho. Ao Senhor Professor meu muito obrigado.

OBRIGADA.

O sucesso nasce do querer, da

determinação e persistência

e se chegar a um objetivo,

“Mesmo não atingindo o alvo,

quem busca e vence obstáculos,

no mínimo fará coisas admiráveis.”

(José de Alencar)

Resumo

O presente trabalho e uma pesquisa realizada com o objetivo de conhecer a realidade vivenciada pelos profissionais que atuam com pacientes oncologicos com dor. O objetivo desta pesquisa foi identificar as percepções e sentimentos que permeiam a pratica de enfermagem oncologica no que se relacionam com dor ao tratamento e suas implicações. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta de dados com realizados com enfermeiros do setor. Foi elaborado um questionário com perguntas de auto-relato, contendo perguntas que caracterizavam o conhecimento e as atividades relacionadas a vivencia no setor, experiência com os familiares e com os profissionais especializados na dor. Os resultados obtidos do estudo permitiram evidenciar que grande parte dos enfermeiros esta sensibilizada com a doença, mas que tem capacitação, segurança para lidar com as situações. O profissional de enfermagem de enfermagem deve estar capacitado, buscando ate mesmo educação continuada, depois de formado, para garantir cada vez mais sua capacidade de esta atualizada, este profissional deve ser dotado de autoconhecimento, que ira trazer para si próprio segurança para administrar seu trabalho e guiar sua equipe.

Palavras – Chaves: Dor, Oncologia, Enfermeiro.

ABSTRACT

This study and a survey conducted with the purpose of knowing the reality experienced by professionals working with cancer patients with pain. The objective of this research was to identify the perceptions and feelings that permeate the practice of nursing in oncologica that relate to pain treatment and its implications. This is a descriptive study with a qualitative approach. Data collection was conducted with nurses in the sector. A questionnaire was developed with self-report questions, including questions that characterized the knowledge and activities related to experiences in the industry, experience with family members and professionals specialized in pain. The results of the study have highlighted that most nurses touched by this disease, but who have training, to deal with security situations. The nursing professional nursing must be able, even looking up to continuing education after graduation, to ensure increasing its capacity to this date, this professional must be equipped with self-knowledge, which will bring safety for yourself to manage your work and lead his team.

Key - Words: Oncology Pain. Nurse.

LISTA DE SIGLAS E ABREVEATURAS

SNC – Sistema nervoso central

OMS - Organização Mundial de Saúde

CNS - Conselho Nacional de Saúde

TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

MS - Ministério da Saúde

1 INTRODUÇÃO.. 1

1.1 Objetivos. 7

1.1.1-     Geral 7

1.1.2-     Específico. 7

1.2  Justificativa. 7

1.3  Problema. 7

2 HIPOTESE.......................................................................................................8

3 REFERENCIA TEORICA.................................................................................8

4- METODOLOGIA.. 10

4.1  Tipos de Pesquisa. 10

4.2  Abordagem.. 10

4.3  Método. 11

4.4  Sujeitos. 11

4.5  Cenário. 11

4.6  Técnica de Coleta de Dados. 11

4.7  Técnicas de Analise de Dados. 12

5  ASPECTOS ÉTICOS.. 12

5  RESULTADO.. 12

6  ANALISE DE DADOS.. 17

7  DISCUSSÃO.. 18

8 CONCLUSÃO.................................................................................................19

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA.. 21

APENDICE 1 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO....24

APENDICE 2 – ROTEIRO DE ENTREVISTA.. 26

APENDICE 3 - QUESTIONARIO......................................................................27

ANEXO 1 - TERMO À COMISSÃO DE ÉTICA E PESQUISA.. 45

ANEXO 2 – TERMO DE COMPROMISSO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.. 46

ANEXO 3 – TERMO DE COMPROMISSO DOS PESQUISADORES.. 47

1- INTRODUÇÃO

Está pesquisa pretende mostrar a atuação do enfermeiro na dor da oncologia. O cuidado está atento as intercorrências e observar as atividades dos pacientes e não deixá-lo sozinha oncologia.

Venho por meio desta pesquisa mostra o que é tratar como ser humano, tentar amenizar o sofrimento através de medicamentos, conforto físico e apoio psicológico. E com vivencia de ver os profissionais pouco preparados para atuar com pacientes a falta de profissionais ENFERMEIROS preparados para atuar na área da saúde relacionada a esse paciente.

O QUE É O CÂNCER.

Câncer é um termo vago, mas amplamente usado para designar formas mais agressivas de doenças denominadas neoplasias. É doença decorrente do descontrole no crescimento das células - é uma malignidade celular. As células passam a se multiplicar muito rapidamente, com tendência a invadir órgãos e também produzir metástases, isto é, a reproduzir-se em locais distantes do seu local de origem. O comportamento das células cancerosas não obedece aos mecanismos biológicos que governam o crescimento e o metabolismo do organismo. Algumas neoplasias têm crescimento muito rápido e outras não, quando então podem até se confundir com um tecido normal.

As neoplasias são classificadas em benignas e malignas em função do seu comportamento. O processo maligno é o que tem crescimento muito rápido e tende a invadir o tecido normal adjacente sendo que algumas vezes formam metástases e caracteriza a doença denominada câncer. A metástase é o tumor maligno que se instala longe de suas origens, como por exemplo, ocorre no câncer de pulmão que pode se instalar no cérebro. Algumas vezes a primeira manifestação da doença é devida à metástase. O câncer pode também desenvolver distúrbios em outros órgãos distantes do tumor de origem e não são devidos a metástases e sim a manifestações reacionais ao processo maligno podendo se apresentar então como uma neuropatia, ou como anemia ou mesmo uma doença renal, por ex. A neoplasia é considerada benigna quando é bem delimitada, encapsulada, apresenta células bem estruturadas e não invade o tecido adjacente. (AZEVEDO D. J. R.)

O câncer é um grupo de doenças com morbidade e mortalidade elevadas e prevalência crescente em nosso meio. No Brasil e no Estado de São Paulo, o câncer é a terceira causa mais freqüente de morte nos dois sexos e a segunda no sexo feminino. Nos próximos 30 anos, o aumento do número de casos de câncer será de 20% nos países desenvolvidos e de 100% nos países em desenvolvimento. Atualmente, mais da metade dos nove milhões de casos novos de câncer ocorre nos países em desenvolvimento. Agravando este quadro, a falta de acesso da população à informação e a carência de recursos na área da saúde nos países em desenvolvimento, resulta em retardo no diagnóstico da neoplasia. Em cerca de 80% das vezes, o processo patológico só é identificado em fases muito avançadas, quando a doença é incurável e a dor muito freqüente. A dor relacionada ao câncer acomete cerca de 50% dos doentes em todos os estágios da doença e em torno de 70% dos indivíduos com doença avançada. (volume 43 n°1 jan/fev/mar 1997)

 

A DOR

O conceito de dor como um fenômeno diretamente relacionado à extensão da lesão tecidual foi preponderante até a década de 60. Esta é a razão pela qual os primeiros trabalhos sobre avaliação da dor mediam, exclusivamente, sua intensidade. Após a publicação do trabalho de Melzack e Torgersonque se enfatizou a importância das três dimensões da dor: a sensorial-discriminativa, a motivacional-afetiva e a cognitiva-avaliativa, sustentadas por sistemas fisiologicamente especializados no sistema nervoso central (SNC,) foi desenvolvida a primeira escala multidimensional de avaliação da dor. A dimensão sensorial-discriminativa é influenciada, primariamente, pelos sistemas espinhais de condução rápida; a dimensão motivacional-afetiva é processada pelas estruturas da formação reticular do tronco encefálicas e límbicas, que sofrem influência dos sistemas nociceptivos de condução espinhal lenta. As unidades neocorticais comparam a informação nociceptiva com as experiências passadas e exercem controle sobre as estruturas responsáveis pela dimensão sensitivo-discriminativa e afetivo-motivacional. Da interação destes aspectos, resulta a informação localizada temporal e espacialmente, quantificada e qualificada. Resulta, ainda, a tendência motivacional direcionada à fuga, defesa, retirada ou ataque e a modificação do afeto. A interpretação da informação processada por unidades cognitivas é condicionada pelas experiências prévias e pode gerar respostas diferentes à experiência dolorosa, em diferentes indivíduos e em diferentes momentos do mesmo indivíduo (). Fica claro que medir a intensidade da dor é apenas um aspecto de sua avaliação. Limitar a avaliação da experiência dolorosa apenas à intensidade é como avaliar a experiência visual apenas em termos de intensidade luminosa, esquecendo-se de que outros elementos, como cor e textura também compõem a percepção visual. A avaliação da dor visa a aferir as qualidades do sintoma álgico, duração e impacto na esfera psicoativa e na funcionalidade, além de determinar sua intensidade. Tem a finalidade de auxiliar no diagnóstico, ajudar na escolha da terapia e quantificar a efetividade da terapêutica implementada.

A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva que pode estar associada a dano real ou potencial nos tecidos, podendo ser descrita tanto em termos desses danos quanto por ambas as características. Independente da aceitação dessa definição, a dor é considerada como uma experiência genuinamente subjetiva e pessoal. A percepção de dor é caracterizada como uma experiência multidimensional, diversificando-se na qualidade e na intensidade sensorial, sendo afetada por variáveis afetivo-motivacionais. (vol.10 nº 3 ribeirão preto maio/ junho 2002).

A dor é um sintoma freqüente nas neoplasias malignas. É talvez o sintoma mais temido da doença neoplásica. Existe o conceito popular de que a dor no câncer é terrível e incontrolável. Embora este temor tenha fundamento, é possível reduzir a dor, significativamente, com avaliação e tratamentos adequados. Os sintomas álgicos somam-se às incapacidades primariamente relacionadas à neoplasia e seu tratamento e podem ser causa de insônia, anorexia, confinamento ao leito, perda do convívio social, redução das atividades profissionais e de lazer. A dor é vista como inútil e desumanizante e acarreta grande estresse e sofrimento aos doentes e aos que os rodeiam. Este quadro, freqüentemente, resulta em perspectivas emocionais, sociais e econômicas desfavoráveis ao doente e seus familiares.

A dor do câncer pode ser devida ao tumor primário ou suas metástases, à terapia anticancerosa e aos métodos de investigação; em alguns pacientes pode, também, não estar relacionada à neoplasia.O sofrimento dos doentes é produto da interação da percepção aversiva (dor) com a incapacidade física, isolamento social e familiar, preocupações financeiras e medo da mutilação e da morte. Como um fenômeno individual e subjetivo, envolvendo aspectos diversos e complexos, a dor no câncer deve ser avaliada e tratada em seus vários componentes.

O ENFERMEIRO FRENTE À AVALIAÇÃO DA DOR

         Inicialmente, o processo de avaliação deve incluir o histórico e o exame físico do paciente, bem como os aspectos psicossociais e familiares relacionados. A avaliação também deve envolver os componentes sensoriais da dor, porém deve-se ter em mente que o indivíduo que vivencia a dor é o “expert” sobre o seu padrão, localização, intensidade e natureza, bem como o grau de alívio obtido pela terapia. Devido à subjetividade do sintoma, o auto-relato será fundamental nesse processo de avaliação.

         Quando desejamos realizar uma acurada avaliação do quadro álgico, devemos lembrar que na percepção da dor, além dos mecanismos fisiológicos envolvidos, existem os aspectos culturais e psicológicos que também deverão ser considerados.Devido a sua subjetividade, McCaffery e Beebedefiniram que a dor “é o que o indivíduo que a sente diz ser e existe quando a pessoa que a sente diz existir”.

         Os objetivos da avaliação da dor são: identificar a sua etiologia e compreender a experiência sensorial, afetiva, comportamental e cognitiva do indivíduo com dor para propor e implementar o seu manejo. O primeiro passo é acreditar na queixa verbal do paciente, devendo-se realizar a avaliação de forma contínua e sistematizada, utilizando-se instrumentos de fácil manuseio e que sejam adequados ao nível de compreensão do paciente. A avaliação da dor e o registro sistemático e periódico de sua intensidade são fundamentais para que se acompanhe a evolução dos pacientes e se realizem os ajustes necessários ao tratamento.

         A avaliação da dor deve ser realizada não só durante os períodos de internação ou consulta do paciente com câncer, mas também no domicílio. Para isso, diários para registros das avaliações e das intervenções realizadas nos domicílios devem ser utilizados.

         O padrão da dor é avaliado pelo uso de palavras que descrevem o seu ritmo. O paciente será questionado se a dor é constante, intermitente ou breve, e ainda sobre a data e o horário do seu início e quando foi o último episódio. A determinação da localização da dor pode auxiliar na determinação de sua etiologia. Na localização pode ser utilizado um diagrama corpóreo, para que o paciente demonstre, assinalando em um desenho, as áreas dolorosas. Outra forma é o próprio enfermeiro questionar o indivíduo sobre os locais do corpo que doem e realizar o registro descritivo ou assinalar no diagrama de localização. Novos sítios dolorosos que apareçam devem ser registrados, porque podem sinalizar uma nova complicação.

Na avaliação da dor também podem ser utilizadas escalas, como a numérica visual de 0 a 10, que pode ou não estar associada a uma escala verbal com quatro ou cinco descritores. Os descritores serão apresentados ao paciente para que ele escolha aquele que representa a intensidade da dor ou do alívio no momento da avaliação. A escala verbal mais utilizada em nosso meio é a de quatro termos (dor ausente, leve, moderada e intensa). Outros instrumentos estão disponíveis para a avaliação da dor, como as escalas de faces de sofrimento, que podem ser úteis para pacientes que têm dificuldades para compreender as escalas numéricas.

O fator mais importante na escolha de qual instrumento deve ser usado é a capacidade do paciente para compreendê-lo. Assim, os instrumentos de avaliação devem ser adequados à faixa etária, à capacidade cognitiva e aos aspectos culturais dos indivíduos avaliados.

 

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DA DOR

         A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza alguns princípios para o tratamento farmacológico da dor oncologia. Entre esses princípios recomenda-se o uso seqüencial de analgésicos de acordo com a intensidade do quadro álgico, aumentando-se a potência do analgésico de acordo com o aumento da intensidade de dor, esquema que é conhecido como “escada analgésica”. A terapêutica pode ser iniciada com o uso de analgésicos não opióides, como os anti-inflamatórios não esteroidais, utilizando-se após um opióide de baixa potência, até o uso de um opióide potente. Em todos os “degraus” da escada analgésica este uso seqüencial de medicamentos pode ser associado a uma droga adjuvante, como os corticóides, antidepressivos, anticonvulsivantes, entre outros.

         Os outros princípios preconizados pela OMS tratam do uso da via oral preferencialmente para o controle da dor oncológica; a utilização de doses individualizadas, de acordo com o alívio apresentado pelo paciente, evitando-se padronizações e a administração dos analgésicos a intervalos regulares, respeitando-se o tempo de ação de cada droga, evitando-se as prescrições de analgésicos se necessário para o controle da dor oncológica. A analgesia peridural consiste na infusão de opióides ou anestésicos, no espaço peridural, para promoção da analgesia sem bloqueio motor. A ACP é um conceito que possibilita ao doente complementar a analgesia, de acordo com as suas próprias necessidades, dentro de um padrão previamente estabelecido.

          A aplicação desse conceito pode ser feita com o uso de drogas por qualquer via. No entanto, ele tem sido freqüentemente associado ao uso de uma bomba de infusão eletrônica. Estas bombas permitem que a infusão ocorra de forma contínua, com possibilidade de resgate através de doses em bolo, ou somente em bolo. Determina-se o intervalo de liberação do medicamento de forma programada e ajustável, e há recursos no sistema que inibem a liberação de doses adicionais até que o tempo apropriado tenha decorrido. O doente pode acionar o dispositivo que resultará na infusão de doses suplementares. As vias mais freqüentemente utilizadas para ACP, no controle da dor pós-operatória, são as vias peridurais e intravenosas.

O paciente e cuidadores devem ser preparados pelo enfermeiro, de forma verbal e escrita, sobre o tratamento farmacológico: indicação, dosagens, intervalo entre a ingestão das doses e os possíveis efeitos colaterais. Assim, o enfermeiro desempenha um papel de fundamental importância no tratamento farmacológico da dor, já que nesse período participa da implementação dos princípios descritos pela OMS junto com os outros profissionais da equipe, além de avaliar e reavaliar a dor continuamente e desenvolver papel educativo junto ao doente e à família, propiciando adesão ao tratamento. ENF. CHAVES L.D

O Enfermeiro deve saber identificar a presença da dor conhecendo seu paciente e acreditando nas suas queixas, pois profissionais e pacientes possuem concepções diferentes da dor e nem sempre são possíveis de observar porque existem pacientes que se adaptam ao seu quadro clínico devido ao esgotamento físico e psicológico do tratamento da doença.

1.1- OBJETIVOS

1.1.1-GERAL

  • Avaliar a dor para um planejamento do cuidado melhor.

1.1.2- ESPECIFICO

  • Descrever o conceito que o enfermeiro tem da dor.
  • Verificar os procedimentos e a atitude que o      enfermeiro tem para com o paciente oncológico e sua dor.

1.2- JUSTIFICATIVA

Esse cuidado humanizado é muito mais que assistência, mais que administrar drogas e achar que tudo foi feito.

O cuidado é estarem atentos as intercorrências e observar as atividades dos pacientes. Não deixar-lo sozinho e tratar como ser humano e tentar amenizar o sofrimento através de medicamentos, conforto físico e apoio psicológico.

1.3 - PROBLEMA:

  • O aumento da ansiedade
  • Desconforto comprometendo ainda mais o estado      geral do paciente
  • Dificuldades que envolvem a abordagem da dimensão      emocional da dor para atuarem como facilitadores dos estados emocionais      gerados pela dor de seus pacientes.

2- HIPÓTESES

O enfermeiro atende a dor como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada à lesão real ou potencial ou descritiva em termos de tais lesões

O enfermeiro mantém uma atitude prioritariamente técnica frente ao paciente oncológico e sua dor.

3- REFERENCIA TEÓRICA

O estudo teve como objetivo compreender como os profissionais da saúde se relacionam com pacientes oncologicos. A análise dos dados foi realizada segundo os pressupostos referencial metodológico de narrativas. Com as experiências relatadas pelos informantes foi possível compreender que os significados do sofrimento do paciente oncológico são construídos segundo os sistemas de cuidado cultural profissional e não profissional. O estudo levou a compreensão de que a experiência de sofrimento do paciente pelos profissionais leva a construção de significados comuns, integrados em temas que destacam a empatia, a emoção, o conflito, a individualização dos papéis, as estratégias de intervenção e que estão embasados nos conhecimentos culturais dos profissionais.

O estudo buscou evidenciar o significado da ação de cuidar, atribuídos pelo enfermeiro que cuidam de pessoa acometida por um câncer e que estão em tratamento. Para tanto, ele dirige-se para as experiências vividas por esses enfermeiros no cotidiano da enfermagem oncológica. O cuidado de enfermagem em oncologia reveste-se de grande complexidade, requerendo do profissional uma competência que vai para além da esfera técnico-científica, com implicações em várias facetas de o seu existir dado seu esforço para viabilizar um cuidado ético.

O estudo teve como objetivo interpretar os significados de ser Enfermeiro Especialista em Oncologia. Foram entrevistados 15 profissionais atuantes na área de enfermagem oncologica, o universo novo e ser enfermeiro especialista em oncologia: a construção da nova identidade, pelos quais obtivemos a compreensão do fenômeno. Os significados de ser enfermeiro especialista em oncologia são uma composição entre o conhecimento técnico-científico adquirido na graduação, o conhecimento especializado e sua experiência clínica; é uma reafirmação da sua escolha pela especialidade. Consideramos que a elaboração dos significados para estes enfermeiros não são um processo acabado, pois se reconstrói e re-significa diariamente, ampliando a sua compreensão de ser especialista, no contexto de cuidado ao câncer. (Ribeirão Preto, 2009).

O objetivo deste estudo foi identificar como o enfermeiro interpreta o cuidado com o paciente oncológico com dor crônica. O estudo foi desenvolvido com oito enfermeiros de uma instituição hospitalar, a dor crônica no paciente oncológico é considerada como problema de saúde pública nos EUA e no Brasil, pois milhões de dólares e reais são gastos com internações hospitalares de pacientes sem que haja melhoria em sua qualidade de vida. Os resultados desse estudo confirmam o que autores nacionais e internacionais consideram que um dos grandes problemas a ser enfrentado pelos sistemas de saúde dos países, relaciona-se com a capacitação dos profissionais para cuidarem do PODC. As desinformações dos enfermeiros deste estudo, sobre os resultados dos métodos de controle da dor crônica, devido à inadequação da sua formação, os levam a: não avaliarem a dor de forma sistemática; a subestimarem a freqüência de ocorrência da dor e a ignorarem o impacto devastador da dor para o indivíduo. Desse modo, os informantes comportam-se como se a dor fizesse parte da doença e do tratamento, como um sintoma natural. LMH Silva - (Revista Latino-Americana 2001)

Parece que o profissional “esquece" ou "não acredita" no caráter paliativo do tratamento, o que só ficará claro quando o paciente receber o "carimbo" de "fora de possibilidades terapêuticas atuais". O carimbo da desistência médica ou institucional em tentar reverter ou conter o avanço da doença, quando então cessarão os tratamentos, exceto os cuidados clínicos, os de enfermagem e aqueles oriundos de outras categorias profissionais. Este é um momento especialmente delicado para todos. Congruente mente com este "paciente cuidável", geralmente desmotivado, que está em fase final de doença, a resistência da equipe e dos familiares parece ir diminuindo.

Provavelmente seja este um mecanismo natural de defesa, pois se começa a elaborar a idéia da separação, pela morte, antes mesmo dela chegar. E isto ocorre de várias maneiras, desde o luto emocionadamente antecipado, quando o profissional lamenta o estado do doente referindo-se a ele como se já estivesse morto. MICELI. AVP – (2002)

Este é um estudo do tipo descritivo exploratório que objetivou compreender a assistência de enfermagem prestada ao paciente portador de doença oncológica no contexto de um hospital. A pesquisa mostrou o conhecimento das enfermeiras para prestar assistência de enfermagem ao paciente oncológico, às atividades e dificuldades nesta assistência, a satisfação com o trabalho que desenvolve e sugestões para dinamização do cuidado ao cliente doente. Frente aos dados analisados compreende se que o cuidado de enfermagem é predominantemente comum a todos os pacientes, independente da especialidade, falta preparo do enfermeiro para a prestação da assistência ao paciente com dor crônica e com Necessidade de apoio psicológico e também para o controle do envolvimento emocional com o cliente. DC RECCO, CB LUIZ… (2005).

4- METODOLOGIA

 

4.1- TIPO DE PESQUISA

A escolha destas pesquisa será do tipo descritiva. De acordo com Andrade (1999, p.106) na pesquisa descritiva, os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira neles.

Já para Bervian e Cervo (2002, p. 66), a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenomenos sem manipulá-los. Busca descobrir, com precisão, quantas vezes o mesmo fenomemo ocorre , sua relação e conexão com outros, sua natureza e caracteristicas.

Procura conhecer as diversas situações e relações que ocorrem na vida social, politica, economica e demais aspectos do comportamento humano, tanto do individuo tomado isoladamente como de grupos e comunidade complexas.

4.2- ABORDAGEM

A pesquisa terá abordagem do tipo qualitativa que para Oliveira (2002, p.117) possui como vantagem a facilidade de descrever um problema ou uma hipótese complexa, e em seguida, analisar a interação das variáveis encontradas.

Digo que a abordagem qualitativa é a melhor que se aplica ao meu objeto de estudo. Pois segundo Minayo (1999, p. 190), são aqueles estudos capazes de incorporar a questão do significado e da intencionalidade como inerente aos atos, as relações e as estruturas sociais, sendo essas ultimas tomadas tanto no seu advento, quanto na sua transformação, como instruções humanas significativas.

4.3- MÉTODO

Segundo Marconi e Lakatos (2003, p.274), o estudo de caso refere-se ao levantamento com mais profundidade de determinado caso ou grupo humano sob todos os seus aspectos. Entretanto, é limitado, pois se restringe ao caso que estuda, ou seja, um único caso, não podendo ser generalizado.

De acordo com Gil (2002, p.225), o estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permite seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros delineamentos já considerados.

4.4- SUJEITOS

Os sujeitos selecionados para realização desta pesquisa são Enfermeiros oncologicos.

4.5 CENÁRIO

A pesquisa será realizada no municipio do Rio de Janeiro.

4.6 TÉCNICA DE COLETA DE DADOS

Decidi por utilizar a entrevista semi - estruturada como técnica de coleta de dados, porque acredito que o cliente se sentirá mais á vontade, para responder as questões que lhe forem interrogadas.

Para Lakatos (2003, p.273) neste tipo de entrevista o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada.

É uma forma de poder explorar mais amplamente uma questão. Em geral, as perguntas são abertas e podem ser respondidas dentro de uma conversação informal.

4.7 TÉCNICA DE ANÁLISE DE DADOS

A técnica de análise de dados que será desenvolvida na pesquisa é a categorização. Conforme Minayo (2003, p.70) diz que as categorias são empregadas para se estabelecer classificações, agrupando assim idéias e elementos.

Deslandes e Cols (2003, p.72) consideram que a técnica de análise de dados por categorização se define por levar ao estabelecimento de categorias ou classificações que agrupam idéias em torno de um conceito ou um tema pesquisado.

 

5 ASPECTOS ÉTICOS

A partir da aprovação do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Salgado de Oliveira, será realizada a coleta de dados durante 90 dias. A categorização e análise desses dados, bem como a redação do Trabalho de Conclusão de Curso e sua defesa e apresentação obedecera ao cronograma do projeto, que segue em ítem posterior nesse mesmo projeto.

Explicitação das responsabilidades da pesquisadora, da instituição, do promotor e do patrocinador.

O pesquisador responsável será o Prof°. Nelson Andrade e Walkiria Pereira Ventura, acadêmica do 8° período do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira, responsáveis pela coordenação, realização da pesquisa, integridade e bem estar dos sujeitos da pesquisa.

Instituição: Universidade Salgado de Oliveira

Promotora: Walkiria Pereira Ventura– acadêmica do 8º período do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira, e Profº e  Nelson Andrade (orientador).

A pesquisadora se responsabilizará pela preservação dos dados da pesquisa durante cinco anos, sendo que em todos os momentos da elaboração do estudo será mantido o anonimato dos sujeitos participantes. Cabe a pesquisadora divulgar os resultados da pesquisa em eventos científicos, sem denegrir a imagem da instituição envolvida na pesquisa. A pesquisadora tem a obrigação de conduzir a pesquisa de acordo com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Críterios para suspender ou encerrar a pesquisa:

A pesquisa será suspensa, caso não houvesse autorização da instituição onde será realizada ou se os sujeitos da pesquisa não assinarem o Termo de Concentimento Livre e Esclarecido.

No decorrer da pesquisa, os sujeitos terão a total liberdade para suspender a sua participação na pesquisa, sem qualquer dano a sua pessoa. Eles terão todo o apoio devido por parte do pesquisador, sempre que solicitados para esclarecimento de dúvidas acerca da pesquisa.

A pesquisa será encerrada pela saturação dos dados, ou seja, as respostas aos questionários se tornaram repetitivas.

A mesma foi realizada em uma unidade básica de saúde, não necessitando de infraestrutura da Instituição envolvida, pois, todos os recursos são de responsabilidade da pesquisadora, que é aluna do Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira.

Será desenvolvida com recursos da própria pesquisadora, conforme determinado no ítem de custo do projeto, não dispondo de qualquer patrocínio ou auxílio financeiro de qualquer fonta para execução.

As informações provenientes deste estudo, favoráveis ou não, serão utilizadas apenas para fins científicos tendo o pesquisador o direito de divulgá-las em eventos da área respaldadas pela autorização dada pelos participantes quando da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Eu, Nelson Carvalho Andrade, professor titular e pesquisador, do curso de Enfermagem da UNIVERSO / campus Niterói, responsável pelo desenvolvimento do projeto de pesquisa entitulado: “atuação do enfermeiro na dor da oncologia” declaro com conhecer o teor da RS 196/96 do Conselho Nacional de Pesquisa e comprometer-se a cumpri-la integralmente durante o desenvolvimento desse estudo, agindo de forma ética e responsável, em conformidade com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem nos itens referentes a pesquisa e divulgação de dados coletados: será mantido anonimato dos sujeitos voluntários da pesquisa; os dados coletados só serão utilizados neste trabalho de pesquisa; será guardados durante cinco anos e após composição dos resultados, estes serão tornados públicos, sejam eles favoráveis ou não, só serão publicados através de eventos ou artigos científicos.

A pesquisadora apresentara aos sujeitos os objetivos do estudo, o motivo da pesquisa, e pedirá que assinem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), conforme a Resolução nº 196/96 do Conselho de Saúde / Ministério da Saúde – CNS/MS (BRASIL, 1996). Além deste termo, o estudo só será possível após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Salgado de Oliveira que, antes do início da coleta de dados avaliará o projeto e testará sua pertinência. A seguir serão constatados os sujeitos da pesquisa para assinar o TCLE e ocorrerá a coleta de dados. Esclareço que não utilizarei nomes ou imagens dos sujeitos, protegerei os entrevistados de quaisquer implicações que possam vir a decorrer da pesquisa.

Os dados coletados serão utilizados neste estudo como fontes primárias e destruídos oportunamente. Desta forma, preservarei a privacidade dos indivíduos em obediência ao Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

Não há métodos que afetem diretamente os sujeitos da pesquisa, pois serão realizadas coletas de dados através de questionários nos momentos mais oportunos para os participantes. A pesquisa não oferece nenhum risco físico e/ou emocional aos participantes.

A importância do preparo da enfermagem para avaliar a dor do paciente oncologico.

Ao se depararem com o tema, os entrevistados, colocaram em questão os treinamentos que as empresas não proporcionam aos funcionários.

Algumas das entrevistadas alegaram que tiveram que fazer o treinamento, particular e outras que nem treinamentos tiveram para essa aérea, apesar de ser especializada na oncologia.

A oncologia é uma área que mexe muito com o profissional de saúde, onde todos deveriam ter um treinamento e uma especialização mais adequada para dá em tal situação.

 

Entrevistado 5: ‘’Sim. Fiz um curso baseado em dores’’

Entrevistado 7: ‘’Sim. Fiz terapia e li um livro que relata a dor’’

Entrevistado 11:’’ Sim. Participei de cursos’’

 

A prática profissional do enfermeiro vai delimitando sua compreensão em relação as suas ações no cuidado a saúde, que são mediadas pelas experiências individuais, aprimoradas por conhecimentos adquiridos através da participação de eventos científicos e do compartilhamento profissional com outros enfermeiros, que atuam no mesmo contexto.

 

A assistência nessa área requer habilidades técnicas interpessoais e conhecimentos específicos, o que implica compreender os mecanismo da doença e dos tratamentos e realizar educação a saúde dos pacientes, familiares e comunidades, dominarem novas tecnologias para o processo de cuidar. (CIANCIARULLO, 2001; MIELO, 2001; SILVEIRA, ZAGO, 2006; MOREIRA et al, 2006.)

Os profissionais de saúde, para entrar na área da oncologia têm que se especializar para entender a doença, o tratamento, o cuidar dos pacientes junto com sua equipe, mais quando se deparam com o processo na real, necessitam mais do que a especialização e sim de um treinamento apropriado. O paciente que está hospitalizado, a espera de um profissional com boa qualificação para seu tratamento e se depara com uma pessoa que não esta preparada o suficiente para seu atendimento.

Dedicação da enfermagem, o Gostar e a Humanização para amenizar o sofrimento do paciente oncologico.

Os entrevistados aqui relatam que a cura desta doença fosse mais rápida, que os diagnósticos fossem feito com mais agilidade, para tentar salvar vidas dessas pessoas inocentes.

A dedicação requer dos profissionais de enfermagem conhecimentos, disposição, gostar, interesse ativo, afetivo, busca por aprimoramento do cuidar, responsabilidade e capacidade de escutar a expressão de sentimentos sem pé julgamento ou censuras.

 

Entrevistado 9: ’’Apesar do sofrimento diário, é satisfatório poder contribuir com a recuperação e alivio da dor desses pacientes’’

Entrevistado 11: “Gosto muito do que faço, amo meus pacientes, não troco a oncologia por lugar nenhum’’

Entrevistado 10: “Apesar de tudo gosto, fico feliz em saber que      existe muitas das vezes uma luz no final do túnel”

 

Os profissionais conhecem as necessidades não só físicas, mais também as psicoemocionais da paciente com câncer, entendendo que bons resultados no tratamento dependem de condições institucionais para atender o paciente de forma adequada e para oferecer suporte a sua família. Não conseguindo atender estas solicitações, o profissional sofre. (RAMALHO; NOGUEIRA MARTINS 2007).

A DOR DOS PACIENTES GERA VINCULO EMOCIONAL COM A ENFERMAGEM.

Os entrevistados relatam ter muito sofrimento com a dor do paciente, pois querem que os pacientes não sofram tanto de dor e que não venham a falecer. Com a medicina tão avançada poderia ter um ponto positivo no tratamento.

Entrevistado 3: ‘’Acredito que seja algo de outro mundo. Pois é muito sofrimento’’

Entrevistado 9: ‘’Longa, intensa, crônica e difícil de terminar”

Entrevistado 11:‘’Intensa. A ponto de querer morrer’’

 

Os profissionais de saúde que trabalham na área de oncologia defrontam-se, diariamente, com situações de sofrimento, dor e perda. Realizar investigações, apresentar os diagnósticos, enfrentar o tratamento e todas as suas vicissitudes, juntamente som a incerteza de cura e a possibilidade de morte, são atividades que colocam o profissional diante de situações de fortes cargas emocionais. As características da doença e o tratamento prolongado. (RAMALHO 2002; Motta & Enumo, 2004).

 

 

 

 

6 – ANÁLISES DE DADOS

 

         Os objetivos da avaliação da dor são: identificar a sua etiologia e compreender a experiência sensorial, afetiva, comportamental e cognitiva do indivíduo com dor para propor e programar o seu manejo. O primeiro passo é acreditar na queixa verbal do paciente, devendo-se realizar a avaliação de forma contínua e sistematizada, utilizando-se instrumentos de fácil manuseio e que sejam adequados ao nível de compreensão do paciente. A avaliação da dor e o registro sistemático e periódico de sua intensidade são fundamentais para que se acompanhe a evolução dos pacientes e se realizem os ajustes necessários ao tratamento.

         O padrão da dor é avaliado pelo uso de palavras que descrevem o seu ritmo. O paciente será questionado se a dor é constante, intermitente ou breve, e ainda sobre a data e o horário do seu início e quando foi o último episódio. A determinação da localização da dor pode auxiliar na determinação de sua etiologia. Na localização pode ser utilizado um diagrama corpóreo, para que o paciente demonstre, assinalando em um desenho, as áreas dolorosas. Outra forma é o próprio enfermeiro questionar o indivíduo sobre os locais do corpo que doem e realizar o registro descritivo ou assinalar no diagrama de localização. Novos sítios dolorosos que apareçam devem ser registrados, porque podem sinalizar uma nova complicação.

         Fez parte deste estudo um grupo de enfermeiras que trabalham na oncologia, a maioria dos profissionais relatam que gostam de trabalha com oncologia, pois ali estão vivenciando um adulto com câncer e que estão ali fazendo um tratamento sofrido e que alguns podem nem sobreviver e que outras podem sair dali para uma vida tranqüila longe do hospital e muitas das vezes da doença.

Os dados que foram observados no ato das entrevistas, que apesar de alguns terem especialização na área da oncologia que estão preparadas para seu lado emocional e psicológico, mais na verdade quando se deparam com o sofrimento, a maioria das entrevistadas relata sofrer junto com os pacientes e seus familiares.

Uma parte dos entrevistados relata que o enfermeiro que entra na dor da oncologia deveria ter um treinamento que a instituição deveria oferecer aos seus profissionais. E a outra parte dos entrevistados que tiveram treinamento por fora para encarar e se especializaram em dor para encarar a tal situação que iriam se deparar ao entrar na dor da oncologia.

Silva (1998) considera que o desgaste e o sofrimento do trabalhador no hospital se devem a sua impotência frente a uma estrutura hierarquia centralizadora, que impede a ação criativa, como aos limites colocados pela organização do trabalho.

7- DISCUSSÃO

A prevenção do câncer raramente e possível, pois sua causa especifica e desconhecidas cientificamente, envolve a promoção da saúde através de educação em saúde. O que pouco realizado no Brasil, atualmente a saúde no Brasil esta escassa poucos médicos, poucos enfermeiro, pouca pessoas especializadas, sem compromisso com a saúde dos seus pacientes. Talvez se tivéssemos mais pessoas comprometidas em realizar a promoção da saúde não teríamos tantos óbitos e tantos pacientes oncologicos como temos.

O ato de lidar com o paciente com dor, trás sentimentos variados que afetam o lado emocional do enfermeiro e da equipe. O cuidado de enfermagem requer alem de certa compreensão profissional para o paciente com dor e seus familiares. O enfermeiro muitas das vezes não tem condições de apoiar a família, pois pouco entende pouco está preparado para lidar com a dor e com seus familiares que muitas das vezes são: Grossos, estúpidos, agressivos e etc.

Para o profissional oncologico e fundamental ver seu paciente bem, sem dor porem isso não ocorre sempre de forma que o profissional muitas das vezes desencadeia uma serie de percepções que fazem o profissional abalarem o lado emocional como, por exemplo, um sentimento de incapacidade e impotência. Ora o enfermeiro esta ali para cuidar da melhor forma possível, se o paciente vier a óbito, o enfermeiro logo desenvolve o pensamento de que não foi capaz de realizar seu trabalho completamente mesmo isso não sendo verdade.

Diante desta questão o controle emocional, SCHVELZON conclui que não há uma solução que possa ser generalizada no tocante a este problema. Não há, em outras palavras, uma receita geral de como encontrar uma distancia critica. No entanto sugere algumas medidas que podem ser uteis: o reconhecimento, por parte do profissional, de suas características enquanto ser humano; o discernimento de seus problemas, dos problemas do paciente; a constante troca entre ambos, através de uma escuta atenta. (SCHVELZON).

Geralmente, os profissionais são formados e alguns preparados para lidar com a dor, inerente a qualquer contexto de prestação de serviços na área da saúde de uma maneira irrealista e idealizadora. A ênfase de cura enquanto finalidade única e a crença no poder de tecnologia moderna dificultam o enfrentamento das situações vividas no cotidiano das instituições assistente.

Embora em varias pesquisas seja destacado o alto nível de estresse em enfermeiros que trabalham com oncologia, estresse esse que pode levar ate mesmo a uma depressão, foi observando também que poucos enfermeiros foram orientados para tão situação, e que o prazer de trabalhar na área que gosta no caso oncologia, faz com que o profissional mesmo desenvolvendo inúmeros sentimentos, mesmo que pense que ele foi incapaz em uma situação, ele desenvolve inúmeros sentimentos.

 

8- CONCLUSÃO

O estudo buscou evidenciar o significado da ação de cuidar, atribuídos pelo enfermeiro que cuidam de pessoa acometida por um câncer e que estão em tratamento. Para tanto, ele dirige-se para as experiências vividas por esses enfermeiros no cotidiano da enfermagem oncológica. O cuidado de enfermagem em oncologia reveste-se de grande complexidade, requerendo do profissional uma competência que vai para além da esfera técnico-científica, com implicações em várias facetas de o seu existir dado seu esforço para viabilizar um cuidado ético.

Os profissionais entrevistados revelam um cenário bastante claro, sobre seus sentimentos e suas condições de trabalho, vivenciados com sofrimento em relação à dor do paciente. Os profissionais manifestaram um sentimento de dificuldade em relação de trabalho com a dor paciente, também demonstram gostar do que fazem, tentam lidar com as dificuldades de forma individual e esperam um olhar da instituição em relação ao treinamento das equipes.

Há um desgaste emocional dos profissionais desta área, como também carência de maior preparo, sendo fonte de inquietação e questionamento. Os profissionais de enfermagem representam mais da metade de contingente de pessoal da instituição e é por meio deste que se torna possível o tratamento e o cuidado do paciente. Se muitas das vezes cuidamos outras vezes precisamos de cuidados.

O profissional da enfermagem deve estar capacitado, buscando ate mesmo educação continuada, depois de formado, para garantir cada vez mais que sua capacidade esteja atualizada, este profissional deve ser dotado de autoconhecimento, que ira trazer para si próprio segurança para administrar seu trabalho e para guiar sua equipe.

A equipe de enfermagem tem que saber lidar com a presença da família durante o tratamento que se faz presença indispensável devido ao impacto que representa o câncer em sua família, isso significa que a equipe multiprofissional deve proporcional um atendimento humanizado e integral ao paciente e sua família através de lúcidas; medidas de conforto e de alivio das dores e sintomas físicos e emocionais.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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POMPIM.  RC O cuidador na ação de cuidar na enfermagem oncológica: uma perspectiva orientada sob o enfoque de Alfred Schütz. Ribeirão Preto, 2000

POPIM. RC. O cuidador na ação de cuidar na enfermagem oncologica: uma perspectiva orientada sob o enforque de Alfred Schütz. Ribeirão Preto janeiro de 2001, Brasil. Tese apresentada ao Programa de inter unidades de Doutoramento em Enfermagem de Ribeirão Preto São Paulo.

 

POSSARI. JF Dimensionamento de profissionais de enfermagem em centro cirúrgico especializado em oncologia: análise dos indicadores intervenientes São Paulo, 2011.

 

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SOUZA. DM: SOARES. EO: COSTA. KMS. A vivência de enfermagem no processo de morte e morrer do paciente oncologico. Texto contexto – enferma. Vol. 18 n°1 Florianópolis jan/Mar.2009.

APENDICE 1

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

 

Pesquisador responsável: Walkiria Pereira Ventura

Telefone para contato: (21) 9140-3532

Sua colaboração é importante e necessária para o desenvolvimento da pesquisa, porém sua participação é voluntária.

  • A pesquisa “ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DOR DA ONCOLOGIA” irá analisar A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PERANTE A DOR DO PACIENTE ONCOLOGICO, e será realizada através ENTREVISTA COM PERGUNTAS PRÉ-FORMULADAS;
  • Será garantido o anonimato e o sigilo das informações, além da utilização dos resultados exclusivamente para fins científicos;
  • Você poderá solicitar informações ou esclarecimentos sobre o andamento da pesquisa em qualquer momento com o pesquisador responsável;
  • Sua participação não é obrigatória, podendo retirar-se do estudo ou não permitir a utilização dos dados em qualquer momento da pesquisa;
  • Sendo um participante voluntário, você não terá nenhum pagamento e/ou despesa referente à sua participação no estudo;
  • Os materiais utilizados para coleta de dados serão armazenados por 5 (cinco) anos, após descartados, conforme preconizado pela Resolução CNS nº. 196, de 10 de outubro de 1.996.

Eu, ______________________________________, como voluntária da pesquisa, afirmo que fui devidamente informada e esclarecida sobre a finalidade e objetivos desta pesquisa, bem como sobre a utilização das informações exclusivamente para fins científicos. Meu nome não será divulgado de forma nenhuma e terei a opção de retirar meu consentimento a qualquer momento.

 

Niterói, ___ de _______ de 2012.

 

________________________________

Sujeito da pesquisa

________________________________

Pesquisador:

APENDICE 2- ROTEIRO DE ENTREVISTA

FORMULÁRIO PARA COLETA DE DADOS

CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS

NOME:________________________________________________

SEXO:__________________________IDADE:________________

ESTADO CIVIL:_________________________________________

FILHOS:_____________________PROFISSÃO:_______________

ENTREVISTA

1-Há quanto tempo você trabalha na área da saúde?

2-Há quanto tempo com oncologia?

3-Como você avalia a dor do paciente?

4-Você consegue reconhecer quando o paciente esta com dor.

5-Você acha que tem diferença do paciente oncologico para o paciente simples.

6-Você fez algum preparo para saber avaliar a dor do paciente oncologico?

7-Você gosta de trabalhar com paciente oncologico?

8-Por que escolheu trabalhar com paciente oncologico?

9-Realizou alguma especialização para se tornar um enfermeiro especialista em dor.

APENDICE 3: qUESTIONARIO:

 

ENTREVISTADO 1

 

1)Há quanto tempo você trabalha na área da saúde?

r: Trabalho há 2 anos

2)Há quanto tempo com oncologia?

r: Cinco meses

3)Como você avalia a dor do paciente?

r: ImagINo que deve ser uma dor muito maior que as outras.

4)Você consegue reconhecer quando o paciente esta com dor?

r: Acredito que quando o paciente diz que está com dor ele está realmente com muitas dores;

5)Você acha que tem diferença do paciente oncologico para o paciente simples?

R: Sim, como já disse os pacientes oncologico são crôniCOS.

6)Você fez algum preparo para saber avaliar a dor do paciente oncologico.

r: Não eu trabalho numa clinica onde tem um setor especifico.

7)Você gosta de trabalhar com paciente oncologico?

r: Às vezeS

8)Por que escolheu trabalhar com paciente oncologico?

r: Não escolhi, caí de para queda (risos).

9)alguma especialização para se tornar um enfermeiro especialista em dor?

r: Não. Mas faço o que gosto.

 

ENTREVISTADO 2

1)HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: TRABALHO HÁ 7 ANOS

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: CINCO ANOS.

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: AVALIO COMO UMA COISA INSUPORTAVEL

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Sim tudo muda o humor, a fisionomia tudo muda o psicológico, o emocional.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: ACHO QUE NO SOFRIMENTO.

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR DO PACIENTE ONCOLOGICO.

R: NÃO.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: SIM MUITO.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R:Por que me interesso muito na doença

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Não. Mas me considero uma especialista na área.

 

ENTREVISTADO 3

1) HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA DA SAÚDE?

R: TRABALHO HÁ 19 ANOS

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: 15 MESES

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Acredito que seja algo de outro mundo. Pois e muito sofrimento.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: O paciente oncologico ele e muito instável. Se você pergunta se ele esta com dor agora ele diz que não. Se perguntar daqui a um minuto ele diz que sim.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE   ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Pacientes com CA são diferentes, fortes, depressivos. Não sei diferente.

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR  DO PACIENTE ONCOLOGICO.

R: NÃO.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: SIM MUITO.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R:POR QUE ME INTERESSO MUITO NA DOENÇA

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: NÃO. MAS ME CONSIDERO UMA ESPECIALISTA NA ÁREA.

ENTREVISTADO 4

 

1)HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: Há 25 anos

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: 12 anos

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Intensa, insuportável, intolerante.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: O paciente oncologico fica transtornado

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Sim. Pacientes oncologicos são intensos...

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR  DO PACIENTE ONCOLOGICO.

R: NÃO. Mas como já disse trabalho muitos anos com pacientes oncologicos.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Amo muito trabalhar com esses pacientes.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R:Gosto muito da área da oncologia, por isso escolhi trabalhar com esses pacientes.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Sim fiz um curso, especifico...

 

ENTREVISTADO 5

 

1)QUANTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: Há 10 anos

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: Dois anos

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Intensa, agressiva e dolorosa.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: O paciente fica agitado, chorando, e muito diferente.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE   ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Sim. Pacientes oncologicos são diferentes

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR  DO PACIENTE ONCOLOGICO.

R: Sim. Fiz um curso baseado em dores

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Adoro meus pacientes, são verdadeiros.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R:Gosto muito da área da oncologia

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Sim. Fiz especialização em oncologia.

 

ENTREVISTADO 6

 

1)QUANTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: 30 anos

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: 15 anos. Com muito orgulho

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Longa, intensa, crônica, absurda...

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Na realidade a dor do paciente oncologico muitas das vezes não passa.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE   ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Sim. Pacientes oncologicos são intensos, crônicos, sensível.

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR  DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Sim. E estou sempre me aperfeiçoando.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Amo trabalhar na oncologia

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Gosto muito do que eu faço trabalhar com esses pacientes e um dom de Deus.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Sim fiz um curso, e estou sempre realizando cursos de            reciclagem.

 

ENTREVISTADO 7

 

1)quaNTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R:  3 anos                      

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: Um ano

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Imagino que seja intensa...

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Muitas das vezes e uma dor difícil de acreditar, suportar de ver e de imaginar que alguém possa tá sentindo essa dor.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE   ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Sim. Pacientes oncologicos são intensos, crônicos.

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR  DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Sim. Fiz terapia e li um livro que relata a dor

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Acho muito difícil, mas gosto do que faço.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Não escolhi me formei e consegui essa oportunidade, ai passei a me interessar pela área.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Sim fiz um curso, e estou sempre à procura de outros...

 

ENTREVISTADO 8

 

1)QUANTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: 10 anos

2)QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R:  Há Sete anos com muito prazer

3) COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Intensa, crônica.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Na verdade sim, porque a fisionomia do paciente muda muito, assim você percebe que o paciente esta sentindo dor

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE   ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Sim. Pacientes oncologicos sentem muitas dores pó isso são mais sensíveis.

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR  DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Não, a dor do paciente é vista pela sua fisionomia.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Gosto, amo trabalhar na oncologia

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R:Porque passei por uma situação familiar e vi muito sofrimento dessa pessoa por isso escolhi cuidar de pacientes oncologicos.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Sim, fiz uma especialização, sempre realizando cursos de reciclagem.

 

ENTREVISTADO 9

 

1)quaNTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: 18 anos

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: Seis anos

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Longa, intensa, crônica e difícil de terminar.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Sim, a expressão de dor é visível, é impossível não perceber o sofrimento nos olhos dos pacientes.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE   ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Esses pacientes alem da dor tem um sofrimento muito grande pela doença pela estão passando, e isso faz com que sua cura seja mais lenta que os demais.

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR  DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Como já disse a dor é vista nos olhos desses pacientes.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Apesar do sofrimento diário, é satisfatório poder contribuir com a recuperação e alivio da dor desses pacientes.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Lutei pela vida da minha avó com essa doença por cinco anos, vivi intensamente em hospitais em busca de sua cura e conheci diversos casos que me fizeram escolher essa área.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Não.

 

ENTREVISTADO 10

 

1)quaNTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: 12 anos

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: 10 anos

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Longa, insuportável

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Sim, tudo muda em um paciente com dor, a fisionomia muda, o humor muda.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE   ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Acho que o paciente oncologica se torna diferente por causa do sofrimento

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR  DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Não.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Apesar de tudo gosto, fico feliz em saber que existem muitas das fezes uma luz no final do túnel.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Tive uma experiência muito ruim na minha vida, perdi uma tia com CA de boca. E sofri muito.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Não.

 

ENTREVISTADO 11

 

1)quaNTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: 18 anos

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: 15 anos

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Intensa. A ponto de querer morrer.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Sim, eles ficam diferentes, são pacientes intensos que apresentam muito sofrimento e dores

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE   ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Sim o paciente oncologico são mais fortes.

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR  DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Sim. Participei de cursos.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Gosto muito do que faço amo meus pacientes não troco a oncologia por lugar nenhum.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Perdi um grande amor com CA de cabeça pescoço. E prometi para ele que iria ajudar a salvar vidas.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Sim. Cursos, seminários, palestras. Pois com dor não se brinca

 

ENTREVISTADO 12

 

1)quaNTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: Há 5 anos.

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: Um ano e com certeza e o melhor ano da minha vida

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Com certeza uma dor imensa, que muitas das vezes nem certos medicamentos ajudam a diminuir essa dor.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Muitas das vezes ele mesmo diz o que está sentindo, mas a fisionomia, os gemidos.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE   ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Muitas. O oncológico tem suas prioridades tais como: viver o máximo que puder curtir tudo e todos, porque não se sabe o dia de amanhã. Já o paciente simples é só ser medicado conforme o prescrito e ir para casa e ter uma vida normal.

 

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Não, estou aprendendo a cada dia.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Não muito, às vezes trabalhar com o sofrimento de outras pessoas é muito ruim

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Não é questão de escolha, mas sim oportunidades.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Não, só a experiência do dia a dia.

 

ENTREVISTADO 13

1)quaNTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: Trabalho há 7anos.

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: Três anos

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Com certeza é uma dor intensa. Forte que chega ser insuportável.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Pela fisionomia, os gestos, os gemidos.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Sim. O oncológico tem dores insuportáveis. Já o paciente simples muitas das vezes uma atenção básica, ele melhora

 

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Sim, me especializei fazendo cursos e assistindo palestras

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Sim. É muito gratificante ajudar o próximo, mesmo que na dor da oncologia.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Por querer muito ajudar aqueles que têm muita vontade de viver apesar de tudo.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Como respondi anteriormente, sim, me especializei fazendo cursos e assistindo palestras.

 

ENTREVISTADO 14

1)quaNTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA DA SAÚDE?

R: Trabalho há 12 anos

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: Graças a deus a 10 com oncologia

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Algo inexplicável, intensa ao ponto de mal tratar o paciente.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: Sim tudo muda. Seu jeito fica, mas agressivo, ele fica, mas ansiosos, agitado.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: O paciente oncologico e um paciente diferente. Ele sente dores intensas, fica deprimido, chora. Não que o paciente não oncologico não fique, mas os oncologicos são, mas intensos.

 

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Sim, fiz por em oncologia, participei de congressos e li bastante

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Amo o que faço. Esses pacientes são tudo para mim.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Por querer tentar diminuir um pouco o sofrimento desses pacientes.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Sim congressos.

 

ENTREVISTADO 15

1)quaNTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NA ÁREA  DA SAÚDE?

R: Trabalho há 22 anos

 

2)HÁ QUANTO TEMPO COM ONCOLOGIA?

R: Com muito orgulho há 20 anos

3)COMO VOCÊ AVALIA A DOR DO PACIENTE?

R: Muito louca. A ponto de uma pessoa querer morrer.

4)VOCÊ CONSEGUE RECONHECER QUANDO O PACIENTE ESTA COM DOR?

R: O paciente fica desfigurado, transtornado.

5)VOCÊ ACHA QUE TEM DIFERENÇA DO PACIENTE ONCOLOGICO PARA O PACIENTE SIMPLES?

R: Paciente oncologico tem crises de dores muito fortes o que o torna diferente.

 

6)VOCÊ FEZ ALGUM PREPARO PARA SABER AVALIAR A DOR DO PACIEN TE ONCOLOGICO.

R: Não, mas o tempo de trabalho nos torna experiente no assunto.

7)VOCÊ GOSTA DE TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Adoro trabalhar na oncologia. Com adultos não com crianças.

8)POR QUE ESCOLHEU TRABALHAR COM PACIENTE ONCOLOGICO?

R: Na época cai na equipe de para quedas faltou um funcionário e vim remanejada.

9)ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO PARA SE TORNAR UM ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM DOR?

R: Não

ANEXO 1 - TERMO À COMISSÃO DE ÉTICA E PESQUISA

Ao Coordenador do Comitê de Ética e Pesquisa

 

Niterói 2012.

Prezado Coordenador

Estamos encaminhando o projeto “ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DOR DA ONCOLOGIA”, para apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Atenciosamente,

_________________________________________________________

Pesquisador

_________________________________________________________

Orientador da Pesquisa

_______________________________________________________

Coordenador do Curso

ANEXO 2 – TERMO DE COMPROMISSO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA – UNIVERSO instituição de ensino superior, inscrita no CNPJ sob o n.º 28.638.393/0003-44, com sede na Rua Marechal Deodoro, 263, Centro, Niterói/RJ, neste ato representada por sua reitora, Marlene Salgado de Oliveira, responsável pelo desenvolvimento do Projeto intitulado, “ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DOR DA ONCOLOGIA”, declara conhecer o inteiro teor da resolução CNS196/96, comprometendo-se, desde já, a fazê-la cumprir integralmente nas atividades que desenvolverá, inclusive quanto à legislação complementar relativa à matéria.

Niterói, __ de _________ de 2012.

Instituição de Ensino: __________________________

Testemunha 1. ________________________________

CPF

Testemunha 2.________________________________

CPF

ANEXO 3 – TERMO DE COMPROMISSO DOS PESQUISADORES

Walkiria Pereira Ventura, brasileira, solteira, aluna do curso de graduação em Enfermagem, RG n.º 202792396 e CPF n.º 09720185732 com endereço na Rua Costa Braga nº. 33, casa 04, Gradim, São Gonçalo, Estado do Rio de janeiro, responsável pelo desenvolvimento do projeto intitulado “ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DOR DO ONCOLOGIA” na Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, e o professor Nelson Carvalho Andrade, brasileiro, (estado civil), orientador da pesquisa, RG n.º ________________ e CPF n.º ______________, com endereço na _______________________________, (bairro), (cidade), (estado), declaram conhecer o inteiro teor da resolução CNS 196/96, comprometendo-se, desde já, a cumpri-la integralmente nas atividades que desenvolveram, bem como estar continuamente atualizados, inclusive quanto à legislação complementar relativa à matéria, sendo de sua inteira responsabilidade qualquer penalidade imposta pelo descumprimento da mesma.

O pesquisador responsável será Nelson Carvalho Andrade, e Walkiria Pereira Ventura será o responsável pela apresentação e recebimento dos documentos solicitados pelo CEP/UNIVERSO.

                                   Niterói, ___ de__________ de 2012.

 

Pesquisador: _________________________________________

Walkiria Pereira Ventura

Orientador da Pesquisa: ________________________________

Nelson Carvalho Andrade

Testemunha 1. ____________________________________

                                               CPF

Testemunha 2. _____________________________________

          CPF


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