Ano novo



Autor: José Patrocínio de Souza

ANO NOVO

Ensina o velho ditado que “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”.

Pois são assim os nos por incrível que pareça. Os bons e os maus. Os bons passaram rápido, os maus demoram a passar.

Os que são bons para uns, podem ser péssimos para outros.

Logo, não temos remédio, temos de nos conformar como os bons e os maus anos, de olho na sabedoria e o ditado popular. mas , como para tudo há sempre um consolo, para  a sucessão dos anos não poderia ser diferente.

O consolo é que todo ano novo, é sempre uma promessa de vida nova. Zeramos tudo, esqueçamos o passado e apostemos no futuro.

Pois se assim há de ser, que assim seja. com o ano velho que se vai, enterremos os maus momentos, as angústias, o sofrimento e as mágoas.

E dele, guardemos apenas as boas e promissoras recordações. Lembremos os momentos sublimes, o amor curtido, os sonhos suspirados e as esperanças, mesmo que vãs, que alimentam nossas quimeras.

Tudo isso convém recordar nos minutos que antecedem a meia- noite, para que possamos entrar o novo ano são e inspiradores augúrios.

O ano novo, ah! O ano novo vamos rechea-los de esperanças, vamos enchê-lo de sonhos. vamos dourá-los com a nossa inspiração.vamos curti-lo, comemorá-lo, dançando, amando, comendo e bebendo, como se  fossemos  todos inebriados epicuristas em busca da felicidade eterna. Será um ano novo de ventura, de felicidade e de emoções.

Temos de vivê-lo intensamente, temos de desfruta-lo como se fosse uma festa sem fim, sem pedaços e com muitas e agradáveis surpresas.

Comecemos pensando que vamos conquistar tudo que sempre quisemos. teremos tudo que sempre almejamos . Tudo será fácil, risonho, belo. As dificuldades, ora as dificuldades!

Vamos superá-las todas, vamos vencê-las, vamos contorná-las. Tudo será promissor: a vida vai sorrir. todos vão nos amar, seremos  todos felizes para sempre. É assim que todo ano deve começar. Acreditamos na vida e comemoramos a beleza que o mundo nos proporciona. Com esse espírito otimista, pensemos juntos, nada há de nos abater.

Depois virão os meses que seguem. Podem não ser essa festa. Pode ser que a música maravilhosa que embalou nossos sonhos, se acabe. Os sonhos, e os sonhos? Sonhemos de novo. Se houver necessidade e adversidade de enfrentá-la. Quando julho chegar será um alivio. Já teremos passado a metade do ano novo. Agora é mais fácil, porque o pior já terá passado. Se não for assim, consolemo-nos todos porque o ano esta chegando ao fim. E quando chegar esse ano já será velho.

Aí será a hora de comemorarmos o ano novo. Comecemos tudo de novo, como agora. E felicidades para todos.


Autor: José Patrocínio De Souza


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