Hotel do Terror



HOTEL DO TERROR

 

 Era uma vez, numa cidade bem distante, com poucas habitantes pessoas viam de todas as partes para se hospedar no Hotel Eldorado. Num belo dia de sol, chegaram ao hotel um casal muito elegante e discreto, o homem muito sério e a mulher muito meiga e amável. Elizabeth era o seu nome e de seu marido Márcio, ele era advogado e ela psicóloga, ambos ficaram hospedados na suíte do hotel de nº 1002, um dos quartos mais caros do hotel, Fábio o carregador de malas teve bastante trabalho para despachar a bagagem do casal, e recebeu uma gorjeta bem alta do Dr. Márcio, logo que arrumaram as coisas foram jantar no restaurante do hotel, chegando lá, sentaram-se na mesa n 03 próximos à janela que dava vista para o mar, pediram comida japonesa, visto que já moraram por l ano e meio no Japão, pois é uma comida bastante fresca e saudável.

Dr. Márcio então recebeu uma ligação e foi atender o celular deixando a sua mulher Elizabeth sozinha na mesa, quando voltou depois de 30 minutos fora, notou que sua esposa não estava mais sentada na mesa. Perguntou ao garçom se ele havia visto onde sua esposa foi, e o garçom respondeu que ela levantou-se e foi em direção ao elevador e não a viu mais depois disso, Márcio pensou que a esposa voltou para o quarto, então pediu a conta e retirou-e para o elevador e subiu até a suíte para encontrar sua esposa, abriu a porta do quarto e teve uma terrível surpresa, lá estava Elizabeth deitada na cama, morta por enforcamento, e do lado do corpo um objeto que deixou Márcio intrigado, era uma caixa a ao abrir havia um besouro vermelho dentro, logo chamaram a polícia que imediatamente vasculhou todo o hotel em busca de provas do crime e não encontrou nada, o detetive João quis ficar com aquela caixa com o besouro para vê se descobria algum indício do crime, mais nada, nem sinal do suspeito, quem e porque alguém queria matar a Sr Elizabeth.

 

Logo após esse crime, Márcio providenciou a translado do corpo de sua mulher para sua cidade natal onde iria ser o sepultamento. Fechou a conta no hotel e foi para cidade do México, na província de Montana no Arizona.

Depois de um mês da morte de Elizabeth, outra família também se hospedou no Hotel Eldorado e por conhecidencia ficaram na mesma suíte do quarto de nº 1002, visto que não sabiam o que havia acontecido naquele quarto a um mês atrás, pois o caso de assassinato foi completamente esquecido e não foi publicado para não prejudicar o funcionamento do hotel.

A família de quatro pessoas tinha o Sr João, sua esposa Sr Marta e um casal de filhos pequenos Ana de cinco anos e Paulinho de dois anos, passaram uma semana feliz no hotel, aproveitaram a piscina, o cinema, o restaurante, tudo ia bem, até que no último dia de hospedagem, uma terrível coisa aconteceu, a pequena Ana do nada apareceu morta afogada na banheira, foi uma tragédia total, e ao lado perto do vaso estava uma caixinha preta e dentro dela um besouro vermelho morto, mais uma vez o detetive João foi chamado para investigar o porquê das mortes no hotel.

O detetive foi até uma biblioteca antiga para fazer uma pesquisa sobre o terreno onde haviam construído o hotel e descobriu que há muitos anos atrás o lugar era uma tribo de índios, onde muitas reuniões e rituais eram feitos. Pensou que algo sobrenatural existia naquele hotel, pensou até que poderia ser a alma dos índios que ali moravam agora estavam assombrando e matando todos os hospede no hotel, mais isso só poderia ser uma loucura da sua mente, mais mesmo assim continuou com as investigações no hotel e nos funcionários que lá trabalhavam e descobriu que Fábio o carregador de malas é descendente de índios e que trabalhava no hotel há poucos meses.

Enquanto isto, os meses se passaram e o hotel está lotado de pessoas que vinham passar as férias. Num belo fim de semana um grupo de freiras se hospedou no hotel, mais não ficaram na suíte 1002, pois já estava ocupada por um casal de idosos, Sr Pedro e Sr Maria, um casal bem modesto e rico, veio passear e comemorar seus 50 anos de casamento, o grupo de freiras ficou hospedado na suíte 1001, uma das irmãs a Sr Sonia percebeu pelo corredor até a porta do quarto 1002 que estava completamente suja de sangue, então aos gritos irmã Sônia pede por socorro e logo surgi várias pessoas dos outros quartos e ao abrirem a porta do quarto deparam com o casal morto no sofá e segurando copos de bebidas nas mãos e ao lado dos corpos havia duas caixas pretas com um besouro vermelho dentro delas.

 Imediatamente o detetive João é chamado para fazer a investigação dos crimes a mais uma vez fica bastante intrigado a agora mais do que nunca com duas caixas com os besouros que a assassino deixou, porque ele mata as pessoas na suíte 1002, e agora a causa das mortes foi por envenenamento nas bebidas.

Começou então pela cozinha a investigação, quis saber quem havia levado bebida ao quarto do casal naquela noite. Perguntando aos empregados da cozinha não conseguiu descobrir quem havia servido a bebida ao casal, pois todos negaram ter ido ao quarto naquela noite. O detetive João viu que iria ter muito trabalho pára descobrir quem era o assassino do hotel, pois esse hotel já tava parecendo mal assombrado, só poderia se coisa de alguém perturbado mentalmente.

Num belo dia o quarto da suíte 1002 estava vazio e a camareira Sr Rita foi fazer uma faxina geral, pois já havia hospedes querendo reservar a suíte, pois era a mais linda e com vista panorâmica, isto é, uma vista maravilhosa.

Qual a sua surpresa quando limpando o quarto notou que havia uma parede solta, curiosa tocou e para sua surpresa a parede se deslocou e abriu uma porta secreta. Curiosa, entrou por ela e andando por um corredor apertado e escuro foi andando e avistou uma luz vermelha ao fundo, chegando lá notou que alguém estava em pé de costas mexendo numa caixa de vidro cheia de besouros vermelhos e com cheiro de mofo e enxofre, ficou surpresa com aquela cena mais não reconheceu a pessoa de costas e sem fazer barulho voltou pelo corredor até o quarto da suíte e pensou o que farei agora, será aquele homem o assassino, devo informar à polícia o que estava havendo aqui no hotel Eldorado, pensou vou falar com o detetive João o mais rápido possível. Enquanto isso no domingo á noite um casal recém-casados vieram passas a lua de mel no hotel, um casal jovem e alegre ficou por uma semana curtindo a nova vida, mais na última noite algo terrível aconteceu, o rapaz saiu do quarto e deixou sua esposa sozinha. Disse que não iria demorar e não demorou mesmo, foi só alguns minutos e ao voltar lá estava sua amada morta com um corte profundo no pescoço, pois a moça ainda agonizando dizia:

Foi ele o..., foi ele...

E não pode falar mais, pois acabara de morrer em seus braços.

Depois de esses incidentes a polícia ressolve fechar o hotel para fazer uma varredura geral, pois o detetive João já suspeitava de algumas pessoas.

No dia combinado o detetive estava na suíte 1002 e entra pela porta a camareira Rita, logo ela fala para o detetive João sobre a porta secreta na parede, ele pede para ela lhe mostrar e por espanto dela não existia mais a porta secreta, o detetive fala que brincadeira era aquela, porta secreta não existe, corredor, luz vermelha, ele disse a camareira Rita que ela estava trabalhando demais e vendo coisa que não existia. Ela ficou chocada, como pode a porta na parede ter sumido, estava lá ela tinha certeza do que viu, ele não quis acreditar em nenhuma palavra dela e pediu para ela se retira. Não encontrando nenhum vestígio do crime e nem pista sobre o assassino, decidiu que o hotel poderia voltar a funcionar normalmente.

Passando uns seis meses depois o hotel estava funcionando a mil por horas, cheios de hospedes, pois as notícias das mortes não haviam sido publicadas nos jornais da cidade, e por isso muitas pessoas não sabiam o que se passava no hotel de verdade.

Época de carnaval e o hotel lotado, a suíte 1002 estala alugada para uma médica veterinária Sr Cremilda ela pediu para a

Camareira limpar o quarto, pois havia sentido um cheiro muito forte de mofo em uma das paredes do quarto e tinha espirrado a noite inteira, pois tinha alergia a poeira e cheiros fortes, a camareira Rita foi logo atender ao pedido a ao limpar o quarto notou que da parede descia vários besouros, tocou na parede e essa se desprendeu abrindo um corredor na sua frente curiosa entrou mesmo passando por cima de vários insetos e com muito medo foi até o outro lado, havia uma sala escura com uma luz vermelha, notou que não havia ninguém e começou a explorar o, lugar. Encontrou uma caixa preta com apenas um besouro dentro e havia um nome de uma pessoa dentro da caixa só que ela não tava conseguindo entender, pois estava escrito com uma letra muito difícil de compreender. Der repente ouviu um barulho de passos e a porta se abriu nisso ela foi se esconder embaixo da mesa quando viu uma pessoa passando em sua frente era um homem, ela se escondeu em baixo da mesa e para sua surpresa os insetos do chão começaram a subir no seu corpo, era besouros com cheiro horrível mais ela não, podia fazer nada nenhum movimento, pois ali estava o assassino do hotel bem na sua frente.

Ele então pegou a caixa com o nome e o besouro e saiu do quarto. Logo ao vê que estava sozinha saiu correndo e tirando os insetos que cobriram seu corpo, voltou pelo corredor e viu na cama a Dr. Cremilda morta com uma tesoura cravada no peito ao lado do corpo a caixinha com o besouro que ela havia vista no outro quarto. Começou a gritar e a pedir por socorro mais nada mais poderia ser feito ela já estava morta. Rita foi até a delegacia falar com o detetive João contar o que havia visto naquele quarto, como não viu o rosto do assassino o detetive João nada podia fazer. Foi quando ela teve uma idéia, pensou vou ser a isca para atrair o assassino, e quando ele vier me matar o senhor chega na hora e pega ele no flagra, o que o senhor acha disso? O detetive achou aquilo muito perigoso, pois o assassino é muito rápido e poderia ser qualquer um, mais o maior perigo era dela ser morta a qualquer momento, mais se era isso que ela queria fazer e também a única forma de conseguir por as mãos no assassino covarde que já fez muitas vítimas no hotel, podia contar com ele, pois já faz anos que essas cortes estão acontecendo e nenhum suspeito foi preso.

Num belo dia tudo estava planejado para atrair o assassino, a camareira Rita hospedou-se na suíte 1002 e o carregador de malar Fábio deixou a bagagem no quarto, ele não a reconheceu, pois ela estava usando uma peruca e ninguém sabia do plano, só o detetive João sabia e estava hospedado na suíte 1001 ao lado com o equipamento de fone para ouvir tudo o que se passava na suíte 1002 e também havia colocado o equipamento na Rita para que qualquer emergência ela pudesse pedir socorro.

Naquela noite estava chovendo muito na cidade e Rita com bastante medo estava sozinha na suíte, já passava da meia noite ela não conseguia dormir, foi quando quase adormecendo ouviu um barulho de pegadas vindo da parede onde ela havia visto a porta secreta levantou-se bem devagarzinho e escutou uns estalos embaixo dos pés, quando ela olhou estava esmagando vários besouros que andavam por toda parte, nas paredes, na cama e ao olhar para o lado viu um homem de capa vermelha com os olhos brilhantes vindo em sua direção com uma foice afiada na mão, não pensou duas vezes e começou a gritar berrar de pavor e medo de morrer, pois estava na frente do assassino do hotel, um verdadeiro psicopata. Doente, doido e quando o homem chegou mais perto dela, ela pode reconhecer o

Seu rosto,era ele o carregador de mala Fábio, então ela disse você é o assassino, mais por quê? Ele respondeu: Eu não gosto de mulheres, não gosto de ninguém, quero que todos morram! Eu vou matar uma por uma e você é a próxima, nisso pegou ela pelo pescoço e quando ia enfiar a foice no seu peito o detetive João entra no quarto e dá três tidos em Fábio que morre na hora e para surpresa de todos, os insetos do quarto começam a andar em direção ao corpo de Fábio e cobrindo-o todo começarão a comer sua carne e ossos, até que fica só pó e cinzas. Horrorizados Rita começa a chorar e o detetive João consola-a dizendo que está tudo bem, pois não há mais nada a fazer só observar aquela cena lamentável de uma mente doentia.

Mais com o fim do mistério dos assassinatos no hotel Eldorado, jamais ninguém soube explicar o porquê de Fábio o carregador de malas tinha tanto ódio das mulheres e porque os besouros, o que eles tinham a ver com tudo isso, mistério...

 

 

 

 

 

 

 


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