TECNOLOGIA : APRENDIZAGENS E SABERES DA INSTITUICAO DE ENSINO SUPERIOR NA PERSPECTIVA DO PLÁGIO



TECNOLOGIA : APRENDIZAGENS E SABERES DA INSTITUICAO DE ENSINO SUPERIOR NA PERSPECTIVA DO PLÁGIO

 

FABIANA JUVÊNCIO AGUIAR DONATO

 

INTRODUÇÃO

 

Com o crescimento das Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs, a informação e a pesquisa estão cada vez mais acessíveis no mundo acadêmico. Computador e Internet sendo inseridos na rotina das universidades e trazem questionamentos para os professores/orientadores, na medida em que favorecem a colaboração de estratégias pedagógicas e ampliam as oportunidades para o acesso à informação, à participação, à ampliação de redes e para o processo de ensino aprendizagem.

O uso correto desses recursos é que contribuirá com transformações no ensino superior, usadas tanto pelo aluno/concluinte de curso como pelo seu orientador/professor.

O Sistema Educacional depara-se com imensa quantidade de informações em máxima velocidade de informações “(...) a grande rede eletrônica não suprime a velha escrita; ao contrário, ela remete aos milhões de textos, artigos, publicações, revistas especializadas, jornais que acumulam a cada dia mais bibliotecas e centros de documentação” (LÉVY, 1997, p.33).

Portanto, novas ferramentas com potencialidades imensas surgem todos os dias no mundo virtual, nomeadamente em termos de interação e construção coletiva de conhecimentos. Em um processo no qual a comunicação é constante, ocorrem trocas de informações e o aluno participa na construção de sua aprendizagem e na organização do trabalho escolar junto com o professor. "O professor, com acesso as tecnologias telemáticas pode se tornar um orientador/gestor setorial do processo de aprendizagem, integrando de forma equilibrada a orientação intelectual, a emocional e a gerencial" (MORAN; MASETTO; BEHRENS, 2000, p. 30).

Portanto, a interatividade passa a ser compreendida como a possibilidade de o usuário participar ativamente, interferindo no processo com ações, reações, intervindo, tornando-se receptor e emissor de mensagens que ganham plasticidade, permitindo a transformação imediata (LÉVY, 1994, 1999), criando novos caminhos, novas trilhas, novas cartografias, valendo-se do desejo do sujeito.

Acrescenta-se também a capacidade desses novos sistemas de acolher as necessidades do usuário e satisfazê-lo (BETTETINI, 1996). Estaria se construindo, dessa forma, uma inteligência coletiva, entendida aqui na perspectiva de Pierre Lévy como uma inteligência globalmente distribuída, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que conduz a uma mobilização efetiva das competências (LÉVY, 1994, p. 38).

Segundo Moran (2000), ensinar com a Internet atinge resultados significativos quando está integrada em um contexto estrutural de mudança do ensino aprendizagem, onde professores e alunos vivenciam processos de comunicação abertos, de participação interpessoal e grupal efetivos.

Entretanto, há discussões sobre quais práticas podem ser entendidas como plágio, suas consequências e qual o procedimento correto que os estudantes devem ter para conduzir educacionalmente suaprodução acadêmica. De acordo com a Lei de direitos autorais (Lei n. 9.610) que estabelece na reprodução de um texto, mesmo que referindo sua fonte, mas sem consentimento do autor, pode estabelecer crime de violação de direitos autorais. Assim, a elaboração de todo e qualquer trabalho acadêmico deve ter redação própria sem cópia indiscriminada de outra pessoa.

 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

Sendo assim, computação em nuvem é uma tendência recente de tecnologia cujo objetivo é proporcionar serviços de Tecnologia da Informação (TI) sob demanda com pagamento baseado no uso. Tendências anteriores à computação em nuvem foram limitadas a uma determinada classe de usuários ou focadas em tornar disponível uma demanda específica de recursos de TI, principalmente de informática [Buyya et al. 2009b].

O NIST (National Institute of Standards and Technology) define a computação em nuvem como um modelo que possibilita acesso, de modo conveniente e sob demanda, a um conjunto de recursos computacionais configuráveis (por exemplo, redes, servidores, armazenamento, aplicações e serviços) que podem ser rapidamente adquiridos e liberados com mínimo esforço gerencial ou interação com o provedor de serviços.

A computação em nuvem é uma evolução dos serviços e produtos de tecnologia da informação sob demanda, também chamada de Utility Computing [Brantneret al. 2008]. O objetivo da Utility Computing é fornecer componentes básicos como armazenamento, processamento e largura de banda de uma rede como uma “mercadoria” através de provedores especializados com um baixo custo por unidade utilizada. Usuários de serviços baseados em Utility Computing não precisam se preocupar com escalabilidade, pois a capacidade de armazenamento fornecida é praticamente innita.

 

PROBLEMÁTICA

 

De acordo com Holanda (1998) plágio é definido como sendo a apropriação das ideias de outrem como se fossem suas, imitar trabalho alheio, é a cópia de qualquer documento, seja livro, artigo, monografia, tese, em benefício próprio, não fazendo a referência devida do autor da obra.

Assim sendo, toda instituição de Ensino Superior deve criar políticas para se evitar plágios em todas as etapas da graduação e pós-graduação, focando-se na correção e seguimento dos fatores relacionados à pesquisa e a escrita monográfica.

No entanto para Marinho (2000, p.19) afirma que “o que acaba acontecendo é que os alunos, no limite de suas possibilidades, encontram um ou outro livro e copiam trechos daqui e dali. Mudam-se algumas palavras, cria-se uma ou outra conexão entre os parágrafos e... está pronto o trabalho de pesquisa”.

 

METODOLOGIA

 

A disciplina de metodologia científica é a moderadora na execução desta estrutura, determinando prazos e fornecendo fontes de ensino do passo a passo de como elaborar citações e referências e aplicação das normas da ABNT.

Inicialmente, em reunião com estudantes e seus orientadores são apresentados os alunos aos professores orientadores em suas áreas de concentração de pesquisa. Cada aluno procura o orientador e junto com o mesmo, desenvolvem um tema a ser estudado. O professor orientador assina um termo de aceitação da orientação e junto ao professor de metodologia orienta o aluno a alimentar o Google docs. O professor de metodologia cadastra os e-mails neste sistema e disponibiliza, o modelo de projeto para encaminhamento ao Comitê de Ética e Pesquisa. Através deste sistema à medida em que o aluno ou professor desenvolve mudanças no objeto de estudo todos que tem o compartilhamento do documento (aluno, diretoria geral, coordenação do curso, professor orientador e professor de metodologia).

Assim sendo, inseridas as aplicações de Computação em Nuvem na orientação de Trabalho de Conclusão de Curso no Ensino Superior sendo elaborada e normatizada pela diretoria responsável da Instituição de Ensino Superior, a implantação do processo operacional, para aplicação e acompanhamento das monografias em construção dos graduandos concluintes da Instituição onde os mesmos serão acompanhados e monitorados através do sistema operacional, dessa maneira o envolvimento docente e discente se faz ampliado e por essa questão há como haver uma observação efetiva na construção do trabalho acadêmico e assim, o estudo do graduando desenvolvido de forma segura e sem correr o risco de ser plagiado ou não.

 

DISCUSSÃO

 

Sendo um recurso tecnológico inovador implantado muito recentemente algumas Instituições de Ensino Superior Paraibanas para acompanhamento e combate ao plágio utilizado com afinco nos cursos em andamento no acompanhamento dos estudos, embora, sem resultado momentâneo pode-se perceber que a preocupação e dedicação à elaboração dos trabalhos vem sendo realizada com uma melhora acrescida de pesquisas e sendo assim, elevando-se o nível de trabalhos acadêmicos.

 

REFERÊNCIAS

 

[BRANTNER et al. 2008] Brantner, M., Florescu, D., Graf, D., Kossmann, D., and Kraska, T. (2008). Building a database on s3. In Proceedings of the 2008 ACM SIGMOD international conference on Management of data - SIGMOD ’08, page 251, New York. ACM Press.

BRASIL. Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá providências. Vade Mecum. 5º ed. atualizada e ampliada. São Paulo: Saraiva, 2008.

 

LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 2000.

 

LÈVY, Pierre. A inteligência colectiva - Para uma antropologia do ciberespaço. Tradução Fátima Leal Gaspar e Carlos Gaspar, Lisboa: Ed. Instituto Piaget, 1994.

 

MARINHO, S P.P. Escola. Novas Tecnologias, Novas Formas de Plágio na Escola. Um problema real no mundo virtual. 2000. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2008.

 

MORAN, J. M; MASETTO, M T; BEHRENS, M A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 7.ed. Campinas: Papirus, 2003





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