Obesidade Infantil



OBESIDADE INFANTIL

Matheus Vieira Bastos 1
Monadelle Araújo Mangabeira Pereira 2

RESUMO 

O presente estudo teve como objetivo levantar o desenvolvimento da obesidade infantil, visando o esclarecimento da doença enfocando suas características, causas e conseqüências. Através de pesquisas bibliográficas enfocou os seguintes aspectos: definição da obesidade, dados estatísticos, métodos de avaliação do peso corporal, causas e patologias que se associam com a obesidade infantil. Foi realizada uma análise da responsabilidade que a escola tem com a saúde das crianças, juntamente com os pais. Considerou-se também, as possibilidades que pode ser resolvida a doença com atitudes mais enérgicas que são as cirurgias. Concluiu-se nessa investigação, que o profissional de Educação Física juntamente com um Nutricionista, pode estar interferindo e modificando em suas atuações, em benefício à prevenção e na contribuição ao tratamento da obesidade infantil, oferecendo melhores condições para um melhor desenvolvimento corporal das crianças.


 Palavras-chaves: obesidade, infância, saúde, crianças.

INTRODUÇÃO

O aumento de peso na idade infantil é um grande desafio, pois se trata de um vasto problema em que suas causas e efeitos podem estar relacionada em todos aspectos de uma sociedade, seja ele, econômico, social ou educacional.

O índice de crianças com o Índice de Massa Corporal (IMC) elevado vem aumentando, pesquisas mostram que no Brasil o sobrepeso foi detectado em 14,7% e a obesidade em 4,1% de crianças, além de mostrar aumento dos dois indicadores no período de dez anos (MOTTA, SILVA, 2001). O excesso de peso refere-se à pessoa que excede a média da população, determinado segundo sexo, a altura e o tipo de compleição física e obesidade refere-se ao acúmulo excessivo de gordura corporal.

Apesar deste índice relevante de crianças obesas, as causas da obesidade ainda não estão bem definidas. Alguns autores acreditam que envolvem fatores genéticos, nutricionais, endócrinos, hipotalâmicos, farmacológicos e sedentarismo, trazendo inúmeros males à saúde, como diabetes, hipertensão, distúrbios psicológicos e complicações articulares.

OBJETIVO

Alertar sobre o grande problema da saúde não só nacional como mundial que esta afetando cada vez mais crianças de todo o mundo e causando efeitos irreversíveis em toda a vida. No Brasil, 40% da população está acima do peso. A obesidade já é considerada epidemia mundial e problema de saúde pública. Afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. A prevalência da doença vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as faixas etárias.

A obesidade está relacionada a diversos problemas de saúde e compromete o bem estar dos indivíduos, inclusive, colocando suas vidas em risco. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de pessoas que sofrem de obesidade mórbida, pessoas com Índice de Massa Corporal acima de 40.(Organização Mundial da Saúde).

MÉTODO

Acredita-se que esta pesquisa bibliográfica contribuirá de maneira significativa, para que de maneira geral, todos os responsáveis pela saúde infantil compreendam melhor as circunstâncias e dimensões dos problemas que envolvem a obesidade infantil, favorecendo assim uma melhor educação, proporcionando a todos um levantamento de estudos sobre os devidos cuidados e conseqüências que envolvem todo o problema de sobrepeso na saúde infantil.

1. CONCEITO DE OBESIDADE

A obesidade é uma doença, é a nova epidemia do final de século XX e início do século XXI. É considerada mais séria que a desnutrição, por isso deve ser tratada por especialistas multidisciplinares competentes. A obesidade infantil, por sua vez, é preocupante, visto que temos que mudar os hábitos alimentares, e estimular para uma vida ativa através das atividades físicas. Embora muitos tratamentos sejam utilizados para a prevenção ou cura, não se pode ignorar os benefícios que uma cirurgia também pode obter em situações mais complicadas.

A doença representa um problema caracterizado por um excessivo acúmulo de gordura nos tecidos. Trata-se de um distúrbio que, além dos problemas de natureza estética e psicológica, constitui um importante risco para a saúde, e quando não corrigido, danifica o coração, as artérias (sobretudo as coronárias), o fígado, as articulações, o sistema endócrino. A estabilidade do peso corpóreo nos indivíduos normais é garantida pelo equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas com a dieta e a quantidade de calorias queimadas pelo organismo.

1.1.Definição de Obesidade

Segundo MARIE, JEAN (2001), uma pessoa é considerada obesa quando o sobrepeso é igual ou superior a 20% do peso ideal. Os 20% de excesso escolhido para a definição correspondem a um aumento estático significativo dos riscos vitais em longo prazo. 

Para RAMOS (1999), defini a obesidade referindo a pessoas que possuam elevadas taxas de gordura corporal, mas estipula valores diferenciando os sexos. Homens que possuam no mínimo 20% de gordura corporal e as mulheres com no mínimo 30% ou mais de gordura corporal.

FILHO (2000), considera a obesidade uma síndrome, expressão de múltiplas causas que se manifestam por um excesso de massa corporal às expensas do tecido gorduroso. Destaca ainda que, a obesidade não é sinônimo de excesso de peso, mas de um maior depósito de gordura. O excesso de peso refere-se à pessoa que excede ao da média da população, determinado segundo o sexo, altura e o tipo de compleição física. 

1.3 Classificação

O pediatra VIUNISKI (1999), classifica a obesidade quanto a intensidade, tipo de distribuição da gordura e causas ou etiologia. A obesidade infanto-juvenil pode ser graduada em:

lSobrepeso: quando o peso ou IMC está entre o percentil 50 e 85 para o sexo, idade e altura. Geralmente melhora com o crescimento. É necessário o combate ao sedentarismo e um controle periódico.

lObesidade leve: quando o peso ou IMC está entre o percentil 85 e 95 para o sexo, idade e altura. Já merece uma abordagem mais rigorosa. Devemos levar em conta outros fatores de risco, principalmente a presença de pais ou outros familiares obesos.

lObesidade moderada: quando o peso ou IMC está acima do percentil 95 para o sexo, idade e altura, sem ultrapassar o percentil 140, e ainda não verificamos alterações clínicas ou laboratoriais. Esse paciente, juntamente com sua família, deve receber atendimento por terapeutas da obesidade capacitados para intervir nessa faixa etária.

lObesidade grave, mórbida ou hiperobesidade: quando o peso ou IMC está com o percentil 95 para o sexo, idade e altura, associados à hipertensão, hipercolesterolemia, diabetes, alterações ortopédicas, psiquiátricas, respiratórias ou do sono, ou sempre que o peso ou IMC está acima do percentil 140 para o sexo, idade e altura.

1.4Causas

É muito complicado definir as causas da obesidade, mas sabe-se que envolvem fatores genéticos, nutricionais, endócrinos, farmacológicos e sedentarismo.

FILHO (2000), defende duas teorias para as causas da obesidade: a primeira seria o fator ambiental, onde considera-se  as causas externas, devido a ingestão calórica excessiva, e segunda causas internas, ineficiência metabólica.       

O endocrinologista MANCINI (2002), presidente da Associação Brasileira para o estudo da Obesidade (ABESO), também afirma que as principais causas são principalmente o sedentarismo e o excesso de calorias na alimentação. Ele afirma que o sedentarismo não significa apenas não fazer exercícios, inclui também os pequenos confortos da vida moderna que eliminam toda movimentação, como por exemplo, o controle remoto da televisão, escadas rolantes, etc.

Em relação ao excesso de calorias, MANCINI (2002), diz que a alimentação dos brasileiros vem mudando nos últimos anos, substituindo alimentos saudáveis por pizzas, sanduíches, ou seja, alimentos que nem sempre contém nutrientes necessários para a boa saúde. Já o pediatra VIUNISKI (1999), diz que nem sempre o problema é comer demais. Algumas crianças queimam menos calorias que outras porque existem variações na secreção de substâncias e hormônios responsáveis pela regulação do processo de queima de gordura.

Submeter as crianças somente a dieta de baixas calorias faz com que a taxa do metabolismo caia pela restrição calórica. Assim, os mecanismos de sobrevivência do organismo vão responder conservando as calorias em vez de queimá-las. Uma dieta mal orientada pode causar a queda do metabolismo e condições, herdadas ou adquiridas, que levam a ter a taxa metabólica mais lenta. Crianças com tendência genética para obesidade nascem como que programadas para apresentar logo no início da infância, o chamado de Hiperplasia de Tecido Adiposo, isto é, um aumento exagerado no número de células de gordura.

Outras causas de fatores fisiológicos que também estão associadas à obesidade, uma delas é o hipotireoidismo. Quando a tireóide produz pouco hormônio fazendo com que o ritmo do corpo funcione lentamente, a conseqüência pode ser o sobrepeso. O hipotireoidismo é causado pela carência de iodo no organismo, substância presente no sal (VIUNISKI, 1999).

Ainda segundo o pediatra, outro fator fisiológico que pode acarretar a obesidade, é a deficiência de hormônio do crescimento. A baixa produção do hormônio HGH pela hipófise, localizada na base do cérebro, causa acúmulo de gordura no tronco e na barriga.   
 

2.OBESIDADE INFANTIL


A obesidade na infância e na adolescência é o problema nutricional que mais rapidamente cresce no mundo inteiro. No Brasil, já temos mais crianças obesas do que desnutridas, os trabalhos epidemiológicos apontam que os jovens brasileiros estão acima do peso. Esse quadro alerta para uma série de complicações que a obesidade acarreta, tanto para a saúde atual da criança como quanto fator de risco para doenças crônicodegenerativas do adulto. Nunca se falou tanto em obesidade infantil. No mundo, de cada dez crianças, uma está acima do peso! Esse fato merece a atenção das autoridades de saúde, pois crianças que estão com sobrepeso ou obesas apresentam riscos importantes para a sua saúde atual e futura.

As crianças consideradas obesas tem mais que o dobro de doenças cardiovasculares ao longo da vida, quando comparadas com aquelas que tem um peso adequado. Como a obesidade infantil é uma doença de difícil tratamento, a grande arma que possuímos é a prevenção. A escola é a melhor janela de oportunidade para prevenir essa patologia por uma série de motivos, entre outros citamos:

• A criança faz pelo menos uma refeição por dia na escola;
• Nesse ambiente, é possível trabalhar, de uma forma transversal, noções de educação alimentar;
• Oportunidade (infelizmente perdida) de prática de atividade física e esporte;
• Potencial da criança de ser um agente de mudança na família;
• Para modificar o estilo de vida dos alunos, o corpo docente tem que repensar o seu próprio;
• Oportunidade de ter uma cantina escolar saudável;

2.1Fatores de Risco

Conforme VIUNISKI (1999), antes de falar dos fatores de risco, é importantíssimo lembrar, que a obesidade infantil é um fator de alto risco para obesidade nos adultos. Analisemos então alguns fatores que, com certeza contribuirão para melhor esclarecimento das considerações desta pesquisa.

lPai ou parentes próximos obesos: quanto mais velha for a criança obesa, os riscos vão aumentando na mesma proporção. Ter pais obesos mais do que dobra esse risco, tanto para crianças obesas como as não-obesas. A obesidade dos pais também pode ser preditiva para a obesidade no adulto.

lA Inatividade e o Sedentarismo: o progresso e o conforto trouxeram o sedentarismo e a inatividade.

lO uso inadequado dos alimentos: não se deve querer agradar as crianças com guloseimas. Esse fato vai desde os vovôs queridos que sempre tem uma balinha para seus netinhos, ou seja, é um mau costume de agradar as crianças.

lComer noturno: falta de apetite durante o dia, principalmente de manhã com voracidade à noite. Pode ser encontrado em crianças com distúrbio alimentar.

lDesnutrição na vida Intra-uterina até o primeiro ano de vida: quando existe uma desnutrição do feto, ainda dentro do útero, principalmente se isso ocorrer após 30ª semana de gravidez e durar até o primeiro aniversário, vamos ter um estímulo para a produção de células de gordura, os adipócitos.

lMau manejo de amamentação e do Desmame: é possível, porém muito raro, que os bebês fiquem obesos, mesmo quando seu leite materno seja seu único alimento. Isso ocorre porque a criança tem potencial genético para ganhar peso. O perigoso é quando a criança começa, desde cedo, a receber outros leites, complementos, farináceos e alimentos gordurosos.

lMau manejo das Fases Fisiológicas de Inapetência: é normal termos menos fome em que alguns momentos de nossa vida. Dependendo da maneira que lidamos com essa situação, poderemos desencadear um processo de ganho exagerado   de   peso.   Nada  preocupa mais  um  pai  e uma  mãe do  que seu filho recusar o alimento.

lUso de medicamentos: alguns medicamentos funcionam como grandes estimuladores de apetite ou provocam ganho de peso, podendo desencadear obesidade nas crianças.

lEstresse Psicossocial: num lar quanto mais desagregada for a família, maior as chances de encontrarmos obesidade nas crianças. Quando pior o nível social de uma população, maior será a incidência de obesidade. A população mais humilde, quando pode comer, come errado.

lFases de maior risco para engordar: há períodos na vida que aumentar o peso é mais perigoso. As células adiposas costumam aumentar de número desde o final da gestação até os 18 meses de idade e dos 5 aos 7 anos.

lObesidade na Gravidez: grandes aumentos de peso materno, no período gestacional, podem fazer com que os recém nascidos venham ao mundo com peso bastante aumentado. Exemplo disso são os filhos de mães diabéticas, que seguidamente nascem com 5 kg ou mais.

2.2PATOLOGIAS DECORRENTES

Relacionando a obesidade infantil com patologias decorrentes VIUNISKI (2001), explica que não é só a estética que fica comprometida quando crianças e adolescentes estão com excesso de peso. O mal pode acarretar geralmente doenças associadas a adultos, como problemas cardiovasculares, hipertensão, diabetes e colesterol alto.

RAMOS (1999), relata algumas patologias associadas à obesidade.

1)Diabetes, à medida que o indivíduo vai engordando, ocorre uma queda no número de receptores celulares de insulina. E a célula adiposa também é consumidores de insulina, diminuindo assim a quantidade de insulina disponível.

       2) Aterosclerose, pode ocorrer devido à formação de placas de ateroma (placas de gordura), que, por sua vez, agem como uma verdadeira "barreira", acarretando o entupimento da artéria.

       3) Hipertensão, 2,5 Kg de gordura em excesso já podem ser perigosos para indivíduos mais suscetíveis ao aumento da pressão arterial.

       4) Complicações Articulares, o excesso de peso corporal aumenta a sobrecarga em várias articulações, sendo as mais afetadas, articulações que sustentam grande parte do peso corporal (ex: joelho e tornozelos). O estresse excessivo, nas articulações, pode levar a doenças degenerativas, tal como a osteoartrite (artrose).

       5) Distúrbios psicológicos, a baixa auto-estima freqüentemente observada em obesos, é desencadeada por suas dimensões corporais serem avalizadas como padrão. Surge a partir daí uma relação causa – efeito entre gordura e incapacidade.

2.2TRATAMENTO

Um tratamento padrão e eficaz para obesidade infantil implica em modificar os hábitos da criança e de toda a família. Reeducação alimentar, atividade física e mudanças comportamentais, dentro de um ambiente positivo, de acolhimento, compreensão e cumplicidade entre todas, costuma trazer excelentes resultados. Além da família, a escola também tem um papel vital na prevenção e manejo da obesidade. A criança passa ali boa parte do dia, faz pelo menos uma refeição, tem ótimas oportunidades de aprender sobre estilo de vida saudável e gastar energia.

Operar o estômago de uma criança obesa, não é tentar resolver numa sala de cirurgia o que não conseguimos solucionar na sala de jantar ou na sala de aula? Especialistas em obesidade infantil reconhecem que estamos diante de uma doença grave, de difícil manejo e que a prevenção ainda é a melhor proposta. Reconhecem ainda que a cirurgia da obesidade é um recurso terapêutico válido e excelente para obesos adultos, graves, com indicação correta e principalmente quando efetuada por centros experientes, com acompanhamento multiprofissional no pré e no pós-operatório.

A questão é esgotar todos os recursos científicos reconhecidos antes de operar uma criança, que vai passar os próximos 50 ou 60 anos com seu aparelho digestivo gravemente modificado, sem que se conheça essas conseqüências em longo prazo, tanto do ponto de vista físico como emocional. É próprio do ser humano buscar uma saída fácil, quase mágica para seus problemas. Com a obesidade não é diferente. Sabendo que com uma real participação da família, com uma escola preocupada em ser um ambiente saudável e com um tratamento multidisciplinar, composto por especialistas em nutrição infantil, psicólogos, profissionais da atividade física, lançando mão dos recursos médicos mais modernos, pode controlar essa grave patologia, evitando, assim, uma intervenção cirúrgica, que deixa de ser um ato médico, para ser uma atitude desesperada (MANCINI, 2002).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluiu-se pelo exposto nessa pesquisa bibliográfica que, o tratamento da obesidade começa desde a infância que se não cuidada e prevenida pode trazer conseqüências para toda vida. No entanto, é vital que a família, a escola, os serviços de saúde, os profissionais de Educação Física, estejam atentos para identificar precocemente quais são as crianças com maior risco de se tornarem obesas. 

Temos que estar atentos à descoberta de fatores de risco, para ficar preparado, interferindo e modificando, em benefício à prevenção da obesidade infantil e certamente proporcionar uma melhor perspectiva corporal, de desenvolvimento motor, de funcionalidade das articulações e de saúde para o futuro dessas crianças. Juntamente com o tratamento a questão da solução pode ser a cirurgia, no entanto ressaltando os efeitos que podem acarretar em toda a vida da criança e só recomendada de último caso, portanto, ser só efetivada tal solução com os devidos cuidados.

Deixando a influência clara que os pais e a escola tem com a saúde infantil e mencionando os incentivos de promoção à saúde que já esta tendo com algumas organizações se juntando e tentando elaborar projetos para melhor qualificar os estudos e disponibilizar mais recursos e precauções para combate a doença. Destacou-se a questão da doença ser qualificada como "mórbida" por estar diretamente relacionada com a vida de cada pessoa e pra despertar uma maior atenção e cuidado, pois se não tratada pode levar a morte.

Esta pesquisa, não teve a pretensão de simplificar obesidade infantil e restringindo o tamanho da doença meramente a um artigo científico. Mas com certeza, estará contribuindo para a melhoria dos padrões educacionais no desenvolvimento da saúde infantil, associado a um momento ideal em que todo o mundo se preocupa com o problema levanto tal artigo para prestar maiores conhecimentos a toda uma população.

ABSTRACT

Infantile obesity

The present study had as objective lifts the development of the infantile obesity, seeking the explanation of the disease focusing your characteristics, causes and consequences. Through bibliographical researches it focused the following aspects: definition of the obesity, statistical data, methods of evaluation of the corporal weight, causes and pathologies that associate with the infantile obesity. It was accomplished an analysis of the responsibility that the school has with the children's health, together with the father, as well as, the possibilities that the disease can be solved with more energetic attitudes than they are the surgeries. It was concluded in that investigation, that the physical education professional together with a Nutritionist, it can be interfering and modifying in your performances, in benefit to the prevention and in the contribution to the treatment of the infantile obesity, offering better conditions for a better corporal development of the children. 

Key-words: obesity, childhood, health, children.

REFERÊNCIAS

FILHO, Antônio Domingues Luiz. Obesidade & atividade física. Jundiaí: Fontoura, 2000. 

MANCINI, Márcio Corrêa. Obesidade cresce e aumenta o risco de doenças no Brasil. Vida Saudável, Ed.35. 18 de mar.2002.

MARIE, José Manidi e JEAN, Pierre Michael. Atividade Física Para adultos com mais de 55 anos – quadros clínicos e programas de exercícios. Ed.1. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2001. 

MOTTA, Maria Eugênia F.A. e SILVA, Gisélia A. P. Desnutrição e obesidade em crianças: delineamento do perfil de uma comunidade de baixa renda, Rio de Janeiro. Ed. Sprint, 2001.

RAMOS, Alexandre Trindade. Atividade Física (diabéticos, gestantes, 3ª Idade, crianças, obesos). 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Sprint, 1999. 

VIUNISKI, Nataniel. Pontos de Corte de IMC para Sobrepeso e Obesidade em crianças e adolescentes.   Revista ABESO, Ed. 03.

VIUNISKI, Nataniel. Obesidade infantil: um guia prático para profissionais da saúde. Rio de Janeiro: Ed. EPUB. 1999. 

O ESTADO DE SÃO PAULO. Obesidade esta na mira da OMS. São Paulo, 15 maio 2002. Disponível em: < http://estado.com.br/agestado/noticias/2002/mai/15/315.htm

DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Problemas do excesso de peso em crianças já é identificado pelo IBGE e preocupa especialistas do país. Edição de Domingo, 30 de jun. 2002. Disponível em:<http://www.pernambuco.com/diario/2002/06/30/urbana9_0html




Autor: Matheus Bastos


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