Não Preciso De Ninguém
Tem gente que se acha, coloca-se numa redoma de vaidade e ilusão, enxerga-se acima dos outros, um ser plenamente independente e intocável, senhor de todas as vontades, auto-suficiente... Infectados pela presunção orgulhosa, costumam vomitar a tola frase: eu não preciso de ninguém!.
Todos precisam de todos, viver é interagir, o existir é feito de trocas e influências mútuas: quantas pessoas laboram, para que possamos tomar um simples café da manhã? O trabalho de quantos, foi necessário para que vistamos nossas roupas? Quantos anônimos garantem o funcionamento da cidade? Quantas gerações passaram, para que estejamos aqui? Quantas mãos foram necessárias, para que possamos usar um computador, a internet, um automóvel, uma casa mobiliada, ter dinheiro no banco, viajar, consumir? ...
A existência não é uma melodia de uma nota só, a diversidade, adequadamente estruturada, garante a harmonia da música. Não existem notas mais importantes ou menos importantes, todas tem o seu lugar, seu papel na composição.
Resta uma pergunta: existe, quem não precise de ninguém?
Autor: Antonio Pereira (Apon)
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