A Chuva
O céu relampeja. Fecham-se as janelas, o frio arrepia e os Homens procuram proteção, no casebre e na mansão. A tempestade amedronta ousados senhores do nada... até os carros, seres sem vida, disparam alarmes com os estrondos, que clareiam a noite como dia.
Deus então mandou uma chuva branda e sorriu: do trovão já morrem de medo, imagina se desço a mão. São corajosos na calada na noite, na traição.
O medroso olhou pela janela e respirou aliviado: a chuva passou...
Autor: Silvane Luz
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