Falta Política Pública para Cuiabá



Acompanhamos mais uma vez, os debates para eleição na capital mato-grossense e como acontece há anos, nada de novo. Por que isso não é novidade. Como acontece em qualquer lugar do Brasil, a população não vota em projetos vota em pessoas.

E por que essas pessoas não votam em projetos? Porque não existem projetos políticos de Estado, mas sim projetos pessoais, "sempre foi meu sonho administrar essa cidade", mas por que tem de ser você o escolhido a administrar a cidade, por que o seu sonho? E o sonho da população as suas necessidades.

A política coronelista desenvolvida pelos caciques de plantão que hora se alternam no poder tem como único objetivo, atender aos interesses dos amigos, que vão ser escolhidos para dirigir os seus interesses em suas respectivas secretarias. Mas voltemos a falta de política publica que foi o que me estimulou a escrever este artigo, alguém, por exemplo, viu de qualquer um dos candidatos alternativa para melhorar o transporte coletivo de nossa cidade que funciona somente no horário que os patrões querem e não para atender quem paga que é o contribuinte. Ou mais do que isso alguém viu algum candidato falar em possibilidade de criação de uma universidade do município de Cuiabá, ou mesmo de uma extensão da Unemat em Cuiabá, não apenas nos vangloriamos com as migalhas de um cursinho universitário (não que ele seja de todo ruim, mas se o céu é possível porque ficamos na terra), e o que acontece com os inúmeros candidatos que não conseguem aprovação. E as reformas de praças em áreas centrais da cidade que tem como único objetivo, atender o turista rico, cito a Praça Popular, lugar badalado das noites cuiabanas, onde alternam personalidades nacionais e viciados em drogas ambos desfilando juntos como se um fosse invisível ao outro.

Como esquecer os moradores de rua que nunca são lembrados em nenhum programa eleitoral, é como se não existissem. A falta de segurança, que um poder joga para outro, e a saúde, que tivemos um secretário de Saúde preso por não cumprimento de mandado judicial, prestemos muita atenção que não se trata de uma pessoa leiga e sim de secretário municipal, alguém encarregado diretamente por prefeito para cuidar da saúde do município.

Mas podemos pensar, e com outro candidato seria diferente? Por certo que não, pois o problema está na falta de discussão com os patrões, os que pagam pelo serviço, NÒS. A população não só cuiabana, mas do Brasil fica a margem de qualquer discussão sobre qualquer tema, e não reivindica sua condição de agente para que essas políticas mudem, as políticas são sempre pensadas nos grupos que vão financiar suas campanhas no futuro e o povo nem para o pano entra, só homologa o que eles decidem (através do voto). Precisamos cobrar de cada político eleito o seu plano de governo elaborado com a participação popular e que tendo este que o mesmo seja seguido à risca, senão assistiremos mais uma vez a quatro anos de inércia seguidos de ataques pessoais em campanhas e sínicos maquiados negando seus atos, tomando nosso tempo e nosso dinheiro, nosso bom - humor. Políticas com a participação do povo já, afinal TODO PODER EMANA DO POVO E AO POVO RETORNARÁ.


Autor: Fernando Neponoceno de Almeida


Artigos Relacionados


O Chão

Ser Cristão é Ser Político

EducaÇÃo E SaÚde Se Faz Com Amor, Um Amor Todo Poderoso.

Política: Ser Ou Não Ser, Eis A Questão!

Resumo Histórico Sobre Os Médicos Sem Fronteiras

Educação Física Escolar

Educação Física E Qualidade De Vida