A Arte De Servir
Segundo algumas definições do dicionário Aurélio SERVIR significa:
- Ter serventia;
- Ajudar, auxiliar;
- Pôr na mesa ou oferecer individualmente comida e/ou bebida;
- Desempenhar, ocupar, exercer;
É neste sentido que devemos SERVIR. O grande desafio é sensibilizarmos o nosso lado emocional. Quantas vezes, inconscientemente tratamos mal as pessoas. Algumas vezes conscientemente é verdade.
Então, como proceder, pensar e agir de forma a sermos mais humanos, prestativos e dedicarmos um pedaço da nossa vida em SERVIR, ajudar, consolar, entender, respeitar e porquê não, pensar antes de agir. Todas as pessoas merecem uma oportunidade e nascem igualmente capazes.
O que faz com que algumas pessoas se destaquem mais que outras? Qual a razão de tantas pessoas no nosso país serem miseráveis e outras tantas ostentarem poder, riquezas e reconhecimento? Por quê pessoas da mesma família, que tiveram a mesma educação, e as mesmas oportunidades se diferenciam tanto no caminho da vida? Por quê existem comandantes e comandados? Por quê somos tão diferentes uns dos outros, seja no comportamento, nos valores, no modo de agir e pensar?
As respostas para cada uma destas questões não são simples. Pessoas possuem uma forte influência da sociedade cada vez mais competitiva e seletiva. Pessoas são mutáveis e tão imprevisíveis quanto os animais. Quem nunca viu, ou ouvir falar de um animal doméstico que sempre foi extremamente tranquilo e, de repente, se volta contra uma pessoa da família sem mais nem menos. Assim são as pessoas. O que irá diferenciar uma pessoa da outra será a capacidade de cada um em se adestrar para SERVIR, compreender, ajudar, consolar e respeitar o próximo. Estas qualidades não se aprendem na escola, faculdade ou cursos de pós-graduação mas sim na escola da vida. Então onde podemos prestar o vestibular para esta escola? Temos que prestar o vestibular que está dentro de cada um de nós.
Um sorriso sincero, um tapinha nas costas do colega ao lado, um gesto de solidariedade, um olhar profundo sem necessidade de palavras são ações que não temos o costume ou hábito em fazê-las. Será que somente com a nossa vida financeiramente estabilizada conseguimos raciocinar melhor? Quantos executivos bem sucedidos, no seu íntimo, trocariam toda sua fortuna por uma paz de espírito e um relacionamento estável com sua família? Quantos empresários gostariam de gozar sua vida e desfrutar de suas conquistas? O que levou aquela menina meiga, Suzana von Richthofen a cometer um crime bárbaro com os próprios pais?
Pensem nisso, reflitam, revejam seus valores, suas práticas. Sejam mais humanitários, mais solidários, mais SERVIDORES.
Autor: Ricardo Bacci
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