Fraude Nas Urnas Eletrônicas



Em cada eleição, após as apurações começam as denuncias de falha no sistema eleitoral. Denuncias de que as urnas eletrônicas estão sendo fraudadas tirando a lisura, a transparência das eleições. Porém, a justiça eleitoral nada se fala de tais ocorrências, agem como se fosse despeitos daqueles que perderam.

O Judiciário é o responsável por todo processo que tange as eleições como a segurança urnas eletrônicas. Ela cria os programas "ditos seguros" e ao mesmo tempo é o agente fiscalizador. Isto, já compromete a transparência gerando duvidas. Certamente deveria haver um órgão externo para fiscalizar os programas como a transparência das eleições.

Esta ultima eleição denuncias de fraude eleitoral estão ocorrendo em todo pais, de norte a sul. Pessoas que votaram em determinados candidatos e apareceram fotos trocadas ou nem foto surgiram; coincidências de números de eleitores que votaram em branco como os que tiveram votos anulados. Há denuncias de famílias inteiras que votaram em determinado candidato e o voto não apareceu na seção eleitoral. Enfim, denuncias de todo tipo de fraude. No entanto, vemos que a cada eleição o numero de denuncias vem aumentando.

Somos pioneiros nesta tecnologia. Resultados eleitorais com poucas horas após pleito. Porém de nada vale esta agilidade ou de se vangloriar desta tecnologia, gabando de ser um país de terceiro mundo com tecnologia mais avançada referente aos países mais desenvolvidos, se este tipo de eleição está perdendo a transparência. Se de alguma forma a democracia está sendo arranhada no que tange a eleições. Se pessoas votam em determinado candidato e seu voto vai para outro.

Talvez o poder Judiciário ainda esteja atrasado em pensar que tem toda a tecnologia de segurança, não se dando conta que há rakers especializados capazes de cometer vários tipos de crimes eletrônicos entrando em vários sistemas e assim, fraudar qualquer software que se imagine seguro.

Em cada eleição, denuncias de fraudes eleitorais através das urnas eletrônicas vem aumentando, o eleitor mais consciente começa a sentir-se receado de votar. Fatalmente isto levará ao desestimulo do voto. Temos lido e ouvido declarações de especialistas que no passado garantiam a transparência das urnas eletrônicas e que já mudaram radicalmente seus conceitos.

Não dá mais para que entidades ligadas a transparência no voto, a cidadania fique a parte do que está ocorrendo. É preciso sensibilizar a mídia, as organizações não governamentais e governamentais para que de fato haja uma sensibilização da justiça eleitoral em admitir a necessidade de reformular e repensar em estratégias para que o eleitor tenha certeza que seu voto foi destinado à pessoa a qual escolheu.

Alguns temem que ao imprimir o voto unitário dando recibo ao eleitor possa causar uma forma de coação dos candidatos sobre ele. Este é um risco previsível, no entanto, algo deve ser feito. Certamente com boa vontade e com a competência de profissionais que atuam no judiciário encontrará uma solução, um meio termo para que o eleitor e o candidato se sintam protegidos e de fato aconteça o que tanto se apregoa nas publicidades promovidas pelo judiciário; o voto consciente, mas sem fraude e com transparência.

Ataíde Lemos
www.ataide.recantodasletras.com.br


Autor: Ataíde Lemos Silva


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