O Cinqüentenário Aniversário da Revolução Cubana



RESUMO: Para onde vai, a Ilha de Fidel? Podemos perceber que durante os 25 anos após a primeira edição de A Ilha, verdadeiro best-seller da reportagem escrito pelo também autor de Chatô, Corações Sujos e Olga, o jornalista Fernando Morais desembarca novamente em Cuba para implementar esta trigésima edição com a descrição dos efeitos causados pela queda da União Soviética, até então patrocinadora oficial da economia Cubana, ao último bastião comunista do ocidente. Nesta passagem, nota-se claramente que o resultado de três meses de trabalho na Ilha de Fidel, em pleno clima de guerra fria e de repressão militar no Brasil, a edição número um da obra, publicada pela primeira vez em 1976, se tornou rapidamente uma bandeira do braço esquerdo da política, sendo traduzida nos Estados Unidos e em muitos países da Europa e da América Latina. Fernando Morais, por sua vez fala dos jovens, das drogas, da saúde, de analfabetismo, do papel da mulher, de AIDS, de liberdade de expressão, da economia e da reforma agrária na Ilha que nascia como uma criança prodigiosa na qual todos vislumbravam um potencial gigantesco. Enquanto a Cuba revisitada por Fernando , no entanto, é a prova, nem tão viva, mais enferma, de tudo o que o imperialismo capitalista é capaz de fazer para subjugar todos à sua ideologia. O Autor ainda reencontrou uma Cuba destroçada e envelhecida, onde as novas gerações, os filhos dos anos 90, já foram contaminados pelo germe do consumismo. Não obstante ser um abrangente relato político e social cubano, o livro é, na verdade, o diário de bordo de uma viagem a ilha de Cuba que, mais do que uma ilha territorial, é uma ilha ideológica. PALAVRAS -CHAVE: Revolução Cubana – Marxismo/Leninismo – Teoria Política.  

Fernando Gomes de Morais tem 39 anos e nasceu em Mariana (MG) é um jornalista, político e escritor brasileiro. Sua obra literária é constituída por biografias e reportagens. Começou no jornalismo aos quinze anos. Em 1961, trabalhava como office boy na pequena revista de um banco em Belo Horizonte, quando teve que cobrir a ausência do único jornalista da publicação numa entrevista coletiva. Mudou para São Paulo aos 18 anos, trabalhando nas redações de Veja, Jornal da Tarde, Folha de São Paulo, TV Cultura e portal IG. Recebeu três vezes o Prêmio Esso e quatro vezes o Prêmio Abril. Na área política, foi deputado estadual durante oito anos e Secretário de Cultura (1988-1991) e de Educação (1991-1993) do Estado de São Paulo, nos governos Orestes Quércia e Luiz Antônio Fleury Filho. Seu primeiro sucesso editorial foi "A Ilha", relato de uma viagem a Cuba. A partir daí, abandonou a rotina das redações para se dedicar à literatura. Pesquisador dedicado e exímio no tratamento de textos, publicou biografias e reportagens que venderam mais de dois milhões de exemplares no Brasil e em outros países, tornando-se um dos escritores brasileiros mais lidos de todos os tempos.

É membro titular da Academia Marianense de Letras, onde ocupa a Cadeira nº 13, que teve como titular o presidente Tancredo Neves. Em 2003, tentou uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas foi derrotado por Marco Maciel, ex-senador e ex-vice-presidente da República. Em 2005, um juiz de Goiânia determinou, a pedido do deputado Ronaldo Caiado, a busca e apreensão de edições de seu livro Na toca dos leões. Neste livro, em que conta a trajetória da empresa de publicidade W/Brasil, Morais refere-se de passagem a uma declaração de Caiado, quando candidato a Presidente da República, de que, se eleito, mandaria esterilizar todas as mulheres nordestinas. Sob a alegação de serem falsas tais afirmações, Caiado obteve a apreensão judicial da obra e uma ordem para que a decisão judicial não fosse comentada, sob pena de o escritor ter que pagar cinco mil reais de multa a cada vez que falasse do assunto. A decisão, favorável ao deputado, foi anulada pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Em 2006, Morais trabalha na biografia do escritor Paulo Coelho, além de dois projetos polêmicos: a biografia do político baiano Antônio Carlos Magalhães e um livro em que o ex-ministro José Dirceu narra sua passagem pelo Governo Lula. Diante disto, Fernando de Morais foi um grande autor de vários livros: "A ilha" em 1976, Chato, "Olga" em 1985, "O Rei do Brasil" em 1994, "Corações Sujos" em 2000, "Cem Quilos de Ouro" em 2003, "Montenegro, as aventuras do Marechal que fez uma revolução nos céus do Brasil" em 2006 e o mais recentemente "O Mago" que foi publicado em 2008.

Em seu livro "A ilha: Um repórter brasileiro no país de Fidel Castro" podemos perceber que Fernando Morais nos mostra que em quase meio século como líder de Cuba, Fidel Castro escreveu uma história pontuada por grandes conquistas e perdas significativas. É neste sentido, que o livro permeia questões sobre o cotidiano, racionamento, educação, saúde, redução de miséria, imprensa, economia, reforma agrária, mulher, eleição, justiça e emprego, ou seja, foram exatamente estas áreas que evoluíram no país após a revolução, em categorias como direitos humanos, liberdade de expressão, democracia e acesso a bens de consumo. Cuba consta como um contra-exemplo no cenário mundial. Quando os revolucionários desfilaram triunfalmente pelas ruas de Havana, em janeiro de 1959, foram festejados por interromperem uma ditadura corrupta e repressiva que durava quase sete anos. O presidente deposto Fulgencio Batista e alguns funcionários de seu gabinete receberam comissões financeiras dos EUA pela comercialização do açúcar da ilha. À época, de cada quatro cubanos, ao menos um não sabia ler. Amparados pela popularidade obtida, os revolucionários implementaram, nos primeiros 18 meses de governo, medidas radicais, como a reforma urbana, a reforma agrária e a estatização das empresas. Ainda discorrendo sobre isto, Fernando Morais coloca que:

"A lei da reforma urbana, uma das primeiras baixadas pelo novo regime, determinou que todo mundo passava a ser dono da casa em que vivia. Quem tivesse, além da casa em que morava, um imóvel a mais, perderia a segunda propriedade e receberia do governo 500 pesos mensais, em caráter vitalício e não hereditário. Os proprietários de mais de dois imóveis eram simplesmente expropriados, a partir do segundo imóvel, sem direito a indenização. Os antigos inquilinos compravam a casa, pagando o preço ao Estado, num prazo que variava de três a oito anos."(MORAIS, 1977, p. 50)

Sinteticamente, o que Fernando Morais quer dizer é que a lei de reforma urbana tornou possível a muitas famílias possuírem casa própria, pagando ao estado baixas mensalidades durante período de cinco a vinte anos. Corrupção, jogo e prostituição, comuns antes da revolução, foram objeto de uma forte campanha de erradicação, acompanhada de severas medidas policiais que procuraram impedir, entre outras coisas, o desenvolvimento de um mercado negro para comerciar com muitos dos bens que escassearam sob as severas medidas de política econômica adotadas. Grandes investimentos públicos eliminaram o alto índice de desemprego e verificou-se o equilíbrio entre o dinheiro em circulação e os bens disponíveis, pelo que foram racionados muitos dos bens de consumo.

Isto significa dizer que é dentro do contexto histórico, que a derrota de Fulgêncio Batista, significou um sistema de exploração, miséria e de extrema servidão aos Estados Unidos, dessa gente cubana. Desta maneira, pode-se entender que a Revolução Cubana exige uma análise delicada onde não haja parcialidade, e ainda, que seja discutida de forma sistematizada e na perspectiva de historicizar os fatos, e não no sentido de fazer juízo de valor da mesma. É nesta época em que Fernando Morais, o autor, visitou Cuba para a produção de seu livro-reportagem, a ilha já passara pelos seus primeiros dezesseis anos de comunismo, e os bons resultados surgiam com maior facilidade do que no início desse sistema de governo. Interessantíssimos dados sobre a educação, a saúde, o modo de produção, o trabalho, etc, instigam o leitor e fazem com que se imagine um país perfeito, onde todos ajudam o próximo e tudo funciona de acordo com o planejado, para satisfação desde a criança, numa creche em tempo integral, até o idoso, em sua cama num hospital público de ótima qualidade.

Em contrapartida, fica evidente a falta de liberdade de um povo que se considera muito feliz. Talvez isso se dê por não conhecer os "prazeres" que o consumismo proporciona. Longe de minha concepção julgar o que é bom ou ruim para alguém, mas é de se pensar que quando surge uma declaração despretensiosa contra o governo, há diversos olhos e ouvidos atentos, esperando para fazer um comentário maldoso, para, às vezes, tomar iniciativas hostis apenas por uma divergência de opinião, e restringir a possibilidade de se expressar e agir da forma que quiser, sem ferir os interesses alheios, como se fosse um crime contra o Estado.

O governo cubano adotou sua primeira reforma agrária, estabelecendo um limite ao tamanho das propriedades rurais privadas e desapropriando o excedente, que estava 90% nas mãos de grupos americanos. O governo ofereceu em pagamento pelas terras desapropriadas o mesmo valor usado para a cobrança do imposto territorial rural das propriedades.

Outro ponto importante da historiografia sobre Cuba no Brasil diz respeito às relações internacionais, estabelecidas pelo país a partir da implantação do socialismo. Neste sentido, o tema das relações entre Cuba e os demais países socialistas, sobretudo a União Soviética, aparece como relevante. Em Fernando Moraes sobressai a idéia de uma "outra solidariedade", além daquela proveniente do mundo capitalista e da possibilidade de um melting pot cultural, sem a intervenção das "forças do progresso tecnológico e industrial". Para compreender bem a nossa discussão, é importante ter presente o modo como essa sociedade se produz, Moraes observa uma espécie de cosmopolitismo revolucionário:

"Às seis horas da tarde de uma agitada segunda-feira, o bar do Hotel Nacional, parece uma Assembléia Geral dos Países Socialistas, Não Alinhados e Inimigos do Capitalismo: de um lado, três mongóis bebem vodca - vieram a Cuba estabelecer convênios agropecuários; no balcão, um diplomata búlgaro conversa com um jornalista romeno; três membros do Partido do Trabalho do Congo tomam daiquiri junto à porta esperando vagar uma mesa; junto com um guia cubano, um jurista do Vietnã do Norte tenta inutilmente falar espanhol." (MORAES, 1977, p. 34-35)

A partir das colocações de Fernando Morais acima, argumento que os jornalistas brasileiros que visitavam Cuba surpreendiam-se ao escutar nas ruas de Havana, com uma certa freqüência, palavras russas como tovaritch (camarada), niet (não) e outras, mescladas ao espanhol. Além das boas relações entre Cuba e o resto do mundo socialista, a historiografia brasileira ressaltava a influência exercida pela cultura da Europa Oriental em Cuba e discutia os benefícios advindos desta proximidade assim como os possíveis danos que a influência poderia causar ao país. "A Ilha", de Fernando Morais, é o relato de uma sociedade que, após períodos de intensa conturbação social e política (herança de um governo omisso e anos de exploração externa), ajustou-se com a força do próprio trabalho, absorvendo toda a boa influencia de países "amigos" e ignorando, até mesmo fazendo frente, aos "monstros" capitalistas, inimigos declarados de modos (e ideais) de vida completamente diferentes.

Neste sentido, Cuba estava praticamente esquecida por seus governantes, como o ex-presidente Fulgêncio Batista, e o exército, seguindo um ideal revolucionário, lutou para libertar a nação da dependência norte-americana, país que era, ao mesmo tempo, seu maior comprador e fornecedor. Da noite para o dia os Estados Unidos tornaram-se o maior inimigo da "ilha", e a então União Soviética ocupou o lugar de mantenedora do novo regime comunista instalado. Fidel Castro foi o líder máximo da Revolução e, assim, emergiu como o primeiro-ministro de Cuba. A ligação do país com a U.R.S.S. estreitou-se ano após ano depois da tomada do poder pelas Forças Armadas.

Cabe aqui formular que o processo histórico de Cuba, de fato é bem interessante e de fundamental importância para a compreensão do desenrolar da Revolução Cubana. Até a prisão de Fidel Castro,o movimento e a luta liderada pelo mesmo, era de caráter nacionalista e não socialista. Foi na prisão que Fidel começou a ler e incorporar os ideias socialistas, e ainda, o aspecto da adesão e do apoio da população camponesa cubana de fato foi de extrema importância para vitória de Fidel e seus aliados, e com essa vitória o mesmo ganhou destaque internacional, já que até então o movimento era um movimento, insolado e não de uma organização internacional, pois como citei no inicio, o movimento inicialmente, era um movimento nacionalista onde visava autonomia, assim com tantos movimentos ocorridos na América Latina.

Com esta perspectiva quer-se afirmar que trata-se de uma espécie de Bíblia quando o assunto é a Cuba contemporânea. A ilha de Fidel Castro é devassada discretamente por Fernando Morais, brilhante jornalista mineiro que desvenda o místico país latino-americano a cada avenida transpassada. Como o subtítulo da obra sugere, um repórter brasileiro no país de Fidel Castro, A ilha trás em seu proveitoso conteúdo, um material jornalístico digno de prêmios destinados à categoria. Seu miolo poderia muito bem compor um caderno especial de um importante periódico brasileiro. Aliás, o próprio Fernando Morais, que já passeou por diversos cargos em redações de jornais e revistas, ocupou por diversas vezes o posto de repórter especial. Até já abocanhou o respeitado prêmio Esso de reportagem por uma empreitada semelhante. Foi em 1970 com a série Transamazônica, publicado no Jornal da Tarde, conhecido por abrir espaços para tais matérias. Não demorou e Transamazônica virou livro pela Brasiliense. Na ocasião, Fernando contou com a parceria de Ricardo Gontijo.

De forma geral pode-se afirmar que é visível, também, como o povo se sente parte do Estado. Claro, é uma peça essencial do mesmo. O modo de produção e trabalho mesclado com esquemas educacionais funcionaria bem em qualquer lugar do mundo caso todas as pessoas se dispusessem a entregar 18 horas diárias a essa tarefa. O problema aqui é a escolha. Claro que no caso de Cuba essa opção era a salvação: o país pobre, sem perspectivas, numa sociedade desigual. As alternativas: morar em favelas e não saber se a janta estaria sobre a mesa ou trabalhar para construir sua casa, plantar seus alimentos e ter a certeza de ver toda sua família mantida por um Estado que cumpre o prometido.

Na cuba pós-revolução socialista de 1959, devidamente sacudida pela ressaca da guerrilha e, principalmente, pelo questionado bloqueio norte-americano imposto à ilha, Morais se farta. Age como um típico repórter de prestígio. Investiga, questiona e até realiza argüições. Os entrevistados vão de taxistas e estudantes até reputados dirigentes cubanos, como é o caso de Carlos Rafael Rodriguez, peça importante do governo socialista local. Em dado momento, Morais chega a ponto de a paisana procurar por prostitutas e traficantes de drogas em Havana. A intenção era a de comprovar de fato se o governo havia mesmo conseguido contornar tais atividades, conforme se propagava nas ruas. O autor deixa claro que se surpreendeu a cada passo dado na ilha que tornou imaculado o guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, cultuado em praças e cartazes da Cuba pós-revolução.

Fernando Morais dedica todo um capítulo, denominado "A Revolução onipresente", aos Comitês de Defesa da Revolução. Os CDR têm a função de fazer a vigilância de tudo o que acontece em Cuba; em cada quadra há um CDR, daí o "onipresente" do capítulo. Todas as movimentações em Cuba, de suspeita contra-revolucionária a criança matando aula, são anotadas, denunciadas e tomada as devidas providências. Além disso, os CDR também auxiliam o Estado em campanhas de vacinação, doação de sangue, etc. O objetivo de "unir as massas em torno da Revolução, do Partido Comunista Cubano e de Fidel Castro."(MORAIS, 1977, p. 107)

Com a leitura de "A ilha", seguramente os leitores farão companhia à surpresa de Fernando Morais. Medidas administrativas governamentais e suas conseqüências, não raro bem sucedidas, contribuíram seguramente para aplacar a fúria dos opositores de Fidel Castro.Ao fim do relato, o saldo é positivo levando em consideração a situação anterior aos acontecimentos de 1959, mas deixa a desejar quando se sabe que o país parou no tempo e que seus habitantes, infelizmente, nem se dão conta disso para tomarem uma decisão, para fazerem uma escolha, seja ela qual for. De qualquer forma, "A Ilha" é leitura indispensável tanto para quem defende como para quem mete o pau no comunismo e seus ideiais utópicos.

Em suma, a Revolução cubana foi ou não um "sucesso", isto esperamos que o povo cubano possa decidir. Mas, ao invés disso, cruzar estes dois textos, estes dois documentos, pode ser interessante para tirarmos algumas conclusões interpretativas do processo revolucionário cubano. Quer dizer, se há visões e julgamentos discrepantes sobre um mesmo processo, estes devem ter sua razão de ser e devemos tentar entender porque isto se deu assim. Se no final não soubermos exatamente o que foi a Revolução Cubana, pelo menos poderemos identificar dois posicionamentos sobre ela.

A Ilha de Cuba, outrora uma simples colônia de férias da burguesia estadunidense, depois de Revolução de 1959, transformou-se radicalmente: completamente alfabetizada, com uma medicina super avançada, uma potência esportiva, uma qualidade de vida superior à brasileira e diga-se, tudo isso conseguido apesar do criminoso embargo econômico promovido pelos EUA e aceito passivamente pela ONU. Fidel, Raul e "Che" conseguiram chegar à Sierra Maestra, de onde passaram a organizar os camponeses para a luta armada. Ao mesmo tempo, os rebeldes buscavam o apoio de setores da burguesia contrário à ditadura de Fulgêncio Batista e que acreditavam em um projeto nacionalista para Cuba, dentro do respeito à propriedade privada. Era assinado, então, o Manifesto de Sierra Maestra, que no ano seguinte, 1958, foi ampliado pela formação da Frente Cívico-Revolucionária Democrática, no qual a burguesia cubana concordava com a luta armada para depor Fulgêncio Batista.

Em outras palavras, a ilha havia muitos colégios católicos. Em seguida, Fidel confiscou-os e transformou-os em colégios ateus, onde era ensinado o catolicismo. Atualmente ensina a retórica ultrapassada e afeiçoa as coisas tristes do marxismo-leninista. Fidel por sua vez, já começa a expressar o seu testamento político, enquanto que a maioria dos membros do Birô Político do Partido Comunista era cada vez mais jovens, e por isso são chamados para ocupar as funções estratégicas. Contudo, entende-se que a população nasceu no período revolucionário, mais não há indícios de anseio popular pela volta ao capitalismo. Cuba não quer como futuro o presente de tantas nações latino-americanas, onde a opulência convive com o narcotráfico, a miséria, o desemprego e o sucateamento da saúde e da educação.

BIBLIOGRAFIA

  • MORAES, Fernando. A Ilha: Um repórter brasileiro no país de Fidel Castro; prefácio de Antônio Callado. São Paulo, Ed. Alfa-Omega, 8ª edição, 1977.

Autor: Luciano Agra


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