Subjetividades Femininas: Mulheres Negras Sob o Olhar de Carolina Maria de Jesus, Maria Conceição Evaristo Brito e Paulina Chiziane



Nália Aparecida de Lacerda Viana[1]


[1] Aluna da disciplina Discurso e Sociedade do curso de mestrado em Educação, Cultura e Organizações Sociais – FUNEDI/UEMG.

Linha de pesquisa: Cultura e Linguagem.

Subjetividades femininas: mulheres negras sob o olhar de Carolina Maria de Jesus, Maria Conceição Evaristo Brito e Paulina Chiziane.

RESUMO Este artigo tem por objetivo refletir sobre diferentes segmentos culturais no sujeito feminino nas obras Ponciá Vicêncio (2003), da brasileira Maria Conceição Evaristo Brito, Quarto de despejo diário: de uma favelada (1960), da também brasileira Carolina Maria de Jesus, e Niketche: uma história de poligamia (2004) da moçambicana Paulina Chiziane, com a finalidade de fundamentar um debate sobre a cultura da mulher negra, e sua contribuição para a Literatura, a partir da visão dessas escritoras. O fato de estas autoras pertencerem a espaços culturais e períodos históricos distintos nos permite repensar a condição feminina a partir das peculiaridades e especificidades apresentadas pela subjetividade de cada uma delas. A partir dessa perspectiva é possível enxergar a experiência feminina negra sobre outra ótica que não a de eterna submissão ou estereotipia, mas sim em uma luta diária pela sobrevivência na qual reinventam a própria identidade. Palavras-chave: Gênero - Identidade – Cotidiano 

INTRODUÇÃO

"Se é que existe reincarnações, eu quero voltar sempre preta" (JESUS, 2006:58).

O presente artigo tem por objetivo refletir sobre diversidade de cultura, tendo como objeto o sujeito feminino nas obras Ponciá Vicêncio, publicado em 2003, da mineira Maria Conceição Evaristo Brito, Quarto de despejo: diário de uma favelada, publicado em 1960, da também mineira Carolina Maria de Jesus e Niketche: uma história de poligamia, publicado em 2004, dasul moçambicana Paulina Chiziane. A finalidade da pesquisa é fundamentar um debate sobre a cultura da mulher negra e sua contribuição para construção da literatura a partir da visão dessas autoras. Estas escritoras são de espaços culturais distintos, o que nos permite repensar a condição feminina, tomando as peculiaridades e especificidades formuladas por suas identidades. Esta investigação abarca períodos históricos diferentes, de acordo com a leitura dos livros mencionados, pois "a coexistência de uma pluralidade de tempos simultâneos abre uma vertente estratégica para o estudo da experiência histórica das mulheres" (DIAS, 1992:48). A partir dessa perspectiva é possível enxergar a realidade feminina negra sobre outra ótica que não a de eterna submissão ou estereotipia.

Para a realização essa pesquisa a identidade deve ser pensada, como algo em permanente transformação e que se forma a partir da interação constante com a sociedade, grupo ou cultural. O estudo se desenvolve por meio de diálogos entre perspectivas historiográficas que abordam temas relacionados aos estudos feministas com corpus simbólicos eleitos nas fontes literárias indicadas. No entanto, esta comunicação limita-se apenas a assinalar alguns temas relevantes apontados pelas obras até o momento. É pertinente ressaltar que é interesse desta análise, sobretudo, o estudo de elementos relacionados ao cotidiano, através do entrelaçamento entre história e literatura.

Em relação ao estudo do cotidiano destacam-se as contribuições dos autores Roque de Barros Laraia e Anthony Giddens que abrem margem para a seleção, recorte e tratamento de temas relacionados ao comportamento humano em diferentes contextos: históricos, sociais e culturais.

Esses temas, por sua vez, encontram sua legitimidade quando relacionados com a sociedade global. Logo, longe de se fechar num mundo de casos peculiares, o estudo pretende partir do dia a dia de "massas anônimas" para uma compreensão da macro-história. O tema dos estudos feministas visa através da crítica das micro-relações de gênero chegar a inseri-las numa visão de conjunto da vida social e cultural como um todo.

Trata-se da possibilidade de dar atenção as lutas diárias de sujeitos que ainda não tinham conseguido alcançar visibilidade nos estudos historiográficos (DIAS, 1995).

1- IDENTIDADE FEMININA

É particularmente importante, para este estudo, pensar a literatura como um meio possível às mulheres de falarem e escreverem sobre si mesmas. Ou seja, de mostrarem que a sua experiência não é a mesma dos homens tampouco é comum a todas as mulheres. Portanto, não é apenas a diferença que importa, mas as diferenças. A literatura apresenta-se como um caminho para os sujeitos femininos produzirem sua própria subjetividade, já que, na luta pela sobrevivência, reinventam a própria identidade. Entende-se aqui subjetividade, como o trabalho por meio do qual as pessoas constroem e atribuem o significado à própria experiência e à própria identidade, constitui por si mesmo o argumento, o fim do discurso.

Essa perspectiva histórica rompe com historiografia tradicional que narra os acontecimentos apenas a partir do ponto de vista dos dominadores, desconsiderando a participação dos oprimidos na construção da história.

O cotidiano apresenta-se como um caminho possível para o desenvolvimento deste propósito, pois segundo Maria Odila Dias (1992), este estudo deve ser,

Visto pelo prisma de nossa contemporaneidade enquanto espaço de mudança, de resistência ao processo de dominação, define um campo social de múltiplas interseções de fatores que contribuem decisivamente para transcender categorias e polaridades ideológicas (DIAS, 1992: 51).

Logo, não há melhor lugar para a percepção da luta diária pelo poder entre dominadores e dominados do que o campo do cotidiano.

No que diz respeito, ao entrelaçamento entre história e literatura tal premissa torna-se possível em nossos dias em função das novas perspectivas no campo da história, tanto do ponto de vista teórico como metodológico. Prova disso seria o fato da obra literária como "testemunho histórico" ser visto por boa parte dos historiadores atuais como uma das ferramentas fundamentais no tratamento com o passado. O aspecto ficcional da Literatura é para a pesquisa cientifica um processo que envolve atores, historicamente situados em contextos sociais e culturais claramente definidos. E, portanto, sujeitos à crítica, questionamentos e interrogatórios.

2. CRÍTICA SOCIAL E LITERARIA

A partir desta idéia, a reflexão inicia-se com a obra O quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, no qual ela narra suas experiências como mulher negra, pobre, catadora de lixo e moradora da favela do Canindé, onde hoje fica o campo da Portuguesa de Desportos de São Paulo.

O diário de Carolina nos informa sobre o posicionamento da própria autora frente aos conflitos sociais diários. Assim, parafraseando Maria Odila Dias, acreditamos que "incorporar à historiografia essas tensões sociais de cada dia implica a reconstrução da organização de sobrevivência de grupos marginalizados do poder e, às vezes, do próprio processo produtivo" (DIAS, 1995:15).

Apesar de subjugada pela sua condição de moradora da favela, por ser mãe solteira de três filhos e pelo pouco tempo de estudo que lhe foi permitido, seu diário é carregado de reflexões sobre a mulher, política e também sobre a vida daqueles que viviam uma situação parecida com a sua, "representante dos excluídos e oprimidos" e, por isso, nela a "diferença importa".

É pertinente salientar que, embora assuntos relacionados à questão feminina sejam visíveis em sua obra, seus dramas de mulher não foram incorporados ao acervo dos argumentos das feministas, escritoras ou não, durante o momento de sua aparição E é isso que a presente pesquisa busca vislumbrar por meio da análise de seu diário.

Carolina Maria de Jesus não foi uma feminista militante, embora em sua obra, haja algo nas entrelinhas:

De manhã eu estou sempre nervosa. Com medo de não arranjar dinheiro para comparar o que comer (...) O senhor Manuel apareceu dizendo que quer casar-se comigo. Mas eu não quero porque já estou na maturidade. E depois, um homem não há de gostar de uma mulher que não pode passar sem ler. E que levanta para escrever. E que deita com lápis e papel debaixo do travesseiro. Por isso é que eu prefiro viver só para o meu ideal (JESUS, 2006: 44)

É conhecedora de que eram poucos aqueles que, no início da segunda metade do século XX, compreendiam os seus desejos de ler e escrever, uma vez que as pressões sociais de sua época de certa forma reprovavam tal comportamento. Não haveria ela de casar-se e mudar os rumos de seu ideal. Ela se mostra ciente das poucas oportunidades reservadas às mulheres que optavam pelas letras. "Quando eu era menina o meu sonho era ser homem para defender o Brasil porque eu lia a História do Brasil e ficava sabendo que existia guerra. Só lia os nomes masculinos como defensor da pátria" (JESUS, 2006: 48).

Ela sabia que o caminho que escolheria era árduo, pois não conhecia registros de mulheres travando lutas e, conseqüentemente, escrevendo seus nomes na história. Aparentemente todos os fatos estavam relacionados ao universo masculino. No entanto, o seu diário e a sua experiência são exemplos de outras histórias possíveis.

A literatura de Carolina narra a experiência de um sujeito feminino que consegue desmonta estereótipos formulados sobre a mulher negra, presentes no imaginário social brasileiro. Tais estereótipos que insistem em remetê-las à cozinha - como se nada mais pudessem fazer, além disso - ou ainda representá-las como símbolos de sexualidade.

Apesar de seu pouco tempo de estudo, Carolina decidiu sozinha romper as barreiras do analfabetismo por meio de leituras diárias. Era uma das poucas mulheres que sabia ler e escrever na favela, por isso muitas vezes era responsável pela discussão com outros moradores a respeito de notícias de jornal lidas por ela, em especial sobre política. Constantemente revoltada com as precárias condições de vida dos favelados, atribuía a culpa aos políticos que, segundo ela, em época de eleições os visitavam regularmente para depois se fecharem em seus gabinetes e reaparecerem apenas no período eleitoral seguinte.

Paralelamente às suas responsabilidades de chefe da família que incluíam a preocupação diária com refeições, por ser mais uma entre muitas mulheres que viviam à margem da sociedade exercendo funções não reconhecidas e pouco remuneradas, ela escrevia e lia sem parar. O seu diário diz muito de si mesma, mas também de seus pares que como ela, enfrentavam e enfrentam barreiras não apenas sociais, mas também em relação a sua cor. Era consciente da sua situação e das dificuldades que adiavam a realização de seus objetivos:

Eu escrevia peças e apresentava aos diretores de circos. Eles respondia-me:- É pena você ser preta. Esquecendo eles que eu adoro a minha pele negra, e o meu cabelo rústico. Eu até acho o cabelo de negro mais inducado do que o cabelo de branco. Porque o cabelo de preto onde põe, fica. É obediente. E o cabelo de branco, é só dar um movimento na cabeça ele já sai do lugar. É indisciplinado ( JESUS, 2006:58).

Suas peças não agradavam porque ela era negra, mas ser o que era não desagradava Carolina. Ela era negra e aceitava-se como tal, não desejando deixar de ser o que era para que seus textos fossem aceitos.

3. O PASSADO E O PRESENTE (CO)EXISTEM

Enquanto em Carolina vemos emergirem suas ações e interações no meio em que vive, Ponciá Vicêncio (2003), de Conceição Evaristo, conta-nos a experiência de um sujeito feminino marcado pela mobilidade espacial, em busca de melhores condições de vida.

Estava cansada de tudo ali. De trabalhar o barro com a mãe, de ir e vir às terras dos brancos e voltar de mãos vazias. De ver a terra dos negros coberta de plantações, cuidadas pelas mulheres e crianças, pois os homens gastavam a vida trabalhando nas terras dos senhores, e depois a maior parte das colheitas ser entregue aos coronéis (EVERISTO, 2003: 32).

As constantes ausências do pai e do irmão de Ponciá, para cultivar a "terra dos brancos", exigiram de sua mãe e das outras mulheres da vizinhança um comportamento matriarcal.

Em Quotidiano e Poder em São Paulo no século XIX, Maria Odila Dias revela que nessa época e nessas cidade, era mais comum do que se imagina encontrar mulheres brancas, negras e índias vivendo de seus próprios negócios. Elas trabalhavam para garantir o seu sustendo, regendo lares. Em Ponciá a historia não é diferente, em razão das ausências dos maridos eram as mães e crianças que trabalhavam a terra.

Esta discussão é de suma importância para o estudo de mulheres, uma vez que, a insistência em percebê-las apenas a partir do viés patriarcal, acaba por anular a possibilidade de enxergá-las para além da inferioridade que lhes é veemente atribuída por este sistema.

Quanto a Ponciá, quando ela decidiu deixar a mãe e o irmão e, sem nenhum preparo, tomou o primeiro trem para a cidade grande, acreditou que por saber ler e escrever sua vida na zona urbana seria mais fácil. Entretanto, Ponciá se enganou: o estudo pouco lhe serviu, tudo que conseguiu, na cidade, foi um emprego como doméstica, um pequeno quarto longe do centro da cidade e uma vida nada diferente da que levava na roça.

Ponciá Vicêncio, "elo e herança de uma memória reencontrada pelos seus, não se perderia jamais, se guardaria nas águas do rio" (EVARISTO, 2003:132). Nesse sentido, a personagem de Ponciá dialoga com a idéia de que "passado e presente coexistem", um complementando o outro continuamente. Deste modo, a protagonista representa o elo entre uma história marcada pela escravidão, preconceito e marginalidade social que resiste ao tempo; permanecendo viva na memória coletiva dos afro-descentes e da sociedade como um todo.

4. NECESSIDADE DE UM NOVO PARADIGMA

Em outro contexto e lugar, o livro Niketche: Uma História de Poligamia conta a história de Rami, a primeira esposa de um marido polígamo. O próprio título sugere vários questionamentos, pois engloba palavras que não estão presentes cotidianamente em nosso vocabulário. "Pois formas aceitáveis de comportamento variam amplamente de cultura para cultura e, com freqüência, contrastam" (GIDDENS, 2005:39)

Niketche é uma dança tradicional do norte de Moçambique, que envolve um ritual de amor e erotismo e é desempenhada pelas meninas durante cerimônias de iniciação sexual.

Outro assunto abordado é a poligamia, que é a união de um homem com várias mulheres, que nesse sistema devem estar cientes das intenções do marido e até mesmo ajudá-lo a procurar novas esposas. Nessa relação, as outras mulheres devem obediência à primeira que é responsável por dirigir as demais. No entanto, no romance, Rami não só não foi consultada quanto à escolha das outras rivais como também não sabia da existência das mesmas.

Após descobrir que seu esposo tem outras quatro mulheres, Rami começa a questionar e lutar para mudar sua realidade. Entre outras atitudes ela passa a interrogar-se no sentido de que se não estaria corroborando, mesmo que inconscientemente, para que as filhas herdassem um comportamento que ela mesma não mais aceitava: "Transmito às mulher. cultura da resignação e do silêncio, tal como aprendi da minha mãe. E a minha mãe aprendeu da sua mãe. "Foi sempre assim desde tempos sem memória" (CHIZIANE, 2004:255-256).

Seja como for, compreende-se, pelo comportamento de Rami, que a tradição tão recorrida para explicar determinada conduta, aproxima-se da idéia, que a vê em permanente renovação. As atitudes de Rami, por exemplo, de trabalhar fora, de mostrar-se descontente com o comportamento do marido polígamo, ou mesmo quando se questiona quanto ao que ensina aos filhos, entre outras, não condizem com o que os mais velhos esperam dela. Na verdade, algo do que lhe foi transmitido ainda permanece nela, mas de uma maneira reinterpretada em função do momento do qual ela faz parte.

Nesse sentido, Rami teria uma imagem de mulher submissa e obediente que lhe foi conferida socialmente de acordo com as tradições do sul de Moçambique. No entanto, ela não a assume efetivamente, construindo-se a si mesma por meio de brechas encontradas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A imagem de mulher figurada não apenas por Rami, mas também por Carolina e Ponciá, sugere a idéia de sujeitos femininos que lutam cotidianamente pela sua sobrevivência. Cada uma a seu modo de acordo com seu tempo e contexto social. Segundo Laraia: "Desde a antiguidade, foram comuns as tentativas de explicar as diferenças entre os seres humanos, a partir das variações dos ambientes físicos". (LARAIA, 2003:13)

Não encontramos nelas figuras genéricas, tampouco representações de personagens negras como as construídas nos romances oitocentistas, em sua maioria escritos por homens, como sensuais, promíscuas, fogosas, objetos sexuais tanto erotizadas quanto não erotizadas, dentre outras; ou então por que não dizer diferente até mesmo das figuras edificadas por mulheres brancas, a partir da segunda metade do século XX, apenas colaborou para a cristalização de estereótipos negativos sobre a mulher negra.

A partir dessa perspectiva, é possível enxergar a experiência feminina negra sobre outra ótica que não a de eterna submissão ou a marcada pelo estereótipo, mas sim em uma batalha cotidiana pela superação de sua condição de marginalidade.

A difusão de experiências como essas, elaboradas pelas próprias mulheres, é que tornará possível a modificação da realidade social da mulher negra, pois só assim, conseguirão libertar-se de estereótipos historicamente e culturalmente construídos. Confirmando que não é preciso que outros digam o que são; se elas mesmas podem fazê-lo.

Estas mulheres, como quaisquer outras, possuem elos em comum, já que são frutos de uma relação desigual, de exclusão, de rejeição por sua condição feminina e de exploração, mas não são uma a imagem das outras, já que possuem peculiaridades, experiências de vida, culturas e contextos sociais e históricos distintos.

BIBLIOGRAFIA

CHIZIANE, Paulina. Niketche: uma história de poligamia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX. 2.ed.rev. São Paulo: Brasiliense, 1995.

DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Teoria e método dos estudos feministas: perspectiva histórica e hermenêutica do cotidiano. In: COSTA, Albertina de Oliveira e BRUSCHINI, Cristina (0rgs). Uma questão de gênero. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1992. Pp. 39-53..

EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo: diário de uma favelada. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2006.

GIDDENS, Anthony. Sociologia; Tradução Sandra Regina Netz. – 4. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2005

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. – 16. ed. – rio de janeiro: Jorge Zahar Ed.., 2003


Autor: Nália Viana


Artigos Relacionados


PolÍtica ComunitÁria

O Discurso / Mídia / Governo

Pensamenteando...

Da Poética Libertadora

O Resgate E A ValorizaÇÃo Da ContaÇÃo De HistÓria

A Meméria Brasileira Na Ação Da Cidadania

Conteúdos Essenciais Para Uma Metodologia Da Produção De Textos